Poema Nao Ame sem Amar

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É muito fácil você apontar os erros meus
Você não sabe o quanto o meu coração sofreu
Tenho certeza, se você estivesse em meu lugar
Você iria perdoar

⁠As peças infernais não têm pena.
As peças infernais não têm arrependimento.
As peças infernais não têm número.
As peças infernais jamais deixarão de vir.
Que Deus tenha piedade de nossas almas.

O Corpo Que Clama, a Alma Que Escolhe

Não é qualquer toque que me desperta. Não é qualquer presença que acende o que em mim arde em silêncio. Meu desejo não é um instante, um ímpeto sem rumo. Ele é fome que só se sacia com verdade, com olhos que me enxergam além do corpo, com mãos que saibam a linguagem da entrega.

Eu não quero apenas ser desejada, quero ser sentida. Quero que meu nome seja dito com peso, que minha pele seja tocada com intenção, que meu corpo seja lido como um livro que se decifra página por página, sem pressa. Porque eu sou feita de profundidade, e quem se detém na superfície nunca me encontra de verdade.

Então, eu espero. Porque sei que quando esse toque vier, não será apenas pele contra pele. Será presença. Será chama. Será tudo.

Contra a soberba

Não se encha de ar: senão basta
Uma alfinetada para o estourar.

Friedrich Nietzsche
A Gaia Ciência

⁠Habitar

Não quero ser apenas tocada.
Quero ser habitada.
Não por mãos que me percorrem com pressa,
mas por quem se perde em mim como quem encontra morada.

Quero ser sentida com os olhos fechados.
Com o coração aberto.
Com a calma de quem entende que o prazer mora na pausa —
na respiração contida, no quase, no que se prolonga.

Quero que cada parte minha seja descoberta como um território sagrado.
Como se você estivesse lendo meu corpo em braile,
palavra por palavra, pele por pele,
até entender minha linguagem.

Que o arrepio seja tua resposta,
e o silêncio entre nós, a oração.

Que você me toque como quem desvenda.
Como quem tem sede,
mas não se apressa.
Como quem entende que habitar alguém
não é sobre entrar,
é sobre permanecer.

Não quero ser o instante.
Quero ser o eco.
O sabor que fica mesmo depois da última mordida.
O cheiro que gruda mesmo depois da despedida.
A lembrança que acende só de fechar os olhos.

Quero que me sinta mesmo quando não estou.
E que deseje voltar — não pelo corpo,
mas pela paz que encontrou ao deitar no meu.

Não compare o que Deus está fazendo com o que Ele fez. Deus não se manifesta em um ambiente para ser comparado, mas para ser contemplado.
O mar vermelho se abrindo parece muito mais legal que o rio Jordão se abrindo; mas foi atravessando o rio que o povo ficou mais perto da promessa!
Eu não quero manifestações apenas; eu quero aquilo que me leva para mais perto da promessa. E qual é a promessa?

EU QUERO SER IGUAL A CRISTO!

Ainda Não é o Fim

Escondo o medo e avanço. Devagar.
Ainda não é o fim. É bom andar,
mesmo de pernas bambas. Entre os álamos,
no vento anoitecido, ouço de novo
(com os mesmos ouvidos que escutaram
“Mata aqui mesmo?”) um riso de menina.
Estou quase canção, não vou morrer
agora, de mim mesmo, mal livrado
de recente e total morte de fogo.
A vida me reclama: a moça nua
me chama da janela, e nunca mais
e lembrarei sequer dos olhos dela.
Posso seguir andando como um homem
entre rosas e pombos e cabelos
que em prazo certo me devolverão
ao sonho que me queima o coração.
Muito perdi, mas amo o que sobrou.
Alguma dor, pungindo cristalina,
alguma estrela, um rosto de campina.
Com o que sobrou, avanço, devagar.
Se avançar é saber, lâmina ardendo
na flor do cerebelo, porque foi
que a alegria, a alegria começando
a se abrir, de repente teve fim.
Mas que avançar no chão ferido seja
também saber o que fazer de mim.

Instrumentos musicais não se cansam, mão se aposentam e não morrem jamais.
No máximo, no máximo, eles mudam de plano, de dimensão, de posição ou de função...
Seja como for, eles continuam sendo os maiores exemplos e agentes das artes de um modo geral, eternamente!

Não sei de onde veio. Era de número privado.
Li por acaso, assim, meio desconfiado.
Valeu a pena ter apreciado.
Curto. Um breve recado.
Dizia apenas: Sorria filho por Deus amado.
Ninguém mais do que eu esta ao seu lado.
Sou Jesus.

Eu faco o que eu quero, e não te espero, acho que você já deveria ter se acostumado.
Não peco permissão pra ser feliz, e vivo do meu jeito, cantando, amando, chorando e fazendo tudo aquilo que sempre quis.
Afinal, antes egoísta do que infeliz.

