Poema do Jardim de William Shakespeare
ME IMPLORA
O seu olhar me é lindo
Pois embala meus desejos e sonhos
O seu olhar me implora pelo os doces
e suaves beijos
Confundo-me com os teus encantos
Aonde vem inchar o meu coração
descompassado do mais puro amor
Quando por eles viajo nos mais profundos
anseios de desejos
Almejo tocar o seu doce corpo
Que me é fonte infinita, cheia de amor
Inesgotável é sentir seu sabor
Que me é como um doce licor
na hora de amar
POR DETRÁS DAS CORTINAS
E quando a noite cai
E se fecham as cortinas
Minha pureza se vai
E deixo então de ser menina
Por detrás das cortinas
Floresce a mulher que há em mim
E o que jamais pensei fazer na vida
Faço, se você está aqui
Nada consigo a ti negar
Se te vejo
Acendes meu desejo
E tenho pressa de amar!
ACORDA
— Nessa manhã nublada, tudo está tão diferente... não vejo mais o véu da escuridão e a felicidade brota...
— Acorda... Eu sei, eu sei, você queria que
fosse assim, queria viver nesse sonho.
— Quem é você?
— Sou aquela que quando passam por você, ninguém vê...
Sou uma névoa melancólica fadada a sofrer...
Sou a que chora, mas é você quem derrama as lagrimas...
Agora lembra quem sou? Acho que não... você não se importa...
Vive imaginando que o mundo é como suas ilusões...
Sou alguém que realmente sonha... mas sei que o mundo
É o que realmente é... um lugar onde a mentira impera.
Você não é cego, mas não enxerga essa verdade... porque tem medo!
Quando na Vida Há Você
Há poesia na vida...
Há poesia em você...
Em tudo que você é
Há sempre um poema lindo e diferente
A ser lido
A ser revelado
A ser declamado
A ser amado.
E até mesmo quando você fica em silêncio
Há uma poesia de paz necessária
Que nos faz renovar
Só por pensar em você.
Porque...
Há poesia em você...
Há poesia na vida,
Quando na vida há você.
E você continua vindo.
Quando eu menos esperava, você apareceu.
Com aquele sorriso bobo e aquela desculpa esfarrapada.
Quando eu menos esperava, você veio cheio de vontades,
Com as mesmas certezas, com os mesmos detalhes.
Sem escrúpulos.
Sem caráter.
E eu me entreguei.
O tempo
O relógio
Conhecido como o dono da hora
Continua andando
E a morte não demora
O vento
Carrega consigo o tempo
E a lua
Logo se apresenta a rua
A hora passa
A vida para
A noite chega
E o sol acalma
Os sonhos distanciam
A mente desocupa
Os medos aproximam
E o coração se ocupa
Deus te chamou
E a morte chegou
Deste mundo você foi embora
E o seu tempo, aproveitou até a última hora?
O último espetáculo
Estamos nos preparando para assistirmos ao mais esplendoroso
espetáculo.
Espetáculo que nunca fora visto... nem mesmo no teatro.
Homem!
Anjo ou demônio?!
Não sei.
Apenas serei poeta.
Ao descrever a última destruição.
Criação...
Descobertas miraculosas, desvendando os mistérios da natureza.
Anos e anos...
Sendo empregados na busca de vacinas para doenças...
Tecnologia para melhorar a vida do povo...
Salvando-os das possíveis tragédias naturais.
O homem agindo com muita destreza.
Reinvenção.
Guerras e destruição.
Bombas ceifando a vida de milhões em segundos.
Homem?
Anjo ou demônio?!
Não sei.
É apenas um ser cuja capacidade é inesgotável.
Tudo faz parte da imaginação.
De que adianta buscar novos conhecimentos no espaço sideral?
Se o estamos empregando de forma fatal.
Parece que estou vendo:
Armas nucleares projetadas, seus protótipos revendidos.
E a paz armada... tornou-se cada vez mais procurada.
É o que mais lucro rende!
Isto não me surpreende...
“O Fim”, é nosso caminho.
Total depredação...
Homem?
Anjo ou demônio?!
Não sei.
O ecossistema azul que nos envolve numa névoa vitalícia e
maravilhosa.
A cada dia que passa está sendo destruída.
O homem será um ser em extinção?
A humanidade será esquecida.
Justiça?
Talvez...
Só assim o Universo estará livre de todo o “mal”.
A paz reinará sem igual.
No espaço haverá um imenso vazio...
Onde antes existia o PLANETA AZUL.
E na poeira cósmica da explosão terráquea ressurgirá um novo
planeta.
E desta forma o fim se torna o começo.
E as cortinas encerrarão mais um Divino Espetáculo da Criação.
Homem?
Anjo ou demônio?!
Não sei.
Talvez um pouco dos dois.
Felicidade
É um estado
de satisfação pessoal
e intransferível
E não tem
muita explicação pra isso.
Seja Feliz!
