Poema para minha Irma Gemeas
Tudo que a gente cria deve ser sagrado
porque sempre se renova na essência
pois até a massa que hoje se faz o pão
um dia foi trigo,um dia também foi grão
ontem valia só o suor de quem plantou
e agora vale uma vida que se alimentou!
Poesia de Almany Sol, 05/08/2014
É fácil falar de amor, todos já sentiram e alguns fingem ou acham que sentem.
é fácil vender amor, ele hoje vem enlatado, rotulado e com preço determinado.
é simples se declarar, nada se cria tudo se copia, substituo minhas palavras pela letra dessa canção, canção que passou por varias bocas e corações
é difícil ser autentico e amar originalmente, com palavras que brotam apenas de alguém com o coração apaixonado, apenas palavras que se sentem.
estragaram o amor, fizeram dele produto nas prateleiras, e sempre infinito.
amor nao se copia, ele se inventa, se dilata.
amor nao se lamenta, ele é motivo de alegria, de festa na alma
do amor quem dera todos fossemos arrebatados, mas quem dera o amor fosse almejado, quem dera o amor fosse espalhado
amor original daqueles que nos fazem escrever, amor esse que se transforma em poesia, amor esse que transborda de alegria.
o amor nao precisa arder infinitamente, mas durar o tempo que for sentido, amor só tem graça quando é inventivo
Sou um pedaço de mistério
Uma criatura comum
Me entrego a todos
Mas não sou de nenhum
Tenho sonhos como a maioria
Os meus segredos são da multidão
Nego que exista algo além de dor
Em meu apertado coração
Sou metade homem
Metade menino
Amo a imperfeição
O que é perfeito eu abomino
O sol me esfria
O frio me esquenta
Os inteligentes me detestam
Tolo é quem me aguenta
Sou um pouco de tudo
Mistura de ácido com base
Só falta uma coisa nessa vida:
Encontrar a felicidade!
Era um pássaro preso
Vivendo em uma gaiola
Um dia foi lhe dada a liberdade
Porém, não foi embora
Decidiu ficar
Se agarrou a prisão
Pelo menos ali ele não estava só
Poesia está na fala
Está na escrita
Está em tudo
Pena que a grande parte deste mundo
Seja cego, surdo e mudo.
Desordem completa,
O caos interno
Se refletiu no externo
Promoveu o duelo
Entre rabiscos e versos
A alma que chora
Já não sabe a hora
Que toda essa bagunça
Vai encontrar seu lugar
As palavras se confundem
Ao se encontrar, se unem
Criando a poesia
Em meio ao incôndito ambiente
No fim do túnel me encontro
Sinto-me um louco em calmaria
O último verso escrito e ponto
O caos é o mal que me traz alegria
LEÃOZINHO
"Leãozinho vem quase todo dia
Com um sorriso estampado
Muito amor no coração
E abraços apertados
É gordinho como um urso
Fofo e mimado
É amigo de todo mundo
Para alguns é desagrado
Juba bem arrumada
Extrema inteligência
Alma de criança
Tudo no mundo inventa
Até cuscuz no panelão
Ele teve a inteligência
Um dia variou
E deixou o bigodinho
Que por sinal
Ficou bem bonitinho
E por onde passava
Sempre tinha um cochichinho
Que estava parecido
Com outro bem gordinho
Um cantor brasileiro
De muita humildade
Que não gostava muito
Mas no fundo é vaidade
Pois todo mundo sabia
Que ele tinha semelhança
Com um cantor brasileiro
Chamado Luan Santana
Não sei se era anjo
Não sei o que era aquilo
Tão cheio de alegria
Como um jardim florido
O coração cheio de amor
Ele era professor
Mas também meu amigo
De uma coisa eu sei
Que nunca tinha visto
Tamanha alegria
Um "diamante" ao vivo
Só tenho é saudade
Inclusive do passado
Quando brincava com a menina
Que chegava de São Paulo."
Eu tentei
Tentei ser tudo o que podia
Tentei ser tudo aquilo que você queria
Você não me escolheu
Tentei te dar amor
Tentei te dar carinho, mas tudo que me disse foi que queria estar sozinha
Tentei ser seu amigo, seu irmão.
