Poema de Mario Quintana Sonhos
Poema
Ternura de Mãe
Filha minha, lindo botão que desabrocha,
frescor de manhãs de primavera, entre todas as donzelas, a mais linda, doce, singela!
Comparo- te com lis do campo, vejo- te como flor de pântano, certeza tenho que o Pai do céu, te escolheria, dentre todas elas!
Candura própria de Maria, alma alva e angelical, existente brilho, só nas estrelas,
és princesa, e original
Quando vejo teus olhos brilhantes,
fitando o mundo sem esperança, rogo ao Pai e a Maria, socorre- a neste instante!
Filha amada, filha minha, agora entendo, porque não tens par, vejo- te num radiante luzidio, reluzente revestimento, cintilante brilho, outra como tu nunca, és singular!
À noite, quando o sol já no ocidente,
a lua, estrelas, brilham, vejo- te como lua,
as estrelas tuas damas de companhia!
Vejo a lua, é a te que vejo!
As estrelas, tuas pajens fulgentes, num belíssimo, encantador, cortejo de rainha!
Quantas vezes, vejo- te como divina, no
teclado, balé, na oração, sono, acordada,
são muitos os momentos, talvez, em todos de tua vida!
Cintilas quando dormindo!
Quantas vezes em teu quarto, acariciei teus cabelos, e tu não me vias?
Constantemente fico pensando,
ela tem mãos de artista, estatura de miss, porte de infanta, soberana de um reino,
rainha um dia, grande mulher!
Agora menina moça, estás na adolescência limiar da juventude, chegará um dia que serás moça, mulher!
És linda, bela, divina!
A mais perfeita das maravilhas!
O criador não nos deixou a fórmula,quando te criou, oh! filha minha!
Ainda não encontrei teu príncipe, cônjuge, futuro companheiro, sei que vive, no momento ainda estrangeiro!
Quando aparecer, vai ser pra valer, tempo, não vais ter pra retroceder, vai levar- te num cavalo branco, cheio de plumas brilhantes,
sei que vou chorar, ficar em prantos!
Serás feliz, viverás o teu encanto!
(Poema public no Jornal Tribuna do Leste Manhuaçú)(Data 13/05/91)
Poema Controverso -
Lá longe, tão longe, por ti clama a minha voz!
Cá perto, tão perto, em ti meu pensamento!
Pensar, quão triste, pensando em nós,
dor, tão funda, o teu afastamento ...
Um nós, tão longe, não existe ...
Existe, é fim, meu triste coração!
Eterno e vago, instante que persiste,
numa triste, eterna e vaga solidão!
Triste meu pobre coração - tão triste -
sem destino ou direcção,
esmorece, pobre e escassa ilusão!
Minha Pátria, minha casa, meu deserto,
minha asa, meu orgulho, meu chão,
meu desejo incontrolado, meu poema controverso ...
Poema: O dilema do nome
Leonina, mãe de Levina, não gosta de seu nome, prefere Nina de codinome!
Livina, filha de Leonina, assim como a mãe, prefere Fia, como codinome!
Então, Nina é mãe de Fia? E a Fia é filha da Nina? Que confusão! Fia filha da mãe!
Confusão! Só que não! Nina e Fia, parecem duas meninas!
Fia, dona Fia, tia Fia! Filha primeira de dona Nina!
Isso não termina? - Quem foi que disse?
- Elenice, filha da Fia!
Filha da Fia? Que Fia?
- Ah! A Levina, que filha da mãe!
Elenice significa iluminada.
- Iluminada por quem, ora?
Pela Luz divina, uma senhora!
Que senhora? A senhora tua mãe, a Fia!
- Que Fia, filha da mãe!
Luz divina, Iluminado? Tá explicado!
- Iuminado, somos todos nós, por ter a senhora do nosso lado!
Nada de errado com o seu nome! Levina leva luz divina em seu nome é ilumina todos nós!
Quem diria, Fia nos contagia, parece magia! Marcos Mùzel 21/10/2022
Poema eu não entendo
Poema eu não gosto
De Poema nunca entenderei
De Poema também não gostarei
Por isso não me coloque para fazer Poema
Pois poeta eu não sou .
