Poema Concreto sobre Rios e Mares
ODEIO A MENTE QUE MENTE FACE A FACE
As muralhas desabam pela ignorância que a bondade cristaliza ao ser.
Muitas vezes, explodir na decadência dos rumos se faz presente a leveza
E a desordem persiste vingar o justo pois a falência da bondade é démodé.
E ao lado mora o carrasco que lhe alisa com a adaga na ferida da ingenuidade.
É decadente a decadência do ser quando a felicidade não lhe é permitido;
Fazendo deste amargo um ódio pleno à felicidade alheia
Como se um sorriso à sua sombra refletisse o que realmente lhe passa à mente.
Mente que mente e desmente quando face a face se penetra ao olhar.
E da dúvida somente há uma certeza: não tenho mais certeza de nada.
Não sei mais em quem confiar!
Eduardo Pinter
18 Out 2013
PASSAGEIROS DO TEMPO
O Tempo é eterno, no mesmo compasso,
Somos nós que passamos pelo seu espaço,
E sonhamos com fé, ter a eternidade.
A cada raio de sol, a cada chuva que cai,
no desabrochar de uma rosa, que em breve se vai,
O Tempo está lá... E tudo passa na verdade.
E tantos se preocupam com nascimento e morte.
Respostas; Deus ou Fé, Azar ou Sorte...
E não se vêem passando pelo Tempo de viver.
O Tempo é aqui e agora! A realidade diz!
É Tempo de sorrir, cantar, sonhar e viajar,
De amar, beijar, se enganar e tentar ser muito feliz!
Vivemos como tantos seres a grandeza da existência,
Viemos com certos poderes, pretensos de inteligência
E tentamos compreender esta rica experiência.
Passamos nós pelo Tempo... Apressadamente,
Ele nos observa... Estaticamente!
- Seria o Tempo um ser Onipotente?
Mas desde que existimos, um fato não nos mente:
- Ele sempre vem a nós como um Presente!
Verluci Almeida & Marcelo Marques
Música linda de FERNANDO e SOROCABA, eu não poderia deixar de postar ela aqui :-)
O que cê vai fazer
O que cê vai fazer
Quando ele não tiver mais vinte e poucos anos
O que cê vai fazer quando acabar esse desejo insano
E quando perceber que o jeito dele
Já não bate mais com o seu
Tava tão na cara que ele não ia dar o que prometeu
Quando os corpos não quiserem mais se abraçar
E os olhos desviarem quando ele te olhar, vai doer
Talvez hoje seja tarde pra gente voltar
Não quero estar na sua pele
Quando me encontrar, vai doer
Vai doer
As razões que me impedem de estar com você
Vai além de te amar, vai além do querer
Vai saber, vai saber
Já não somos tão jovens pra enlouquecer
Nem tão velhos pra ver nosso sonho morrer
Vai saber, vai saber
Não consegui te esquecer
O que cê vai fazer quando ele não ouvir mais o seu coração
E se ele não sentir mais nem vontade de segurar sua mão
E quando a rotina começar a te enlouquecer
Vai lembrar que sou o único que poderia te surpreender
Quando os corpos não quiserem mais se abraçar
E os olhos desviarem quando ele te olhar, vai doer
Talvez hoje seja tarde pra gente voltar
Não quero estar na sua pele
Quando me encontrar, vai doer
Vai doer
As razões que me impedem de estar com você
Vai além de te amar, vai além do querer
Vai saber, vai saber
Já não somos tão jovens pra enlouquecer
Nem tão velhos pra ver nosso sonho morrer
Vai saber, vai saber
Não consegui te esquecer
Muitos caminhos turvos racionalizam a inquietude distante
Da solidão persistente em tempos de baixa estima.
Remotamente haviam disfarces em máscaras de sorrisos
Porém, a sobriedade da embriaguês aglutina perdidos olhos
Que se escurecem sem aviso prévio desabando qualquer fortaleza
Na imensidão de um vazio que corroe e se faz entristecer.
Não queria que fosse assim!
Mas a persistência da doença cultivada em velhas existências
Se faz melhor se a distância for feita sem contaminação
Àqueles que almejamos na torre do respeito.
Não é algo que se faz entender com presença.
Talvez, nem mesmo com palavras.
Mas ao fundo do poço é sabido que só há um caminho:
Adiante - há possibilidades;
Estacionado - as mesmas probabilidades.
Em estações assim é difícil definir qual caminho seguir.