Tentei ser seu amor e até mesmo uma paixão
Mas nada disso você quis
Preferiu a solidão
A entregar para um cara como eu
Esse teu duro coração
Não sei o que dizer
Muito menos o que fazer
A única coisa que eu sei
E que tentei
Tentei de tudo
Para estar somente com você
Não foi o suficiente mas algumas coisas não são pra ser.
Espero que seja feliz, por que eu vou ser
Vai servir de corolário essa experiência, pois não irei mais sofrer
Quem sabe um dia nós veremos novamente
Nesse dia tudo será diferente.
Que remédio - o amor?
Os poemas estão duros
o amor desapareceu dos versos
a tinta que antes coloria as linhas
agora, apenas mancha o papel
Falta sinceridade aos romances.
Aos poemas falta amor
aos versos, poesia
aos casais falta romance sincero, melodia
Falta o pulsar no coração dos poetas
Falta retomar o passado com nostalgia.
Falta morrer de amor, ao meio dia
com o peito apertado
após longa noite de desespero
e luzes acesas
e cama vazia.
O amor, aos versos sinceros
aguarda retornar um dia
Almeja transformá-los em poemas inteiros
e a partir do zero
enchê-los com o desespero contido em suas agonias.
Não há remédio para tal mal
há que se amar feito os poetas de antes
e apaixonar-se pela vida todos os dias
Há que se deixar levar pelas curvas do amor
mesmo delirando de febre, encolerizado, cheio de dor.
Ele se importa e ela nem aí
Ele quer ficar e ela quer sair
Festeira baladeira arrochadeira de plantão
E ninguém entende essa relação
Ele é certinho e ela menina má
Ele canta e ela gosta de dançar
Ele do momento e ela do além
Mais ele amava ela e ela também
Mais com o tempo já não aguentavam mais
Ela queria liberdade e ele queria paz
Mais hoje ta provado opostos se atraem
Você não sabe a falta que você me faz
Versos(in)versos
Rascunhos de mácula
e intenção danosa
e má fé anunciada
na fala encabulada
de um magano na prisão,
duro na queda
feito caquizeiro arqueado na terra
de tanto peso nas costas
e joelhos prostrados ao chão.
Justeza de reza
juridicamente anunciada
em coro de mil vozes
e silêncio cordado
de mil ouvidos,
versos inversos
de mil poemas
e universos inteiros
em plena expansão.
Vértice ou vórtice
no vurmo das úlceras
no peso das plumas
no olho do furacão,
versos inversos
e universos inteiros
partidos ao meio
durante o processo
de inquieta acomodação.
Atriz - Jhoon Alexo
Olhos que gritam
Na boca, silêncio
Seu corpo
Refúgio
O absoluto sentimento
Do não sentir
Do não querer
Do querer
Ter
De seus beijos
Escapar não tento
Não tê-los
Em minh'alma tormento
Atriz
Em meus braços
Diretriz
Nos fins de tarde, flor-de-lis
Saudades
Minha pele em contato com a sua
Será que me queres bem?
Ou apenas nessa cena atua?
Poeta
Um poeta não é aquele que faz poesia com rimas, poeta é aquele que se sente poeta, mesmo que para os outros não seja um, mas sim para ele.
Poeta é aquele que diz o que sente algo que sai do coração. Você se sente um poeta? Então seja um poeta.
Poeta sonha, sente, sofre, vive e mesmo assim, acima de tudo é um poeta.
Ele vive de alegrias, tristeza e experiências, mas do que mais vive é da desilusão, desilusão do amor e da vida, coloca tudo que sente pra fora, ele mente, ele fala a verdade. Mente pra outrem e para si mesmo também. Ele fala que mente, mas mente que fala, fala a mentira e mente na fala. Poeta é um ser confuso.
Ele passa ser o que não é, quando na verdade passa ser outro alguém que mesmo assim o outrem é ele mesmo, mente para si, mas ao mesmo tempo fala a verdade e sabendo do que fala, mente pra quem está lendo, mais escreve a verdade.
