Poema Ordem e Progresso

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⁠Um Caminho para o Coração

Mesmo um coração deve ter um caminho que leve até ele.
Se houver um caminho, esse caminho deve, claramente, ter um ponto de partida.
Se há um lugar onde as emoções começam, então, claramente, deve haver um lugar onde elas se encontram.
No lugar onde nosso coração se encontra, será possível começar um novo caminho?
Mas o que eu tenho mais medo não é que nossos caminhos sejam diferentes, ou que nossos caminhos nunca se encontrem, mas que para o seu coração não haja caminho algum.
Talvez não haja caminho para o seu coração, afinal de contas.
Mas por enquanto, não posso fazer nada a respeito.
Mesmo não sabendo o caminho para o coração dele, ele sabe o caminho para ir fazer kimchi.
E acabou roubando o meu coração.
Por ora, isso basta.

Mesmo sendo o mesmo mar que vi antes, hoje ele é novo para mim.
Mesmo as coisas que eu conheço, mesmo as coisas que eu já fiz, num dado momento, com certa pessoa, é a primeira vez.
(...)
O que acontecer depois desse momento, não é culpa de ninguém, as coisas só acontecem assim.
Do mesmo jeito que algumas ondas se desfazem e outras quebram.
Acontece.
Por isso, você não deveria se preocupar tanto.
Só porque você viveu ontem, não significa que saiba tudo sobre hoje.

Não Sei Viver Sem Ter Você
CPM 22

Não há mais desculpas
Você vai ter que me entender
Quando olhar pra trás
Procurando e não me ver
Chegou a hora de recomeçar
Ter cada coisa em seu lugar
Tentar viver sem recordar jamais
E se a saudade me deixar falhar
Deixar o tempo tentar te apagar

Te ligar de madrugada sem saber o que dizer
Esperando ouvir sua voz e você nem me atender
Nem ao menos pra dizer:

Que não vai voltar
Não vai tentar me entender
Que eu não fui nada pra você
Que eu deveria te deixar em paz
Eu já não sei mais
Não sei viver sem ter você
Hoje eu queria te esquecer
Mas quanto mais eu tento, mais eu lembro
Não sei viver sem ter você

Não sei viver sem ter você

É difícil de aceitar
Recomeçar do zero
Levantar e caminhar
Perceber que quem se ama
Já não se importa com você
E acordar sozinho ouvindo o som da sua TV
Chegou a hora de recomeçar

Tem amigo que a gente lembra
do quanto conseguíamos ser radicais:
apostando corridas perigosíssimas
de velotrol em nossos quintais.

Você se sente valorizado pelo que faz?
Espera reconhecimento dos outros?
Se tiver apenas uma única pessoa que acredita em você, isso basta?
E se nem essa pessoa existir… você ainda se valoriza?


A primeira percepção é essa:
não espere nada de ninguém.
Nada.


Se você acredita em algo, corra atrás.
O seu valor não depende de aplausos.
O seu valor não depende de curtidas.
O seu valor está no que você constrói, na sua persistência, no que ninguém vê.


Então se pergunte, olhando para dentro:
eu me valorizo?
eu acredito em mim?
Se a resposta for sim, siga.
O resto é consequência.

Setembro é da cor da vida


Tenho visto os setembros passarem,
daqui do meu apê, sob a sombra de um ipê.
Uns vieram com promessas,
outros, com silêncios.


Janeiro trouxe planos.
Fevereiro trouxe pressa.
Março, um cansaço antigo —
e um medo novo, mascarado de esperança.


Foram dias longos, janelas fechadas,
um país inteiro precisando respirar.
Mas a vida, teimosa, continuou.
E, entre um tropeço e outro,
a gente foi vivendo.
Apesar de ser quase dezembro.


Este ano não tem carnaval,
mas ainda há tempo de recomeçar.
De pintar de novo as paredes do coração
com as cores que o tempo não levou.


Setembro chega sem pedir licença,
derrama o amarelo dos ipês sobre o cinza das ruas,
traz consigo o sopro da primavera,
e nos lembra —
que há beleza até no que cai,
que o chão também floresce em meio às estações.


A cigarra canta sua breve existência,
como quem entende
que viver é gritar mesmo quando se sabe o fim.
E o amarelo segue dançando,
nas árvores, nas calçadas, nos olhos que resistem.


Então...
Volte para agosto, reencontre a saudade.
Siga até janeiro, descubra seus gostos.
Passe por março, atravesse o medo.
Mas não pare.
Outubro vem rosa, novembro vem azul,
dezembro vermelho —
mas ainda não é o fim.


