Poema Falado em Lacos de Familia
"Mas há um ditado em minha família: "mate um demônio hoje, encare o diabo amanhã". Mesmo que você dance no túmulo deste demônio, você não deixa de se perguntar "ele estava sozinho?", "ou há outros mais mortíferos para entrar?" E mesmo que você celebre ter vencido a batalha, será que você está realmente preparado para a guerra? Então, enquanto vestimos as armaduras para essa nova batalha, devemos cuidas das nossas feridas primeiro, começando com as mais profundas."
"Se olharmos para nossa família, para os ancestrais vindos de nosso pai e mãe, vemos que por trás de cada um está o seu destino de forma imponente." Bert Hellinger
Romance da Bela infanta
Chorava a infanta chorava na porta da camarinha
Perguntou-lhe o rei seu pai: Por que choras filha minha?
Eu não choro senhor pai, se chorasse razão tinha
Todas eu vejo casadas, só a mim vejo sozinha.
Procurei no meu reinado, filha, quem te merecia
Só achei o conde Olário e esse já mulher havia
Ai meu rei pai de minh’alma, esse mesmo é que eu queria
Mande aqui chamar o conde pela vossa escravaria
Palavras não eram ditas, já o conde chegaria
E que a vossa majestade quer com minha senhoria?
Mando que mate a condessa pra casar com minha filha
E traga a cabeça dela nesta dourada bacia
Sai o conde por ali com tristeza em demasia
Ter que matar a mulher, e a mulher não merecia
A condessa que o esperava para abraça-lo corria
Com o filhinho nos braços já de longe bem ouvia
Sentaram-se os dois a mesa, nem um nem outro comia
As lágrimas eram tantas que pela mesa corriam
Porque choras senhor conde, desafogue essa agonia
Me dê a sua tristeza que lhe dou a minha alegria
Ou te mandam pra batalha ou te mandam pra Turquia
Nem me mandam pra batalha nem me mandam pra Turquia
O rei manda que te mate, pra que case com sua filha
E quer a sua cabeça nessa dourada bacia
Não me mate senhor conde, um remédio haveria
Vou meter-me em um convento da ordem da freiraria
Lá guardarei castidade e a fé que te devia.
Como pode ser tal coisa condessa da minha vida
O rei manda que te mate pra casar com sua filha
E quer sua cabeça nessa dourada bacia
Deus que te perdoe meu senhor conde lá na hora da cotia
Me tragam aqui meu filho entranhas da minha vida
Deste sangue do meu peito, beberá por despedida
Bebe meu filhinho, bebe, este leite de agonia
Hoje aqui ainda tens mãe que tanto bem te queria
Amanhã terás madrasta de mais alta fidalguia
Já ouço tocar o sino, ai meu Deus quem morreria?
Morreu foi a bela infanta, pela culpa que trazia
Descasar os bem casados, coisa que Deus não queria.
JOANINHA
Essa é a história de Joana dos Santos
Mais conhecida como Joaninha
Linda menina com tantos encantos
Seu sonho maior era entrar pra marinha
Tinha dois irmãos, mãe e padrasto
Numa casa simples da periferia
Rosto de boneca e corpo casto
Os vizinhos diziam que artista seria
Aos 11 anos tudo mudou
Joaninha tornou-se mocinha
Chegou na escola com o braço roxo
Sorriso amarelo e olhar de desgosto
Cada dia uma história contava
Bati na maçaneta, caí da escada
Escorreguei no banheiro
Cortei-me com o espelho
Dona Rosa, sua professora
Percebeu haver algo errado
Ela confessou à protetora
Que era violada por seu padrasto
Chorou amargamente
Disse que pra casa não voltaria
Dona Rosa tinha algo em mente
No dia seguinte o denunciaria
Ao acordar ouviu a manchete
Menina jogada em terreno baldio
Não entrou pra Marinha nem tornou-se artista
A pobre criança virou estatística.
AMOR DE GIZ
Pra falar de nosso amor escrevi no muro com giz
Perguntaram o porquê eu fiz assim se logo iria apagar
Respondi que pra mim amar tem que ser desse jeito
Algo me diz que amor de giz é melhor
Ele pode ser reescrito a cada novo dia.
O Preço
O tempo tem um lado
Desde o início,
Tudo por ele é revelado
Mentir é um desperdício.
O preço de ser você mesmo
É o de ser atacado,
Por quem finge ser honesto
E todo resto que não é.
Siga o caminho da verdade
E da coerência,
Onde há tanta falsidade
Deixe transbordar a sua essência.
O preço de ser você mesmo
É o de ser atacado,
Por quem finge ser honesto
E todo resto que não é.
Se a realidade deles é de faixada
Não entre na mesma encenação,
Melhor colocar o pé na estrada
E seguir só em outra direção.
O preço de ser você mesmo
É o de ser atacado,
Por quem finge ser honesto
E todo resto que não é.
Aquele que não usa desfarce
No final é recompensado,
Mesmo que nisso não pensasse
O universo deixa nú o disfarçado.
O preço de ser você mesmo
É o de ser atacado
Por quem finge ser honesto
E todo resto que não é.
Pernas são como laços
para enfeitar a toda hora,
Para na hora do prazer:
você confundir os passos
Com os doces abraços.
Crimeia é Ucrânia
Do tempo que se estabeleceu
o Canato da Crimeia,
Os meus laços de sangue
também passaram por ali,
A Crimeia é Ucrânia
e não me calo desde aqui.
