Poema Arnaldo Jabor - Deus e Satanas

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Eu x2

Penso muitas formas
de mim, varios eu’s
outra dose
Jack Daniel’s
certamente o poeta dorme tarde,
mas morre cedo.

Amar é sofrer.

Como dói essa saudade,
Que ainda tenho de você.
Sei que ainda te amo.
Mas queria te esquecer.

Se eu soubesse que doía tanto,
Amar e não ser correspondido.
Não teria amado tanto assim.
Hoje o coração não estaria ferido.

Mas quem luta sempre vence.
Mesmo que fique cicatriz.
Às vezes é melhor viver sozinho,
Do que amar e não ser feliz.

Algum dia te esquecerei.
E então, assim viverei.
Talvez, eu ame novamente.
Certo de que não mais sofrerei.

Graciosidade

Ela tem uma imensa
graciosidade,
Ela é muito atual,
Muito Bela,
Tem uma imensa
Contrariedade a minha
Pessoa.
Eu sou um pouco indomável,
Não, minha safadeza é
Indomável.
Eu sou um pouco tímido.
Nosso amor parece um
Pouco proibido
Um pouco
Benigno
Afinal você possue aquele
Belo corpo, uma obra da
Grande fulgente
O seu corpo me fez um
Gênio
E seu espírito me fez um
Gentil-homem

Veja o relógio, não tem piedade,
marca as horas com precisão,
vai rodando ponteiros em sobriedade
arrastando consigo o meu coração


Tempo malvado, que tão célere corre !
empurrando a vida para depois,
atropelando momentos, induzindo à saudade
do que nem ainda vivemos, nós dois


Neusa Marilda Mucci

Síntese da vida

A poesia é a síntese da vida,
vida sem poesia é vida inútil
traduza-se isso por:

"Vida sem amor não é vida que vale viver..."

Antes de se aventurar a fazer poesia
antes se faz necessário viver
por isso se lê tantos poemas insípidos
de poetas que não têm calos na alma
nem nas mãos,
nem de viver
nem de fazer poesia.

Real Amor Incondicional

Hoje preciso falar um pouco sobre ela, a mulher que amo e sempre esteve comigo
Sempre foi assim quando os tempos eram difíceis eu sabia que podia contar contigo

De vez em quando eu aprontava e você ficava brava, mesmo com algumas broncas eu não ficava bravo porque me amava
Quando chegava a noite as coisas ficavam estranhas as luzes das velas iluminavam o barraco de madeira

E na cozinha fazia milagre com pouca comida e mesmo com tão pouco como nunca pensou em fazer alguma besteira?
Nunca tive nada mas sempre tinha tudo que alguém precisava, quando não sabia o que fazer você me ajudava e no final me abraçava

Os anos iam se passando e cada vez a vida complicava, a beira da miséria a família estava
Porque tanto sofrimento assim eu me perguntava e a resposta quase não achava

Mesmo passando natais com pouca comida, todos da casa ficavam feliz vendo as luzes piscantes da avenida
Na mesa panettones doados faziam nossa ceia, numa vida simples não tinha presente na meia

Passamos por tudo isso e hoje podemos ser felizes, foram tempos difíceis mas sem cicatrizes
Então não se esqueça que eu amo você é estou contigo, pode contar comigo, Mãe além de ser seu filho sou seu amigo

A VIDA

Mirei o horizonte remoto
Sonhei acordado fantasias
Do cerrado eu fui devoto
Da vida as trovas vazias

Era sonho tão maroto
Com tortas caligrafias
Das quimeras de garoto
Seguintes as tais ironias

De um tal amor imoto
Raras as companhias
Com o verso canhoto
Ortografei as urgias

Então, neste viver piloto
Riscados nas heresias
De poeta e feliz louco
Versejaram os meus dias

© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, outubro
Cerrado goiano

"Um sonho"

Tenho uma grande admiração por você
Mas ao mesmo tempo medo
Medo de te perder
E tu não me corresponder

Talvez algum dia poderei explicar
Tudo o que esta em mim
E talvez tu ira me abraçar
E jamais me deixar

Se tu me olhas
Eu desvio o olhar
Não quero que percebas
O que sinto

Calada, sozinha, quieta
Te admiro ao longe
Percebendo os teus olhares
Atenciosa as tuas falas

Tua voz é suave e
Ao mesmo tempo grave
Gosto de te ouvir falar
Gosto de te ver sorrir

Por mas que não pareça
Você é tudo o que eu sempre quis, sonhei
E se for pra ser apenas um sonho..
Então quero dormir eternamente

ELE

O momento em que eu sinto
O arrepio sufocante entrando em meu corpo
A minha mente gira e transborda loucura
Meu olhos exalam fúria, sonho morto

É eu sei, é paranoia
Não, a vida que é uma paranoia
É uma maçã podre, lugar de estórias
Um cristal escuro, um relógio sem ponteiro

Mas a questão do arrepio
Do toque à um canto afinado
Me leva a um questionamento tão vil
Ele aparece em diferentes estágios?

