Poema para uma Amiga que se Mudou

Cerca de 215715 frases e pensamentos: Poema para uma Amiga que se Mudou

Sempre quis viajar para longe para não te,ver mas não resisto e continuo a te seguir

Inserida por Mkbrk

Eu penso em ti a todo o momento,pois quando eu não pensar é porque estarei...morto

Inserida por Mrkbrj

⁠"Não sei o que está acontecendo,
acho que estou de penetra em um mundo onde não tem lugar pra mim"

Inserida por poeta_douglaspereira

⁠Não é impossível ser tudo o que se mentaliza, mas a capacidade de vivenciar o inferno do próprio renascimento acovarda os pobres de alma.

Inserida por Richardtaylor

Café, o poema do café

Café de meia, de cafeteira
Tomo até de mamadeira

Café em grão, de verão
Secando ao Sol na fazenda do Barão

Café em pó, com pão e só
Cedinho na casa da vovó

Café expresso, de padaria
Com gosto de correria

Se o café (coitado) soubesse para onde iria,
Sequer ele nasceria.
Mas se não fosse a coragem do café,
Eu não estaria de pé! (Escrevendo poesia)

Amo vocês como quem escreve para uma ficção: sem conseguir dizer nem mostrar isso. O que sobra é o áspero do gesto, a secura da palavra. Por trás disso, há muito amor.

Uma cumplicidade muda, e tão secreta que, penso, talvez você nunca tenha percebido. Na minha memória - já tão congestionada - e no meu coração - tão cheio de marcas e poços - você ocupa um dos lugares mais bonitos.

Eu não sou o tipo de pessoa que costuma descumprir regras e nem por isso sou um vegetal ou uma santa.

Estou ficando bonito, saudável e corado. Uma gracinha. Agora só me falta mesmo um Grande Amor, assim mesmo com maiúsculas.

Gosto que me leiam e saibam o que acho das coisas. É uma forma de existir. Trabalho é a melhor maneira de escapar da realidade.

E tudo isso já faz parte de um todo, de um mistério. Sou uma só. (...) Sou um ser. E deixo que você seja. Isso lhe assusta? Creio que sim. Mas vale a pena. Mesmo que doa. Dói só no começo.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho da crônica Máquina escrevendo.

...Mais

Enquanto preparavam a cicuta, aprendia Sócrates uma canção na flauta. “Para que te servirás? lhe perguntaram.” “Para sabê-la antes de morrer.” Ouso recordar esta resposta que os manuais banalizaram, pois que ela me parece a única justificação séria da vontade de conhecer, que se dá até mesmo às portas da morte ou em outro momento qualquer.

Uma vida sem sustos. É o que desejo pra mim. Não estou dizendo uma vida sem decepções, frustrações ou êxtases: sem sustos apenas. Quero aceitar a potência dos meus sentimentos e não ficar embaraçada diante de reações incomuns. Poder receber uma ventania de pé, mesmo que ela me desloque de onde eu estava. De pé, mesmo com medo.

Ollha aqui, esse show, essa pequena amostra, uma amostra compacta de alguns rocks, no tempo de 50, nos primordios, mas eu vou incluir um meu aqui, que pediram, é o rock das aranhas. Bom, vocês sabem, que existe, um dicionário, que saiu agora, chamdo 'dicionario da censura', o dicionario da censura é o seguinte: todo compositor brasileiro tem aobrigação dereceber um dicionario dessa grossura, com todas as palavras proibidas. Inclusive, uma palvra proibida, eu não sei porque, éé, povo, gente, universidade... escola, não pode se falar disso em música, inclusive pintou apalvra aranha depois de mim... eu fui o percursor da aranha... depois de Deus.

O tédio é de uma felicidade primária demais! E é por isso que me é intolerável o paraíso.

Clarice Lispector
A paixão segundo G. H. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Ser tricolor não é uma questão de gosto ou opção, mas um acontecimento de fundo metafísico, um arranjo cósmico ao qual não se pode - e nem se deseja - fugir.

Eu quero não sentir. Quero ver a vida em volta, sem sentir nada. Quero ter uma emoção paralítica. Só rir de leve e superficialmente. Do que tiver muita graça. E talvez escorrer uma lágrima para o que for insuportável. Mas tudo meio que por osmose. Nada pessoal. Algo tipo fantoche, alguém que enfie a mão por dentro de mim, vez ou outra, e me cause um movimento qualquer. Quero não sentir mais porra nenhuma.

Eu era uma menina, quando saí desta casa, há quatro meses. Por que não me disse que havia perigo entre os homens? Por que a senhora não me avisou?
As damas sabem contra o que ficar prevenidas, porque leem novelas que lhes falam desses truques; eu, porém, nunca tive ocasião de ler dessa maneira, e a senhora não me ajudou.

E eu sempre digo que posso ter uma solidão medonha, mas sempre vai haver um vasinho de flores num canto. A gente pode enfeitar a amargura.

Na educação de todo homem existe uma hora em que ele chega à convicção de que a inveja é ignorância; de que a imitação é suicídio; de que ele precisa considerar a si mesmo, tando por bem como por mal, de acordo com o seu destino.