O maldito está com
mandado de prisão
por óbvios crimes de guerra,
O tempo está passando
e as crianças que foram
levadas estão crescendo.
Algumas crianças hoje
foram devolvidas,
e faltam mais todas as outras;
Não me conformo que
as crianças nas mãos
do inimigo estão sendo armadas.
Dizem que este ano
as férias de verão
não estarão de pé,
Uma Bandeira da Ucrânia
em Hrushivka foi hasteada,
e todos estamos esperando
a Crimeia ser liberada.
Não sei por quanto tempo
o Hansaray estará de pé,
Só sei que eu quero
continuar a ter fé
que verei a Lua Crescente
em festa nos teus olhos
previstos nos meus sonhos
na melhor das circunstâncias.
Abelardo Luz
São dois os teus laços
originários na História
que serão honrados
na minha memória.
Foi Passo das Flores
e Velho Chapecó,
Não há como ali
se sentir na vida só,
E sem querer o melhor.
Todos se unem
na Querência Farroupilha,
no Poncho Verde
e no Lenço Branco,
Só de lembrar
o peito fica cantando.
Minha Abelardo Luz
que a tua gruta seduz
por detrás do véu
branco que abrigou
mais de cem soldados
da Revolução Federalista,
Eu te amo mais a cada dia.
Teço versos com delicadeza,
Embarco nesse mar de sutilezas,
Crio laços de pura magia,
Entre palavras e poesia.
A conexão que nos une é intensa,
Numa dança poética, imensa,
Das palavras surge a identidade,
E a criatividade em sua plenitude.
Somos artistas desse universo,
Compondo o roteiro do verso,
Projetando sentimentos na tela,
Em cada gesto, em cada janela.
Como uma festa de Halloween,
Cada palavra é uma cena,
Numa entrevista com a emoção,
Nos preparamos para a evolução.
Que a poesia seja nossa guia,
Nessa jornada de pura sinfonia,
Onde a arte e a vida se entrelaçam,
Num poema que eternamente abraça
22/02
Não deixe que nada
te desanime e quebre
os laços com aquilo
que você se anima,
Seja forte e mantenha
viva a sua alegria.
Laços de Inocência
Entre as mãos infantis, a inocência
Cuidando de outra criança desprovida
Um século de mãos, em negligência
Que negam amor e segurança à vida
Mas na escuridão, uma luz reluz
A compaixão, como estrelas a brilhar
Aqueles que estendem a mão, a sua luz
Podem nas almas feridas, cura plantar
Assim, na correnteza da existência,
Onde a dor e o amor se entrelaçam,
Encontramos na nossa experiência,
Que é no ato de dar que nos abraçam.
Que o mundo se encha de mãos que doem,
E o amor nasça onde antes havia só poeira,
Pois é na ajuda mútua que floresce o que é ser humano,
Nessa dança de dar e receber, a vida verdadeira.
Numa dança de afetos, o coração dança,
Emaranhado em laços, tece a esperança.
Amor, doce encanto, ora benção, ora maldição,
A dependência emocional, tece a ilusão.
Na teia do afeto, a alma se enreda,
Talvez trouxa, buscando o que se perde.
Entre suspiros e lágrimas, o coração se doa,
Às vezes, no amor, a razão se escoa.
Em dependência, a liberdade se esvai,
Cadeias emocionais, onde a alma cai.
Ser trouxa no amor, um papel desenhado,
Na peça da vida, onde o coração é ludibriado.
Mas no teatro do sentimento, há luz e sombra,
A dependência se desfaz, e a alma se sobressai.
Que o amor, soberano, cure a ilusão,
Libertando corações da trouxa paixão.
Sou criteriosa,
E não entendo as pessoas
quando se trata de criar
novos laços
Acho que eu era jovem demais enquanto tentava sobreviver, não tive tempo para modas.
Me vejo sozinha
Vejo todo mundo ocupado
Com aquilo que é sem importância
Me vejo seguindo esses padrões
Será que sou eu problema?
O ruim de ser pobre, é sonhar?
Ou dizer adeus aos sonhos?
Devo continuar e agir?
Gritei por arte
E me achei
Sou grata a mim mesma
Pela forma que me encontrei
Acho uma pena não ter nascido rica
- Desaba(fos)
No décimo quarto dia do ano
No décimo quarto dia
do ano quero que você refaça
os laços de afeto e de amizade
com tudo aquilo que
te liga a terra que você vive,
Porque você vive
cercado de uma beleza ímpar
que somente aqui existe.
Nos seus bordados
as linhas passavam e se tornavam
as roupas que vestia.
O tecido tingido
em vários fios coloridos
do seu cabelo negro.
Eu sempre te disse não
Mas pra você foi sempre sim
Quando seu olhar dizia pra mim
Porque você me fez assim
Excreta pela pele
Conduz pelo luar
Namora pela maré
Insinua pelo pulsar
Os sois inversos á psicologia reversa
Inversa, moleja, canta e dança pelos 4 ventos
Rosa e roda gira pé feito ré e relógio curandeiro
Vai passando o lemoeiro feito cítrico á nadar
Tóxico a cura, cura tóxica
Envenena e mata o mal
Mal em bem converte feito alquimia
Pedras voam e falam com os planetas, anunciam: O sol está do avesso.
300 sois á câmera lenta denegrindo a imensidão azul
O grande sol a esperar por seus raios sabotados
A chuva em lágrimas corre a terra em oração:
Libertem o coração, libertem o amor.
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