Poema de Giacomo Balla
Caindo em si
Quando levantei voo, voei muito alto e continuei voando sem parar, quando resolvi pousar, não havia mas terra firme, encontrei depois de algum tempo procurando, somente galhos com folhas secas de uma árvore quase inteiramente submersa. Respirei, repensei e recuperei as minhas energias, para regressar aquele lugar aonde tudo é abundancia, paz, vitalidade, aonde eu tenho um lar.
Um olhar
Quando o momento é vivido através de um olhar, as palavras se tornam apenas detalhes.
Em teu olhar me vejo, encontrei a porta aberta para a felicidade.
Gorda!!!
Eu sei que eu sou gorda
Não presciza comentar 
Da pra ver  no seu olhar 
Da cabeça aos pés há me julgar 
Você finge aceitar 
Finge estar tudo bem
Mais sei que longe de mim
Fala que eu devo pesar quase 100 
Eu sei que não visto 36 
E que muito menos tenho corpo desejado 
Mais juro pra você 
Meu coração e o mais puro a ser encontrado 
Você me compara a uma baleia 
Até como uma rolha de poço ou uma orca 
Sorriso nois dois daremos 
Mais por dentro meu coração chora 
Óculos já esconderam 
Minhas lágrimas a cair 
Quando me zooou na frente de todos 
E logo começaram a rir 
Eu não escolhi ser assim 
Eu até tento esmagrecer 
Mais oque mais eu posso fazer 
Além de ouvir você me zoar...
Por fora rir,
Por dentro chorar!!
Larissa De Oliveira
Ser racional
Um salto no desconhecido pode ser intenso, alguém pode se ferir, ou da de cara com a terra prometida.
Somos seres dotados dos verbos, explorar, crescer e evoluir, com isso podemos conquistar, usufruir e cuidar do novo para que ele possa continuar à existir.
Não consigo esquecer de você
mesmo que eu queira
Eu não consigo 
você já faz parte do meu EU
Shirlei Miriam de Souza
Todo sentimento doado
é devolvido com afeto!
Nem um sentimento 
é mais forte que o amor.
Shirlei Miriam de Souza
Sei...
Hoje sei, que errando foi tentando acerta,
mas a fraqueza do seu amor não pode suportar
Foram anos na tristeza de um vazio
seu abraço ja não me cobre
Não sinto como me sentia a tempos de outrora
seu amor não foi capaz de parar o burburinho
Sua traição hoje eu sei foram tantas
um amor vazio porque só um se dedicava
Tantas juras de amor eterno
que se quebraram como vidro
Faz tanto tempo, que o tempo se esqueceu
de lhe dar a lei do retorno
Enquanto isso a espera com paciência
por um regresso que não se regressa
A vida segue como um relampago
passa ano após ano
E a espera se tornou contidiana
o perdão eu perdoei, mas a justiça essa tal justiça
um dia chegará! É na fé que sigo passo a passo meu dia a dia!
Shirlei Miriam de Souza...
A força de ser mãe
Ter a ternura daquele olhar que buscava o acolhimento de uma mãe
Deus me fez mãe
Me fortaleceu me dando paciência
Fui forte onde muitos cairiam
Estava segura na rocha
Não foi fácil nada é facil
A luz daquele olhar me fez ver que os dias seriam dificeis,
mas seriam alcançados
Deus me fez forte no momento certo
Pra pessoa certa
Minha pequena luz...
Shirlei Miriam de Souza...
Cuidado como fala com uma mulher!
Ela não fala nada.
Ela entende tão bem, que o seu entendimento não entederia!
Shirlei Miriam de Souza
POR QUE TE AMO
Amo tuas mãos. 
Tem gosto de lençóis 
acetinados da infância... 
Tuas mãos: 
Pérolas a tocar-me as faces!
Amo tua voz! 
Tem delírio de música erudita 
dos palácios reais...
Tua voz: 
Doce canção a beijar-me a alma!
Amo teu corpo! 
Tem calor do manto na estrada onde passou 
o bom samaritano e o mendigo.
Teu corpo! 
Pois me aquece nas noites frias, 
quando ninguém mais me oferece nada.
Amo-te!  Se me podes ser apenas um toque, 
um calor e um sussurro!
VERSO TRISTE
Estou em luto, a poesia morreu.
Morreu nas frágeis mãos de quem a escreveu.
Porque o amor foi para longe, tais quais os monges 
que se fecham em antigas catedrais.
E não voltará! Nunca! Nunca mais!
É como a alma sem vestes na noite invernal...
“Nu eu vim do pó e a ele regressarei.” 
Sem tema de amor, histórias de rainha ou rei.
E partirei...  Cantando ou chorando
os versos que compus para o amor...
