Poema de Aniversário Filho 18 anos
EM CADA
Em cada instante...
...um rosto
Cada rosto...uma boca
Cada boca...um sorriso
Cada sorriso...um olhar
Cada olhar...um código
Cada código...um mistério
Cada mistério...um sentimento
Cada sentimento...
uma vontade louca de conhecer
Em cada vontade de conhecer...
Penso logo em cada coisa que acontece quando vejo você!
Oque se passa lá fora não me interessa.
Me interesso oque se passa dentro de mim.
Pois oque passará lá fora não ficará dentro de mim, oque passará dentro de mim ficará lá fora.
Observação...
Interessante notar,
Ótimo de perceber,
Que a cada despedida
E que a toda partida,
Ao invés de afastar
Me aproxima mais
De você.
É nas notas que o vento traz,
que eu encontro o que me satisfaz.
Música para relaxar, deixa leve,
é feita para o meu corpo acalmar.
Boa noite
Um dia é diferente do outro.
Basta que usemos os olhos do
coração para diferenciá-los.
Que hoje você só consiga ver
e perceber as coisas
lindas que a vida pode lhe oferecer.
Veja, sinta e participe desta linda ciranda,
chamada vida, a todos meu carinho eu beijo.. amanha acordo em toulouse...ficarei forfa uns dias, mais estaram tds em meus pensamentos,
ACRÓSTICO PARA ELA
Loira linda que do nada apareceu em minha vida;
Insuportável a minha vontade de te ver chegar;
Luz que não ofusca e me deixa enxerga-la distraída;
Insuportável a minha vontade de te aconchegar;
A vida me trouxe uma pérola para não ser esquecida;
Nunca mais o meu coração vai se assossegar.
Era um domingo tépido,
Sem apetrechos nem delongas,
Mas o sol, ah, o sol,
O sol se fez presente
E todos abriram janelas.
Haicai Joaninha
No jardim dos sonhos,
joaninha foi ao jantar:
Ar de primavera.
Antonio Cabral Filho - RJ
http://acf1408.blogspot.com.br/
O QUE APRENDI
ao meu filho Daniel
Aceno para partida do meu filho, mesmo jovem ele seguirá o seu caminho, trilhando a estrada que escolher.
Aprendi que não poderei esconde-lo em meu mundo, mas sim deixar meus braços aberto para sua volta.
Aprendi que não poderei substtui-lo nas lutas que poderá travar, mas sim, se ele precisar, travar as batalhas ao seu lado.
Aprendi que não poderei mais ensina-lo, mas sim ajudar a formular as perguntas para sua reflexão.
Aprendi que não poderei mais exagerar seus atributos, mas sim dizer-lhe o quanto ele é único.
Aprendi que não poderei mais deixa-lo atrás de mim no perigo, mas sim enfrentar os obstáculos ao seu lado.
Aprendi que não poderei mais dizer-lhe o que não poderá fazer, mas sim dizer biblicamente que "tudo é permitido mas nem tudo nos convém".
Aprendi que não poderei mais dizer-lhe que é um anjo, mas sim que o amo sem medida.
Aprendi que não poderei mais assusta-lo com lendas, mas sim apontar os perigos.
Aprendi que não poderei mais falar da importância de adquirir conteúdo, mas sim em adquirir o saber para vida.
Aprendi que não poderei mais dizer-lhe sobre um mundo competitivo, mas sim que o mundo molda-se as nossas intenções se firmemente acreditarmos nisso.
Aprendi que não poderei mais contar-lhe sobre castelos, mas das simplicidade e importância das pequenas coisas.
Aprendi que não poderei dedicar-lhe a vida, mas sim mostrar que podemos vivê-la plenamente.
E finalmente aprendi que atrás das nuvens negras das tempestades está escondido o céu azul e que devemos alimentar as esperanças e não descarta-las.
SALVOU-ME
Ontem nao te conhecia,
sofria perdas irrecuperaveis,
submersos em águas profundas,
n'águas do meu ser.
Você trouxe dos ceus os dias
que faltavam-me,
pois vivia-me esquecido.
As noites eram sombras eternas,
vivia-me esquecido.
Havia a invisibilidade
em meu olhar.
As coisas eram coisas,
sem identificações.
Perambulava nos becos
da mente. e o mundo
só tinha cavernas habitadas
pelos raios do lado escuros
da lua.
Vivia maltrapilho, oco,
com cheiro da morte
aderido em minha carne.