A vida não é calendário — é caminho.
Encha os dias de poesia,
independente da cor que ela se pinta.
Porque, como diz o poeta, “viver é um ato de coragem”,
e a vida, no fim,
ainda tem a cor que a gente pinta.


✍️ Leandro Flores
21/09/2021

Então...
Volte para agosto, reencontre a saudade.
Siga até janeiro, descubra seus gostos.
Passe por março, atravesse o medo.
Mas não pare.
Outubro vem rosa, novembro vem azul,
dezembro vermelho —
mas ainda não é o fim.

Setembro chega sem pedir licença,
derrama o amarelo dos ipês sobre o cinza das ruas,
traz consigo o sopro da primavera,
e nos lembra —
que há beleza até no que cai,
que o chão também floresce em meio às estações.

A vida não é calendário— é caminho.
Encha os dias de poesia,
independente da cor que ela se pinta.
Porque, como diz o poeta,
“viver é um ato de coragem”,
e a vida, no fim,
ainda tem a cor que a gente pinta.

⁠Janeiro trouxe planos.
Fevereiro trouxe pressa.
Março, um cansaço antigo —
e um medo novo, mascarado de esperança.

Um poeta, um filósofo e um psicanalista.
O poeta diz: "Ah! Que virtude o amor.
O filósofo diz: "O amor só se exprime na virtude".
O psicanalista diz: "próxima sessão, sábado pela manhã, depois da ressaca. Quero entendê-los no processo intermédiario entre a embriaguez e a lucidez".

Muitas vezes certas mudanças são bastante difíceis de aceitar. É difícil perceber que tudo aquilo que você sonhou parece ter sido quebrado. É difícil poder acreditar que será possível construir tudo novamente, mas com uma direção totalmente diferente.
Sei muito bem o quanto é difícil enxergar coisas boas em meio a tantas mudanças inesperadas, mas para Deus toda essa mudança é necessária e importante para que Ele trabalhe a nosso favor. É doloroso olhar à nossa volta, lembrar do quanto corremos rumo aos nossos sonhos e sentir como se o vento estivesse levado tudo embora.
Uma mudança é um processo complicado, não é algo simples. É um processo de organização, determinação e coragem. Em algumas circunstâncias é dolorosa ou traumática.
Nossa vida não está imune às certas modificações, pois o ciclo da vida é realizado por diversas transformações. Às vezes temos medo da mudança porque não é fácil aceitar e mudar nossos hábitos e costumes.
Quando mudamos de casa, bairro, cidade ou até mesmo de família sentimos o impacto da adaptação.
A mudança parte de querer aceitar o porvir, largando os medos e os anseios. É necessário acreditar na esperança de dias melhores. Em certos casos, vivemos em uma vida a qual Deus nos convida a mudar. Ele sabe o melhor para cada um dos seus filhos. Quando acreditamos e recebemos a Cristo como Senhor e Salvador, aos poucos o processo de mudança é fixado em nossa vida e aprendemos a nos equilibrar de acordo com a vontade do Espírito Santo de Deus.
O que importa agora é pedir que Deus seja a nossa direção e que Ele nos faça aceitar a perfeita vontade do seu coração.
Mudar às vezes é necessário, mas uma realidade que nunca muda é o amor e a justiça de Deus que está sobre cada um de nós. O que Ele é ontem e é hoje, Ele é eternamente.

Nada é tão cansativo que a espera, isso pode gerar angústia e ansiedade. Passam horas, dias ou até mesmo anos e não conseguimos segurar o tempo. Às vezes o sofrimento atinge o nosso ser quando vemos o “tic tac” batendo e nada mudando em nossa vida. Deus quer que confiemos Nele, que confiemos em sua Palavra e em suas promessas.
Quando confiamos e temos fé no tempo do Senhor, aprendemos a esperar, amadurecemos, ganhamos experiências e recebemos a esperança de que a benção está a caminho. Quem nunca ouviu “espere no tempo do Senhor”? Pode até parecer algo clichê, mas é algo poderoso e verdadeiro. Devemos esperar no bom tempo de Deus, pois Ele tem preparado maravilhas para nós. No momento certo desfrutaremos das bênçãos de sua bondade.
Como é difícil confiar no tempo de Deus… Quando Ele nos faz uma promessa, ficamos alegres e confiantes no momento, mas às vezes com o decorrer do tempo passamos a nos cansar de esperar as coisas se realizarem. Muitas vezes nos esquecemos que o Senhor é fiel e verdadeiro em suas palavras. Muitas vezes nos sentimos preocupados porque não enxergamos as coisas acontecerem.
Às vezes nos esquecemos que Deus sabe exatamente qual é o tempo certo de cumprir tudo o que nos disse. Ele deseja que nós mantenhamos a nossa fé firmada Nele. Que possamos aprender a confiar e descansar Nele, pois no momento certo Deus chega com aquele presente maravilhoso para cada um de nós.

