Poema Nao Ame sem Amar

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Vibram como cordas,
Saltam no trapézio,
Desconhecem o perigo,
Dançam no abismo.

Enfeitam como conchas,
Cantam ao pé do ouvido,
Balançam como ondas,
Descansam no teu colo,
Procuram por você,
Abrandam as inquietudes
- plantadas na terra -
Fazem você flutuar
Navegando além da esfera.
Soneto que configura canto,
Sublime escândalo de ser,
Sua ave mansa de bendizer:
- Versos de esperança
Como num lindo amanhecer.

Cantam as cordas do galo,
Surgem os incensos,
Cantam as cordas das aves,
Saúdam as esperanças,
Cantam todos os mares:
Glorificando os versos
Doidivanos deste estalo.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Trazes o signo da vida,
- o balanço do mar
Trazes o melhor de ti,
sabendo que estou aqui
Sempre a te esperar...

Onde você está? Não sei.
Talvez é preciso esperar?
Melhor se distanciar,
como quem procura conchas
Na beirinha do mar...

Trazes o soneto amante,
- a tatuagem indiscreta
Trazes a vontade secreta,
- envolvente e furtiva -
Determinada além do instante.

Não vou insistir,
Vou deixar fluir - seguir,
Escrever, dançar e pintar
- a nossa história -
Deixando ela livre para seguir.

Porque de mim tens o canto
E a pertença extrema,
De me amar em liberdade
- intensa -
Com toda a potência.

Além disso, tens a consciência:
De que toda a volúpia
E a sincera luxúria
São capazes de me mover
Além do anoitecer...

Inserida por anna_flavia_schmitt

Na dança das horas confirma-se:
O calendário mostrou a sua força.
A paixão findou com o tempo,
O destino varreu-me com o vento.
O teu telefonema vale este poema,
Para dizer que nunca tive vocação
De "Carolina na janela" que por noites,
E, que por causa da tua indiferença:
Aguardei, aguardei com paciência
O baile da rosa e do beija-flor,
Eu vestida de fino perfume,
Poderia ter florescido o amor.

Eu fui reduzida ao teu caleidoscópio
Repleto de egoísmo, e talvez até de cinismo
Com a minha boa fé de moça você brincou.

Doravante, mais amadurecida
Não me farei de convencida,
Por causa da tua aproximação,
Destarte o que fazes da tua cor
De cravo e canela - morena,
Que vale muito mais de um poema,
Não vai virar mais a minha cabeça,
E nunca mais há de me fazer cair em tentação!

Eu sou dona do meu próprio destino,
Você não é mais um menino,
Não darei-te o meu tempo e o meu ouvido.

Porque eu encontrarei o Astro Rei
Que me trate com fino gaúdio,
Porque eu encontrarei o poeta
Que talvez não me escreva,
Mas que me invada com poesia.
Trazendo afeto e novo sentido a minha vida,
Coroando a minha madrugada de estrelas,
E vestindo-me de mil cometas e rendas
Com o fino afeto que as conchas são carregadas
Pelo mar do oceano de amar;
Entenda, quem não me fez feliz na juventude
Jamais me fará feliz na maturidade.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Cai solene a chuva fina,
Escrevo como quem furta
As flores das casas alheias,
- apoiadas nas cercas
Pulando todos os muros,
Escrevo para roubar corações.

Tenho orgulho deste par de olhos,
Que glorificam as alturas,
Desabrochando todas as ternuras
À procura de mais de mil revoluções!

Sai infrene a letra delfina,
Escrevendo como quem reza
Pelos poetas perseguidos,
Pelos que foram exilados
Pela eliminação sutil;
Para que jamais se finde a primavera.

Tenho loucura pelo teu perfume,
Que brindou o meu caminho,
Dissipando as minhas trevas,
Por você sou água, fogo, ar e terra.

Ai, perene desatino!
Escrevo como quem espera
Os teus beijos de ouro
As flores se abrem como oráculos,
Ainda o céu há de testemunhar:
O mais luminoso de todos os espetáculos.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Deixa eu te dizer:
- Que o amor existe;
E que sem você
A minha vida é triste.

