Poema Bobo
As sicatrizes estão na alma.
Num poema.
Numa música
Numa lagrima.
Ela parece ser forte .
Mais essa fortaleza.
Sente
Tem coração.
Que bate .
Num ritmo diferente que o seu .
Mas bate.
Gosta de te fazer sorrir com pequenos gestos..
As vezes nem obrigado ela recebe .
Mais ela acredita que o melhor reconhecimento ,
Vem daquele que morreu por ela.
Essa frase é pra você.
Que eu sei que lê.
Sabe aquele poema que recitei a um tempo atrás..
Foi demorado.
Sabe aquela noite que te esperei
Tambem foi longa .
Sabe aquela viagem também foi cansativa .
Sabe aquelas horas com celular escutando vc falar meus olhos estavam fechando mais queria ficar te ouvindo.
Sabe aquele dia que você me contou algo seu .Foi dolorido .
Sabe quando vc disse que que não vinha .
Eu fiquei ansiosa pra estar contigo .
Sabe o dia que que me ligou sem espera, atendi sorrindo
No final, .
A última ligação.
Era pra dizer foi tudo em vão.
As cortinas se fechou.
A grande atriz se revelou.
Pode sair de mãos dadas e continuar sua estrada.
Eu não faço mais parte do seu grande show.
POEMA LITERÁRIO
No poema sobre o amor
Existe um verso que se apaixonou
Em uma estrofe sentimental
Essa rima é fenomenal
COMO NASCE UM POEMA?
De tantas maneiras, que não podemos mensurar com precisão.
Cada poeta pode definir isto, mas ao seu próprio modo de escrever poesia, contudo, deve existir uma semelhança assustadora para todos eles, no que tange às formas em que a poesia os obriga a escrever poemas.
Então devo falar sobre minha própria maneira e experiência. Entre tantos poemas já escritos, milhares deles, devo confessar que alguns ganharam corpo e espírito com total independência, fugiram, assim, à minha vontade, desejo e modo de os trazer ao mundo.
Alguns dos poemas que escrevi foram verdadeiras alucinações passageiras, outros foram surtos psicóticos, aliás, até livros, no meu caso, nasceram desta forma.
Já outros poemas são simples em sua maneira, não raro nascem de provocações externas.
Provocado, o poeta se põe a escrever, às vezes por uma palavra ouvida, um elogio apropriado, uma injustiça verbal sofrida, por um encantamento desmedido, provocado pela beleza estética de alguém, ou mesmo, e neste caso também creio que seja especial para cada um, provocado pela inteligência emocional de outro ser humano ou mesmo pela crueldade da musa.
Muitos poetas caem nesta armadilha tola, a de criar uma musa sem rosto, e um amor desesperadamente platônico, com o fim único e objetivo de produzir e externar seu lirismo.
De qualquer forma, a meu ver, não temos consciência plena nem domínio sobre isso, a poesia é autônoma, é ela quem nos conduz, quem nos escolhe. Ninguém aprende a fazer poesia na escola... ´É uma benção ou maldição pessoal...Ser poeta é não ter sossego.
Evan do Carmo 02,07,2018
Poema para tantas coisas
poesia pra isso e aquilo
rima de coisa tola
desejo de falar
o que de fato não se faz
não é o motivo que justifica o poeta,
é a obra, se for única, autêntica..
Amar não é arte nem fingimento.
Pela obra se conhece seu autor
a falta de zelo pela língua
o desleixo com a palavra
o exagero em adjetivos
não são motivos para representar algo singelo
como a beleza do mundo
que se encontra em ambos os sexos.
A poesia se expressa melhor em símbolos
na sutileza de quem deseja e não faz
na curva da estrada que dá medo
no olhar da mulher livre e sagaz.
POEMA PARA GIOVANNA.
Meu anjo, luz que brilha na eternidade do amor,
No amor mais sublime que há,
Amor de pai e filho, de avô e netos,
Pai e filhos duplamente.
