Poema de Apaixonado e Amantes
Com a minha saia rodada
levo uma ponta para lá,
outra ponta para cá,
Ergo a ponta na altura
da cabeça e desço,
Vou para frente e para trás
vou dançando ao som,
do ganzá, do tamboril
e da viola de cocho,
Só na sedução do Siriri
para encantar o meu moço.
Quem passar por ti
não quer sair
nunca mais daqui,
Minha Monte Castelo,
morada do peito
e amor perfeito.
Do Planalto Norte
Catarinense é o lugar
de sorte por ter
o signo da glória
dos expedicionários,
e a honra de um
povo que não
se nunca a luta.
Quem passa por ti
se encanta com
a beleza e a alegria
que moram aqui,
Minha Monte Castelo poética,
a melhor poesia só vem daqui.
No peito do menino, um amor nasceu
Que tanto cresceu, mas ninguém percebeu
Pois o que o menino sente é diferente
Um amor que não é tão simples, tão evidente
O menino ama outro menino, sim
E não sabe como dizer, nem por onde começar
Sente medo, receio, insegurança
De ser julgado, rejeitado, sem esperança
Mas a paixão que arde em seu coração
Não pode mais ficar calada, em vão
O menino precisa encontrar coragem
Para falar ao outro, sem sabotagem
E quem sabe, talvez, a paixão seja recíproca
E o amor floresça, não mais oculto, não mais tópica
E o menino, enfim, possa ser livre
E amar quem seu coração escolheu, sem privação, sem cative
O Inverno em gradação
romântica chegou
no Médio Vale do Itajaí,
um contentamento inefável
embalador, incontestável
mesmo escuro e cinzento.
Rodeio nos teus braços
verdejantes e coroada
pelas cores cinzas
do céu da estação
convida a uma íntima
e devota declaração.
Rodeio não te amo
da boca para fora,
E sim do lado de dentro
vestida de inverno
é a própria beleza em esbanjamento.
Na roda do Cururu
cantando e dançando
a tradição bonita,
Você mostrou que ama
com toda a poesia
a História e suas raízes,
E de mim não tirava
os olhos porque no seu
peito sou eu que moro,
e a cada lindo sonho
meu ele se realiza como
fosse seu porque não
existe amor maior até
hoje que te pertenceu.
Olhando a fumaça da História
que te deu o seu nome,
assim escrevo a sua memória.
Eu te amo, Morro da Fumaça!
Recordo que teus fundadores
vieram da Bielorrússia
para a gentil terra
do Sul de Santa Catarina.
Eu te amo, Morro da Fumaça!
Depois vieram os italianos
e assim foi se erguendo
esta gentil e amorosa cidade.
Eu te amo, Morro da Fumaça!
Te amo com um amor tão lindo
que por nada neste mundo passa,
o teu povo tão querido tem uma
hospitalidade que com o coração
sempre quem chega ele abraça.
Eu te amo, Morro da Fumaça!
Rodeio és meu tesouro
do Médio Vale do Itajaí,
Eu te conheço como
as palmas das minhas mãos,
E eu te amo de um jeito
tão profundo que sei decodificar sempre que fica em silêncio.
Rodeio, eu te amo por inteiro!
Rodeio és meu paraíso poético
do Médio Vale do Itajaí,
Eu te rendo com devoção cada
verso diário por viver aqui,
E eu te amo de um jeito que
só a tua companhia me basta,
e com muito amor que não passa.
Rodeio, eu te amo por inteiro!
O Hemisfério Celestial
Sul acenou para nós
por aqui no nosso
Médio Vale do Itajaí,
Caiu a noite outonal
celebrante do beijo
desta Lua sedutora
sobre a nossa Rodeio
gentil e acolhedora,
E te convido para ler
junto comigo no Céu
o mesmo poema que li.
Quão grande a opaquez da vida
Esta que nubla e nos arrasta
Quizera para o mar
Quizera para o sol matinal .