Deixa eu te dizer:
- Que eu te amo;
E que eu sem você
Não tenho nenhum plano.

Deixa eu te dizer:
- Que te namoro,
E que não fico sem você
Nem no outono,
Eu não te abandono
Nem no inverno,
Porque entre nós há um verão,
- e uma primavera
E o nosso amor que é eterno.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Sem me importar com a correção:

Caí em completa perdição

Sob o teu incorreto e erótico

- domínio -

Estou guardada no teu coração,

Rendi-me às tuas armadilhas sensuais,

De dentro de mim você nunca mais sai,

Deixei-te nos braços do tempo,

Não fazes conta de quanta falta você faz.



Sem se importar com a opinião:

Tu me buscas em nome da paixão

Sob os aromas indutores da doçura

- mística -

Com as cores do Sol e da Lua,

Vesti-me de estrelas para ser toda tua

- odalisca -

Dançando até o raiar do dia,

Encantarei-te como o fogo da fuga.



Resguardo para ti no final de tudo,

E até mesmo no final de um dia comum:

O beijo mais doce de todo o mundo,

Descanse, meu bem

- Tranquilize-se

A força do destino vivifica:

Algo que a alma não decifra

A coisa boa que você me faz

Só sei que sem o teu amor não vivo mais.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Chegou mansa a 'noitinha',

ela pronta a se assanhar:

Fez com que eu imaginasse

dormindo de ladinho

bem abraçada contigo.



Nós dois de 'conchinha',

como 'a onda no mar',

vestidos de estrelas e luar.



Noite toda mansinha

cheirosa nas nossas relvas...

Teu corpo é lugar de ficar,

mesmo estando de costas:

eu sei do que tu gostas!

Sinto teu peito a ribombar...

Inserida por anna_flavia_schmitt

Esbanja a vontade indelével,

Supera a vergonha engolida,

Busca a verdade lasciva,

Enfrenta a opinião alheia,

Abraça com ânimo rebel,

Revela este amor incrível!



Suaviza como o vento,

Acaricia como a neblina,

Balança como o mar,

Carrega como o barco,

Providencia como a duna

Esbanja como a Lua.



Acolhe como as areias,

Estoura como a espuma,

Invade como a onda,

Floresce como as flores,

Recolhe-me feito concha,

Colore como o Sol e suas cores.



Esbanja-me quando fores meu,

Usufrui-me por inteira,

Toma-me por tua,

Encanta-me como presa,

Devora-me sem gentileza,

O destino me trouxe como prometeu.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Um castelo de bons ais,

Tão doce de [gemidos,

Doces acordes sonoros,

Agradando os [ouvidos.




Invasão e terno afago,

Maciez do meu agrado,

Enfeitando os sonhos,

E agradando os olhos...


Voltas sempre para mim,

Porque só eu faço assim,



Amas o meu par de [pernas,

Carícias tu não me [negas.


A poesia é travessa...,

Sensualmente não mente,


Para te amar imensamente,

E te agradar eternamente...




Convencida dos teus [desejos,


Ultrajando todos os [medos,



Agarrando-me às tuas [manias;



Escancaro-me às tuas [alegrias.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Dançam os plátanos ao vento,

Jubilosos de tanta gratidão,

Saúdam os mansos parreirais,

A saudade é o sentimento

Dono de um tempo que não volta mais;

Sublimes os leques das araucárias

Abertos em celebração,

Bondoso o Vale dos Vinhedos

Repleto de belezas sobrenaturais.



A vida acontece plena,

- fortificada

A mata cor de menta,

- perfumada

Sob a proteção da grandeza

De um céu feito de turquesa,

Protetor de mãos trigais,

Povo feito de batalhas,

Gente que não se rende jamais!



Encantam com sabores,

Persistentes na labuta,

Gente gaúcha e resoluta

Que não perde sequer uma luta!