O poeta observa, sofre, chora, sorrir e expressa o que sente, escreve o que pensa, desabafa nas letras sem se importar o que os outros irão pensar, não diz o que sente pra ninguém, só escreve e mesmo assim espalha pra todos o que sente.
Poeta é um ser complicado, Por que na verdade me passo por um poeta, coisa que não sou mais finjo ser, e o que digo não ser, é que na realidade sou um poeta dizendo o que sinto ser e que penso no que não sai do meu pensar e sim do pensar do outro, pensar de um poeta.
SE PUDÉSSEMOS MEDIR A SAUDADE
Se pudéssemos medir a saudade
Seria algo sem começo, mesmo sem fim.
Não haveria futuro nessa humanidade
Mas não seria ruim.
Se pudéssemos medir a saudade
Veríamos o mundo passar em volta
Falando com legitimidade.
Uma grande reviravolta
Se pudéssemos medir a saudade
E compará-la com um padrão
Qual seria essa unidade?
E poderíamos criar então?
Se pudéssemos comparar a tristeza
Estaríamos sem intimidade
Algo muito justo, com certeza.
Se pudéssemos medir a saudade
Pode ser muita, pode ser pouca.
Receberemos essa questão
Controlaremos essa ansiedade louca?
Para caber aqui, na palma da mão?
VERDADE ABSOLUTISTA
Acaso se eu soubesse
Sobre a curiosidade
Seria um grande estresse
Descobrir a verdade
Em bom favor da dúvida
Continúa inalterável
Rígida, firme, súbita
Inexpugnável
Vi verdades que são
Mudadas entre sempre
Minutos que se vão
Convida: “sempre entre”
Mas ainda o tempo passa
E a verdade ainda muda
É coisa que se faça?
Verdade não se iluda
Escrevo, para de mim essa tempestade,
A tempestade sempre volta
Cidade, estados, nações e a loucura coletiva
Procurei, com essas dúvidas do mistério.
Lia em qualquer canto
Notas, de almas se vendendo
Cada o doce de amar?
Vejo no objeto uma gota sua.
Vi ali, nas calçadas o teu sangue
relembrei as tuas andanças,
chorei tuas lágrimas
me perguntei: aonde existiu civilização.
Quando imagino em ti meu corpo
cadê a luz desse mundo
cadê aqueles que procuram viver?
Vejo a música entrar...
tirou a razão que ocupou-se a realidade,
a maior luta é a interna
pois dela nasce todas as outras
Difícil encontrar belas terras
sempre não serei nada
mas cadê o homo sapiens?
Sempre pensando em não ser alienado
e esquece que tem sentimentos e a metafísica.
O homem que se diz: "não sou alienado"
se alienou nas próprias afirmações,
Hegel te deu os rios das incertezas,
Cabê a cada um encontrar tuas ilhas,
o problema Hegel, é que na nossa mente,
os sonhos são infinitos,
e nossos oceanos, raramente, são calmos
Parado no tempo, diante do relento
Refletindo de cada momento que se foi
Pra aonde eu vou? O vento não sopra mais
A vida passa tão sem graça, a paz é ilusão.
Solidão consome o coração. Percepção…
Liberdade. Observar e contemplar o universo.
Agradecendo por tudo e por nada. Aprendendo.
ViVenciAndo cada sentimento, percebendo,
Que estou só de passagem, porque daqui,
Nada se leva… nada… nada se leva.
Hoje acordei com saudade dela mas não posso vê-la„
Lembrando da gente deitados na grama, ela sorrir„
Me faz feliz, volte pra mim, quanto tempo faz?„
Coração que bate ta vazio, cade aquela paz?„
Mas lembro que só ela é a quem traz„
O tempo voa, e ela se foi„
Talvez ela voe„ voou„
Me deixou, sozinho„
E aqui estou„
Vento sopra forte indicando a direção que se deve tomar„
Sinta o som, voe para longe sem sair do chão„
A imaginação colore o preto e o branco„
Faz a mente se por a pensar„
Em momentos, lembranças, viagens..
Da vida que nunca mais voltarão„
Ainda bem que eu fiz tudo o que eu quis fazer„
Poder sentir a alegria de ver mais um sol nascer„
Como a vista é linda, vem cá„
Deixe de bláblá.
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