Poema do Jardim de William Shakespeare

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Morte

A morte é uma flor que só abre uma vez.
Mas quando abre, nada se abre com ela.
Abre sempre que quer, e fora da estação.
E vem, grande mariposa, adornando os caules ondulantes.
Deixa-me ser o caule forte da sua alegria.

(Tradução de João Barrento)

Eu queria olhar para o passado sem lembrar de ti
Eu queria olhar para o futuro sem pensar em ti
Eu sei que uma hora irei me cansar
Mas até lá, pensamentos em você permanecerá

Amor que anda



Foi na infância que o vi nascer
entre encontros e mais encontros
mas o medo me fez reter
o sentimento não estava pronto

E a vida com sua magia
entregou cada um a sua sorte
mas nunca perdi aquela mania
querer e não ter com gosto de morte

Fui ajustando o quanto podia
minha vida seguia do jeito que dava
até que um dia, que tanto queria
Te vi e sabia que a hora chegava

Muita coisa passada,
tudo novo agora era
até que enfim a sonhada
do encontro à espera

Vinte anos separaram
não foi tranquilo aguardar
experiências outras me quebraram
mas seu amor conseguiu colar

Hoje olho para trás e pergunto:
como teria sido se desde então
o amor correspondido
mas não me entrego a razão.

Sei que tudo valeu a pena
pois pude me convencer
percorreria a mesma senda
desde me levasse a te ter.

Quarentena ... Vamos poetizar?

Enquanto estamos afastados
Nos unimos em pensamentos
Num grande traço
De rabisco, palavras e sentimentos.

Poetas surgem do anonimato
Trazendo conforto e
Expressando sua arte
Afloradas na quarentena enfim...

Afastados de tudo
Os poetas se juntam
Tentando criar um novo mundo.

Com prosas, rimas e contos
Vão escrevendo seus acalantos
Trazendo mais amor, esperança e encanto.....
Para nova terra que está se formando.

Dani Raphael
@poemasefilosofia

Silencie seu mundo
Se leve mais a sério
Vá mais fundo
Resolva seu mistério

Se ame mais
Deixe de ser refém
Viva na sua paz
Aprenda a ser ninguém

Viva sua vida
Tenha sua fé
Vá ao lugar certo
Não seja ralé

Faz morada pra felicidade
Seja sempre uma bondade
Crie sua criatividade
Tente voltar pra cidade

A vida é uma só
Tem alguém pra você não ficar só
Ande, não pare
Guarde, não fale

Você dá mais certo consigo mesmo
E claro, com aquele que acredita
Lembra que tem alguém que pagou o preço
E vem de encontro, guarde suas fitas

Barganha Trivial

O sujeito alorpado, loquaz e pacóvio havia o jaez frugal, porém tinha que engodar até o fenecimento. A balbúrdia existia nas vielas mórbidas contemplando o arroubo, e meu homizio sutil era ignóbil aos vastos alaridos cânions de blocos.
Fui ardiloso ao tal belicoso que enfatizava o hedonismo por curra e jurava o fugaz fleumático; minha alcunha era ígneo, pachorrento e parco. Com meu âmbito de sumidade supri o tal nódoa; pérfido de calamidades, perscrutou aos minuciosos cantos geométricos do lar, num desejo perene o pederasta ficava cada vez mais plissado, e eu taciturno. Ele estava rubicundo de voracidade, era leigo do existencial piso falso que eu adorava exercer o ócio. Como eu estava recôndito, estava pândego. Ele começou a suscitar, chorar e atreveu a tergiversar. Levantou, e foi ruar. Incólume estou aqui.

⁠Aportei inteira nessa existência.
Por isso não seguro metades,
vou aproveitando a paisagem.
Visando novos horizontes
abstenho o ontem,
vibro o presente,
sem ansiedades no amanhã.
Se o amor vier,
vou me doar.
Sou de plantar o bem,
e o que chegar que me regue,
que me deixe crescer.
Porque nasci pra fluir
Pra esgotar de viver.