Inserida por anna_flavia_schmitt

A chama da vela

- marca -

A doce silhueta

- insinuante -

Ao cair do poente

- brota -

A abóbada silente

- brilhante -

À iluminar o corpo

- dos amantes -

A saborear celeste

- sorrateira -

A cena picante

- extasiante

A chama da vela,

- revela -

A coreografia bailante

- de joelhos;

Capaz de escandalizar

Os mais sensuais espelhos.



A chama da vela,

- capaz -

De trazer a paz,

Para dois que querem mais;

Estimulados à enfrentar a horas,

Carregar auroras e desmaiar poentes

Nas linhas mais erógenas - amar;

Juntos cultivando sementes

Para sempre um novo raiar.



A chama da vela,

Derrete a cera,

Como o seu olhar,

Faz com o meu corpo,

Sem pudor e sem dó,

Envolvendo-me como um nó

- exato -

Verso perverso e inefável,

Que me prende, aperta e segura,

Na delícia que não passa,

Numa poesia incurável,

Glória aos céus,

Por esta loucura!...

Inserida por anna_flavia_schmitt

O meu poder vai além do teu querer

A minha fragrância envolveu o teu arfar;

O meu desejo ainda vai te endoidecer

A minh'alma sempre é o teu [altar...



A minha luxúria virou o teu refúgio,

O meu anseio não passou, ficou;

A paixão tornou-se inquebrantável,

O nosso corpo é um só: [indissociável].



O vento ergue o sublime uivo,

A chuva molha o teu [escudo,

O meu corpo em descuido manso

A vontade no peito desfez o [escuro.



A chama não se apaga nunca,

O amor é a luz do mundo,

A verdade traz o fio da [espada,

O arrepio que me traz e sempre me [mata.



A minha presença sempre será [forte,

O verso mais lindo que fiz, não rasguei;

A doçura de amor virou lei,

O amor trouxe você que me deu [sorte.



O poder de estar sempre contigo,

A cadência que te alucina, poema de absinto,

O amor que se arrisca até no abismo,

A loucura que não apaga nem da memória.

Inserida por anna_flavia_schmitt

As estrelas riscam o chão,

E escrevo sobre o amor

Na palma da minha mão,

És Universo e intimidade

Vou reverenciar cada minuto

Em nome da nossa paixão.



As estrelas iluminam

Os teus tontos passos...,

Porque no fundo és menino

Pleno e do mundo desprotegido;

Precisando dos meus afagos,

Para não temer o infinito.



Segue os meus passos

Como o Sol descobre a sombra,

Sinal de que não havia percebido

Da libertinagem com pompa,

Rimado pelas estrelas aos estalos.



Pecado inconfessável,

Chama secreta,

Perfume inefável,

Rosa mística,

Oásis no deserto,

Ilusionismo perfeito,

Soneto d'alma,

Porão aberto,

Algema quebrada,

Coração inteiro,

Flutuação perfumada,

Estou hipnotizada,

Completamente dominada.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Obedeço com louvor

Sereno como um rio,

Assim te tenho amor.



Brindo com doçura

Carinhosa como água,

Que beija, rega e passa.



Temo não te rever mais

E perder das estações

A imagem que trouxe paz.



Canto a derradeira canção

De ninar a noite do meu bem,

Quem sabe um dia você vem?

Inserida por anna_flavia_schmitt

Vencendo os limites,

- eu me vejo em ti -

Rompendo convenções

- eu me vejo em ti -

Imaginando mais de mil fetiches.



Cantando os sonetos,

- eu escrevo por ti -

Colhendo as flores,

- eu vivencio por ti -

Cultivando mais de mil sabores.



Enamorando os poetas,

- descrevendo-te -

Encantando as sereias,

- embalando-te -

Ao som das conchas singelas.



Alçando o impossível,

- relembrando-te -

Pedindo o teu perdão,

- surpreendendo-te -

Com o meu beijo cheio de paixão.



Afinal, eu sou tudo e nada,

Apenas aquilo que não se espera

De uma dama e poetisa,

Um verso do avesso,

Brisa sem eira,

Aroma que enfeitiça,

Poesia sem livro,

Intimidade desconhecida

Que roubou o teu juízo.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Alonga o teu olhar para ver

A figueira aos pés da duna,

Os frutos tão ricos da alma


De um segredo que é prece,

Eu pude colher os figos

Sob a Lua para fazer um doce,

E também para fazer sentido

- bendigo -

Só para ser exclusivamente tua.



