Poema curto

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⁠Espaçamento

Outrora sou, fui, serei.
Poeta, filósofo e rei.
Não soube, não sei, nem saberei
o que o amanhã me reserva.
Querendo ou não,
Vivi, vivo e viverei.

Inserida por Guilhermerramosz

⁠⁠§
A vocação
poética
também é
parte de Deus
os céus e
a terra
recitam
seus poemas

Inserida por AllamTorvic

⁠Hoje eu me coloco em primeiro
pra que não fique em segundo
por qualquer terceiro.

Inserida por Rodeck

⁠Posso não saber quem sou agora
mas eu sei quem não sou mais!

metamorfose.

Inserida por Rodeck

⁠Meu erro:

Meu erro foi entregar um banquete, para alguém que só queria um copo de água.

Inserida por marcoantonio04

⁠é que ela não me pertence
me judia, não a descrevo
homem nenhum se atreveria
a torná-la a poesia
de amores em mentes outras
não me atrevo
a dá-la tão fácil assim
— nem a você

Inserida por CarlosLana

⁠Eu tenho um bom coração.

Essa é a minha melhor qualidade
e também minha maior fraqueza.

Inserida por lothianandrade

⁠Vejo você
Às vezes tão longe
Às vezes tão perto
Às vezes te cheiro
Às vezes te beijo
Às vezes, às vezes…
Quantas vezes Eu precisarei
Para tê-la comigo?

Inserida por BianeyRodrigues

⁠Leve & Breve

⁠E que o vento leve
embora, e tão breve,
tudo o que for breve,
e o que não for leve.

E a espera seja breve,
o coração mais leve,
e a alma se eleve,
pois a vida é breve.

Inserida por RobinS25

⁠Quando vejo o céu estrelado
sei que não vivo mais só
estou mais seguro agora
agora que penso em nós

Inserida por rizdeferelas

Na cidade pequenininha, havia uma casinha
Na casinha tinha uma pequena arvorezinha.
A arvorezinha deixou de ser pequenina
E virou um pé de bananinha.

Inserida por nemethrafaelprochask

⁠Injusto
Mundo injusto
Queria gritar
Mas estava mudo
Som agudo
Som humano
Um ser
Desumano
Mundo justo
Sem humano
Obrigado homem
Por tornar esse mundo
Injusto

Inserida por Rikenatorr

⁠Até mais com gosto de adeus
Um sorriso de lagrimas
Da realidade meu sonho, você
Faz a falta, minha falta
Do meu sonho, não real, eu

Inserida por Barretoaletheia

Fetos ansiosos perfurarão as prenhas para testemunhar a chuva de meteoros invocada pela nossa troca de olhares. A ideia de um olá criará ciclones em Gravatá. Jorrará vida suficiente para reflorestar o sertão.

Será uma quarta-feira.

Inserida por marison_ranieri

⁠Saudade é uma magrela
Com uma fome sem limite.
Sedenta, com apetite
Fita quem serve a ela.
No centro da mesa dela,
Vê-se a bandeja vazia:
Sequer escapou a vela.
Como nada mais servia,
O garçom, em agonia,
Foi devorado por ela.

Inserida por osaviovinicius

⁠Nasci e me criei no Ceará.
E tendo alma de poeta,
A dor não me afeta
Pois a sina é superar.
E se vejo alguém rimar
Sobre chuva no Sertão
Dou graças pelo feijão,
A canjica e o bovino.
Eu também sou Nordestino
Do jeito que vocês são.

Inserida por osaviovinicius

⁠Cante a beleza da ave
Que desconhece gaiola
E, bem que a viola,
Canta sem nenhum entrave.
Fale de um erro grave
Que é pra memória gravar
De quem vive a maltratar
O que a natureza projeta.
Cante o que eu sinto, poeta,
Que eu sinto e não sei cantar.

Inserida por osaviovinicius

⁠As livrarias

Ia ao centro da cidade
e me achava em livrarias,
livros, páginas, Bagdad,
Londres, Rio, Alexandria:
Que cidade foi aquela
em que me sonhei perder
e antes disso acontecer
aconteceu-me perdê-la?

Antonio Cicero
A cidade e os livros. Rio de Janeiro: Record, 2002.
Inserida por pensador

⁠Orelha, ouvido, labirinto:
perdida em mim a voz do outro ecoa.
Minto:
perversamente sou-a.

Antonio Cicero
Guardar: poemas escolhidos. Rio de Janeiro: Record, 1996.
Inserida por pensador

⁠viva! Viva! Tente! Tente!
Mude!
Apriveite experimente!
Pense repense reflita
Reage age ame!
Desfrute

Desta maravilha
Que é todo sigilo
E perfeição a vida!

A vida! É Boa demais
Para ser desperdiçada.

Inserida por xz_sagaz