Poema Passei para Deixar um Beijo
Me Engravatei
Os furos eu tapei
O colorido eu queimei
O cabelo eu cortei
A gravata eu apertei
Os olhos eu fechei
O sorriso obliterei
Normal eu me tornei
A morte eu aceitei
Hoje Eu Chorei
Idiotices me consumiram
Problemas desimportantes entraram
Mas, se algo for realmente importante,
por que se atentar ao insignificante?
Talvez seja porque somos seres medíocres
Enxergando reflexos de mártires
Portanto, nesse falso heroísmo,
talvez só exista o egoísmo
Porém, nada mais importa,
pois agora eu decifrei
Me escondi atrás da porta,
já que hoje eu chorei
Cova
Cavando a minha sepultura
Utilizando apenas a falangeta
Quebrando a terra dura
Banhando à lama o poeta
No meio do toró da meia-noite
E mesmo assim o sangue aparece
Nessa forma de auto-açoite
Em que a dignidade empobrece
Braços vermelhos e roupas escuras
Um homem na sua cova e nada mais
Será um importante com as suas nomenclaturas?
Ou é mais um de nós: Animais?
Patinho
Patinho lindo, patinho assado
Filhote da Dona Pata, nunca foi amado
Seu sabor eu senti
Parece até que eu nunca menti
Me saboreei naquela gostosura
Como se nunca tivesse errado
Minha imperfeição se tornou formosura
Enquanto empanturro-me do coitado
Pato que já fez quaque e já fez bico
Me aproveito desse raquítico
E ceifo-lhe o resto de sua vitalidade
Sentindo-me o rei da cidade
Tão Pouco a Dizer, Tanto a Aprender
Com tão pouco a dizer, vou buscar
Crescer na vida, e a cada desafio encarar
Quedas e obstáculos me encontrarão
Mas ergo-me, ciente que o fim ainda não chegou.
Minha vida, uma corrida incessante
Almejo grandiosidade saber onde será meu abrigo constante
Cada surpresa... a vida me reservar
Seja boa ou ruim, será chance de aprender e superar.
Aprender e ensinar, trilhar meu caminho a percorrer
Mostrando ao mundo que o crescimento é meu destino a viver.
A alma vem olhar pelos olhos a doce paz do seu corpo.
Ela é muito mais feliz a te olhar de quê se viesse a tocar-te.
Pois tocando-te se desfaria o encanto daquele desejo de sonho.
Minha deusa.
Nas asas da brisa, veio a deusa dos céus,
Uma divindade que me envolveu, em arroubos seus.
Com olhos estrelados e sorriso radiante,
Minha alma se perdeu nessa beleza exuberante.
Seu corpo escultural, escrito em traços perfeitos,
Um poema de formas e encantos, feitos.
No seu andar, a elegância da realeza,
Minha deusa, minha musa, minha maior riqueza.
Seus cabelos são fios de ouro, que reluzem à luz do sol,
Suas mãos macias deslizam com delicadeza de um farol.
A voz, um melodia que embala meus pensamentos,
Minha deusa, minha musa, meu êxtase em sentimentos.
Com o toque suave, meu coração se inflama,
É um desejo ardente, uma chama que clama.
Nosso amor é como um templo, onde nos rendemos,
Minha deusa, minha esposa, juntos nos reconhecemos.
Em ti, encontro o refúgio, o ápice da paixão,
Você é minha deusa, minha divina inspiração.
Que cada nascer do sol, seja testemunha do nosso amor,
Que nossa união seja transcende, mais forte que qualquer dor.
Oh, minha deusa, meu sol iluminando meus dias,
A ti dedico versos doces, poesias.
Eternamente apaixonado, rendo-lhe minha devoção,
Pois você é minha deusa, a rainha do meu coração.
Neste dia em que o mundo parece aflito,
Quando os valores são trocados e perdidos,
Homens de bem injustamente presos,
Trabalhadores tratados como vagabundos reprimidos.
Ladrões, antes vistos como vilões,
Agem com desfaçatez e descontrole,
Heróis inversos, destinos insanos,
A guerra chega, trazendo seu boleto.
Mas em meio ao caos e à desesperança,
Ainda há luz a brilhar na distância,
A força dos justos que não se intimidam,
Erguendo-se em defesa da esperança.
Unidos, resilientes, marcham ao combate,
As vozes se erguem, altivas e firmes,
Pelas ruas, pelas praças, em combate,
Contra a injustiça que nos aflige e fere.
Nesta guerra, que é travada com coragem,
Não se rendem aqueles de bom coração,
Porque o amor e a justiça são a bagagem,
Que impulsiona a luta, superando a aflição.
E quando a batalha pela verdade for vencida,
Aos valores inabaláveis retornaremos,
Homens de bem redimidos, livres de feridas,
E a paz, enfim, em nosso mundo possuímos.
Em versos tristes, expresso meu lamento,
Por ver a injustiça ferir o sentimento,
Acreditar que o trabalho ennobrecido é,
E testemunhar quem sofre, me entristece de vez.
Nas mídias e em cenas, angústia e dor,
Pessoas nas garras da prisão e do horror,
Como bandidos tratados, desmerecidos,
Por buscarem o sustento, seus filhos queridos.
Ah, algo errado nisso está inscrito,
No compasso descompassado, comprometido,
Como pode a cultura ser manchada assim?
O trabalho digno desprezado, é um triste fim.
