Poema Nao Ame sem Amar

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Não, eu não uso de galanteios com minhas princesinhas.
Estou longe de ser algum galã,
e galãs só querem conquistar mocinhas para seu bel-prazer.
O que eu digo às minhas princesinhas são gracejos,
que são manifestações de carinho e elogios sinceros,
com o simples intuito de aquecer os corações
e fazer sorrir...

Inserida por AugustoBranco

Não sou contra a banalização do amor.
O amor tem que ser banalizado, mesmo!
Tem que estar em toda parte, em todo lugar,
a toda hora, com qualquer pessoa.

O que não pode ser banalizado é o ódio,
a frialdade, a indiferença,
tudo aquilo que é ruim e causa dor.

Mas o amor?
O amor não deve ser guardado como uma pedra preciosa
que você esconde egoisticamente para oferecer
apenas a este ou aquele alguém.

O amor deve ser espalhado como o mais doce e sublime perfume, para que inspire e inebrie todas as pessoas do mundo,
a todo instante, por todo o sempre!

Inserida por AugustoBranco

Mas a vida ensina, sou eu sei o que passei
A vida não é fácil, mas eu tô ligado, eu sei,
eu sigo o meu caminho, tô firmão, tô aí!
Não há nada nessa vida que me faça desistir

Inserida por pensador

Não vamos enlouquecer, nem nos matar, nem desistir. Pelo contrário: vamos ficar ótimos e incomodar bastante ainda.

"Jamais se esforce para esquecer o que é inesquecível. Sofrer faz parte do amor. Encontrar um amor é quase impossível. Você tem poucas chances."

Às vezes bate aquela vontade de ir embora, mesmo sem ter pra onde ir.

"Tem que ter coragem de olhar no fundo dos olhos de alguém que a gente ama e dizer uma coisa terrível, mas que tem que ser dita. Tem que ter coragem de olhar no fundo dos olhos de alguém que a gente ama e ouvir uma coisa terrível, que tem que ser ouvida. A vida é incontornável. A gente perde, leva porrada, é passado pra trás, cai. Dói, ai, doí demais. Mas passa. Está vendo essa dor que agora samba no seu peito de salto agulha? Você ainda vai olhá-la no fundo dos olhos e rir da cara dela. Juro que estou falando a verdade. Eu não minto. Vai passar!"

Não guardo rancor, mas também não tenho amnésia.

"Acho que sou bastante forte para sair de todas as situações em que entrei, embora tenha sido suficientemente fraco para entrar."

Tem coisas que a gente não fala, mas quer que o outro perceba.

"A vida não espera por você. Abraça o que te faz sorrir. Sonha que é de graça. Não espere. Promessas vão e vem. Planos, se desfazem. Regras, você as dita. Palavras, o vento leva. Distância, só existe pra quem quer. Sonhos se realizam, ou não. Os olhos se fecham um dia, pra sempre. E o que importa você sabe. É o quão isso te faz sorrir. E só."

"Ando um pouco para dentro, não sei se você entende. Me fechei um pouco, de tudo. Me abri para mim, me fechei para o resto. Ainda não sei se é certo ou no que vai dar, mas garanto que estou me descobrindo um pouco..."

Inserida por carlinharios

Tire suas mãos de mim
Eu não pertenço a você.
Não é me dominando assim
Que você vai me entender.

Eu posso estar sozinho,
Mas eu sei muito bem aonde estou.
Você pode até duvidar.
Acho que isso não é amor.

Inserida por AnjinhaaLoiraa

descubro meus vícios assim
cheguei na cabana e pensei
sem têvê eu não fico
sem você eu não vivo

Martha Medeiros
MEDEIROS, M. Poesia Reunida. Porto Alegre: L&PM, 1999.
Inserida por gabipinho

O índice de poluição dos rios é alarmante.
Não entre nessa.
Ponha uma margarida na sua fossa.

Ou

O asfalto ameaça o homem e as flores.
Cuidado.
Use uma margarida na sua fossa.

Ou

A alegria não é difícil.
Fique atento no seu canto.
Basta uma margarida na sua fossa.

Inserida por cinthiafranca

Os homens não respeitaram a Rainha
E por isso as flores já não darão frutos
Todos os seres da floresta padecerão
E uma grande fome assolará o mundo

Inserida por AugustoBranco

Ele olhou-a severo: – Que você não saiba qual o maior homem da atualidade, apesar de conhecer muitos deles, está bem. Mas que você não saiba o que você mesma sente é que me desagrada.
Olhou-o aflita: – Olhe, a coisa de que eu mais gosto no mundo... eu sinto aqui dentro, assim se abrindo... Quase, quase posso dizer o que é mas não posso...
– Tente explicar, disse ele de sobrancelhas franzidas.
– É como uma coisa que vai ser... É como...
– É como?... — inclinou-se ele, exigindo sério.
– É como uma vontade de respirar muito, mas também o medo... Não sei... Não sei, quase dói. É tudo... É tudo.
– Tudo?... – estranhou o professor.
Ela assentiu com a cabeça, emocionada, misteriosa, intensa: tudo...