⁠Em quantos mares naveguei
Cheios de esperança ou cheios de lágrimas
As minhas, não as tuas
Por amar alguém que sequer encontrei

De onde vens, de onde vieste
Não sei
Porém almejei o teu abraço
O conforto que não me deste

Soubeste, pelo acaso
De uma grande paixão
Paixão essa, fracassada
Por um longo amor sem prazo

Não adiantou sorrir entretanto
Falsa esperança, traiçoeira
Levou todo o sentimento ao qual foi dado
Deixando a tristeza consumir cada canto

Oh, se eu pudesse, quisesse
Não deixaria o teu barco passar
Alcançar-te-ia, então
Sem agarrar a tua mão
Sei que não a iria largar

Querido alguém, ou ninguém,
Foi difícil te amar
Porém, o mais árduo,
Foi não saber como te alcançar

⁠Percorro uma estrada
Incansável, insegura
Um caminho responsável
Pela tamanha amargura

No teu olhar, perco-me
No teu coração, perco-me

Estarei eu a sentir falta
De um amor que não existe?

Penso estar a cair
Num buraco ilimitado
Nunca quis te magoar
Arrepender-me-ia se o fizesse

Então, que farei eu?

Percorro uma estrada
Incansável, insegura
Um caminho responsável
Pela tamanha amargura

Dar-te-ei o meu tesouro?
Lamentar-me-ei, depois?

Com o meu coração, embevecido ficaste
Já eu, com o teu, nem uma gota de amor me deixaste

Cada "amo-te" uma faca
Cravada no meu peito
Ao saber a força das palavras
Que me enfraquecem, sendo cruas

No teu olhar, perco-me
No teu coração, perco-me

Estarei apaixonada?
Então, que farei eu?

Ao perceber o teu olhar
Choro internamente
Quem me dera saber te amar

Como faço o medo parar?
O medo de te magoar...
Por querer te amar!
E não haver paixão

Estarei apaixonada?
Não, não poderia estar mais enganada!

⁠Ao te encontrar, amor
Perderei o meu lar
Não sei onde estou
Quero me encontrar

Ao teu lado, dor
Perderei-me no meu mar
Quem sou, não sei
Quero me encontrar

Sem um barco,
Quero remar
Sem um par de asas,
Quero voar
Sem a certeza,
Quero te amar

Amor, estou perto
Estou perto de te alcançar
Perder-me-ei por completo
Para assim me encontrar

⁠Bem que os beijos meus
poderiam ter
asas para buscar os teus,

(Ou poderiam mesmo
até o oceano cruzar),

Do báratro escuro
que ardente oculto
para nele você se perder,

(Sem chance de fugir
ou querer regressar),

Mais forte que o passamento
para você de mim
nunca mais esquecer,

(Ou de dentro de ti vir
a tentar me apagar),

Tão méleo quanto
o mais puro dos sentimentos
para você se viciar,

(Sem querer cheguei
para em ti morar),

À espreitar a cada
um dos meus passos
como um lobo da estepe
do Oeste da Anatolia,

(Doses de café,
desejo e melancolia);

Indomável como o mar
em intermitente luar
feito a sagração poética
da primazia da primavera.

⁠Sortuda a lua
Que nos olha de longe
Observa de dia
De noite abrange

Sua luz ilumina
Os olhos de quem a vê
Com tantos detalhes
Não pude esquecer

⁠Sobre as quintas feiras

A todo instante a dúvida me assombra,
Vaga, escura e densa. Fumaça e sombra!
Mas o que é isso? O desejo de descobrir-te toda manhã se esquece,
Na obrigação de fazer o que a esta poetisa não apetece.


Ele anda e disserta sobre a hidráulica, pneumática.
Aula maçante e frustrante, esboroa qualquer sentimento cativante.
Um bom momento para sem querer como um navio no revolto mar,
A mente balouçar e usar este instante juvenil para criar.


Incompreendido momento onde a mente defenestra,
Por entre vales de leitosas açucenas
Canta com devaneios a angelical orquestra.


Ao voltar para realidade, ela é uma tola
Fadada a mediocridade, a sina dos sem vontade
Mas respira pela arte, por ela o coração arde.