Quando penso em ti

No alvorecer da manhã,
sem rumo, longe de mim;
quando o sol clareia a vida,
nessa hora penso em ti.

No alto lá da montanha,
tudo em silêncio sem fim;
quando a tarde se aquieta,
nessa hora penso em ti.

Lua clara sobre o céu,
mil estrelas sobre mim;
quando juram os amantes,
nessa hora penso em ti.

Sob a luz do abajur,
janela fronte ao jardim;
quando penso no amor,
nessa hora penso em ti.

Jaques Dalbor

Além das palavras


Quisera eu cantar-te em versos de amor
e fazer-te sentir a ardência que inflama;
mas faltam às palavras sopro e calor
para que o verbo dê vida a essa chama.


Posso falar do amor que o mundo entende,
do mito antigo, do clamor universal;
mas o que em mim, tão íntimo, se acende
transcende a voz e a forma verbal.


Não cabe em frase o afeto que me invade,
nem cifra o som do meu íntimo querer;
há sentimentos que a própria eternidade
não ousa em letras frias conter.


Talvez se um dia me olhares por dentro,
no fundo do olhar, onde a verdade é raiz,
verás pulsar o ardor do meu intento,
que busca em teu amor ser feliz.




Jaques Dalbor

Metade Ausente

Dizem que fomos inteiros um dia,
antes do corte, antes do sobrenome.
Fomos um só corpo em plena harmonia,
sem falta alguma, sem medo ou fome.

Depois veio a fenda, ausência fria,
um vão no peito que jamais some;
caminho incerto, errante vigília,
saudade que invade, dor que consome.

Resta comigo essa carência antiga,
um vazio fiel que não desaparece;
salvo no alento que só se explica
quando o meu olhar te reconhece.

Jaques Dalbor

O espinho da Rosa Rubra


Sonhei amar a rosa rubra,
a rosa em febre, a rosa em flor.
A desejei de peito aberto,
sem reservas, sem pudor.
Ansiei a sua beleza,
o seu perfume inebriante,
e o seu corpo... encantador.


Vivi mares, sonhei luares,
me embriaguei na madrugada,
até que a alegria, bailarina,
quebrou o salto na estrada.
E os risos — ah, que risos —
que um dia foram violinos,
viraram notas perdidas,
ecoando os meus desatinos…


Sonhei felicidade plena,
mãos dadas como um poema,
um mundo inteiro em harmonia.
Mas a utopia, tão leve,
voou como ave de neve
e sumiu com a minha melodia.


Fiquei só com o silêncio,
e um céu que não respondia.
Tudo que tentei fazer
se perdeu ao puro vento;
a vida é harpa do tempo,
toca o que quer, sem intento.


Agora deixo a noite ir
e o vento ser o que faz.
Já quis tudo, em tom maior;
hoje eu só desejo paz...
Espinhos não quero mais.


Jaques Dalbor

O Eclipse Prometido

Eu sou o Sol, teu eterno amante,
Que te busca no alto firmamento.
Tu és a Lua, do meu fado errante,
Maior desejo do meu pensamento.

Amantes somos, sem aconchego,
Presos ao fardo antigo da solidão.
Distantes não por desassossego,
Nem por descuido do coração.

Mas um cometa, discreto e sutil,
Disse-me, em sussurro pequenino,
Que os astros do céu, em gesto gentil,
Traçaram para nós outro destino.

E há de vir, em breve instante,
Sem prodígio algum, nem ritual,
O esplendor de um eclipse fulgurante:
O sonhado encontro do amor celestial.

Jaques Dalbor

Todos os dias são tão maravilhosos, e de repente, fica difícil respirar.
Eu sou bonito, não importa o que eles digam.
Palavras não podem me abalar.
Eu sou bonito de todas as maneiras.
Sim, palavras não podem me abalar, oh não.
Então...
Não importa o que façamos
Não importa o que digamos
Somos a canção dentro da melodia.

Inserida por robertoantonio

Nos galhos secos de uma árvore qualquer
Onde ninguém jamais pudesse imaginar
O Criador vê uma flor a brotar
Olhai, olhai, olhai. Os lírios cresceram no campo
E o Senhor nosso Deus os tem alimentado para nossa alegria
Para nossa alegria a-a-a
Para nossa alegria (2x)

Inserida por danillosouzasantos