Poema Chegada de um Bebe
Deixei meu portão aberto,
meu coração incerto.
Deixei minha boca molhada,
esperando a sua chegada.
Deixei minha vida escancarada,
esperando por você ser dominada.
Deixei o meu amor ao vento,
esperando você me amar nesse momento!
Sergio Fornasari
Mais importante que ser o primeiro,
é saber que você cruzou a linha de chegada
mesmo sendo o último, e arrancou calorosos
aplausos por não ter desistido no caminho.
A Chegada
Morei em muitas casas.
Prédios altos, cortiços,
hotéis baratos e até
dormi na rua.
Todas as paredes
eram meu lar.
Fiz incontáveis viagens
pela vida.
Praia, campo, estradas...
Mil histórias tenho
para contar.
Fotos encaixotadas
no pensamento.
Dias de felicidade,
noites de muito frio.
Meu agasalho era o mundo.
Banhei meu corpo
pelos rios,
Roubei flores de jardins
que nunca sementes plantei.
Pulei muros de
corações vazios.
Eu cheguei aqui!
E não importa em quantos
lugares eu more.
Quantas casas eu visite.
Quantas pessoas
eu conheça.
Ou quantas vezes
eu vá embora.
Minha mente é o meu lugar...
O rádio anuncia a chegada da canção e não.
A canção se engrandece e meu coração perece, mas não.
Os tons dos seus acordes me prende na melodia que criei em meu viver e não.
Ouça agora o silêncio, pois ele é o maior dos sons e grita que não.
- Não é feliz quem vive sem adormecer nos braços de quem ama.
Vivo num momento simples e comum, nem de chegada nem de saída.
Portanto, não estou em despedida: nem pra morte nem pra vida.
Nem me declarando a alguém.
Sei que os confundo com as linhas que escrevo.
Isso pode ser por sentimentos passados,
Por situações nunca resolvidas - mas esquecidas,
E até por sentimentos de outrem onde me ponho a navegar.
Porque amor quando é forte, até o dos outros, nos apetece,
Jamais acaba, simplesmente adormece,
Até que um dia, como fogo, começa a queimar.
ESPREITA
Viverei na retaguarda
Na espera de poder
Assistir em minha chegada
Aqueles que foram
Os primeiros...
A solidão da comunhão poética dissipa-se com a chegada dos sentimentos sólidos e verdadeiros ao coração ferido.
Fortaleceu a sensibilidade afastando a verdade inventada em um tempo moderno.
E com firmeza e clareza releio o poema concreto para que teu coração possa reluzir diante de meus olhos com ternura e satisfação ao meu querer.
Agora
No infinito não se pode ter fim
Pensando já na chegada do trem,
E se todo dia fosse o começo?
Poder sonhar feliz no caminho.
Amanhã vai ter a grande promoção
Esquecer hoje do abraço,
E se todo dia fosse o começo?
Certo seria dizer o pra sempre te amei,
Pensar na chuva como se fosse desperdício
Esquecer de que existe imaginação.
E se todo dia fosse o começo?
A grandiosa tempestade seria a fé,
Não há tempo para chorar esta noite
Talvez amanhã quem sabe aprender a sentir,
E se todo dia fosse o começo?
jamais evitar o que se pode viver...
A caminhada é longa
A chegada é incerta
E o destino nos é ofertado
Para fazermos de nossas vidas
Uma grande e relevante cagada.
As bombas anunciavam a chegada dos anjos da escuridão,junto de tiros, o massacre ia sendo feito, e era certo que ia entrar pra história.
Os Alemães não sabiam o quanto o mundo chorou por justiça, mas a raça ariana não tinha piedade, só havia rancor, ódio e uma insegurança entre eles, esta é que não queria que outra raça fosse "melhor" que eles, que se diziam ser raça "pura", mesmo sabendo que todos os dias, manchavam o céu com sangue de inocentes, não... porque não encontraram o culpado, e sim porque não havia.
Ficando em silêncio, podia escutar as orações em uma nação inteira, suplicando por suas vidas e as de seus familiares.
No Campo a imagem que se via era de sofrimento, e de pessoas sem esperança, de sair de lá vivo, os choros de piedade, as lágrimas de certeza de que o fim estava próximo permaneciam entre aqueles que estavam lá, négros, judeus, pagavam por serem oque eram.
Mas os arianos contavam a historia errada, eles não queriam sujar suas mãos, dizendo que aquilo era certo e só os arianos ocupariam o céu.
