Poema de Mario Quintana Pe de Pilao
A noite entoa canções
no silêncio vasto e abstrato
que enche de luz
os passos cambaleantes
os pensamentos distraídos.
Entre as estrelas o vento sopra
palavras em chamas e
no caminho do silêncio à palavra
poemas – constelações surgem
riscando o céu do coração.
E agora? Eu te desafio...
Entre o espaço e o tempo,
Perco-me entre os dois,
O meu nome é pensamento,
Muito é o prazer!
De vencer cada um deles,
- um grande desafio -
Que julgam ser um desatino,
- Um brinde ao desafio! -
E agora? Eu me apoio...
A vida de pernas para o ar,
Imito-a, enfrento-a,
O meu nome é bravura,
Eu sou atleta!
Dessas letras, e das que virão,
Eu sou poeta!
Do olhar ao clique,
- uso a minha sensibilidade -
Enfrento o julgamento,
- Esforçando-me ao máximo!-
E agora? Eu reafirmo...
Tentando alcançar as estrelas,
Mergulhando na tua alma,
O meu nome é desafio,
Ouso, nada sublimo,
Guerreio, enfrento,
Carinhosamente alento,
Sou feita de audácia e arrepio,
Venço os obstáculos, eu os desafio...
Respirando a brisa noturna,
E a leveza de todo o amor;
Olhei para o universo,
Procurando pelo meu amor.
Ainda vive no peito,
Nem o tempo acabou,
Com esse grande amor,
Que um dia ainda toma jeito.
O verbo se fez presente,
Emanado pelo coração,
Pedindo o teu amor ausente,
A tua volta através da oração.
As estrelas são letras do céu
Como as tuas letras feitas de mel,
Você é a calma que me falta
Sem você perco até a alma.
Ainda vive aqui dentro
Como rosas de todas as cores,
A lembrança e o soneto.
Por ti ainda morro de amores,
Mas sempre em poesia,
Nascendo, morrendo e ressuscitando
Em letras e com todas a letras,
Para que me guardes e nunca me esqueças.
Não gosto de conversar contigo,
Gosto de sussurrar ao pé do teu ouvido;
Sobre o nosso tempo e as suas areias:
Eles podem até se desencontrar ao [vento,
Todos no fundo possuem um oásis,
E ao mesmo tempo uma história de [deserto.
Em matéria de amor só temos duas opções:
Podemos ser oásis ou [deserto.
O amor não aceita ambiguidades,
Ele só enxerga o [concreto.
Do teu ser quando em posição horizontal,
Garimpo o quê há de mais dourado,
e mais [belo.
O desencontro só existe para aumentar
Ainda mais a poesia,
Porque só o tempo educa o amor.
Para amar existe tempo de ser:
Veludo, seda, cetim e organza.
Depende sempre do deslanchar da hora
[até se for durante a aurora],
Não importa, para amar não existe hora,
Mande a vergonha embora!
Deixa a vida se encarregar,
Apenas se entregue,
Permita que o prazer te deixe levar,
Ame em todos os tons e texturas,
O amor requer dedicação e bravuras,
Ele te conduzirá até as alturas,
Traduzindo além das falas,
Fluindo como um rio de água doce
- mil ternuras -
Extraindo dum beijo - mil doçuras.
A fulguração do desejo em teu rosto,
Aumenta o sentido e me dá gosto,
Faz com eu prepare algo ainda
Mais saboroso,
Para que eu me torne mais do que tua mulher:
uma poesia inteira.
Rompendo métricas [sem perder]
a estética,
Uma prece faraônica - perfeita.
Para revirar os teus sentidos,
E fazer-te perder a noção de quem comanda
ou obedece,
Sou a diversão que lhe mantém
entretido,
Com os meus lábios mantenho os teus
emudecidos,
Com poesia mantenho os nossos
corpos aquecidos,
Tracejando em nós segredos infinitos.
Fluminense em versos.
A galera de pé no estadio
Acenando bandeiras com as mãos,
Gritam,cantam na arquibancada,
É mais um gol do fluzão.
Corações agitados no peito
Vivendo grandes emoções,
Nunca vi tanto charme
Em um clássico, és meu
Time do coração!
Desde a época de Oscar cox,
Tens historias pra contar,
Vivemos por ti, oh, Fluminense!
Que tantas alegrias nos dá.
PERCALÇOS
Infelizmente a vida não tem sido bela
Tem doído um bocado
A tristeza machuca sem perceber
Te ver chorando é um pecado
Rodeada de pessoas
Mas sem nenhum amigo ao lado
Muitas coisas aconteceram
E possivelmente as tenham machucado...
Mas continuo mantendo a minha promessa
De sempre estar ao seu lado
E apesar dos entrepostos
No meu coração te tenho guardado.
(Pedreiras, 27 de Novembro de 2020)
Eita Deus do céu!