Eduardo Pinter
16 nov. 13
Economizar vontades e sonhos na vida é deixar de lado novos capítulos da sua história;
Perseverança é saber que ao invés de desistir, continuar é um adorável elixir;
Alegrar-se com cada aprendizado é abdicar da arrogância de saber tudo;
Ter atração por algo verdadeiro, que te faça pulsar a cada centímetro de seu corpo inteiro;
Lembrar-se sempre de ti, pois quem não se importa consigo não alcança o amor próprio;
Sorrir todos os dias para seu futuro presente, pois assim será mais possível e reluzente.
Cultivar, prolongar e viver a amizade é ter uma estrada próspera e longe da infelicidade;
Conquistar um amor que te faça cantar, encantar e sentir que é possível essa relação durar;
Desejar a cada despertar que sonhe, que usufrua, que sorria, que compartilhe, que viva;
Pois esperar pra ser feliz num momento certo é perder a noção, de que este é o momento certo.
Não se preocupe com o movimento do mundo, mexa-se à sua escolha;
Não acompanhe todos nessa vida, siga quem te faz bem e quem te importa;
Não tenha certeza de que fez a escolha certa, pois errar também traz maturidade;
Não caia na ilusão de que é fácil viver, mas aprenda com as experiências dessa divindade;
Não olhe para trás arrependido, com as pedras que em seu caminho lhe causaram dor;
Não duvide das virtudes nascidas e obtidas ao longo da história, pois só ela mostrará o seu verdadeiro amor;
Não cause intrigas a quem vier, ensine e mostre suas pluridades;
Não seja apenas uma peça de um tabuleiro, mas sim regencie e dirija suas habilidades.
Você que vai decidir se vai ser eterno ou não, que por mim eu quero ficar com você pro resto da minha vida.
Flavia Eu Te Amo Muito Amor <3 <3
As máscaras do preconceito
Durante as filmagens de "Planet of the Apes" (O Planeta dos Macacos), em 1967, Charlton Heston notou "uma segregação instintiva no set. Os macacos não comiam todos juntos, mas os chimpanzés comiam com os chimpanzés, os gorilas comiam com os gorilas, os orangotangos comiam com os orangotangos, e os humanos comiam fora. Foi muito assustador."
James Franciscus notou a mesma coisa nas filmagens de "Beneath the Planet of the Apes" (de Volta ao Planeta dos Macacos), em 1969. "Durante o almoço, eu olhei em torno e percebi: 'Meu Deus, aqui é o universo'. Porque em uma mesa estavam os orangotangos a comer, em outra mesa, outros macacos, e os seres humanos tinham sua própria mesa. Os personagens de uma espécie não se misturavam com os de outra espécie para comer juntos".
"Lembro-me de ter dito: 'Olhe ao redor - você nota o que está acontecendo aqui? Isto é um microcosmo isolado do que, provavelmente, incomoda o mundo todo. Chame de preconceito ou do que você quiser chamar. O que é diferente é para ser evitado, é assustador e assim por diante'. Ninguém ali estava se misturando e, por trás das máscaras, eram todos seres humanos. As máscaras foram suficientes para que aflorassem as nossas próprias pequenas naturezas genéticas de medo e preconceito. Foi surpreendente."
Meu menino
Se um dia for embora
Não pense em mim
Que eu não te quero meu
Eu te quero seu
Se um dia você for embora
Vá lentamente como a noite que amanhece
Sem que a gente saiba exatamente como aconteceu
Se um dia você for embora
Ria se teu coração pedir
Chore se teu coração mandar
Mas não esconda nada
Que nada se esconde
Se por acaso um dia você for embora
Leve o menino que você é
Lembra-se do que eu disse?
Você disse "eu sinto muito".
Queria não ter dito isso,
Foi o meu último pensamento
Eu queria ter mais uma chance de dizer o que realmente importa, de dizer o quanto amo você.
O quanto fico grato por todos os momentos que vivi com você.
Mas quando soube o que queria dizer já era tarde demais,
Mas você me trouxe de volta e para realizar o meu desejo.
Deu-me outra chance de dizer o que realmente queria falar.
Beije-me mais uma vez.
Beije-me.
Ela deixou seu coração preso num bilhete que dizia:
Eu e você o vento levou.
Tomou outra direção,assim como o riacho se perde nas águas do mar.
Mas as pedras se encontram meu bem e o mundo gira também.
A Dor
O corpo calejado, trás consigo uma alma leve
Dói às vezes mais do que se deve
O corpo do que carrega danos não quer amar mais pois não se atreve
E ele em seu credo simples pede pra que Deus leve
Toda a dor pra algum lugar
Tentando se dispor
Para fazer a dor parar
Pior que dor de amor
É a dor do corpo continuar
Seja a dor que for
Vai passar,
Melhorar,
Acabar.
A vida é assim...
Dias hoje, talvez não amanhã.
Nada é tão certo. Tudo muda. Inconstante.