Aquele sentimento de que não haveria amanhã, estava expresso em cada rosto, pessoas eram mutiladas, tiradas de suas famílias ou até mortas em frente delas. Para muitos a única forma de se libertar era o suicídio, acreditava-se que assim iriam poupa-los da dor, da tortura. Mas a dor física não chegava nem perto da dor interior que era constante e profundamente corroedora, que não tinha cura, iria pra sempre estar alí, no coração daqueles que um dia tiveram sonhos, mas foram destruídos, num lugar chamado "Campo de Concentração"
Encontro com a lua
A noite chegou primeiro
Eu atrasei-me na chegada mas não no momento
A lua apanhou-me na rua quando vinha deixar os restos de mais um dia
Ofereceu-me a sua face rosada para um beijo fugidio e tímido
O cão do vizinho passeava o dono pela trela
A lua tentou acariciá-lo mas este, ladino, escusou tal afecto
Subimos em direcção ao céu até à sua morada, eu e a lua
Esta convidou-me para um chá
Ela conhece-me bem: eu gosto de chá
Partilhámos este enquanto o mundo se nos discorria numa tela celestial
Muitas vezes os sonhos de infância regressam no zénite da vida
Porque não deixar tudo e segui-los incondicionalmente?
A última estrela apagou-se e a casa ficou na penumbra
A lua acariciou-me subtilmente por entre as nuvens que nos aqueciam
O seu rosto aproximou-se exitante
Lábios nos lábios, aconteceu, a lua brilhou
Afagou-me a escuridão com a sua doce luz
Senti-me iluminar por dentro
Vislumbrei o reflexo do meu brilho no seu rosto
No seu inspirar profundo consegui ver para lá dos seus olhos fechados
Fechei os meus também e, por momentos, perdi-me no vácuo colorido da noite
Assim ficámos até que o sono nos invadiu
Separámo-nos no sono restaurador e velado
Eu, embalado pelo ósculo carinhoso, adormeci
A aurora despontou silenciosa
Através da vidraça de ar puro saudei-a comovido
A lua reapareceu pela porta entreaberta
Sentou-se a meu lado, discreta
Ficámos a olhar a aurora, calados entre sorrisos
Por fim, serviu-me uma leve refeição e despediu-me
O último beijo, breve, apressou a minha descida à terra
Um novo dia nascia
Chegada e partida
Chegou querendo partir
Partiu querendo voltar
Voltou sem saber ficar
Ficou tentando pensar
Decidiu partir sem saber seu lugar
Voltou confuso deixando o tempo explicar
DEIXE-ME AVENTURAR NO TEU BALANÇAR
Eu sei que não esperavas a minha chegada,
Mas, o amor é assim: surge sempre do nada,
E vem como uma onda gigante sem barricada,
É quão uma enseada deixando a alma atada,
Dourada e desfolhada numa chama espalhada,
Encobrindo as distorções, às vezes na namorada.
Esse tal amor perverso e doce, é globalmente amável,
E não saberei explicar a sua atuação em cada cantada,
E pode ser: falada, sentida, escriturada ou gesticulada,
Contudo, o amor é assim: surge sempre do nada, e, nada,
Fortalecendo na fonte o anseio e contragosto da amada,
É uma viajada boa amar, gostar e tu persistirás apaixonada.
Nessa entravada ternura que inflama toda improvisada.
Eu sou como esses versos vão dando vida sem palavrada,
Aumentando em todos os caracteres que tu és a cortejada,
Galanteada e orada no meu íntimo com fina flor rosada,
Espero ter acertado de cheio numa inusitada pincelada,
Eu exoro que não tenhais o amargo da tristeza indelicada,
É como um trovão que relampeja durante a madrugada,
Em dúvida: Pense em mim e não se afaste da minha vida,
Sou seu. E o amor será destarte: surgindo sempre do nada.
Eu espero ter acertado de cheio numa inusitada pincelada,
O eixo central do teu coração batendo forte em disparada,
Será agudo demais, pois, eu sentirei onde estiver essa sacada,
Da minha cara metade amada integralmente pura e endeusada,
E tranquilamente, eu sei que tu não esperavas a minha chegada,
Como um trovão que relampeja e chameja durante a madrugada,
E vai germinando numa olhadela essa minha inclinação danada,
De ambicionar esse teu amor todo verdadeiro na noite ilustrada,
E não me pergunte o que deverás fazer em prol da minha pegada,
Eu estarei na tua existência como a haste duma flor bem regada.
Ponto de chegada, ponto de partida
Meu amor, não me espere na hora marcada, eu posso estar chegando a qualquer hora, o momento é o que menos importa agora. Já criada à expectativa da chegada todo o resto passa.
Estou pronto sempre estive, adoraria também vê-la chegando, mas tudo ao seu tempo, um dia você também virá. No caminho que fiz até aqui eu não lhe dei flores mais muitas recebi.
Passado a agonia, meu coração se encheu de paz e calmaria, ao perceber que na chegada muitos me esperavam, de todos os tipos vinham ao meu encontro, muitos descalços e muitos desconhecidos, e aos poucos o encontro com aqueles que há muito tempo eu vi partir.
O tempo encarregou-se de fazer esquecer os ressentimentos, a cada abraço uma nova esperança, uma força uma expectativa e principalmente o medo, um único medo, você!
Foram muitos anos na esperança de te encontrar, a minha busca por você quase me enlouqueceu, demorou muito para escolher que não seria eu que te encontraria mais você que um dia viria ao meu encontro.