O amor que se perdeu e amei tanto!
Mas minha alma purificada,
deixará no chão as folhas orvalhadas
de versos tristes, rabiscadas.
AUSÊNCIA DE PALAVRAS
De tudo para quanto vivi, 
eras tu do que mais morri.
Da ausência de palavras, 
do canto que não ouvi.
Eu sinto porque tu foste, 
pelo amor e o desgosto...
Era uma verdade tão vã, 
que só durava no afã
das palavras ditas com escárnio 
travestindo-se o riso dos falsos 
versos de Chamfort. 
Era sua verdade tão vã!
De tudo o quanto vivi,
eras tu do que mais morri.
MEU BATUQUE
Escuta o meu batuque! Vai até a madrugada.
Meu batuque é silêncio que me põe a vida pensá... 
Deixa ele batucá... té que eu dance a ultima música 
e alguém me põe pra niná.
É batuque com repiques dos sinos lá da aldeia 
e dos sons das ondas do mar, 
de cheiro de campos floridos, 
e da areia branca da estrada... 
Da canção dos violeros!
Tem gosto de céu estrelado e dos causos 
que meu pai contava, à noite, lá no terrero. 
Das roupas que mamãe lavava e secava 
no varal da minha infância...
De quando levava a gente na cidade pra comprá 
os tecidos boladinhos para ela costurá, 
vestidos dos contos de fadas mais lindos daquele lugá. 
Por isso, deixa meu silencio batucá.
A cada vez que ele batuca 
põe-se minha alma a pensá. 
Deixa ele batucá... 
Té que eu dance a ultima música 
e alguém me põe pra niná.
PARA ONDE FOI O PRÍNCIPE?
Uma canção para a menina 
que foi embora.
Linda menina que brincava 
comigo no meu jardim... 
E sonhava com seu príncipe!
Vestida, sempre, de chita, saia balonê 
e tiara de pedrarias nos cabelos de princesa,
a coroa de sempre dessa menina!
O príncipe...  
Ah, o príncipe?
Foi só uma história!
O AMANHECER
Retornei-me ao mundo dos mortais,
até revestir-me de imortalidade outra vez.
E caminhei por entre os prados e jardins 
para remarcar meus rastros, antes que ventos 
os apagassem.
Dormi o sono dos justos ou dos injustos,
e despertei-me como qualquer deles...
Ouvindo a melodia dos pássaros.
E o sol brilhava assim mesmo na minha janela.
APRENDIZ DE SOLIDÃO
Aprendi a ser só
Aprendi seguir e ousar!
Percebi que para voar
é deixar-me ser levado...
Planar nos ventos sem suas asas.
Vi o quanto posso...
Eu, pássaro de rapina!
Não perco na noite imensa ou curta.
Aprendi a usar minha retina
tal qual a azul luz da mira de um fuzil.
LOUCURA DE AMOR
Grita, grita!  Oh, alma amargurada!
Até acordar-te do teu pesadelo.
O amor existe! Foi apenas um sonho ruim.
Não fora embora seu amado!
Nem há montanhas intransponíveis,
ou, pássaros de mau presságio.
Escuta! É a mesma canção do vento 
que o trouxe um dia! Ele ainda sopra!
Podes sentir o perfume em tuas mãos.
A fragrante essência dos deuses!
Não as lave! Leve à tua boca e sentirás 
quão doce sabor!
Acorda-te, desse pesadelo, 
Oh, alma amargurada! 
O amor ainda existe. Persiste!  
Não te enlouqueças na tua dor!
DEVOLVA-ME
Devolva-me as doces palavras 
e as mais puras gargalhadas 
que tocaram-lhe os ouvidos!
Devolva-me !
Devolva-me os beijos 
que com sofreguidão lhe dei, 
e as carícias que só eu soube, 
ou não soube, mas que desenhei 
em seu corpo as marcas 
da felicidade efêmera.
Devolva-me! 
E se quiser, devolverei os beijos e os abraços. 
Conceda-me uma noite, apenas! 
E daquela estrada, peço que me retorne de onde 
juntos seguimos, pois não sei mais voltar, estou perdida! 
Devolva-me!
Devolva-me a direção do caminho!
ASSIM É ESSE MEU AMOR
Esse amor que é meu e me alimenta 
de versos, anelos e ternura.
Que um dia saí a procurar, 
a chamar de alma minha...
Há muito já habitava-me os sonhos.
Sua voz macia e um sorriso terno...
Mãos pequenas de pérolas!
E os negros olhos a mirar os meus!
Esse amor seria todo meu paraíso!
E me amaria por tudo e também por nada.
Assim é esse meu amor...
Eu o amaria por tudo e também por nada.
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