Sepultado, abandonado e entregue
Ate que trouxe-me teu halito
de anjo adocicando minha língua.
e tua luz me cobriu
e salvou-me,
enchendo as brisas do outono
de muitas existência.
Nenhum poema se faz de matéria abstrata.
É a carne, e seus suplícios, ternuras,
alegrias...
num reino
mais duro do que rocha da esperança
mais duro do que a nossa frágil carne,
nossa atônita alma...
Não há poema isento.
Há é o homem.
Há é o homem e o poema.
Fundidos.
Perguntei a Deus se no mundo existiria pessoas legais, Ele me disse que sim.
Dai Ele me mandou voçe pra mim
sem eu antes saber que voçe existiria
pq o amor ja existia mesmo antes de nos nascemos dai eu entedi que no mundo
poderia existir pessoas como voçe.
Quem nasceu primeiro voçe ou sua beleza.
Pra mim foi voçe. A beleza que te copiou.
Obrigado por voçe existir.
PUNIÇÃO POR PALAVRAS 2
Alguém: bom psicanalista, quando deu um exemplo de punição por ou com palavras, sem a necessidade de agressão física, observei que isso aconteceu exatamente com um determinado relacionamento amoroso, de um casal que conheci. Só que, nesse caso, a pessoa ameaçada, ao sentir-se culpada, por não ter atendido os desejos de quem fez a ameaça, procurou desta vez atender, mas de forma redobrada, ou seja, prometeu o sol, a lua e as estrelas para a pessoa amada.
O que me diz?
O Bom Psicanalista: que não conseguiu, com jogo de palavras que o vento leva.
Alguém: como assim?
O Bom Psicanalista: é lógico, se fosse possível cumprir essa promessa, ainda faltaria alguma coisa e quem ameaça, diria que “nunca, nunca, eu não vou te perdoar nunca, olha o que você está fazendo comigo, cara! Olha o que está fazendo comigo, nem mesmo quero lhe ver de forma alguma, para sempre”.
Alguém: mas, o que faltaria ainda para que a pessoa que ameaça fique satisfeita?
O Bom Psicanalista: faltaria prometer, para ela, depois do universo conhecido, o paraíso.
Alguém: sendo assim, como fica?
O Bom Psicanalista: do paraíso ao inferno.
CANTO II
Janela d'alma, visão
Íris líquidas pingantes
Longe, longe, coração
Ah, distâncias distantes.
Na ronda teu juízo
Envolto em madeira e terno
No bosque paraíso?
Na floresta inferno?
Se com luz,
Voo alto
Asas de Ismália.
Se na cruz,
Não falto
Mortalha.
RUSH
Quando passei nas Andradas
Uma quinta-feira dessas
Caminhando com pressa
Vi os carros parados
Olhando pros lados
Ansiosos
Rosnando.
E no meio da rua
Um mulato vestindo verde
Com a carne nua
Sangrando
Morto.
E nas calçadas, nos andaimes
Doze menos um operários
Todos temporários
Trabalhavam.
E os caros com pressa.
E o mulato não saiu.
E como não saiu,
Passaram.
VALSA
No morrer da lua alva
Giram
Dois pares apaixonados
Olhando-se apaixonados
Querendo-se apaixonados
Perdendo-se entrelaçados e chorando apaixonados
E ninguém, no mundo ou nas estrelas, os salva
Giram apaixonados
Dois pares coitados
Dois pares trocados.
O equilíbrio é conquistado pela individuação, ou seja, o desenvolvimento das virtudes essenciais em nossa intimidade, em um processo de pureza de propósitos e sinceridade consigo mesmo, reconhecendo as próprias limitações, para poder transformá-las gradualmente.
Livro: Inteligência Consciencial - a conquista da autonomia da consciência
FAZER O BEM
Alguém: filósofo, importa fazer o bem sem olhar a quem?
Filósofo: quem é quem?
Alguém: como eu, alguém.
Filósofo: vá, se olhar no espelho.
Alguém: vi, a minha imagem.
Filósofo: sim, uma representação sua.
Alguém: qual a reflexão?
Filósofo: importa fazer o bem sem olhar para você mesmo.
Alguém: por quê?
Filósofo: porque o outro é você, em outra situação.
Alguém: então, o outro, é o meu espelho?
Filósofo: que bela conclusão!
Autor: Alfredo Soares Moreira Filho
Data: 30/09/2021
09:36h
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