Aos poucos percebi que como eu você também sofria com a dor de não mais poder estar ao meu lado, mais com a certeza de que no seu coração e no meu existe a alegria da esperança na expectativa de um dia nos encontrarmos.
Os portões daqui não têm ouro nem prata mais tem flores de todos os tipos, as pessoas aqui não têm bens mais os olhares são cheios de alegria e esperanças, meu amor te espero sempre em festa.
Agora sei que tens medo como um dia eu tive mais um dia esse medo termina, quando fechares os olhos pra dormir como eu e acordarás com o som limpo e suave dos pássaros e o lindo raia do sol, estarei ao seu lado, na vida em que jamais estaremos separados!
A CHEGADA
Quando chegou, eu ainda Te esperava;
A retina já embaçada,
Subitamente tornou visível o Teu invisível rosto.
Os meus ultrapassados limites,
Passaram entrever doces horizontes,
Somente porque Tu chegaste.
Se não fosse a dolente espera,
Queria eu Te esperar mais vezes,
Tudo para divisar Tua sutil aproximação.
Quando Tu chegas,
A imaginação cede lugar ao real,
E o silêncio converte-se em euforia.
Porquanto, já não careço saber onde estás,
Conquanto a espera cessou.
Tu, estas bem aqui!
Por Magno Ribeiro em 1/4/2009 (04h45min)
SEM SENTIDO
E chegada a hora ! já não existe sentido,
se e que existia! e se existia! qual o era?
Que sentido tínhamos nos?
e por que não usamos os nossos sentidos?
pois o que nos ensinaram! já não eram mais sentido
e aprendemos!
Mas o que aprendemos! já era sem sentido,
se e que aprendemos este sentido!
Ai passou-se a hora! E só assim percebemos
que existia um sentido! " O VIVER"!!!
Porem já era tarde, e nada poderíamos fazer
então tudo acabou sem sentido!.
Eduardo Pragana
Ponto de chegada
Quero mais
Sempre desejo mais
Mais que um “Carpe Diem”
E você, me oferece somente o breve instante do agora.
Quero mais
Quero desejar mais o amanha
Quero algo que você não pode me dar
Quero mais que me doar
Quero, só pra variar, receber.
Quero mais liberdade
Quero menos libertinagem
Quero mais que às três horas da manha
Quero mais que um pulsar frenético
Quero este, planejado.
Sendo assim
Não quero mais
Sei que posso viver sem você
Sei também que não quero mais a ausência que me oferece
Nem ouso questionar
Se esses quereres são demasiado
Sei que é somente o ponto de partida.
Anseio a tua chegada
Os dias passam
As horas passam
Só não passa
O desejo de tê-lo aqui
O relógio já me perturba
E o calendário não me ajuda
Estou contando os dias
Para que possamos nos ver
Anseio por ouvir de ti
Doces palavras...
Para que eu possa retribuí-las
Com doces beijos...
E assim sucessivamente...
Carinhosos abraços
Acompanhados de:
Carinhosos olhares...
Anseio pela tua chegada
Quão bom será, quando estivermos juntos
E então veremos que:
Tudo passa...
E o tempo passará...
E estaremos juntos
Que possamos aproveitar cada minuto...
Para fazê-lo inesquecível.
"Não sabemos de nada e temos a ilusão de que tudo sabemos...
Muitas vezes nossa chegada pode ser também nossa despedida...
O mundo dá voltas... sempre em linhas tortas...
às vezes não há eco no 'obrigado'...
Mas uma coisa realmente é certa... como diz o poeta Fabiano": "Caminhos divergem, mas também seguem lado a lado..."
Espumas flutuantes
É quase meia-noite. Por que o sono tarda?
Chegada é a hora, daqui, desta mansarda,
Olhar o firmamento, em sombras embebido,
E receber das ruas constante alarido.
Monótono murmúrio, mais uma vez repita
A velha cantilena de um laço de fita,
Mas, por ter retomado o verso centenário,
Irão meus detratores chamar-me de plagiário?
A ânfora sagrada repleta até a borda
Entorno com cuidado. O líquido transborda.
E afogado em néctar, aos poucos esqueço
Aquela dor que um dia virou-me pelo avesso.
Perdido na saudade daquela criatura,
A mente se rebela, protesta, esconjura.
Mas rende-se covarde à sombra que levita,
Fantasma do passado com seu laço de fita.
Abafam os meus passos espessa alcatifa,
Espio Sherezade à frente do califa,
Contando o sonho louco de um jovem colegial,
Que viu na Messalina a aura de vestal.
O tempo foi trazendo a doce acalmia,
O sono se aproxima da ânfora vazia,
E no mais lindo verso de púrpura escarlate,
O caos da amnésia, debalde se debate.
Pois outros são os tempos. Mas vejo a figura
Menina com seu laço de Vênus imatura,
Tu, náiade perversa, eu, um cabuletê.
Teu corpo é espuma cobrindo o Tietê.
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