Sempre fugimos do mundo,

Porque nos reconhecemos em tudo.

Sempre fugimos de gente,

Que não ama, não sorri e não protesta.

O amor não surgiu em vão,

Ele nasceu para iluminar a Terra.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Existe uma dolência que nos une,

Nunca chegará a se tornar escuridão,

Resistirá em nós o mesmo Sol,

Que nascerá e que se dobrará;

Persistirá como saliente brasa,

Deslizará como mão que afaga,

Com o doce beijo que não para,

Será muito mais do que chama...,

E queimará muito mais do que fogueira

Em noites de luar, e não tente duvidar!







Amor sempre teremos de sobra!

Tu és como mar que leva o barco,

Assim é a carência que nos dobra;

Afirmativa é a boca sedenta por água,

Nós chamaremos insistentemente - a toda hora,

Seremos uma luz que não se apaga;

Um nó do destino que não desata.







Existe um amor que o mundo enxerga,

Não há ninguém que discorde,

E muito menos nos afronte,

Estamos prontos para a epopeia,

Que há de fazer a história,

De duas almas severas;

Tão doces quanto valentes,

Sementes lançadas ao vento,

Resistindo ao veneno,

Do cotidiano que é quimera.







Amor: aprecie a cantiga do mar!

Observe como gingam as correntes,

Tenho que te confidenciar:

- Eu quero te mimar!

O quê pensam as gentes?

Que somos inconfidentes.

Eu sou a tua rosa solar,

Regada pela água do mar,

Poesia e repente de amar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Dissolvida pela encruzilhada

Causada por uma decisão,

Esquecida pelo afastamento

Da tua presença fui lançada,

Cantante dos versos deste fado

Em companhia da solidão

Do luso-mineiro largo,

Derrotada pela autoridade

Que só o tempo é capaz de ter:

Eu jamais consigo te esquecer.



Entretida pela chuva e pelo sol,

Acompanhada só pelo vento,

Arrependida por não te ouvir,

Esperando-te a todo momento.



Entristecida pelo abandono

Que eu mesma me impûs,

Não ando enxergando nem a luz.



Sozinha por ter fugido do querer,

Sei que corro o risco de te perder.

Inserida por anna_flavia_schmitt

A chuva de prata anuncia:

o amor que você confidencia.

O sabor da vida desafia...,

é amor que também escandaliza.



A artista desenhando a estrada,

a alma de um homem estradeiro,

A vitória de um amor perfeito,

a vida celebrando cada passada.



A janela do tempo aberta,

- o amor que você acredita

É flor desabrochando no canteiro,

- a poesia antes desconhecida.



O rouxinol na mão saudando

o dono do viveiro,

O fado manso na tua mão,

o mel em forma de canção.



O vento batendo na janela,

a Lua iluminando o chão,

O Sol projetando o amanhã,

a vida é sempre uma promessa.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Fantasio na surdina,

Revivo na alvorada,

Comemoro na aurora,

Estive ao teu lado,

Embalada pelo beijo,

[Selo] de outrora,

Universo de poesia,

Outrossim, sinfonia.



Prevejo na calada,

Rememoro a neblina,

Esparramada alfazema,

Sensualidade albatroz,

Provocação extrema,

Janela aberta audaz,

Terra de Geraes provada,

Por ti entreguei-me inteira,

Ainda te pertenço sem dilema.



Vento que assobia,

Que desassossega as folhas,

Vento que brinca,

Que desinibe a flores,

Vento que sacode,

Que do livro vira as páginas,

Vento que transporta,

Que leva o meu perfume,

Que faz com que ele penetre

Nas tuas frestas e bata na tua porta.



Sou o vento que balança

A tua janela, espera!

Quem espera sempre

- alcança -

Nunca se perca de nós;

Entenda a nossa cumplicidade

Que vive de esperança

E de pé na Terra.

Inserida por anna_flavia_schmitt

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