Giovanna, sua vida tem uma grande significado
Sua existência entre nós não é simples coisa da natureza
Ou obra do acaso.
Existe um propósito no amor de Deus,
Sobretudo entre os afetos parentais.
Seus pais foram abençoados com dois divinos presentes
Você e Benicinho, carinhosamente como você o chama.
Você precisa entender isso, agora que já é mocinha
Lendo bem como ler, com a inteligência luminosa
Que Deus lhe deu, pode compreender quanto sua vida é valiosa
Para todos que te amam, seus pais e familiares.
Guarde no coração meu amor e afetos eternos de vozinho
De cozinheiro, “poeta” e cantor.
Te amo, com todas as forças do meu coração.
Seu avô.
Evan do Carmo 30/07/21
POEMA PARA PARA BRASÍLIA
Abre tuas asas e voa no infinito .
Sob um céu azul de tantas cores,
que acolhe o viajante,
poeta e sonhador,
aqui em tuas noites conheci o amor.
Formas e traços bem traçados
Rabiscos pintados
Com pincéis de Matisse
Criou um arco-íris de estranha beleza
De sol e de luz
Tua realeza se iguala
À grandeza da cidade luz
Canções escritas
Poemas rabiscados
Por alguém apaixonado
Por outros e por mim
Arquitetura impressionante
Do homem-deus
Obra definida sem início
Nem fim
ODE AO CIÚME
Quem pode resumir em um texto ou em um livro, ou num poema, as nuances do ciúme?
É preciso ser um gênio da ficção para compor uma ode ao ciúme, ou como eu, ser vítima dessa áspide venenosa e cruel.
O que é o ciúme? Ninguém ainda consegue explicar, como seres humanos, talvez nos seja permitido apenas experimentar suas mil e uma facetas ou manifestações. O ciumento não sabe controlar seu ciúme, pois age com o instinto animal que ainda preserva nas veias, no sangue ancestral.
O desejo de dominar o outro é mais severo entre os ciumentos, eles querem ter o controle total da relação. Qualquer distração do seu parceiro é para ele causa de desconfiança, na verdade, segundo o ciumento, se a atenção folgar por horas ou dias, caso não seja valorizada constantemente, lhe dá motivo, certeza de que está sendo traído, deixado de lado, os sentimentos dos outros não tem importância.
A MUSA
A musa sempre abusa
da erudição,
ao descrever ao poeta,
um poema ou canção.
Vai alem do que pretende
do que espera a emoção,
ela diz de forma clara
que deseja ser razão.
Mas o poeta iludido
se trai por contradição,
pensa que ama poesia
quando ao certo o que queria
era fugir da perdição,
Ser escravo da beleza,
mas seu ato de nobreza
dispensa a resolução,
escreve o que não entende,
muito menos compreende
de onde vem a inspiração.
Em busca de sentido encontramo a dor, por isso o grande poema deve ser composto de dor, precisa identificar a dor e oferecer sentido...
Por meio da arte encontramos o sentido, não o sentido da vida, mas o sentido necessário para suportar a dor de viver, e a dor produzida pela consciência da nossa fragilidade mortal.
Antes havia um vazio, a ausência de sentido, depois conhecemos a dor, então inventamos a arte para suportar a verdade.
Poema para o café ☕
Café, aroma quente
que invade os sentidos
desde a manhã cedo
até os fins de dia
sabor que encanta
e faz sonhar
com histórias e viagens
nos mundos a desbravar
Café, companheiro
de horas solitárias
que inspira a criatividade
e desperta as ideias
refúgio dos inquietos
e dos sonhadores
alimento de almas
e dos amores
Café, tesouro
que cresce em terras distantes
e chega a nossas mesas
como prova do amor
da natureza por nós
esse néctar divino
que aquece e acalma
e nos faz sentir vivos
nessa jornada mortal.
No Meio do Não
É um poema que não,
um poema que falta,
que no meio se quebra,
e no meio, é.
É verso que não se encontra,
sombra que dança sem corpo,
e mesmo assim és lábio
que nunca toco.