Mas uma única coisa me dá segurança: saber que o amor de Deus por nós é infinito. Assim, eterna é a sua misericórdia, muito além do que a vida dure.
Ilusões partidas
de: José Ricardo de Matos Pereira
Cessar ilusões,
Reter significados,
Depurar sentimentos...!
Sou eu,
Rascunho de meu querer,
Alfarrabo da virtude emblemada no verbo que cintila,
Que impactua no desejo que deseja a tua pele,
o teu lindo sonho...,
Restringir rancores,
Perpetuar emoções,
Colecionar felicidade...
Sou eu,
Vestígios do querer que urge,
Retrato do sentir que aflora...,
Orvalho que banha o norte de meu desejo e,
que ao sul,
transborda de emoção o sentir,
O querer,
O frasear do amor...
SE VOCÊ QUISER
de: Hilton Custódio Alves Júnior/
(José Ricardo de Matos Pereira)
Vou virar mais uma noite em claro
Vou tentar juntar os meus pedaços
Vou ficar te relembrando a toa
Esquecendo que o tempo voa
Vou tentar rasgar o teu retrato,
Teu perfume ainda esta no quarto
Vou negar teu nome quantas vezes
Minha solidão e magoa permitir
Vou tentar pintar um novo quadro
Sem as cores que você levou
Sobre o nada rabiscar teu nome
Com o pranto desbotar a dor
Viajar perdido em outro corpo
Procurando algum resquício teu
Vou achar teus beijos em quantas bocas
Tua indecisão e arrogância permitir
Mas se você quiser, podemos se encontrar
Mas se você quiser, estou te esperando lá
Mas se você quiser...
DISTANTE
de: Hilton Custódio Alves Júnior/
(José Ricardo de Matos Pereira)
Hoje distante de tudo
O sol procura meu rosto
Tentando achar um sorriso
Há muito tempo esquecido
Meu pensamento então voa
Ele é um pássaro triste
Cansado já sem força
Tentando encontrar um abrigo
Chora quando canta,
Voa para esquecer
Do passado sempre presente
Que insiste em atormentar
Voa, se perde no espaço
Tentando se encontrar
Soldado esquecido e sem guerra
Sem forças pra lutar
(sem título)
de: José Ricardo de Matos Pereira
Tudo fica
Nada vai dissipar o sonho
Meu querer e teu desejo reunido
Nada vai saciar o vento
Folhas,
Galhos e empecilhos...
Nada vai estancar a dor
Tua ausência é frasco sem perfume...
Nada vai derrubar a flor,
Que envolta em espinho te versificam e
Me resume...
Nada vai apagar meu desejo
Fruto do querer que me arrebata
Nada vai decifrar o que sinto...
Poeira, sol
Mar e poesia,
Amor e solidão,
O luar que me extasia
(sem título)
de: José Ricardo de Matos Pereira
No sonho inusitado que floresce... em meio a fronte que te circunda em flores...
lampejos de um amanhecer que até então desconheço...!!
Resquícios de um não saber...
Constatações de tudo que se afloram, mesmo que em soluços que me prendem...,
que me fazem relutar ao inevitável...,
Teu, meu,
nosso indecifrável e repentino desejo....!!!!
Só (lidão)
de: José Ricardo de Matos Pereira
Eu sei,
Que mesmo sentindo calado,
Na noite eterna e singular,
No frio que agasalha a solidão...,
Insólita e
Indesejada.
Eu sei,
Que mesmo sonhando acordado,
Virá o vulto...!
A faísca que me integra,
E, ao mesmo tempo
me parte,
Inconsequentemente...
Eu sei,
Que não deveria viver sem você...
Que o albergue que procurava estava em teus olhos, e,
Que teu sorriso simplificava até minhas palavras tortas...,
Desconexas...!
Eu sei,
Que você nunca existiu.
Você foi um sonho que passou.
Você foi à luz que um dia raiou
E,
No entanto,
Se dissipou...!
Você foi o arrepio de meu desejo,
A verdade de meu sentimento.
A tristeza de meu lampejo,
E,
a tortura de meu esquecimento...!
ELA
de: José Ricardo de Matos Pereira
E ela surge em meio à multidão...
O ambiente se transforma em
apenas três,
Ela...
Eu...
E o desejo soletrado,
Ritmado pelo nuance de seu
quadril envolto nos meus...
Sonhos e contemplações,
Virtudes e desabafos.
E ela urge...
Capciosa e repentina,
No reverbo do amor ensandecida.
Ela aparece feito fada em meus sonhos...
E tudo se renova!
As lágrimas já não são gotejadas,
A lâmina da solidão já não me corta,
E já não se reprisam os desafetos e
rancores que me torturavam...!
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