Poema com Soneto sobre o meio Ambiente

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⁠SONETO A SOLIDÃO
jjclemente <j.j>*
Olhar perdido no horizonte
Buscando alguém que não existe
Mão estendida sobre a fronte
Assim eu fico quando estou triste
Então dirás meu velho amigo
Estás sempre triste, ou és um sonhador
Amo a solidão assim te digo
Como o jardineiro ama a flor
Não só a amo, eu busco a solidão
Sou assim é assim a minha natureza
Da qual não dou satisfação
Vejo nela até beleza
Uma beleza de iludir meu coração
Coração apaixonado e cheio de incerteza.

Inserida por jjclemente

Ah! Que saudades de um certo soneto
O qual ontem deixou-me posto em lágrimas
O soneto que com suas últimas rimas
Fez-me querer ter sido mais inquieto

“Por timidez, oque sofrer não pude”
Gasto de toda minha coragem agora
Se não quero que meu amor vá-se embora
Devo fazê-lo ficar, amiúde.

Não desperdiçarei minha juventude
Não sentirei remorso em minha velhice
Mártir do sofrimento e solitude

Mesmo que não o beije por tolice
Mesmo que eu não sofra se tu me iludes
Não vou sofrer pelo que nunca disse.

Inserida por Layyy

⁠Soneto bandoleiro.
Muito se tem dito,
pouco se tem feito,
e o tido como perfeito,
é, desastrosamente, desfeito.
Muito se tem falado,
pouco se tem agido,
e o que era tido como certo,
hoje se esgueira; na sombra escondido.
Seria da natureza do homem,
tamanha afronta que nem se dá conta
de seus semelhantes esfomeados que somem.
Os infortunados banidos, bandidos,
como se fossem bandoleiros,
porque acabou o dinheiro?

Inserida por EduardoChiarini

⁠"Amor Total: Um Soneto"


Em meus pensamentos mais profundos
Lá onde habita o coração
Eu encontro a razão
Do amor total e sem fim.

É como se a vida inteira
Eu tivesse esperado por você
E agora, enfim, eu vejo
O amor total que eu esperava ter.

Você é a luz que ilumina
O meu caminho escuro e sombrio
O meu coração agora é livre
Do amor total que agora é seu.

Eu não sei como explicar
Esse amor total e sem fim
Mas eu sei que é verdadeiro
E que ele nasceu pra ti.

Inserida por alisson_sousa

Prestando uma homenagem ao
Mestre Luis de Camões, numa resposta
ao maravilhoso soneto Alma Minha...
Que me perdoem os puristas pela impureza de meu texto,
mas não resisti à inspiração...
Osculos e amplexos,
Marcial

ALMA MINHA
de Luís de Camões
"//" Dueto de Marcial Salaverry

Alma minha gentil, que te partiste
Tão cedo desta vida descontente,
Repousa lá no Céu eternamente,
E viva eu cá na terra sempre triste.
" Cá estou, sofredor, sempre triste,
esta dor a morder-me eternamente,
deixando-me a alma descontente,
desde o dia em que partiste..."

Se lá no assento Etéreo onde subiste,
Memória desta vida se consente,
Não te esqueças daquele amor ardente,
Que já nos olhos meus tão puro viste.
" Olhaste-me, e mal me viste,
deixando-me a lembrar teu beijo ardente,
e pelo menos esta memória me consente,
a mirar-me lá, para onde subiste..."

E se vires que pode merecer-te
Alguma coisa a dor que me ficou
Da mágoa, sem remédio, de perder-te;
"Apenas dor, ao perder-te,
em meu peito magoado ficou,
a lembrar de que não pude merecer-te..."

Roga a Deus que teus anos encurtou,
Que tão cedo de cá me leve a ver-te,
Quão cedo de meus olhos te levou.
"Por que Deus tão cedo te levou,
não me deixando mais ver-te,
e assim, minha vida igualmente encurtou..."

Terá nascido por volta de de 1524/1525.
Morreu a 10 de Junho de 1580 em Lisboa.
" Nasceu em 11/12/1938 em São Paulo,
e ainda cá está a viver em Santos..."

Inserida por Marcial1Salaverry

⁠Quis faróis, tens que visam Salvador,
Vai-se soneto branco chamuscado;
Falais aos caranguejos e saguis,
Imitantes atores às marés, areias,

Num traquear desolado Atlântico:
Vens lufada abrangente e Carioca;
Branda a lufar — se nós lufássemos
— que sejais samba, roda de pagode.

Baianos cativados contemplam
As areias, caranguejos na ciranda,
Até saguis em marés. A elite levanta

E sai do Monte Pascoal a ver samba:
— Que fazeis esses? Longe; aqui na Bahia?
—Esses, acampar-se-ão no Farol da Barra.

Inserida por JHWesp

⁠Soneto à Morte do Conde Orgaz -

Lá longe, mais além, onde não vejo ninguém,
existe um préstito funéreo
a que minh'Alma se prende, porque contém,
um profundo olhar etéreo ...