Vale a pena amar
Um amor
Pra somar
Formar um par
E juntos administrar
as diversas formas
da vida operar
O amor multiplicar
A conquista dividir
A tristeza subtrair
Vale a pena amar
Um amor pra somar
Formar um par
E uma vida construir
O grande ato
Todos os dias conto as horas, minutos e segundos, aguardando Ansiosamente o cair da noite. Para poder me ver diante do esplendor do universo.
[...]
Deitado no gramado, sentindo o vento batendo no meu corpo, vejo estrelas cadentes caindo sobre o infinito; Admiro a beleza reluzente da Lua, na noite serena o orvalho cai sobre mim, e esfria o meu corpo quente que pelas estrelas foi tocado.
[...]
A beleza do cosmos me fascina loucamente, de uma maneira tal que o tempo passa tão rápido que nem o percebo.
[...]
E quando dou por mim, o espetáculo da noite vai chegando ao fim, e com o raiar do dia as palmas são os cânticos dos pássaros; que iniciam o segundo ato do espetáculo.
(Juliano B. Fraissat)
O poeta chora
Seu amor foi embora
O poeta se alegra
Pois ela ama o poeta
Ó poeta, por que ama
Se ela não o clama
Ó poeta, por que chegou a pensar
Que ela poderia te amar
Só decepção
Você tem na sua mão
Pois ande sozinho
Em seu longo caminho
Pobre poeta
Que anda sem meta
Pobre poeta
Sabe que ela está correta
Converso
Te verso
Te traduzo
Em mil vocábulos
Por que o teu acaso
Mesclado ao meu caos
Virou neologisno
Novamente
E sempre
Eu te chamo
Te rascunho
Por quê teu nome
É o fonema que eu preciso
Guardar em cada canto meu
Que caso você não saiba
É teu
"Amar'cura'"
Como um pobre sonhador
Vivia a sonhar eternamente
Que um dia de repente
Eu deixasse de sentir dor.
Foi quando esse amor
Fez-se em mim presente
Com a sua chama ardente
Que me trouxe o esplendor.
Senti-me então realizado,
E o meu coração apaziguado
Já não sentia tal amargura,
Pois para um peito desolado,
Que amou sem ser amado,
O amor é a própria cura.
(Zé Lucas)
a paz é pássaro
a guerra é gaiola
aprisiona
os pensamentos
mais lindos.
ansioso
pelo dia
que os noticiários
sejam só sobre o amor.
Chicote que amordaça, feroz e fugas
Leva a minha vida a um novo recomeçar..
Vida que se despedaça no silêncio dos seres não abstratos.
Que lança fogo ao vento e pedras ao grande lago.
Perdendo a sua essência a vida se torna utilitária.
A seres de não vida, nossa alma despedaça.
Pois sua companhia nos da a prerrogativa
De uma vida que em sentido é infame e vazia.
A vida é um marca-passos, o relógio é um passatempo.
E esvairá com o tempo todo esse pensamento!!
Respire na primavera
Caminhe ao outono
Refresque no verão
Aqueça no inverno.
Viva a vida pelos alentos da vida;
Almeje, e busque alcançar.
O carro preto um dia fará o cortejo para todos;
Mas que este não deixe rastros
de decepção
Mas sim, os de honra.
Busque amar aqueles te injurie
Que a injuria apagada!
Seja triplica em amor.
Espíritos livres
Espíritos livres não temem a chegada da noite,
não temem o desconhecido
não temem amar
não temem o acontecer
não temem sair de suas gaiolas
não temem o perder
não temem o início e nem o fim.
Não temem os sonhos
Enfim...
Espíritos livres não temem a liberdade
que é de todo seu direito.
Pia o pássaro na árvore
da cidade
onde permanentemente queria estar.
Onde estou
pia amor
a vontade de lá.
Se um dia eu for
levarei minha dor
para este cantar.
Mas quão ruim é piar
o piar sofrer
que este terá de expressar.
Prefiro de dias
Lá, alegrias roubar
e este entonar esta melodia.
Estou indo agora
sonhos na sacola
desejos naquele lugar.
Finalmente o pássaro
Piar
e eu pensando em viver.
Reluto pela vida e afirmo conscientemente:
Que mesmo em época de vacas magras urubu voa contente,
esperando a carniça de mais um morto sobrevivente.
Declaração de Independência.
Eu sou o cão desafiador,
eu sou o gatuno rebelde,
aquele que combate a tão temida proliferação:
do bastardo injusto, o saqueador da nação.
Eu sou um homem temente
aquele que canta um único repente:
“Morte a independência,
morte a Corte da Suprema negligência,
morte ao rico e vida ao pobre,
morte a miséria e a falta de educação,
morte a todos, os que se proclamam donos da nação.
Morte a hipocrisia,
morte ao falso romance e a qualquer tipo de tirania.”
Como uma pequena reparação
Faço jus a quem a sociedade trata com distinção:
“Viva o índio,
viva o negro escravizado,
viva o vinho e os italianos colonos a pouco chegado,
viva o preto e viva o branco,
viva o gatuno e viva o desafiador,
um grande viva, a todos que enxergam no outro, uma semente do amor”.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp