Poema ao Professor Aposentado

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⁠À noite, alguns gatos são pardos.
Outros, bem tapados, coitados.
Chaninho, de sete vidas,
perdeu uma de bobeira,
escorregou na soleira,
bateu a cuca no batente,
quebrou uma costela e um dente.
E saiu repetindo:
“Leite quente, leite quente, leite quente...”.

Inserida por pedroantoniooliveira

⁠O bacurau se mudou
na calada da noite
para um buriti,
bem longe dali,
do outro lado do igarapé,
porque não aguentava mais o sapo
e seu cheirinho de chulé.

Inserida por pedroantoniooliveira

⁠A coruja se entrega:
de olhões arregalados,
cheios de remela,
adora uma novela.

Inserida por pedroantoniooliveira

⁠⁠De dia, o mundo barulha demais,
tirando nossa paz.
À noite, pirilampos alucinados
rompem a escuridão,
piscando que nem discoteca,
na pista do meu coração.

Inserida por pedroantoniooliveira

O silêncio ensurdecedor de alguém que não pensa, fala.
A alma mais abatida que não anda, trupica.
O coração que não se ouve bater, mas acelera a cada lembrança.
A vida, de alguém que buscou uma saída e ainda está iludida.
Começo, de alguém que ainda não saiu do lugar.
–Mova-se, corra, grite, cante, celebre a sua mais nova partida!⁠

Inserida por sarawguedes

⁠Eu me sentia vazio,
A solidão me consumia,
Era só eu e o silêncio sombrio,
Eu chamava e ninguém me via.

Foi então que no meio de muita insegurança,
Surgiu para mim uma luz de esperança,
E preencheu o vazio do meu coração,
Acabou com minha solidão

Era você,
Era o amor,
Era simplesmente incrível
Era tudo que me faltava.

E sem dúvida,
Você coloriu minha vida,
Preencheu o meu vazio.

Obrigado,
Por ser esse amor de pessoa,
Uma pessoa brilhante.

Espero que a sua companhia seja eterna,
Mas se não for,
Não importa,
Podemos aproveitar o agora,
Por que com você a minha vida se tornou mais bela.

Inserida por Juan_Nascimento

⁠Imagine uma noite de lua cheia em Marte?
Passeando de mãos dadas sobre o basalto vulcânico.
O vento elevando a poeira e deixando no ar um tom amarelo ferrugem.
Na brisa o aroma de dióxido de carbono se funde ao metano gasoso.
O final de tarde é incrível aos pés do monte Olimpo.
O olhar se perde nos 25.000 metros do nosso Everest marciano.
No céu Fobos, a lua parece um gigante,mais distante Deimos a lua parece um brilhante.

Inserida por Soloncarvalho

⁠Cada morte é uma vida
Cada dia é uma data
Toda vida tem motivo
E toda morte é ingrata.

Inserida por Soloncarvalho

⁠Vivo como quem escolhe
em silêncio cada detalhe
de um roteiro de viagem
em prosa e em cada verso
todos os dias te enlevo,
e saio em busca de ser
para a tua vida a mulher:

Esta é a alma do desejo
de ir até onde você está
e como ainda não posso
é para dentro que te levo.

Cada poema que tenho
escrito além de ser
uma declaração pública,
é uma rota de fuga
que por força do destino
irão me levar aos braços
teus sob a luz da Lua:

E ainda sem perceber
que és meu e eu sou tua:
o teu amor é todo meu,
e o meu amor é todo seu.

Pela força do Universo
um nasceu destinado
a ser o mundo do outro,
e não há nada que desvie
ou quem faça ser desviado
o trajeto de cada passo
que por natureza é alinhado.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Eu te amei tanto
Que esqueci de me amar
Te coloquei em primeiro lugar
E esqueci de me olhar

Esquecei de me fazer feliz
Só pensei em te fazer feliz
E esse foi o meu erro
Pensar em você

Eu só pensei em você
Tudo era por você
Nada era por mim

Inserida por emi44

⁠MEU VIOLÃO
Se meu violão falasse
Certamente diria
Em verso, em prosa em poesia
Coisas secretas de minha alma
Que nem cartola cantaria.
Sobre amores esperados
Nas esquinas da vida
Em noites vazias
De tantos desencontros
Em breves sussurros
Em tristes melodias.
Meu violão canta como eu
desafinado de melancolia
Sonhando o futuro glorioso
Esperançoso de paz e harmonia.
Meu violão, um amigo leal
O mais próximo do peito
Somos assim predestinados à solidão,
Vivemos esta grande ilusão
Que ninguém nos roubará este direito.

Inserida por EvandoCarmo

⁠Vandalismo derrubou
A estátua de Ariano.
Como pode existir
Um ato tão feio e insano?
Mas a obra é imortal,
Legado imaterial,
Desse ás paraibano.

Movimento armorial,
Auto da Compadecida,
Numerosas são as obras,
Nunca serão esquecidas.
Não se apaga a memória
De quem tem nome na história
E passou da morte à vida.