Que dia mais chuvoso
Pé d'água tenebroso
Deixando o povo ao leu
A correnteza é esse trem
Causa dor por onde passa
Levando móveis e o que mais tem
E o desespero? inunda a praça
Mais forte quanto essa dor
Somente a nossa fé
Que insiste ficar de pé
Pra dar lugar ao amor
Ainda com tanta incerteza
Diante de tanta comoção
Nosso povo não tem fraqueza
Há cumplicidade e devoção
Esse estado de calamidade
Nos mostrou o melhor de nós
Trouxe empatia e solidariedade
Todos por um e também por vós
É tempo de reconstruir
E dar lugar a confiança
Fazer o povo voltar rir
Com amor, fé e esperança
Quem se mete
com os protegidos
do Nego D'Água,
do Minhocão do Pari
e do Pé-de-Garrafa
não sabe a ideia
que está arrumando,
Não ignore o quê
estou te avisando,
Depois não diga
que não te avisei.
— Saber quando…
— Me lembro como se acontecesse neste exato momento, tudo continua vivo em meu pensamento.
— Nos dois alí, presos no enlace daquele abraço, na hora do triste adeus, e eu ali, amparada nos braços teus.
— Recordo aquele beijo, com capacidade de uma vida inteira durar.
— Ainda consigo sentir as lágrimas, no meu e no teu olhar.
— Difícil despedida, naquela hora da partida.
— Sabendo que não poderia ficar.
— Alí… Naquele exato momento o nosso, tinha que acabar.
— Duas vidas, no emaranhado de uma história de paixão e loucura, obrigados há caminhar, cada um em uma rua
— Precisando sufocar os desejos do coração.
— Aquele sentimento que era furacão e tormento,
— Ardia em desejo e paixão
— Carícias, beijos e sofrendo pela possessão
— Anos se passaram, e as vezes me pego com o olhar perdido, visitando aqueles momentos vividos,
que levo comigo nessa viagem pela vida!
— O bom é isso,
viver e saber quando é preciso partir, e quando se pode ficar,
— E ter histórias pra contar!
Rosely Meirelles
Quem é ela?
Quem é ela?
Aquela menina tão bela
Que cruzei o olhar
E senti-me a navegar
Pelos mares dos seus olhares
Naveguei e olhei
A beleza e a profundidade do seu ser
Com a ambição de um dia poder te ter
Quem é essa?
Que torço para que a distancia nao impeça
De que um dia novamente
Eu possa estar do lado dessa garota tão sorridente
Talvez eu ja saiba quem é ela
É a menina que me fez querer tomar chuva junto dela
É a menina que me fez querer andar pela ponte
Sem querer que conte o tempo passar
Agora já sei para quem escrevo
É para menina a quem desejo
Entregar esse abraço e esse beijo.
"Nos momentos de enfermidade
Mal fico de pé
Bate uma saudade
De quando eu era
Mais forte que uma maré."
Eu te pedi carinho, você me deu abandono
Eu te pedi empatia, você me deu estranhamento
Eu te pedi reciprocidade, você me deu indiferença
Eu te pedi dedicação, você me deu displicência
Eu te pedi verdade, você me deu mentiras
Eu te pedi amizade, você me deu hostilidade
Eu te pedi lealdade, você me deu traição
Eu te pedi amor, você me deu desprezo
Você pediu minha mão.....
Eu te dei meu coração
Diálogo Divino
O sopro do mar ao pé do ouvido;
Inspira poesia de ondas sonorizadas pelo criador.
E me percebo magicamente sagrada;
Ouvindo da natureza palavras inaudíveis aos céticos.
O poeta é destinatário do sagrado!
E em um diálogo de mão dupla com o criador;
Torna-se porta voz dos prazeres divinos.
Quem disse ao homem que o sagrado é sofrimento?
Pobres homens, péssimos intérpretes!
O sagrado não é pranto, nem desalento.
De verdade, traz no vento o som inebriante do silêncio!
É que quando o vento bate na pele;
Traz calafrios reflexivos!
E na mente do poeta alegre e acolhedora;
Floresce devaneios do AMOR divino!
Guabiruba Poética
Eu te amo do pé
até o topo do Mirante,
e no Morro São José
onde o Sol te beija
como um diamante.
Tu és amada por mim
com vasos nas mãos,
com teus sabores postos
na mesa e com teu povo
que é a tua maior riqueza.
Eu te amo com toda
a tua História raiz
e imigrante europeia,
És a Guabiruba poética.
Tu ergueste cidade e memória
com teus bravos filhos
originários, alemães,
italianos, poloneses e austríacos,
e fez-se assim muito brasileira.
Eu te amo com as linhas
da vida entrelaçadas
com a querida Brusque,
por todas as jóias têxteis
que tu na vida fizestes.
És a Guabiruba poética,
e assim te amo por tudo
o quê fostes, és e ainda será,
no meu coração tu és o quê
demais precioso sempre existirá.