Outro poema sem rima.
Te encontro nos textos que leio, nas músicas que ludibriam meus ouvidos, toda vez que fujo de te procurar.
Você me fez parar de assistir os filmes de comédia romântica que gostava de ver nas tardes com minha mãe, você está em tudo que minha visão pode alcançar, até quando meus olhos se fecham, você está ali.
Meus amigos me dizem para esquecer você, e eu só te quero, quero igual o precisar de respirar, você está em tantas coisas que não sei explicar.
Assim o pranto toma minha noite, eu queria a alegria mas idealizei que você é ela, imagino que minha felicidade é o que eu quero querer, e minha vontade é estar feliz com você, sempre vai ser você.
Poema- O monstro do polisomem
Para acabar com bruxas, monstros e lobisomens, utiliza-se bala de prata, diz a lenda dos homens!
Mas não se ofenda, esses monstros todos, não são lendas!
Eles estão entre nós, é preciso que se desvenda esse mistério, que proponho a vós!
- Bruxas, monstros, lobisomens? Quanto desamor! Isso me parece mais um filme de terror!
Sem nenhum temor, não é ficção! Ainda que isso cause muita reação e dor, partimos para a ação, uma explicação!
- O lobisomem, como sabemos, é um lobo em forma de homem, é um ser muito visado!
O que temos é o polisomem, muito mais perigoso, pois está disfarçado e é mais valente!
É polivalente: É meio político, meio homem, meio lobo, meio bom, meio mal, é ambíguo, ambivalente e fatal!
O polisomem nunca está contente, precisa convencer muita gente, ele é intransigente e nunca combate o mal!
- Na real, esse polisomem, parece um Super Homem!
Não se iluda, ele não é folclore, más dizem que até não morre!
- Então, qual a principal arma para acabar com essa criatura?
Porventura, seria uma bala de prata?
Bala de prata é mito, não mata e ainda o tiro pode sair pela culatra!
Então não mente e nem omita, dá uma solução distinta e conveniente!
Que mata essa aberração é deixa todos contente!
Bala de prata é o voto consciente, que mata o polisomem , que nunca dorme!
Por isso, não se omita VOTA! Senão o polisomem volta e Ressuscita!
(Marcos Müzel- 25/10/2022)
Um poema para o meu Amor!
Eu te vejo num canto de uma sala
E penso : como pode ser tão linda
Seu olhar cruza com o meu
É me pergunto :
Pq não te beijei ainda ?
O amor entre duas garotas
É considerado o pior dos pecados.
Mas quando seu olhar se cruza com o meu
Me sinto culpada
Pois quero me arriscar a pecar.
Seu sorriso toma conta da minha mente
Sua fala está sempre em meu subconsciente
Seu toque me deixa sem ar
Sua beleza me faz arrepiar.
Você é uma garota que quer conhecer a vida
E na minha vida , quero apenas te fazer minha.
Realizar os seus sonhos e desejos
Poder te ter por inteiro.
Me permita te ter
Vou te fazer e vc não vai se arrepender
Pq eu te amo
E não consigo te esquecer.
Oh meu amor
Seja minha e me permita te fazer feliz.
Você é o meu sol,
E eu sou a lua
que precisa da sua luz para brilhar.
Estou escrevendo este poema a ti meu amor
Pois não tenho coragem de te dizer
O quanto eu quero ter VOCÊ.<
Nao adianta tentar escrever um poema se a caneta sempre esta falhando no papel.
nao e sobre canetas.
Retracto de Celeste -
És filha do Fado! Irmã do Tejo ...
Um verso de Poema! Uma guitarra ...
És silêncio de seda, Lisboa de mil beijos,
que sobre a vida se debruça e amarra!
És a glória do meu punho de poeta
que treme ao sentir o coração ...
És a cor de uma imensa aguarela
que alguém pinta ao vencer a solidão.
Teu cantar é de cetim, em mim, é saudade,
de Camões, a voz, num semblante Portuguez!
És poema inacabado, tempo sem idade,
que repousa no regaço da eterna D. Ignês!