Em segundos ele arranca a pele com um sopro
Da emoção ao pensamento flutuante
Do medo ao frio do inverno
É aí que ele e a morte viram amantes.

o vazio me encarou
enquanto a música tocava
enquanto os pássaros brincavam
enquanto você me olhava

o vazio me encarou
enquanto suas palavras ecoavam
enquanto meu peito vibrava
enquanto nosso amor desmanchava

o vazio me encarou
enquanto os pássaros se distanciavam
enquanto a música parava
enquanto a porta fechava

o vazio me encarou
quando você me deixou.

o vazio me encarou
e eu encarei o vazio - a única testemunha do dia em que eu fiquei sozinho.

BALADA DO TEMPO (soneto)

... e o tempo passa, indiferente
apático, indo embora sem saber
poente na saudade, o alvorecer
mais um, outro, apressadamente

... dono dos gestos e do prazer
tristemente, tal uma flor dolente
que traga o frescor vorazmente
no ato da ação do envelhecer

e o tempo passa, inteiramente
sem que escolhamos perceber
e na lembrança, assim, assente

passa o tempo, e é para valer
sem que nada dele ausente...
Presente! Pois vale a pena viver!

© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, junho
Cerrado goiano

Amor
Amor é um conjunto de sentimentos intercedida por um grupo de emoções que vem de uma cidade distante chamada “Coração”
Cidade esta que intercepta diretamente com algo ou alguém vista de um ponto que pode ir além.

Obstrui-me o pensamento
Em horas eufóricas,
Porém caladas,
Me abstém o grito,
A fala,
Menos o pensamento
Óh grande poder mal manejado,
Que dá o término de minhas horas,
Perco a razão no seu eterno brilho
No branco grandioso,
Como das áureolas
Que a ti pertencem a seus cabelos
Como se não bastasse não haveria formas,
Não seria só o bastante eu descreve-los
Apenas consumir,
Seus lindos possíveis alheios
Facultativos desaneios,
Que prossigo mesmo impedido,
A teus ouvidos,
Beleza,
E poder,
Desde o encanto mais belo,
A esse poema feito pra você.

A JANELA E A LUA (soneto)

Já de ti - dizia a lua - me despeço
Pra janela, no cerrado com sorriso
Deixo-te com os sonhos. Preciso
ir... O sol já está no seu ingresso

No horizonte me embaço no paraíso
De tua fresta vê-me no meu avesso
Diz a lua no clarão no céu disperso
E eu, noturna, indecisa, me diviso

E, escancarada, alegre, a ti expresso
Até mais logo! Vá com lotado juízo
Diz a janela pra lua, breve regresso!

E está, que já dormia, de sobreaviso
Inteirou a janela deste seu recesso
Até a noite, quando volta no improviso

© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, junho
Cerrado goiano

Ela me chama

O meu peito explode como uma supernova
Dissipando o encanto alegre entre as minhas virilhas
O músculo tenro balança medíocre como um sino
A morte dança e geme desnuda à cada badalada
Me excita
Preciso fomentar o peito com padecimento
Calado no açoite ferir-me à clausura
Conciso e consciente
Morrer.

Pra Ti Poesia

Eu não te dou o mundo,
Não te dou o cantar do vento,
Não te dou o mar profundo,
Nem o azul do firmamento!

Tu és o que eu contemplo
Na poesia toda sem dor!
Meus olhos pra tu imagem é templo…
E tu pra mim és meu amor!

Oh, como eu me inspiro
Só pra ti ser poesias!
Oh, quantos e quantos suspiros
Ao lerem estas linhas!

Enquanto nestes meus versos
Marulham letras como na água do mar,
Bem lá no infinito universo,
descansa o brilho do teu olhar!

A VIDA NÃO TEM GRAÇA SEM VOCÊ
Ontem quando sonhei com você
Meu coração ficou abalado
Com a noticia que eu tive de você
Quase não pude dormi
Pensando na pessoa amada
Que inspira os meus a fazeres
Durante toda minha vida
Que eu conheci você
A minha vida teve mudança
Depois que você chegou a minha vida
Rafaela Vieira dos Santos
A vida não tem graça sem você.

Os seus olhos são como estrelas
Com seu brilho me conquista
Sua voz é obra de arte
Do nosso maior artista
Meu amor por ti é tão grande
Que até se perdeu de vista

Eu Juros
Que foi amor
À primeira a vista.
O resto foi parcelado
Só pra ter certeza
Que te veria
Em mais vezes.

Intensos filhos de Gaia,



e atrevidos no Olimpo,


Furtivamente colho o teu beijo,



doce não resisto;


Acaloradamente e terna provoco


o teu instinto...




Protegidos por Deméter,



travessamente no Olimpo,


A minha nuca coberta pelo teu beijo,



doce te excito;


Apaixonadamente estou em tuas mãos,



te mordisco.




Acompanhados por Perséfone,



vagarosos no Olimpo,


Os meus seios nas tuas mãos


são um punhado de trigo;


Sinfonicamente doce atingiremos o paraíso,



predestino.




As três deusas são por nós dois,



já somos de nós dois,



Somos mistérios revelados,



e ainda não consumados;


Eles hão de nunca serem suficientemente


descobertos.




Sob a proteção do Olimpo,

juntos somos apenas dois meninos,

Divertidamente nos seduzindo

como os astros seduzem a orbe,

No nosso Universo tudo é repleto

- nele tudo pode -

e nos sacode;

Somos duas oferendas no Olimpo,

e perfeitos Mistérios Eleusinos.

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