Clarice Lispector
Perto do coração selvagem. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.
Inserida por thaseries

‎- Posso segurar sua mão?
- Não.
- Mas por quê?
- Porque vai doer muito quando você soltá-la.

Inserida por mirtesprata

Não tenho a menor intenção de agradar a gregos e troianos.
Muito pelo contrário:
algumas vezes me interessa justamente é desagradar!

Inserida por AugustoBranco

Talvez eu não deixe aqui uma boa estória
ou um bom exemplo a seguir.
Talvez eu nunca tenha contribuído para melhorar
de forma significativa a realidade do lugar onde moro,
ou de meu país.
E talvez eu não deixe bens ou fortuna
com a qual alguém possa fazer bom uso.
A única coisa que deixo com certeza
são essas minhas poucas palavras
E elas podem ser muito simples, mal colocadas, e não muito sábias
- Mas são palavras deixadas com o coração –
E uma palavra salva...

Inserida por AugustoBranco

Para ganhar por toda a vida o meu coração
Não é preciso muita coisa, nem muita invenção
Basta ter sempre um lindo sorriso no rosto
Mesmo que o Sol não nasça
E a vida cause desgosto
E é bom ter na mente um monte de sonhos
Para realizar cada um deles comigo
Para ganhar meu coração...

Inserida por AugustoBranco

Não acredito em Deus, pois não acredito na Mãe Ganso*.

*Mamãe Ganso (Mother Goose) - referência à fictícia autora de uma série muito popular de contos infantis publicada em Londres no século XVIII.

Inserida por claisonmelo

Não, nem o mundo nem a vida são um mar de rosas.
É preciso ter muita garra e disposição
para enfrentar não só o infortúnio, a violência
ou as doenças e tragédias que nos acometem.
É preciso prostrar-se como um guerreiro em todas as situações,
mas principalmente contra a falta de amor, contra a Indiferença,
contra a ambição e a deslealdade de muitos.

Inserida por AugustoBranco

Infeliz da pessoa que esteve neste mundo
e ao final de seus dias não pôde dizer a tudo: “Muito obrigado!”
Esta pessoa apenas passou pela vida,
teve espectro de vida,
não viveu.

Inserida por AugustoBranco

Foi numa dessas manhãs sem sol que percebi o quanto já estava dentro do que não suspeitava. E a tal ponto que tive a certeza súbita que não conseguiria mais sair. Não sabia até que ponto isso seria bom ou mau — mas de qualquer forma não conseguia definir o que se fez quando comecei a perceber as lembranças espatifadas pelo quarto. Não que houvesse fotografias ou qualquer coisa de muito concreto — certamente havia o concreto em algumas roupas, uma escova de dentes, alguns discos, um livro: as miudezas se amontoavam pelos cantos. Mas o que marcava e pesava mais era o intangível.

Lembro que naquela manhã abri os olhos de repente para um teto claro e minha mão tocou um espaço vazio a meu lado sobre a cama, e não encontrando procurou um cigarro.

Inserida por cellesaracol

você não acredita como eu me importei
com você
como eu reparava nos teus cacoetes, ouvia
tua voz
e pelo tom eu percebia como andava o teu
humor,
como eu sabia bem dos teus horários, teus
macetes
eu poderia ter escrito teu diário, tanto eu
te conhecia
dava para sentir de longe o teu cheiro,
entender tuas manias

eu já estava louca de tanta nostalgia de você,
um rapaz que eu nunca vi, nunca falei,
nunca toquei,
nunca soube se existia

Martha Medeiros
MEDEIROS, M. Poesia Reunida. Porto Alegre: L&PM, 1999.
Inserida por biancalessam

não quero saber quantas namoradas
que eu não descobri
silêncios e desvios que não percebi
nem quero saber
sobre aquele fim de semana que não te vi
do teu pouco caso com o meu sofrimento
de nenhum movimento a meu favor
de nenhum amor que eu me lembre

não quero saber
quantas mentiras pra me acalmar
quantos mares a navegar sem mim
que fim deram aqueles retratos
se aquele abraço era mesmo assim

não quero saber
quantos meses você me deixou
a delirar e quantos presentes me deu
sem escolher e quantos beijos foram dados
por dar

não quero saber dos requintes
de crueldade nem do momento
fatal

o que não se sabe
não faz mal

Martha Medeiros
MEDEIROS, M. Poesia Reunida. Porto Alegre: L&PM, 1999.
Inserida por biancalessam

você não imagina o que imaginei pra nós
transas nos lugares mais insólitos
poeira, estrada, bebedeira, arame farpado
sexo, cheiro azedo, línguas inquietas
teu jeito canastrão, eu meio vadia
ninguém é dono de ninguém, ninguém é
de ferro

suspense, tudo muito suado, berros,
vertigem
e uma gargalhada lá no finalzinho da
história
ao nos vermos no espelho, casados

Martha Medeiros
MEDEIROS, M. Poesia Reunida. Porto Alegre: L&PM, 1999.
Inserida por biancalessam