Poema Concreto sobre Rios e Mares
MAIS NADA...
Tu não sabe mais nada sobre mim.
Não sabe que o aperto no meu peito diminuiu, que meu cabelo cresceu, que os meus olhos estão menos melancólicos.
Não sabe quantos livros pude ler em algumas semanas;
Não sabe quais são meus novos assuntos, meus interesses e nem os filmes favoritos.
Não sabe quantos amigos falsos desapareceram desde que rompi com aquela velha e travestida vida social que levávamos.
Não sabe que eu nunca mais me atentei pra saudade, que deixei de pensar em tudo que me parecia instável e que aprendi a não sobrecarregar meu coração, este órgão tão nobre.
Não sabe que tenho estado tão só sem a devastadora sensação de me sentir só.
Não sabe que desde que não compartilhamos mais nada, eu tive que me tornar minha melhor companhia, e nem imagina que foi tu quem me concedeu a graciosa liberdade de viver este estranho momento de alegria e paz.
O vento em sua intraduzível lira
por sobre flores segue o caminho
fazendo-as sorrir quase em leseira
acalmando dores de seus espinhos
Segue a manhã neste dia de sol
sobre a paisagem em loiras tranças
e que permaneça belo até o arrebol
nos iluminando em esperança
Quem comeria em pratos de estranhos, com colheres já provadas em outras bocas? Assim também é sobre relacionamentos onde houve traições, mentiras e alvitante egoísmo...
Amar é sobre amar a si de tal forma que no outro só se aceite o espelhamento.
'MINHA SEDE NO DESERTO'
Tudo que mais anseio é te-lo ao meu lado
Sobrevoando sobre as mais belas flores em nosso cavalo alado !
Voce é a dose mais forte de bem - aventuranÇa ,
Misturado com inocencia de crianÇa e uma grande pitada de alegria que trouxe vida a minha vida vazia.
Voce é o vento que toca suave meu rosto na beira da praia ,
Enquanto ouÇo o som do amor a bailar numa bela harmonia,
Voce é simplesmente a minha mais linda poesia;
Que ao me tocar me emociona,
Pois sei que ao adormecer; em seus sonhos, és meu nome que menciona...
És meu abrigo que no escuro se torna claro.
Com corpo quente no frio tu és meu arrepio.
És agua que sacia minha sede no deserto
Vem pra mim
Chega mais perto
Te farei meu eterno bem-querer
És tudo que preciso e se
Falta calma
Eu faÇo ser !!!
Maria Francisca Leite & Toni Amorim
#DUETOPOÉTICO
2 -questão
11 motivos cruciais de divórcio e questões sobre dinheiro no casamento.
1- briga constante a respeito de dinheiro e como gastar.
2- Traição ao cônjuge.
3 -O homem sustentar mulher de fora do relacionamento, ou a mulher querer saber só do trabalho e acaba por sustentar uma empresa em seus trabalhos.
4 - Tratar a esposa com ignorância e indiferença, em seus posicionamentos.
5- Sempre um do casal, se posicionar contra o outro em favor dos de fora.
6- Os dois no relacionamento não cultivar a paciência.
7- um dos dois decidir resolutamente que não quer mais estar casado.
8.-Os filhos agora fazem parte do juramento matrimonial, eles, os filhos não devem sofrer pelas decisões equivocadas dos seus pais.
9- Casa dividida, não prevalece, pai e filho para um lado e mãe e filha para o outro , pensamentos divididos, leva a um fim triste.
10 - Dívidas muito altas e uma das partes, não suporta a pressão psicológica e angústia causada pelo endividamento, neste caso um dos dois tende a debandar da relação.
11- Pensamentos diferentes a respeito de carreira profissional e havendo pensamentos diferentes, com o tempo há bifurcação de ideologias.
Livro questões Cruciais e reflexões, a respeito do casamento
Sou Ponte
No começo, admirei as pontes —
curvas sobre abismos, firmes no ar,
ligando margens que jamais se olhariam
sem alguém para costurar.
Com o tempo, aprendi seus segredos:
traços, cálculos, linhas no papel.
Projetei caminhos onde antes havia vazio,
tracei futuro entre o chão e o céu.
Depois, veio o concreto, o ferro,
as mãos sujas, o suor da criação.
