Poema para uma Amiga que se Mudou
לילה טוב
LAILA TOV – BOA NOITE
Uma boa noite
é um paraíso
do sono completo.
A natureza que
conecta você a vida...
Quem dera cada
uma de minhas letras
pudessem ser água
durante as preces
de Bento Milagroso
pelas ruas de Recife
e do mundo para curar
nos corações alheios
do gosto pelos conflitos
para que não aja mais aflitos,
Peço ao Bom Deus que
atenda os meus pedidos...
Uma Bernarda fala
sobre uma existência,
A minha Bernarda
é diferente da sua,
Até teste de paciência
abusa da resiliência,
Para quem segue sem
questionar e sem educação:
não há nenhuma clemência.
מריס
MARISA
P - Tu és uma mulher
cheia de vitalidade
e líder que
apoia quem cai...
N - Tu és uma mulher
tempestuosa, medrosa
e dada a muita teimosia...
Vou até o Rio São Francisco
pagar a minha promessa
ao Bom Jesus da Lapa,
Rezarei uma oração
no túmulo do ermitão
e vou me reunir com a multidão.
Teus lábios lindos
bem grudadinhos
nos meus uma
sensual Buritizada
Nascidos totais
para me deixar
enamorada por mais
de um amanhecer e muito
mais do que uma madrugada.
Pedi para saber
Eu insisti
Desafiei por mais de uma vez
Infelizmente você não quis
Realmente revelar: CANSEI.
Sob o céu magnífico
Hemisfério Celestial Sul
do nosso destino
uma flor oriental esplende
No Suriname a Faya Lobi
que é Amor Ardente
no coração de toda a gente
que aprecia pelo caminho
Os teus olhos que se
fascinam com tal eflorescer
faz o seu próprio florescer
Surpreendente em mim
de alvorada em alvorada
florescendo mais de um jardim.
Uma Cambica bem
feita sempre traz no prato
a alegria perfeita,
Assim como a tua companhia
que traz a inspiração
para ser a carícia
que amaina o coração
não importando nem
mesmo com a opinião alheia.
Na amada Martinica
sob uma bela Zamana,
repousar a expectativa
enquanto colhe sementes.
Fazer colares com tais
sementes enquanto
percebe que a Balisier
estará prestes a florescer.
Deixar que o fascínio
pelas flores desta Martinica
dominem toda a poesia.
Permitir que o amor cumpra
o destino e seja reconhecido
por quem passar pelo caminho.
לב אומץ
OMETZ LEV
CORAÇÃO VALENTE
Um coração corajoso e valente do tamanho de uma casa é forte, atento e cheio de vitalidade e justiça...
Existia algo naqueles olhos, que era impossível decifrar.
Queria me perdoar, por uma combinação tão complicada.
Era vazia e intensa.
Pois era a única coisa que carregava consigo, seus sentimentos.
Escravo do que seus próprios olhos viram, sua alma era coberta de cicatrizes.
Noite de Lua cheia, o vento corria a sudoeste, suspeitava que levaria uma vida solitária.
Sentava à beira de um lago reluzente em cor de prata, e observava o horizonte infinito.
Uma música comovente ao fundo arrepiava qualquer um que escutasse.
Uma neblina forte se ensaiava, e ao passar, não existia mais ninguém.
A angústia e a paixão, nasceram ali.
Na tranquila Cayman Brac
sob uma Silver Thatch Palm
folhas separar para trançar
algo e uma arte inventar.
Dos brincos e do colar
de caymanitas se orgulhar,
ter uma boa relação com
o tempo e deixar ele passar.
Deixar na sua companhia
os nossos pés o mar
carinhosamente beijar.
Deixar o espírito da infância
da alegria se encarregar
e com vida não se preocupar.
Passear de mãos dadas
na Ilha das Conchas,
Um beijo discreto debaixo
de uma sombra de uma árvore.
A cena está finamente
feita na imaginação,
Ando sorrindo e cantando
ainda sem aparente razão.
A intuição tem escrito
poemas de amor para mim,
é alguém vindo no destino.
Sem receio de ser chamada
de ultrapassada ainda persisto
em ser quem sonha acordada.
"A Torre que tocava o céu"
Construiu-se um dia, em pedra dourada,
uma torre tão alta, tão bem desenhada,
que o próprio céu, em sombra e fulgor,
curvou-se ao seu ápice, tomado de dor.
O rei que a erguia dizia sorrindo:
— Tocaremos os deuses, estamos subindo!
Ninguém mais morrerá, ninguém mais cairá!
Seremos eternos, além do que há.
Mas quanto mais alto se erguiam os muros,
mais fraco tornavam-se os elos futuros.
A torre, tão firme, perdeu sua base,
e o rei, cego em glória, ignorou a fase.
Até que um dia, sem som ou aviso,
uma pedra caiu do paraíso.
Depois outra, e outra, e então o trovão
desfez a torre com a mesma mão.
O rei foi soterrado no brilho que quis,
num império que nunca o fez feliz.
E dizem que ainda, por entre os escombros,
ecoam seus gritos: desejos sem donos.
Pois a queda é o fim de quem se recusa
a aceitar que a alma também tem sua lusa.
A ruína não nasce da noite ou da sorte —
ela é o preço de zombar da própria morte."
" CANSASTES "
Cansastes, simplesmente! Perceptível!
Não acho nem uma outra explicação
para esse adeus sem causa nem razão
ao que era história rara, bela, incrível!
Qual foi, portanto, a tua motivação,
parece-me, o cansaço, mais plausível!
Estavas numa fase bem sensível
que te feriu, por certo, o coração.
Andar ao lado meu foi cansativo,
sem tréguas, sem paixão, sem lenitivo,
e a decisão tomada foi por isso…
Enfim, cansastes! Sim! De toda a história
e deste um fim no amor, sem qualquer gloria,
restando-me o penar posto em feitiço!
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