Poema Arnaldo Jabor - Deus e Satanas
Numa estrada
da memória
parei para comer
um Pastel
com Caldo de Cana
na mão do Beiradeiro,
Pois tive que seguir
adiante o dia inteiro
por este pedaço de chão
do meu "Brasil Brasileiro".
Quem dera cada
uma de minhas letras
pudessem ser água
durante as preces
de Bento Milagroso
pelas ruas de Recife
e do mundo para curar
nos corações alheios
do gosto pelos conflitos
para que não aja mais aflitos,
Peço ao Bom Deus que
atenda os meus pedidos...
Benzinho-amor
nas tuas mãos
vou de Fandango
por onde me levar,
O importante nesta
vida é amar ou amar.
O som do Berimbau-de-Barriga
tem algo da tua alma
sempre que encosta na minha,
Coração e mente
começam a se encontrar
e a gente querer a se amar.
Não há mistério que a minha
fala está muito bem escrita
na "Poranduba Catarinense",
Agora o quê te falta é ler
e aprender a escutar
sempre que a minha
poesia for te encontrar,
Ler e escutar são caminhos
para você nos amar
e tudo em vir a nos encantar.
Uma Bernarda fala
sobre uma existência,
A minha Bernarda
é diferente da sua,
Até teste de paciência
abusa da resiliência,
Para quem segue sem
questionar e sem educação:
não há nenhuma clemência.
Quando a gente quer
viver o Ano Novo,
ele também nos deseja,
Ano Novo não é apenas
sobre avançar uma casa
na contagem do tempo
ou depender de cumprimentos
para que ele aconteça;
Ano Novo é viver com paz
na mente e no coração
a todo o momento,
É a opção confiante
de viver sem validação
de forma que nem mesmo
o tempo pode deter
o teu desejo pleno de viver
com tudo aquilo que nasceste
capaz de fazer caminhar
definitivamente sem olhar para trás.
O vento do destino
balançou a Bearded Fig Tree,
O vento da independência
que hoje é conhecido.
A Figueira Barbada
inspirou o nome de Barbados,
A verdadeira História
não será esquecida.
Olhar para uma Bearded Fig Tree
no meio do caminho
sempre faz pensar na vida.
Sempre que quiserem
te tirar do eixo lembre-se
que você nasceu para dançar.
Tem gente que
nunca viu como ela é,
Tem gente que
não sabe que a Bernúncia
nasceu em São José,
Ela come gente
que não sobra nem o pé.
Contaram que há
muitos anos perderam
o Birico de vista,
Ele narrava histórias
do Bumba-Meu-Boi,
Não tem problema,
quem encontrou
o desaparecido foi o poema.
Tem Bochinche
para tudo até
para falar
o quê não deve,
Como existe este
tipo que na vida
alheia se intromete.
Me apaixonei
por um Beradeiro,
E hoje não sei
o quê fazer
e só estamos
em Janeiro,
Se é amor
verdadeiro,
Só o tempo
vai dizer.
Dia lindo dia bonito
Dia de abraçar o novo
Dia sombrio como todo
Dia iluminado em partes
Dia de viver? Eu anseio!
Afinal de contas, como?
O que é viver, nessa realidade?
Tô sem ânimo, sem amor próprio
Quer saber? to cansado de viver!
Mas não tanto quanto de sofrer!
O que sobra é lutar e lutar…
Um dia, dois, até o infinito e talvez além
Será que vale a pena lutar?
Talvez haja uma paz que não enxergo
Eu sinto que há, só não consigo alcançar.
A maior prisão do mundo eu hábito
Só que suas barras não são de aço
Nem mesmo de ferro fundido…
Ela existe nos meus recantos escondidos
Eu sou o prisioneiro perdido
Eu sou o carcereiro terrível.
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