Ergui arcos sobre rios calados,
dei passagem à transformação.
Hoje, não apenas gosto,
nem só desenho ou construo.
Hoje, sou ponte —
sou quem liga, sustenta,
sou caminho entre mundos
que antes viviam em mudo recuo.
“Sonho com amores antigos, escancarados, declarados.
Das flores, das cartas, dos poemas declamados.
Das serenatas, do cantar acompanhado.
Eu queria ter vivido na época em que as pessoas simplesmente amavam.
Sem medo, sem preocupação, sem obrigação;
sem nem saberem porque amavam.
Simplesmente amor.
A troca, o olhar, o laço.
O amor que abre a porta do carro;
Que dança com os corpos colados;
Dos beijos roubados;
Dos dedos entrelaçados;
Do caminhar lado a lado;
Simplesmente amar e ser amado;
Com gosto de primeiro e único amor.”
Disparidade
Palavras, incógnitas;
Frases desconexas;
Um ciclo Ilógico;
Perguntas simples e complexas;
Em quais perguntas está a resposta ?
Em quais respostas está a lógica ?
Em um mundo sem explicação.
Em que momento temos compreensão ?
Esses dias andei pensando em ti
Tá rolando algo diferente comigo
To sentindo algo que jamais senti
Ou senti e não lembro
Pois é, não encontro alguém interessante
igual à você já faz um tempo.
Fico feliz por te conhecer
Mas o que mais quero no momento
É estar lá contigo, vendo o Sol nascer
Dar uns role pelo shopping, praça de alimentação
talvez ir no cinema
Ver um filme de comédia ou de ação.
Estava pensando aqui comigo
O lugar que queria estar agora
É contigo
Ouvindo seus desabafos
Como eu disse antes
Nós dois alí, abraçados
pensando ou planejando o futuro
O que é um mistério
Mas o fato de nós estarmos juntos futuramente
fica a seu critério.
(Desilusão)
Ser poeta é uma chatice
Incompreendido
Compreende a tudo em redor
Mas não consegue
Se compreender
Solidão de ideias
Quase sempre
vê a poesia sozinho
Vegeta em meio a utopias internalizadas
Caminha de costas
Sozinho
Na contramão
Ninguém quer saber o que senti o poeta
Ninguém quer saber de nada
Que flua do oceano das ideias
Esse papo de ser
Sentir
E blablablá ...
É tão distante
Tão obscuro
Tão platônico
O amor pela poesia.
Biblioteca
Um furacão?
Um vulcão?
Tudo é tormenta no meu interior
Turbulência de curiosidade
Insaciável sede de conhecer
Nesta dimensão de conhecimento
Abre-se um universo surreal
Em estantes enfileiradas
Tem poeira
Necrópole de autores
Contradição?
Não.
Pois tem vida!
Têm manancial de saber
Tem tesouros escondidos no oceano do aprender
Quero me perder neste labirinto sapiencial
E adormecer com um livro ao peito
E sonhar nas narrativas de amor...
Seja onde for
Na floresta de livros quero me encontrar
E na fonte do saber me saciar.
CHEGA.....
Assim mesmo em letras garrafais.
Morte, não podes chegar a hora que bem entender e levar quem bem quiser,
já usastes a desculpa da doença, da idade, do acidente, que mais faltas inventar ?
E o próximo veraneio, e o almoço do próximo domingo ?
E o plano de parar de fumar ?
Porque acabas a festa sem a ultima dança, sem a ultima musica,
sem a ultima chance ?
CHEGA.....
Assim mesmo em letras garrafais.
Agora alguém vai ter de molhar aquelas plantas
vão ter de mexer nas gavetas, nas fotos, nas roupas e em tudo mais.
Tantas coisas que se tinha pra fazer.
Morte, não sei de onde tiras esta idéia.
A troco do que?
CHEGA.....
Assim mesmo em letras garrafais.
Porque me jogas contra Deus,
Aviso que não conseguiras
que desperdícios insistes em causar
Saibas que nunca iras tirar as lembranças de quem eu amo.
Morte, não te orgulhes, embora te aches poderosa
tu pra mim já estas MORTA.
Assim mesmo em letras garrafais.