Poema que nega e me afirma,
é o avesso que se revela,
nome que se cala e, no entanto,
arde no meio do peito.
Um poema que se escreve ao não,
que vive do entre, do meio,
onde és e não estás,
onde me consomes, ausência-presente.
Oh, não, de fogo e silêncio,
um eco sem som,
és o que me falta e me sobra,
és o meio de tudo que não.
Mas no meio, no meio, que não.
Poema do Abismo
O homem ergue-se, cego, sobre as ruínas do ser,
com a ilusão de tocar o céu, de conquistar a luz.
Mas o céu é vazio, a luz, um reflexo do abismo,
e ele caminha em círculos, perdido, sem fim.
A razão, essa chama fraca, não ilumina mais o caminho,
apenas queima, sem piedade, a carne que se arrasta.
O mundo é uma mentira, um espelho quebrado,
onde os rostos são sombras e a verdade é um grito.
Os poetas, esses destemidos, olham o abismo,
mas o abismo é profundo demais para ser compreendido.
Eles escrevem, mas suas palavras são ecos de desespero,
gritos que se perdem nas cavernas do caos.
O homem luta, mas a luta é fútil,
pois o caos não cede, ele apenas se expande.
A liberdade é uma ilusão, um véu rasgado
que a morte, implacável, rasga sem compaixão.
E assim, o homem cai, sem saber, sem lutar,
afogado em suas próprias mentiras,
enquanto o poeta observa, impotente,
sabendo que não há fuga, que a dor é eterna.
Poema para Matheus Nachtergaele
No palco, ele não pisa — ele flutua,
entre o sagrado e o profano, entre o verbo e o silêncio.
Carrega nos olhos a vertigem dos séculos,
no peito, a febre dos que fazem da arte um destino.
A dor não o curva, o abismo não o afoga.
Ele dança sobre os cacos da ausência,
recolhe os vestígios de um nome que nunca partiu,
e os devolve ao mundo em cena, em chama, em fúria.
Seu corpo é verso, sua voz, uma carta esquecida,
um eco de todos que amaram sem resposta.
Ele encarna o que o tempo desfez,
e do esquecimento faz rito, faz oferenda.
E quando as cortinas se fecham, a luz permanece,
porque há almas que não pertencem ao mundo,
mas insistem em iluminá-lo,
como se viver fosse um último ato de redenção.
....um ponto final na poesia,
.....a morte da musa, o grande poema.
.........suspenso na eternidade
.................o silêncio irreprimível,
............entre ecos do acaso...
...........a fuga do poeta...
.....enigma inconfessável.
A solidão e eu
Eu e a solidão somos um
um poema de desilusão,
solitário, a solidão e eu
somos um...
Um parto no deserto,
um náufrago em mar aberto,
eu e a solidão somos um,
um natimorto, sem mar
nem porto, a solidão e eu
somos um...
A solidão e eu somos um,
um poema de desilusão,
passageiro solitário
no abismo do desespero
eu a solidão somos um...
AMOR INVENTADO
É preciso inventar uma paixão
para fazer um poema de saudade
que supere as odes ao amor
de Neruda, Vinicius ou Rimbaud...
Sem contudo, me valer da pobre rima
pois prefiro, em tese, a liberdade
sobre um vício que tem todo poeta
sucumbir à inflável vaidade.
Inventar uma paixão é coisa fácil e vulgar
ora em vida, quase tudo e inventado
mas o amor, aquele que faz chorar
Este sim, não se pode prescindir da poesia
só se vive uma vez, em vida ou morte
e com sorte, vamos atrás desta vã filosofia.
Evan do Carmo 31/03/2018
POEMA
Aprendi a escrever poema
Ler um belo poema
Sentir o poema
Viver o poema
Hoje graças à Deus
Eu sou o poema
✍️
Nas gavetas da memória
recordar hoje é meu tema.
Quero expressar alegria
através deste poema,
num parabéns por três anos
da minha linda Jurema!
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