Ergo minha voz, óh sociedade,
Clamando por justiça e equidade,
Que seja revista essa nova cultura,
E o trabalho seja enaltecido com candura.
Não mais presos, mas honrados cidadãos,
Valorizados em suas mãos, tais mestres são,
Que o alimento abunde, em farta colheita,
E que a dignidade humana nunca seja desfeita.
Assim, no verso encerro meu clamor,
Pela transformação, um apelo fervor,
Que a tristeza da realidade se transfigure,
E um futuro de igualdade se configure.
Passear pela natureza, sentir a brisa do verão de agosto, sentir o cheiro único da mãe natureza e respirar o verão de uma noite épica.
Desfrutando um vinho alentejano lendário e gostoso.
Domingos lendários e apaixonantes com taças da realeza cheias de vinho.
Eu gosto do jeito que eu vejo o mundo mais eu não gosto do mundo
Eu não quero morrer mais também não quero viver assim
Eu odeio todo mundo mais não desejo mal a ninguém até tento ajudar
Eu gosto de estar só mais não gosto de me sentir sem ninguém e eu...
Eu gosto do frio e da lua mais rezo pro sol voltar logo pq não gosto do escuro.
Tempo
O tempo cura tudo
Não
O tempo
Destrói
Apodrece e
Definha tudo
O amor vira
Tédio e repulsa
A paixão vira
Arrependimento
O tempo seca
Um oceano de
Sonhos
O tempo adoece tudo
O Miséravel
Reclamas da miséria em tua jornada,
Confias ao destino a solução desejada.
Tolo sem noção, busca no céu compaixão,
Clamas por socorro, anseio em vão.
Levanta-te e prepara-te, então,
Para toda guerra, qualquer situação.
Problemas não são reais, são efêmeros,
Desafios surreais, supera-os sem medo.
Nunca desistas, voa como pipa livre,
Sem rota definida, mas ao céu se eleva.
Segue teus desejos, sem lamentar ou parar,
Assim, talvez, vencerás o jogo, sem hesitar.
Sentimentos sombrios...quem nunca?
Pensamentos cinzentos...às vezes
Contrastes constantes...rotina
Dilemas e dúvidas...é a vida
Buscar a saída...preciso
Uma mão estendida...qualquer
Procuro caminhos...dia a dia
Encontro-os em mim...alívio
Meu espírito ilumina-se...sou eu
Coração remendado...inteira estou.
↑ Direção
↓ i
→ r
↔ eção ↔
Minha insanidade mortal
Levou-me à psiquiatria
das palavras.
Insensatez moral,
a redigir
minhas falhas psíquicas.
Livro:
Fratura Exposta - Meu eu
Impresso em Páginas
Offline
Era tanta desconex@o
Que os corpos se a f a s t a r a m
As vozes se calaram,
O amor acabou ent@o.
Livro: Poem@s em rede - A poesia está on
Reergueram o muro, você não o vê senhora?
Reergueram o muro, você não o vê senhor?
Construíram na madrugada do dia 13
O muro que o mundo separou
Eles reergueram meu Deus
Ele caiu, mas “ele sim” levantou
Eles reergueram o muro meus senhorxs
O muro da divisão voltou!
Ële não mais bloqueia o sol
E as torres mudaram de lugar
Mas o ditador reconstruiu o muro
O muro que vai nos separar
Meus Deus… Não pulem o muro meninas…
Eu tentei avisar que ele voltou
Mas da varanda gourmet não me ouviu gritar
Que o parágrafo 27 ordenou
Você não ouviu as sirenes tocando?
Você não ouviu os soldados gritando?
Mas a moça não os obedeceu
E assistimos todos de casa quando a 101 se restabeleceu
A ciên-cia-a da OMS comprovou
E prefeito que avisa amigo é
Até no muro do cemitério ele pintou
#Fique em casa seu mané
Para o seu bem
Fique-em-casa!
Repito
Fiquem-em-casa!
Pobre moça
Pobre trabalhador
Mas o jornalista do cooper anunciou
Que a ordem 101 voltou!
08.04.2020
A lua em suas fases
Na noite serena e escura ela brilha,
A lua, pérola noturna que cintila.
Um mistério suspenso no céu vasto,
Sua luz prateada, um sonho casto.
Ela observa os segredos da Terra,
Guardiã dos amores e da guerra.
Reflete sonhos e paixões que afloram,
Em seu silêncio, histórias se desdobram.
Lua cheia, redonda e luminosa,
Sua presença é sempre misteriosa.
Lua crescente, fio de prata a brilhar,
Ciclo eterno, a dança do astro a encantar.
Nas noites escuras, és companhia,
Envolves o mundo em melancolia.
Nas noites de festa, és brilho e esplendor,
Lua, musa dos poetas, és amor.
E assim, tu te elevas no firmamento,
A luz noturna de todo o momento.
Oh, lua, poesia escrita no céu,
Teu encanto em nossos olhos é réu.
Na vastidão cósmica, és um farol,
Guiando sonhadores, corações no sol.
Com tua beleza, a noite se enfeita,
Lua, testemunha silente, perfeita.
O conhecimento é ilimitado.
Obtê-lo e aplicá-lo à vida.
Aproveite todas as chances na vida, porque algumas coisas só acontecem uma vez!
Olhando para o futuro....
Ausência.
Antes nos viamos dia a dia
Hoje já não espero o teu ver
Agora a noite é tardia
Insônia no anoitecer
Dedico a fina
Camada de adormecer
Que tu seja sina
Quando não mais
Te ter
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