Poema do Jardim de William Shakespeare

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Sê fiel a ti próprio: segue-se disso, como o dia à noite, que a ninguém serás falso jamais.

"Que doce som de prata faz a língua dos amantes à noite, tal qual musica langorosa que ouvido atendo escuta"

"O amor procura o amor assim como os meninos fogem dos livros escolares..." (Romeu e Julieta)

A verdadeira benevolência não necessita de ostentação; é semelhante ao orvalho que cai do céu.

" Que as tuas palavras ilustrem teu comportamento, e teu comportamento tuas palavras" .

Cara Gertrudes, as tristezas não andam como esías, mas sempre em batalhões. (Hamlet)

Sobre todas as coisas, para que alguém se torne digno de confiança, tão certo quanto a noite sucede o dia, é preciso nunca ser falso consigo mesmo.

Possam as aparências serem menos essências. O mundo ainda se ilude com ornamentos.

Se você fosse capaz de planejar tudo, um dos prazeres da vida nunca ocorreria. Portanto, não sofra.

O que interessa mesmo não é a noite em si, são os sonhos. Sonhos que o homem sonha sempre, em todos os lugares, em todas as épocas do ano, dormindo ou acordado.

O amor não é amor quando a ele se misturam preocupações estranhas ao seu puro objetivo.

Contudo, o amor é cego, e os namorados nunca vêem as tolices impagáveis que eles próprios praticam, porque, se vissem, até mesmo o amor ficaria enrubescido.

Não, não deixes teu pescoço aos grilhões da sorte. Mas deixa tua mente destemida cavalgar triunfante sobre todos os azares.

O relâmpago que, num ímpeto apaixonado, mostra céu e terra e, antes que um homem tenha a capacidade de dizer 'Olha!', devora-nos os beiços da escuridão. Com essa rapidez, o que era brilhante alcança a ruína.

Onde estamos, há adagas nos sorrisos! O mais perto de nosso sangue é o que está mais perto de derramá-lo!

Os Miseráveis.

‎Vítor nasceu… no Jardim das Margaridas.
Erva daninha, nunca teve primavera.
Cresceu sem pai, sem mãe, sem norte, sem seta.
Pés no chão, nunca teve bicicleta.
Já Hugo, não nasceu, estreou.
Pele branquinha, nunca teve inverno.
Tinha pai, tinha mãe, caderno e fada madrinha.
Vítor virou ladrão, Hugo salafrário.
Um roubava pro pão, o outro, pra reforçar o salário.
Um usava capuz, o outro, gravata.
Um roubava na luz, o outro, em noite de serenata.
Um vivia de cativeiro, o outro, de negócio.
Um não tinha amigo: parceiro.
O outro, tinha sócio.
Retrato falado, Vítor tinha a cara na notícia,
enquanto Hugo fazia pose pra revista.
O da pólvora apodrece penitente, o da caneta
enriquece impunemente.
A um, só resta virar crente, o outro, é candidato a presidente.

O Jardim

Existe um jardim antigo com o qual às vezes sonho,
sobre o qual o sol de maio despeja um brilho tristonho;
onde as flores mais vistosas perderam a cor, secaram;
e as paredes e as colunas são idéias que passaram.

Crescem heras de entre as fendas, e o matagal desgrenhado
sufoca a pérgula, e o tanque foi pelo musgo tomado.
Pelas áleas silenciosas vê-se a erva esparsa brotar,
e o odor mofado de coisas mortas se derrama no ar.

Não há nenhuma criatura viva no espaço ao redor,
e entre a quietude das cercas não se ouve qualquer rumor.
E, enquanto ando, observo, escuto, uma ânsia às vezes me invade
de saber quando é que vi tal jardim numa outra idade.

A visão de dias idos em mim ressurge e demora,
quando olho as cenas cinzentas que sinto ter visto outrora.
E, de tristeza, estremeço ao ver que essas flores são
minhas esperanças murchas – e o jardim, meu coração.

Quando plantei amor-próprio no meu jardim, ele desistiu de esperar pelo retorno da borboleta.
Aprendeu a lidar com cobras e lagartos para se defender de possíveis pragas.
Agora ele tem espinhos para ferir quem tentar pisar nele.

No céu escolhi uma estrela
No jardim uma flor
Na terra eu escolhi você
Pra ser meu grande amor.

Conte seu jardim pelas flores,
nunca pelas folhas caídas.

Viva cada minuto de sua vida como
se fosse viver eternamente.

E cada hora que passar não conte
pelos ponteiros romanos de um relógio
e sim pelo pulsar do seu coração.

E através de toda a sua existência
conte sua idade pelos amigos que
conquista e nunca pelos anos que vive.

Desconhecido

Nota: Adaptação de um poema impresso em um cartão de aniversário em 1927. Um trecho do poema é erroneamente atribuído a John Lennon.

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