⁠Ele costumava me chamar de inocente
Apesar de querer me fazer menos
Mas me fazia ser crente
Mesmo conhecendo seus impulsos obscenos

Continuava a o proteger
Estava ali presente pro que viesse à acontecer
Mesmo que me fizesse sofrer

Dava mais do que eu podia
Doava cada parte minha
Até o que eu não tinha
Até o ar ele me prendia

A cada toque seu eu sofria
Cada toque seu me doía
A cada toque seu uma parte de mim morria
Mas quando olhava em meus olhos eu sorria
Mesmo sabendo que aquilo me destruía

Eu vivia pra dizer que você não era culpado
Mesmo que isso tivesse uma consequência
Você me fazia pensar que tinha me amado
Mesmo com sua violência

Me fez pensar que aquilo era amar
Me fez pensar que eu tinha culpa
Mesmo que só soubesse me machucar
Eu perdoava cada desculpa

Eu dormia em pedaços
Mas era muito pior não ter nada
Então eu preferia estar entre seus braços
Do que ser desprezada

Então pra mim só restava o vazio
Só me restava feridas
Que o tempo não encobriu
Que não seria nem em cinco vidas

Deu um rosto ao medo
Um corpo que me amedronta
Guardando pra vida um segredo
Que quanto mais guardo mais me desmonta

Eu só queria saber o porquê
Se por um acaso me fazer sofrer
De alguma forma te dá prazer

Se ao me observar
Se ao me ver chorar
Te faz se arrepender
Ou se virá me socorrer

Como tão facilmente fui esquecida?
Se ainda ontem eu era a tua vida
Eu nem vi a tua ida
Apenas fui excluída

Da tua mente
Do teu coração
Fiquei ausente
E sem ter um chão

Me tornei algo oco
Algo sem emoção
Enquanto você age como um louco
Implorando por um pouco de atenção

⁠Escritos no viés

Versos, notas, palavras
Poemas, cartas, cordéis
Fiz versos sem encontrar palavras
Com notas em tiras de viés
Compus poemas e coloquei em cartas
Rimadas como os cordéis
Versos tão gostosos
Com palavras jogadas aos seus pés
Seu sorriso foi tão solto
Que faltou só um pouco
Para chegar ao céu
Pena que foram só cartas
Rimadas como um cordel
As respostas das suas cartas
Chegaram para encher de graça
E me levar para conhecer o céu.

Daniel B. Souza

⁠Os meus saborosos sentidos,
os meus pensamentos românticos
e os meus sonhos já te pertencem.

⁠Chorei-me as lágrimas que não tinha,
dei a ti o tempo que não vivi.
E por fim, o que me restou
era eu,
apenas eu.

⁠Mundo perdido

Vivo em um mundo perdido
Onde ninguém quer saber sobre ninguém
E ao mesmo tempo se preocupam com alguém.
Vivo no mundo onde todos se preocupam,
Mas ninguém se preocupa com todos.
O sodomita só quer saber do sodomita,
O enfermo só quer saber do enfermo,
O homem só quer saber do homem,
A tribadia só quer saber da tribadia,
A mulher só quer saber da mulher,
O branco só quer saber do branco,
O pobre só quer saber do pobre,
O preto só quer saber do preto,
O rico só quer saber do rico,
Mas ninguém quer saber de ninguém.
Vivo em um mundo perdido
Onde o mim é mais importante que o tu
E onde o outro não tem vez.
Enquanto o Eu existir
E enquanto o outro não mais existir,
O mundo que vivo
Vai sempre ser perdido.
Vivo perdido em um mundo perdido,
Tentando me encaixar
Em algum lugar,
Mas nada posso encontrar,
Pois vivo em um mundo perdido.

⁠a arte de
renascer

só se dá
a partir
das cinzas
de nós
mesmos,

outra vez
feito
em cinzas,

renasço,

as dores,
no
renascimento,

cessam...

cessam no novo ser..

**Renascer

lembrei...
sorri...
sorri feito bobo!

lembranças são assim,
colocam sorrisos bobos
no rostos das pessoas...

lembrei...
ri...
ri como um louco,
eufórico!

lembranças são assim,
fazem as pessoas gargalharem
assim do nada...

lembrei...
chorei...
chorei feito criança!

lembranças são assim,
desmancham as pessoas

em lágrimas..

**Lembranças⁠

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