Quão grande a mesquinhez humana,
Essa que luta pelo dia a dia,
E não se aguenta sem grana
A mostrar quantas posses leva ao túmulo .
Quão grande o homem que chora,
Percebe a insensatez da sociedade
Que não ama mas em bravata
Se esconde detrás da vitória insana de uma pseudo-razao.
Quão grande o vazio que o desamor pode trazer, e como o orgulho, benzer o demoniaco.
Boi-à-Serra saído
da casa do festeiro
se deparou comigo
sem querer enquanto
capturava brincantes,
Foi deste jeito que
nós nos apaixonamos
com toda a certeza,
e do teu reinado virei
a sua eterna princesa.
Ei! Você aí, onde está Eugenia?
Sumiu e não a viram
Em seu lugar vejo misoginia
Se em mal dizer a destruíram
Agora, onde pois Ana Marista?
No fogão ou atrás da mesa?
Meu senhor, como é machista
Sua mãe era guerreira ou princesa
Nem vou rimar até criar calos na língua
Afinal é só “coisa de homem”
Assim é o mundo, onde pombas dormem
Não vamos entrar nas entrelinhas
Nem toda mulher é Mal vista
Mas não diferenciam, Eugenia de Ana Marista.
me move.
me brisa.
ò sol.
lindo mover.
estrela ilumina.
o céu estrelado.
eu canto.
eu danço.
à luz do lual
o gato dorme, ronrona, brinca e se exalta.
como ser belo iqual um malta?
na linda flor desse jardim o gato zoa.
no ramo do plano, que faz o coração brincar de canoa.
se exalta, se exalta ò jardim.
brinca de ser um querubim.
cuida de mim no céu gato branco.
e anda, sem desespero.
e lembre-se de brincar de ser um anjo.
uma vida pra fazer.
como rio à fluir.
uma historia para ver.
como peste a fugir.
criatura à rugir.
ditadura à manter.
uma vida pela frente.
para acabar de repente.
morte, nada à temer.
pois, homem está ao leito
e nada pode ser feito.
veia à falecer.
um gato, em seu brinquedo.
um rei, em seu bandejo.
um homem, em seu leito.
um poeta, à escrever.
um soldado, à temer.
um rei, à perde
um nobre, a dever
uma missão à concluir.
um passado à refazer.
o rio à fluir.
o tempo a lazer.
trabalho a ser feito.
alguém a se negar.
tem de ser feito, de qualquer jeito.
nada pode parar.
alguém criado à liderar.
ò rei, ò rei, ò rei.
trabalho a me dar.
algo a fala.
nada pode para.
a parábola, de um rei.
seu desejo mais fiel.
ò grande Israel.
o rei, pede misericórdia.
não pede vitória, nem o hino da gloria.
apenas faça seu trabalho.
um cavaleiro com sua espada.
dá medo até em vosso rei.
uma dama iludida.
em sua casa retirei.
nada disso lhe satisfez.
um cavaleiro com seu cavalo.
exalta coragem.
um rei caído.
em sua ida levou bagagem.
traído por vosso servo.
onda boa bate, bate.
vida rasa onda leva.
complicado é o trote.
mas em onda passageira vida se revela.
boa é a festa, que passa depressa.
onde onde o mar não encaixa nessa.
mais pressa, o mar não espera.
respire, acalme se e para.
por um estante pense.
veja o caminho e oriente-se.
lindo beija flor!
mas que nariz pontudo.
nada disso no meu jardim.
estou cheio de amor.
além de tudo.
comendo um pudim.
contemplando essa vida.
quem diria? está linda!
falou meu querubim.
O argumento
De manhã
lemos anestesiados
as notícias da guerra (qualquer uma),
uma manchete
bem merece alguns combates;
cada bando
quer demonstrar que Deus
está de seu lado
com o argumento definitivo;
nossos olhos percorrem
as páginas
– buscamos mais confirmações
de nossa derrota
e o jornal traz o que esperamos encontrar.
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