Vão muitos a sepultar, entre lúgubres caminhos,
D. Gonzallo de Tolledo, Senhor da Vila de Orgaz.
"Óh morte, quando é que também me vestes...?" Assim diz, o Poeta-Conde, Senhor da vila de Monsaraz!

E em hora derradeira ouve-se uma voz sem Paz:
Não há ninguém que me conforte,
oiço ainda o Vento chorar trágico e forte!

E tanta gente se vê nos funebres chorões do seu caminho
a abrir com lágrimas de morte, um qualquer destino,
para aquele que foi outrora o Conde de Orgaz!



(Soneto que nasce da belissima Tela do Pintor El Greco em que o tema principal é a morte e enterro do Conde Orgaz.)

Inserida por Eliot

“Soneto despedida, sem adeus”

— À momentos que julgo minh’alma despovoada
— No instante que a saudade aperta
— Sinto-me desprotegida, a vagar
— Não é um lugar que eu gostaria de estar

— Me vejo caminhando sozinha num deserto, sem ter você por perto
— Na escassez de tuas carícias
— O frio me visita, as noites parecem contraditórias
— Não sei como bloquear você de minha memória

— Espero que o tempo venha acomodar esse louco sentimento.
— Alinhar essa história, trazer sossego e alento, paz e contento
— Necessito dessa ordenança, não ter a mente vagando nessa contradança

— Você chegou radiante, feito o amanhecer.
— Brilhou…me amou, e partiu!
— Se foi, como um melancólico entardecer e nem se despediu!

Rosely Meirelles

Inserida por Rosely1705

Soneto da laetitia

Em Veneza a laetitia em tudo reina
Mas com o tempo ela há de estiar
Assim como as lindas flores, com o tempo hão de secar.
Entre as papoulas italianas o inverno tem de chegar

O templo de laetitia é onde hão de descansar,
Até o inverno da tristeza por fim acabar
No tempo há dois caminhos, que levam a dois pergaminhos
Que por mais que parecidos são distintos

A amizade e amor são separados
Mas por uma linha tênue são ligados
Mas no fim ambos levam ao mesmo caminho

A laetitia os recebe com apreço
Os que ousaram cruzar a linha
E por fim chegar ao romantismo



Inserida por igormdlv

⁠Soneto ao Conde de Monsaraz -

E escuto à noite, na Voz do Universo,
cálido, certeiro, feito de Estrelas,
uma Voz que ecoa, deixando-me imerso,
num manto doce de tímidas procellas:

"... há uma Paz infinita na solidão das herdades,
ó Alma das coisas mortas,
eu sinto que me confortas,
nos campos, quando me invades ..." *

E há um silêncio sinistro e misterioso
que me escorre a Alma num pálido sentir,
ora doce ora amargo, ora alegre ou doloroso ...

E sinto em mim, às vezes, vacilante e audaz,
essa voz Eterna, doce, a sorrir,
do Conde de Monsaraz ...



Tens em minha Casa um lugar onde podes pernoitar sempre que venhas.
Tens em meus braços um ninho de amizade que te espera.
Tens em minha Alma outra Alma que sempre esperará a tua Alma ...


*Quadra de António de Macedo Papança, Conde de Monsaraz. IN Musa Alentjana - 1908

Inserida por Eliot

Soneto Nº 1

Fui conduzido por um longo caminho
O Senhor que me conduziu
Muito antigo de dias me pediu para escrever
E eu espero que você possa ler

Ele não me disse o que eu ia encontrar pelo caminho
Mas a sua voz suave como o vento
Era persuasiva e persistente
Escutei como se escutasse com a mente

Segui sozinho por um caminho muito estreito
Me cortei pelo caminho, me machuquei, quase que morri
Sorri, ao chegar no fim desse caminho

Tinha uma mansão com o meu nome e Mustang conversível
Do bom e do melhor havia Tudo
Guardei a minha espada e o meu escudo em um dos átrios
__

Edson Felix
16/02/2021
Brazil

Inserida por holyevidence

Soneto Nº 2

O sol
Pode brilhar muito intensamente
Como brilha intensamente
E pode deixar de aparecer de repente

As vezes, é assim
Os dias são ensolarados
E as luas também
Bem, mas tem dias que nem ele, nem a lua aparecem

Nossa esperança vai morrer por causa disso?
Nós sabemos que eles estão lá
Embora não possamos vê-los

Os dias nublados não são para sempre
Nem as noites sem lua
Independente da fé tua
__

Edson Felix
18/02/2021
Brazil

Inserida por holyevidence

Soneto Nº 3

Faraó
Acreditava que o mundo
Vivia em torno dele
Ele achava que era o equilíbrio do Cosmos

Ficava agitado por causa de um sonho
Prendia por qualquer erro ou matava
Se achava Deus
É assim que os loucos pensam

