Poemas de Paulo Freire sobre educação, escolas e mais

⁠Quando vivemos a autenticidade exigida pela prática de ensinar-aprender participamos de uma experiência total, diretiva, política, ideológica, gnosiológica, pedagógica, estética e ética, em que a boniteza deve achar-se de mãos dadas com a decência e com a seriedade.

Paulo Freire
Pedagogia da autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

⁠Os sonhos são projetos pelos quais se luta. Sua realização não se verifica facilmente, sem obstáculos. Implica, pelo contrário, avanços, recuos, marchas às vezes demoradas. Implica luta.

Paulo Freire
Pedagogia da indignação: Cartas pedagógicas e outros escritos. São Paulo: Editora Unesp, 2000.
Inserida por loren_vencce

⁠Nas condições de verdadeira aprendizagem os educandos vão se transformando em reais sujeitos da construção e da reconstrução do saber ensinado, ao lado do educador, igualmente sujeito do processo. Só assim podemos falar realmente de saber ensinado, em que o objeto ensinado é apreendido na sua razão de ser e, portanto, aprendido pelos educandos.

Paulo Freire
Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 2011.
Inserida por loren_vencce

Opção por esse ontem, que significava uma sociedade sem povo, comandada por uma “elite” superposta a seu mundo, alienada, em que o homem simples, minimizado e sem consciência desta minimização, era mais “coisa” que homem mesmo, ou opção pelo amanhã. Por uma nova sociedade que, sendo sujeito de si mesma, tivesse no homem e no povo sujeitos de sua história.

Paulo Freire
Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2015.
Inserida por Acirdacruzcamargo

⁠Mas, infelizmente, o que se sente, dia a dia, com mais força aqui, menos ali, em qualquer dos mundos em que o mundo se divide, é o homem simples esmagado, diminuído e acomodado, convertido em espectador, dirigido pelo poder dos mitos que forças sociais poderosas criam para ele. Mitos que, voltando-se contra ele, o destroem e aniquilam. É o homem tragicamente assustado, temendo a convivência autên tica e até duvidando de sua possibilidade. Ao mesmo tempo, porém, inclinando-se a um gregarismo que implica, ao lado do medo da solidão, que se alonga como “medo da liberda de”, a justaposição de indivíduos a quem falta um vínculo crítico e amoroso, que a transformaria numa unidade cooperadora, que seria a convivência autêntica.

Paulo Freire
Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2015.
Inserida por Acirdacruzcamargo

Não é na resignação, mas na rebeldia em face das injustiças que nos afirmamos.

Paulo Freire
Pedagogia da autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

A educação é mais autêntica quanto mais desenvolve este ímpeto ontológico de criar. A educação deve ser desinibidora e não restritiva. É necessário darmos oportunidade para que os educandos sejam eles mesmos.

Paulo Freire
Educação e Mudança. São Paulo: Paz e Terra, 1979.

A educação deve ser desinibidora e não restritiva. É necessário darmos oportunidade para que os educandos sejam eles mesmos.

Paulo Freire
Educação e mudança. São Paulo: Paz e Terra, 1979.

Não é possível refazer este país, democratizá-lo, humanizá-lo, torná-lo sério, com adolescentes brincando de matar gente, ofendendo a vida, destruindo o sonho, inviabilizando o amor.

Paulo Freire
Pedagogia da indignação: Cartas pedagógicas e outros escritos. São Paulo: Editora Unesp, 2000.

⁠Quanto mais me volto sobre a infância distante, tanto mais descubro que tenho sempre algo a aprender dela.

Paulo Freire
Cartas a Cristina: reflexões sobre minha vida e minha práxis. São Paulo: Paz e Terra, 2015

⁠A educação tem caráter permanente. Não há seres educados e não educados, estamos todos nos educando. Existem graus de educação, mas estes não são absolutos.

Paulo Freire
Educação e mudança. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1981.

⁠Quem inaugura o ódio não são os odiados, mas os que primeiro odiaram. Quem inaugura a negação dos homens não são os que tiveram a sua humanidade negada, mas os que a negaram, negando também a sua.

Paulo Freire
Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2013.

Para os opressores, o que vale é ter mais e cada vez mais, à custa, inclusive, do ter menos ou do nada ter dos oprimidos. Ser, para eles, é ter e ter como classe que tem.

Paulo Freire
Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.

O direito incontestável de criticar exige de quem o exerce o dever de não mentir.

Paulo Freire
Política e educação. São Paulo: Cortez, 2001.

A educação tem sentido porque mulheres e homens aprenderam que é aprendendo que se fazem e refazem, porque mulheres e homens se puderam assumir como seres capazes de saber.

Paulo Freire
Pedagogia da indignação: cartas pedagógicas e outros escritos. São Paulo: Unesp, 2000.
Inserida por pensador

Somente uma escola centrada democraticamente no seu educando e na sua comunidade local, vivendo as suas circunstâncias, integrada com os problemas, levará os seus estudantes a uma nova postura diante dos problemas de contexto. À intimidade com eles.

Paulo Freire
Educação e atualidade brasileira. São Paulo: Cortez, 2012.
Inserida por pensador

Nenhuma pedagogia realmente libertadora pode ficar distante dos oprimidos, quer dizer, pode fazer deles seres desditados, objetos de um “tratamento” humanitarista, para tentar, através de exemplos retirados de entre os opressores, modelos para a sua “promoção”. Os oprimidos hão de ser o exemplo para si mesmos, na luta por sua redenção.

Paulo Freire
Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
Inserida por pensador

⁠A leitura verdadeira me compromete de imediato com o texto que a mim se dá e a que me dou e de cuja compreensão fundamental me vou tornando também sujeito.

Paulo Freire
Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 2011.
Inserida por loren_vencce

⁠O professor que pensa certo deixa transparecer aos educandos que uma das bonitezas de nossa maneira de estar no mundo e com o mundo, como seres históricos, é a capacidade de, intervindo no mundo, conhecer o mundo.

Paulo Freire
Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 2011.
Inserida por loren_vencce

O meu ponto de vista é o dos “condenados da Terra”, o dos excluídos. Não aceito, porém, em nome de nada, ações terroristas, pois que delas resultam a morte de inocentes e a insegurança de seres humanos. O terrorismo nega o que venho chamando de ética universal do ser humano.

Paulo Freire
Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
Inserida por Acirdacruzcamargo

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