Poema de Alexandre Pessoa - 2019
Ajustando as velas
Ajustando as velas
Desvestindo um santo para vestir outro
Apagando incêndios
É a vida
Sob todos os seus
Desalentos
Contratempos
E encantos
A CULPA
Ninguém assume a culpa
É o total oposto disso,
Todos querem se livrar da culpa
E fazem de tudo para isso.
Eles se esgueiram como podem
Entre um pouco de sorte e simulação,
Esses sujeitos são covardes e ardem
No medo que sentem da revelação.
Ninguém assume a culpa
É o total oposto disso,
Todos querem se livrar da culpa
E fazem de tudo para isso.
As narrativas tentam cercear a realidade
Que fica menos clara, evidente,
Só uma leitura das entrelinhas com sensibilidade
Pode ultrapassar a barreira do aparente.
Ninguém assume a culpa
É o total oposto disso,
Todos querem se livrar da culpa
E fazem de tudo para isso.
A verdade permanece sendo a verdade
Mesmo que a mentira adquira aliados,
Essa certamente é uma obviedade
Que precisa ser lembrada aos culpados.
Ninguém assume a culpa
É o total oposto disso,
Todos querem se livrar da culpa
E fazem de tudo para isso.
Autor William Contraponto
As músicas que gostávamos tocaram na rádio
Na primeira noite em que fizemos amor.
E eu te dizia enquanto nos beijávamos: eu amo essa musica.
Desacreditados que o universo já compunha a trilha sonora da nossa união.
E depois você me levou pra sua casa e pegou aquele seu velho violão
Todo rabiscado, passado de geração a geração.
E você tocou com entusiasmo, as músicas do nosso passado em comum.
Ali descobri que tínhamos a mesma afinidade, as mesmas nostalgias
As mentes parecidas
E os corpos ali apenas para consumar
O que a alma já sentia.
E a trilha sonora dos nossos dias
É a minha playlist preferida
Depois do som da sua voz.
Voz que eu já não ouço, que não faz mais parte do meu dia.
Mas ninguém pode me roubar a trilha
Que compôs a história do nosso amor.
Essa eu ouço todo dia, sonhando que um dia
Seja de novo o som da tua voz.
Teus olhos,
Teus lábios,
Teus cabelos,
Tuas curvas.
Mas não essas curvas,
Suas curvas.
Que brilham,
Estrelas a me fitar.
Tuas curvas.
Mas não essas curvas,
Suas curvas.
Vermelhas,
Com seu toque,
Tentando me drogar.
Tuas curvas.
Mas não essas curvas,
Suas curvas.
Macias.
Me envolvem
E me afogam,
Como ondas do mar.
Tuas curvas.
Agora sim,
Estas curvas.
Deslizo minhas mãos,
E rezo pro tempo parar.
Navego em ti
Sem medo de me afogar.
Perder-me em meio ao caos
Seria sorte
Desde que quisesses
Me encontrar.
Viver
Há dias que acordamos
E nos sentimos voando
Extasiados com o simples
fato de estarmos respirando.
Mas há outros
Que como dizia
O poeta Cazuza
É matar ou morrer.
Correr dos problemas
Não é a solução
Mais sim um refúgio,
Que buscamos pois somos feitos de carne e osso,
E não de pedra.
Lançamos muitas vezes ao vento
Aquilo que realmente importa
E assim rezamos arduamente,
Para que ela volte na próxima brisa.
Aplicada a grandeza aos fracos
Todos pensamos que somos grandes,
Mas em meio aos trovões
Somos todos tão pequenos
Para realmente saber o poder da tempestade.
Somos tão egoístas
Fazendo coisas por nós mesmos
Me sinto tão frio,
Em meio as avalanches de falsidades.
Os sorrisos estampados no rosto das pessoas
Não demonstram a face daquele
Que julga a todos,
Sem ser julgado.
Sem perder as esperanças
Continuamos em busca de sonhos
Pois nada é impossível,
Nas mãos de quem a verdade prevalece.
O Bom Jardineiro
Ternura são as rosas
Lealdade são os girassóis
Serenidade são as tulipas
Generosidade são os cravos
Caridade são as orquídeas
Paciência são os antúrios
Gratidão são as gardênias
Decerto nem todo belo jardim
possui todas essas flores,
no entanto um bom jardineiro
cultiva no mínimo uma
variedade dessas espécies
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