E como se eu tivesse
Sentado nesse trono, delirei
Delirei delírios místicos, de grandeza e fiquei agitado

Até um estresse do Faraó
Fazia se preocupar com o equilíbrio do universo
E eu tô aqui preocupado com o equilíbrio do verso
__

Edson Felix
19/02/2021
Brazil

Inserida por holyevidence

Soneto Estória Sagrada

Eu as vezes fico indo e voltando
Aos mesmos lugares
Mas tudo tem o seu tempo
E estas indas e vindas já tiveram o seu

Nem sempre é fácil
Se desprender das correntes
Ou das amarras que prenderam minha atenção
O lirismo de nosso outono

Mas eu vou me livrar
Enquanto eu vou escrevendo, entendendo e vendo
E deixando pra trás o lirismo profano

Quando eu acabar este soneto
Já estarei livre disso
Para escrever uma estória sagrada, inculpe, inviolada

Autoria: Edson Felix
Data: 9.3.21

Inserida por holyevidence

⁠Soneto do Despertar

De tudo, quem me dera ser a poesia homérica
Ser o amor entumecido, não muito raro, esquecido
Nos porões do coração, em um deserto insociável,
Mas tornei-me um miserável, por apetência de amor

Me desprendestes da inocência, no despertar da consciência,
Por cada estrofe, cada verso, por cada rima entusiasmada,
Na mais florida das estradas, foste a mais redolente essência

Ah quão doce és tu poesia!
Na súplica do coração, deveras entristecido
Ser o cume desta fé, seja homem ou mulher
Em resposta a muitas preces, que a inquietude, seja breve

Pois, escreverte-ei, em todos os momentos,
Por teus versos, encantem-se os pensamentos,
Para que muitas almas despertem!

Autor: Roberto Junior
16.03.2021

Inserida por roberto_junior_8

⁠Soneto de saudade

Um sentimento tão especial
Que percorre todo o meu ser
Imenso, profundo e natural
Toque sublime em nosso viver

Saudade do tempo que já passou
Ou de alguém que não vemos mais
Marcas eternas a vida deixou
Boas lembranças de fatos reais

Saudade que invade minha alma
Mexe comigo e tira minha calma
Desperta a verdade em meu coração

Não importa qual foi o motivo
É essa saudade que me mantém vivo
E preenche o vazio do meu coração

Inserida por davidmassari

Não é um soneto, mas, é com amor

⁠Na alegria ou na tristeza quero crescer junto a ti
Vou estar ao teu lado, te fazer sorrir
O amor e a alegria que você sentir
Quero participar, dizer que também vivi

Juntos estaremos com ou sem dinheiro
Na tristeza, serei consolo
E na culpa, assumo o dolo
Como deve um companheiro

Vamos em frente nesta vida
Na caminhada enriquecida
Por tua presença em minha vida

Queria fazer-te um soneto
Declarando meu amor
Aceite este por favor.

Inserida por marsmedeiros

SONETO AO VALAPRAISO DE GOIÁS

Valparaíso de encanto peculiar
Que no Centro-Oeste brilha noite e dia
Bela cidade fácil de se amar
Com tamanho aconchego que se cria

Ela encantaria até certo sabiá
É berço de cultura com poesia
E o poeta é mais feliz vivendo cá
Tendo o céu enluarado em noite fria

Lugar acolhedor e bem conciso
E entre tantas Etapas se fez ninho
Da finda flor do lácio em Valparaíso

É cidade de realce entre os vizinhos
Pois no valparaisense há o sorriso
De brio por ser daqui, no qual me alinho

Inserida por PalavrasAtrativas



Soneto; decepção
Ainda lembro de você nos meus braços
Com sorriso no rosto de felicidade
Que o tempo transformou melancólicos
Pela dor que transcende a verdade

A tristeza está marcada no meu rosto
Quando olho no espelho não me vejo
E o grito trancado no meu peito
Com a alma deprimida lacrimejo

A decepção ao longo dos anos
Em conhecer a tua essência
Me faz perder noites de sonos

E que a vida preserve os sentimentos
Que autrora valeu a pena
As mágoas um dia sejam levadas pelos ventos
@zeni.poeta
Direitos autorais reservados
Lei 9610/98

Inserida por zeni_maria

Soneto de um amor que acalma⁠

Anja em forma de amor
Caminha célere em minha direção
Linda, sorridente, exuberante
Olhos que brilham, refletem emoção

Intensidade guardada há um ano
Abraçou-me forte, olhou em minha´lma
Calou minha boca, senti o perfume
No abraço silente que meu mundo acalma

Paz de um amor tranquilo e saboroso
Que não pede, não exige, mas compreende
Que nem sempre o tempo é vagaroso

Retorna ao seu mundo e deixa saudade
De vivermos cada segundo novamente
Segredos envoltos a tanta afinidade

Inserida por oswaldojrm

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