Pelas manhãs
O que quer?
Filho, sabe como eu sou? Sabe mesmo como eu sou?
Saiba que sou muitos pensando em como é a minha verdadeira solidão
Quem não a conhece sabe que ela está mergulhada agora, se a encontrar
Mais que só ela a terá
E o nirvana?
Então vá embora!
(Escafandro) a fera que aguarda é faminta
Ou fica se quer teu mundo novo em movimentos lentos
E em fluidos devastadores, solitários descobrimentos profundos
Para leigos, perturbadores.
Para que antes eu te direi que já não podes mais voltar.
Quem não me sabe sentir só conhece, são simplesmente pessoas
Pessoas simples por todos os dias
Daqueles que me respiram invisível vivo dentro
Enquanto espreito desse Aquário, sem que saibam
Pois os corpos só confundem as almas, eles me teriam
Perdidos gritariam, mas o silêncio engoliria todos.
Eles já puderam ver teu rosto envelhecer?
Em contraste com o que não muda por traz, como suportar isso?
Mas pense!
A dor que seria isso nunca sentir, contra o belo eterno que alguém acredita existir
Sente as pessoas mudarem sempre por fora?
Há pessoas que são como casas que nunca entro, não as eram
Não puderam ser reais.
Há uma conclusão depois dos anos
Que mais cedo ou mais tarde, te obriga a ver as coisas
(Espero que possa perceber)
Alguns se enveredam e sorriem a vida toda
Sem se importar com o perecer
Que para outros é inferno; para mim, não minto! incomoda um pouco.
E aqui quando te sinto, nem deveria eu falar disto, é como falar sobre sonhos acordado
Então teu lado desperto é me aqui um sonho, tu és meu lado dormido
Ou um sonho que relato acordado.
Coaxando à beira rio
Me enamorou
Lavando o pé no fio,
Quando me viu pulou
Quando te encontro distraída,
Caçando em banho de sol,
Jacente na vitória régia,
Sereia!
Eu te amo, como amo a lagoa,
As poças, a chuva e moscas...
Te quero toda minha,
Sapinha linda.
Desenhando os sinais
com o airglow do destino
para que nossos passos
alcancem Samarcanda,
e ele permita nos ver
sãos e salvos de tudo isso
com direito a uma vida feliz
e longe do que é destrutivo.
Alimentando o sonho
neste ano que se arrasta,
e como quem rega solitária
a esperança e habitante
muito próxima da parte
central mais brilhante
da Via Láctea mesmo ciente
que o teu lugar é onde
as estrelas são mais visíveis
no Hemisfério Celestial Sul.
Voltas são aquelas que
o mundo dá e as de Leonard
ao redor de Vênus,
E nelas talvez as respostas
que nos levem a deixar
tudo para trás porque
a paz em nome do amor
é o maior triunfo da vida.
Porque o melhor é se
afastar de quem inquieta
o outro que para ocultar
o mal que abriga em si,
não deixar que a guerra
alheia nos leve para batalhas
que não nos pertencem
e carregar a redentora leveza
de ter construído para o amor
uma indestrutível fortaleza.
A infância logo passa,
feito avião de papel,
voa rápido no céu.
Brinque e de tudo faça,
pois logo perde a graça.
Solte pipa e peão,
com papel faça avião.
Essa fase passará,
um dia só haverá
lembranças no coração.
Uma trama muito
ruim que o fim
desconhecemos,
Vis nos ofendem
daquilo que
não merecemos.
Nos perturbam todo
o dia com o intento
de no futuro nunca
mais sermos:
estamos vivendo
um real pesadelo.
Nós percebemos
a insistência dos
que desejam ceifar
tudo o quê há
de mais precioso
em nosso caminho:
Das nossas próprias
origens alguns até
se esqueceram,
Caíram no plano
de nunca mais não
nos pertencermos,
Não escapam da visão
deles nem as árvores
que são os nossos
insignes signos:
as Araucárias do meu,
do teu e do nosso destino.
Os meus cabelos
foram cobertos
por um lindo buquê
de xarıbülbül que
foi colhido por você.
Nem pelas nossas
próprias mãos
a Primavera do amor
poderá ser detida,
ela floresce sem
permissão na vida.
Há sementes e raízes
ocultas pelo escudo
da minha timidez,
e insisto sobreviver
a tudo com sensatez.
O anel de fogo que
daqui se aproxima
nos tornam ainda
mais enamorados,
a cada dia estamos
mais apaixonados.
A aliança de fogo
de nós se aproxima,
onde o Sol se ergue
e de nós se retira:
a magia permanece
nesta Via Láctea.
Só posso é contar
com a paz do teu
amor para lidar
com meus medos
que não são poucos.
A aliança de fogo
para nós é prevista,
onde a Lua brilha
permitindo ser coberta
e da espera infinita
continuo ser a tua poeta.
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