Óh Celeste derradeira, Fonte de Leanor,
descalça pela cal da madrugada,
pisando lirios, alabastros, sobre a dor,
indo e caminhando pela vida, tão amada ...
tão amada ...
(Para Celeste Rodrigues)
À Beira de um Poema -
À beira de um poema
lembro a noite que então havia ...
Fecho os olhos, morre o dia,
onde foste coração
num morrer que me doia?!
À beira de um destino
fui além do meu tormento
sem verdade nem tino
com a cruz no pensamento!
Num sentir que me tortura
num viver que não sentia
sobre a minha sepultura
nem uma cruz havia...
Somos dois universos de um universo ainda maior;
Um verso raro do mesmo poema;
Me lês, e eu te vivo;
Ao me tocares acendo todas as estrelas do teu lindo céu, para que notem a sua beleza;
In, magnata tocador de sinos
Sou o teu poema predileto, te é dado o direito de me ler, pois, possuis uma ousadia divina;
Meus versos, de subjugar a teimosia morante nos confins da tua alma humana;
Uma mistura de bons sabores sou, deguste-me, te foi dado um paladar aprimorado;
Homem moço, não ousa pisar meu solo interior sem saber o que vem buscar;
In, sanctus Graal
Do poema nasce o caule do amor.
E as palavras são os substantivos de cada alegria, o seu sorriso é minha felicidade e seu olhar brilhante é minha metade!
E de um (Bom dia) que eu deveria lhe dá nessa manhã eu não mataria minha vontade de vê você por todos os dias!
E seria até melhor desejar esse (Bom dia) frente à frente, todos os dias!
De Poema em Poema -
Fui de poema em poema
à procura da razão
que me fazia ter por tema
a dor, a morte e a solidão.
Mas os versos não sabiam
o porquê dessa loucura,
só falavam, só diziam,
sempre cheios de amargura.
Digo aos gritos sem pudor
que meus versos são um pranto!
Mas o porquê de tanta dor,
tanta morte no seu canto?!
Talvez devesse procurar
a razão dessa agonia,
não nos versos, a chorar,
mas em mim, no dia a dia...
Hoje posso dedicar a você todo poema de amor que escrevi, mas todos os quais criei falavam da dor de uma partida.
Hoje te vejo distante, não posso mais pedir um beijo não posso mais pedir seu amor, não posso mais te chamar de meu.
Nunca me referi a ninguém em minhas escritas, nunca achei que as pessoas significariam tanto pra mim ao ponto de usar palavras tão belas e profundas para descrevê-las em minhas criações.
Mas por você, e apenas por você, eu seria capaz de usar todas as palavras do mundo para explicar o quanto eu te amo e te quero.
Mas ainda falharia.
Indo à Luta
Antes de sair deixo
último poema beijado em
cada corpo que despede
o calor da mão acarinhando na
pele a certeza da presença
que me alimenta
olhos vendo que chegam as
dúvidas, companheiras de viagem
que me abençoam.
Antes de sair
fica último abraço pregado em
cada rosto que despede;
e você, não fique triste
nem se preocupe comigo:
preparei as palavras para quando
a saudade soprar o sabor
do teu perfume. O teu perfume.
Poema: "Átimo"
Estrito ao vazio,
curvo letras
em trapézios
de solidão.
Exposto a ventos,
disperso certezas,
por emoção.
Na suave lembrança,
retenho brisas breves,
plenos momentos...
POEMA ÍNTIMO II
São muitos os que estão comigo.
Muito mais aqueles que me acompanham.
Outros, diversos, me “abraçam”...
No entanto, muito, muito mais
Que os muitos...
São os poucos a me afagarem!
Sigo caminhando nesta ilusão.
Nas calçadas repletas...
Nas entranhas dessa procissão ...
Me vejo em todos os rostos.
Me sinto em todas as mãos.
Não fico, não sigo, não saiu
Do chão.
Se penso que sou ...
Sou a solidão.
Nesse poema eu falaria das
folhinhas que se banham de sol,
dum pedacin de céu ou até
mesmo duma nuvenzinha.
Eu falaria de um mar de amor,
das coisas tuas no meu coração.
Mas nesse poema eu só vou falar,
que eu queria beijar sua mão.
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