Poema de Entrega
Sentado à beira da minha vida, observo-a passar,
Procuro os momentos em dela participei,
Esmiúço minhas lembranças procurando os atos que conduzi,
Nas atitudes que tomei para chegar ate aqui,
O incrível que descobri,
É que na trama da minha vida,
Não tive o papel principal!
Não atuei na vida que escrevi...
Por isso, sentado aqui,
Continuo a olhar, vendo minha vida passar,
Não há papel principal, nem texto à decorar,
apenas na plateia, assistindo minha vida passar!
Mundo CÃO
O cão lambe o dono.
Está faminto.
O dono engole o choro e procura um pedaço
De pão
Velho.
Na lata de lixo.
‘Êta’ mundo cão!!!
A Surpresa.
Fecha os olhos e abre a mão.
Eu te trago uma surpresa.
Imagina a emoção.
De poder ter a certeza.
De que cabe dentro dela.
Com a mágica leveza
Das suaves plumas.
Do amor a beleza
O frescor das brumas
E meu coração extasiado
Enamorado
Transbordante em sensações
De plenitude.
Dos sonhos a magnitude.
De ser tua gêmea e colocar na tua
Palma amada. Minha alma
Eis aí, então, meu mundo
Meu porvir.
Meus sonhos e todo o meu existir.
Segura, então minha mão.
E me leva pra onde fores.
Irei contigo
Meu guardião. Meu abrigo.
Miligrama de verso IX
Sinto já as dores da viuvez.
E o medo verdadeiro
De perdê-lo.
Irás antes de mim, eu o sei.
Pois que és meu sonho
E já foi dito e é sabido
Que "os sonhos morrem primeiro".
Você sabe que eu sei
Eu sei e sei que você sabe
Que eu sei.
Então, nós dois sabemos que
Estou exposta e ‘virulada’
Destemperada.
Apaixonada
Enamorada.
E sei.
E você sabe que estou e sabe que eu sei.
Então? Por que demoras?
Por acaso não tens noção das horas?
São passadas, embora lentas, em demasia.
E só aumentam minha agonia.
Miligrama de verso X
A escritora que vive em mim tem a idade que ela quiser quando escreve.
Por isso, empresto para ela meu coração oco e solitário...
Pra que ela o encha de sentimentos e poesias.
Somas e somes
Somas e somes
Despertas e desapareces.
Beijas e blefas.
Conquistas e calas.
Seduzes e secas.
Somas amor no meu coração e some da minha vida
Despertas alegria nos meus dias e desapareces do meu radar.
Beijas meus olhos minha boca e blefas no jogo da despedida.
Conquistas minhas muralhas e calas quando elas caem.
Seduzes e me desarma e secas meus oceanos quando vais.
Bem-feito
Bem-feito.
Queimei a minha língua
Fiquei sozinha e à míngua
De amor e de carinho.
Bem-feito.
Agora estou sem jeito
De te pedir pra voltar.
Fui te mandar embora e te dei um fora
Achei que eu poderia
Viver sem ti
E agora não vejo a hora
De acabar minha agonia
E novamente te beijar.
Bem-feito
Tive que engolir o meu orgulho
E assim meia sem jeito.
Eu mergulho
De joelhos nos teus pés.
E imploro o teu perdão.
Vem viver comigo a emoção.
De um amor terno
E eterno.
Bêbada de sonhos
Bebo as madrugadas orvalhadas
E fico bêbada de sonhos.
Sinto o cheiro do cio da terra repleta
De esperanças e extasio-me de amor.
Estou passante. Estou amante
Estou muda de espanto.
Diante do esplendor
Da vida.
Afino meus ouvidos e ouço
O som do coração
Do Universo.
E sigo adiante tecendo versos
Que não rimam, mas que revelam
Meus segredos
Para o mundo.
Miligrama de verso XI
Não se iludam com essa minha aparência de cores outonais
cheirando a inverno.
Tenho dentro de mim todas as primaveras.
Miligrama de verso XII
Não fiquem penalizados com a imagem real da minha face, pois não tenho o menor pudor de me reinventar e de me imaginar princesas.
Miligrama de verso XIII
Para lhes contar as minhas proezas de amor não precisei vivenciá-las. Sei bem inventar estórias.
Deixe para trás o que ficou
e busque o amor.
Basta um sorriso
e o dia vence a noite, a vida vence a morte,
a fé vence a dor
é só você acreditar.
Aquele que sabe, por mais que surja pessoas para contrariar ele mantém sempre firme no que sabe, se arranjar um culpado em troca é porque não sabe.
Reflicta isso.
O homem é a raiz,
A mulher o solo
O homem é a semente,
A mulher a água
O homem é o caule,
A mulher a pétala
O homem é a folha
A mulher a flor
O homem a razão,
A mulher o amor
Ambos juntos,
Uma só emoção
Um projeto de DEUS
Uma benção nas mãos.
Me encontro recorrente da desgraça dos meus erros, a esmero das lembranças de tais fatos eu estava só, como se não fosse novidade sobre mim. E em um inoportuno momento, estava chorando sobre meu travesseiro, rasgando e desfazendo minhas poucas lembranças de glória, pois apenas vivi derrotas.
Me acabo só. Só.
Para ser poeta
Um Anjo me segredou que para ser poeta
Tem-se que se embriagar de pores do sol.
Contemplar estrelas.
Possuir um coração leve como plumas.
Amar pessoas
E não ter vergonha de ser intensa
Densa
Cheia de sonhos.
E saber chorar e rir demasiadamente
Com a alma quente
E ser capaz morrer de amor
De repente
Tal qual Fênix
Milagrosamente
Simplesmente
Renascer na magia
Da vida
Um Ser de Paz
Meu tecido é de esperança
E os bordados de sonhos
Nasci dentro de uma risada de um Anjo.
Temperada com o suor de meus pais
Heróis e semideuses.
Que trabalhavam arduamente
Pra me dar o sustento.
Meu pai homem simples
Trabalhador braçal
Minha mãe do lar
E o amor deles maior que o mar
Daí ser eu um Ser de paz.
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