Todo mundo tem um anjo.
Um guardião que nos protege.
Não podemos saber
que forma vão tomar.
Um dia, um velho.
No outro, uma garotinha.
Mas não deixe as aparências enganá-lo.
Eles podem ser tão cruéis como qualquer dragão.
Podem não estar aqui pra lutar nossas batalhas,
Mas, sussurram em nosso coração.
Lembrando que somos nós.
Que cada um de nós que tem o poder
sobre o mundo que criamos.
Podemos negar que nossos anjos existam...
Nos convencer de que não podem ser reais...
Mas eles aparecem de qualquer maneira.
Em lugares estranhos.
Em tempos estranhos.
Podem falar através de qualquer personagem que possamos imaginar.
Gritarão através de demônios se precisarem...
Nos chamando...
Nos desafiando a lutar.
Você vê, sua luta pela sobrevivência...
Começa agora mesmo.
Você não quer ser julgada?
Não será.
Acha que não é forte o bastante? Você é.
Está com medo? Não fique.
Você tem todas as armas que precisa. Agora, lute!
Quem honra aqueles que amamos
pela vida que vivemos?
Quem envia monstros para nos matar
E, ao mesmo tempo,
canta que nunca vamos morrer
Quem nos ensina o que é real
e como rir das mentiras
Quem decide quem vai viver
ou morrer se defendendo?
Quem nos acorrenta e quem tem a chave
que pode nos libertar? É você.
Você tem todas as armas que precisa.
Agora lute!

Sucker Punch

Nota: Sucker Punch (2011)

⁠Todos os dias me pego olhando para os mesmos lugares,
mas o olhar já não é o mesmo!
Cada dia traz um novo olhar.

O sentimento, esse, permanece o mesmo: amor.
Mas, acima de tudo, tenho um novo olhar, e percebo que muita coisa mudou.
A beleza está aqui dentro, e o que vejo é um reflexo daquilo que me permito olhar, mil vezes, com tamanha ternura.

Assim, sou abençoada a contemplar. E Deus, generoso, continua a me presentear.

⁠O Olhar que Me Define

Meu olhar não se limita ao que os olhos veem, mas ao que a alma reconhece. Eu fotografo para eternizar, escrevo para ecoar memórias. Meu olhar recua no tempo, buscando o que merece ser lembrado, e avança com a sensibilidade de quem entende que cada imagem e cada palavra são pontes para o outro.

Vejo beleza nos detalhes, valorizo as marcas do tempo e busco o que é essencial. Em tudo que crio, há um instante de entrega: um pudim feito com afeto, uma lembrança registrada com carinho, um verso que toca quem lê. Cada foto, cada palavra, é uma forma de me conectar e trazer à tona histórias que, de alguma forma, pertencem a todos nós.

Não me contento com a superfície. Quero o encontro genuíno, a troca verdadeira, a lembrança que resiste ao tempo. Meu olhar é minha identidade, meu povo, minha cultura, minha história. E ao compartilhá-lo, convido outros a enxergarem não apenas o que está diante deles, mas o que pulsa dentro.

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⁠O Corpo Como um Instrumento que Só Toca na Sintonia Certa

Meu corpo não é uma melodia qualquer, não toca para qualquer ouvido. Ele precisa da sintonia certa, do toque que sabe a nota exata para fazê-lo vibrar. Há desejo em mim, mas ele não dança ao som de qualquer presença. E eu espero. Porque sei que, quando a música certa tocar, eu não terei dúvidas – será entrega, será arrepio, será um acorde perfeito.

A Frustração como Silêncio Gritante

É estranho sentir tanto e, ao mesmo tempo, não ter onde pousar esse sentir. O corpo fala, pede, grita em silêncio. Mas eu não sei entregar para qualquer um. Não sei sufocar o que quero com algo que não me completa. Então, eu espero. Mesmo que a espera doa. Mesmo que o desejo me devore por dentro.

⁠Ao invés de braço, a saudade bem que poderia ter voz.
Talvez assim não apertasse tanto,
e, ao ecoar por aí, servisse para trazer de volta
quem a gente ama.

Os olhos são a janela da alma – é no olhar que mora a alegria.

Ver não é simplesmente ver; não é simplesmente captar a imagem de algo através dos olhos. Ver é perceber com a alma, sentir a beleza na sua mais pura essência; é deixar-se envolver-se; é deixar-se cativar, e se encantar com a beleza de cada detalhe, com a beleza que adentra através dos nossos olhos, os olhos veem, mas a alma absorve e transfere para o cérebro aquilo que transmitimos.

Todas as imagens que temos do nosso mundo vieram a partir dos nossos olhos, por isso quando crianças nossos olhos refletem aquilo que sentimos e temos uma facilidade enorme de transmitir tudo num olhar.

No olhar de uma criança não existe maldade, não existe tristeza, não existe julgamento, a singeleza e a ternura estão estampadas em seus olhos, o olhar de uma criança tem um dom, o de abrir um atalho para a comunicação, elas conhecem o segredo e tem o poder de fazer os olhos sorrirem, porque são espontâneas, são verdadeiras.

Você pode até acreditar em
destino, mas ele não vai fazer tudo sozinho por você...
Hora de agir.

"A vida nos dá o direito de recomeçar, de vencer, de fazer e ser diferente a cada dia. Não se acomode dentro de seus medos e de suas frustrações... Se existe realmente um LIMITE, acredite: o SEU corre lá na frente, experimente alcançá-lo."

-Aline Lopes

Frio...
Vazio...
Muito vazio.Amor...
Dor...
Muita dor.
O vazio dói.
Mas não existe natureza sem flor.
E não existe amor sem dor.
As coisas acontecem.
E temos só que esperar.
Tudo está escrito.
Em algum lugar.
Mas ninguém pode ler.
Melhor assim.
Deixe acontecer.