Poema o Planeta Pede Socorro
"Eu sou o profeta da caatinga
E e do meu serrado
Hoje meu povo
Canta e dança fazendo sarrada
Antigamente era no tronco
Sofrido e surrado
Eu trago chagas a séculos
Não foi sarado"
"Eu não tive vocação pra ser presidiário
O sistema me ensinou a ser na marra mesmo
Por que quando falta leite e comida no prato
Nenhum lobo passa fome olhando pros patos"
Eu odeio gente chique, eu não uso sapato
Mas talvez me façam usar no dia do meu enterro
Eu não sei fazer poesia, eu ja nasci poeta
É a poesia que me faz, ela nasceu primeiro
Pois de mãos dadas com ela
Eu encontrei o meu lugar...
E cada canto é um palácio
e cada beco é um altar."
Atando nós,
As redes sociais
Nos distanciam muito mais
Do que a guerra um dia foi capaz
Brigando por politica
Perdemos a visão crítica
Tratamo-nos a nós outros
Como meros animais
- De que lado você está?
Diga logo, vamos lá!
- Eu vos digo sem receio,
meu caminho é o do meio...
Onde o equilíbrio está!
Por que se separar?
Se 'ce parar para respirar,
Se 'ce parar para pensar...
Se separar o joio e o trigo
Saberá que sem destino...
Servirá qualquer lugar.
Perguntei ao Tempo
Na esperança de um alento
Por favor, me diga Tempo
Quando as as coisas vão mudar?
E o Tempo se ergueu
Sua voz me estremeceu
Me fitou e respondeu:
...Apenas deixe-me passar...
"Antes do fim desse dia
A morte chega e abraça a tantos com sua foice
Ela já o perseguia antes, sua alegria foi-se embora
Doeu como coice
Agora, a morte é sua melhor amiga, nunca te abandona
Abana o rabo ao ver a dona, essa vida cadela
Eu escrevi minha história
No caderno dela à caneta"
Ela me deixou igual o Belchior em "Todo Sujo De Batom"
Patricinhas vestem Carmen Steffens, Louis Vuitton...
Mas o que ela gosta mesmo é de vestir meu moletom,
Ficar louca e beijar minha boca embaixo
do edredom
Meu coração se dividiu em irresoluta equação
Milhões de escolhas de uma única opção:
Seguir em frente sem temer.
A vida é uma irônica rainha, com as cartas sobre a mesa e o coringa na mão...
Surpresas a cada esquina, uma rua sem saída ao fim do quarteirão
Me perdoa, mesmo se eu não me arrepender
Me perdoa, se eu não souber o que fazer
Me acolha, se a vida é mais do que viver de escolhas...
Virar a página ou rasgar a folha?
Lúdicos e empíricos
Meus poemas são sarcásticos
To' sem sacos plásticos
Pra recolher os corpos
que são mortos
pelo tático
O tráfico é um mal cármico
A miséria e a violência
É um reflexo nítido
Da escravidão de Séculos
Carrapatos de gravata e sapatos
Defecam como patos na piscina de ratos
Os pobres não tem pratos, os pretos não tem pratas
Políticos tem pactos, suas almas são opacas
Há tempos que não me sinto bem,
Há tempos que não venho um brilho do sol
Só há tempestades em minha memória
Contente estaria se tivesse algo dentro de mim, mas me sinto vazia, me sinto tão profundamente só
Não há se quer uma faísca da felicidade em mim.
"De onde vim as ruas eram tão calmas onde só o barulho do vento podia ouvir e sentir, as pessoas não sabiam por onde se passava o tempo.
Todo dia era um dia qualquer...
Sem novidades, apenas as mesmas coisas, já não mais fazia sentido.
E hoje acordei mais cedo e vi que o problema não era no tempo e sim as pessoas que utilizavam nesse tempo".
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