Inserida por RomuloBourbon

⁠Despedaçado

Um lápis,
Um caderno
E uma paixão

o jovem apaixonado
inspirado por um coração quebrado
reestruturando-se em suas escritas
de um amor sem visitas

Amadurecendo sua paixão
De amores antepassados
e cicatrizes amordaçadas
acostumando-se com a doce ilusão

desacreditado de um amor futuro
assustado, enfurecido
estava o ser atordoado

no fundo de sua alma
as ultimas forças de seu coração gritavam
ERGA-SE PERANTE OS ASSASSINOS DA FELICIDADE
AME, SEJA AMADO, SEU DESGRAÇADO

Inserida por MatheusClemente

⁠Vai servir um "Brunch"?
*
Fim de semana
Acordo cedo
E levanto tarde...
Fico na cama
Rabiscando poema...
Dou ordens ao mordomo
A este meu folgado pensamento:
Bote a mesa num texto,
Estou com fome, me mostre o menu.
E informe o que tem aí pra comer ou devorar.
Já sei!...Vai servir um "Brunch"
Um misto de café da manhã e almoço.
Olha aqui seu moço,
Sirva calado
Sem condenar o que eu faço...
Depois prepare o micro,
Hoje vou pular o muro
Dessa dura realidade...
Vou acessar as "minhas imagens",
Viajar meus olhos em lindas paisagens,
Quem sabe em uma a caminho do "México".
Naquelas antigas estradas poeirentas,
É nestas que farei um itinerário Poético!...

Inserida por ostra

⁠Há amores com jogos
muito perigosos
que estão se matando
entre si por falta
de educação afetiva:

(A violência sem dúvida
a alma do amor sacrifica).

Na minha terra não
se chora mais
a morte de mulheres
por indiferença
ou provável exaustão:

(O conjunto da obra
convida a proteger
disso tudo o coração).

Sob a Lua e do Sol
acreditando que um
dia você irá no meu
caminho chegar,
Acredito no amor fino
que cedo ou tarde
por obra do destino virá:

E bem longe disso tudo
o nosso amor se salvará.

Há amores com jogos
muito perigosos
que estão se matando
entre si por falta
de educação afetiva:

(A indiferença provoca
o embotamento
e convida a ir embora
do distanciamento).

Não me seduzo
pela primeira história
que tentam a todo
custo me fazer crer,
Quando você chegar
porque no momento
certo nem palavras
serão necessárias,
nós dois vamos é viver.

Na minha terra não
se chora mais
a morte dos homens,
se banaliza até
nos casos de paixão
por sarcasmo
ou provável exaustão:

(O conjunto da obra
inspira a proteger
da falta de crença
no amor o coração).

Ciente disso tudo,
todos os dias ando
buscando estar
com documentos
na minha bolsa,
malas prontas,
o coração e a alma
em constante preparação
anunciando o amor
rumo ao refúgio
dos nossos abraços
a crença no amor puro salvar,

(Mesmo sem saber
quem é você e da onde surgirá,
sei que um dia irá chegar).

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠A cortina que se abre

A nebulosidade é uma cortina,
como o acordar de um novo dia,
a desobstruir seus mistérios⁠,
sendo esses de complexidade,
sendo esses de beleza,
suas emocionantes paisagens,
e seus vulcões de avareza,
é a cortina que se abre,
para os aventurantes do aqui e acolá,
carregando suas malas de futura experiência,
colecionando suas malas de momentos de passado,
o presente é a cortina de névoa,
que se abre e revela,
com seus mistérios e surpresas,
e a bagagem,
são experiências de vivências,
quando a gente abre a cortina,
a luz aflora,
quando a gente abre o coração,
o amor aflora,
quando a gente abre a mente,
a natureza aflora,
tudo no seu tempo,
cada um no seu momento.

Inserida por netomontana

⁠A tela
Seria uma tinta no meio de tantas cores
Cores que vão se misturando
Pegando formas diante tantos esboços
Tantas tentativas até se chegar em alguma forma
Telas em branco, telas rabiscadas
Telas borradas
Inspirações tentadas
Frustradas e conquistadas
Tudo tem emoção
O tempo traz as misturas
Dos inumeros pigmentos
Até culminar em arte bruta
A arte de viver
Na tela da vida

Inserida por netomontana

⁠⁠Sambando na chuva da noite (versão 3)

Quero estar com você,
enquanto os trovões iluminam o céu,
numa noite de espetáculo de pirotecnia natural,
parecemos dois patos perdidos,
ornamentados pulando entre as poças,
vamos nos jogar na chuva,
molhar nossas cabeças,
esquecer nossas diferenças,
nossas manias,
nossas competições do dia-a-dia,
quero estar com você,
juntando nossas penas cheias de cores e ideais,
nossos dissabores do cotidiano,
nossas desavenças aqui morrem afogadas,
vamos nos jogar na chuva,
e molhar nossa consciência,
batizar nossas idéias,
esquecer nossas bobeiras,
e acender a magia do carnaval,
somos apenas dois palhaços notívagos de luar,
desligados dos barulhos do mundo,
vivendo nosso inquietante samba de romance,
até o sol raiar.⁠

Inserida por netomontana

⁠Ela e a Noite

Quão bela é a noite!
As estrelas cintilantes brilham
A natureza age de forma plena
E os meus olhos a fixam

Como tudo pode ser tão perfeito!
Essa noite possui tanta harmonia
Como pode não ter um defeito?
A mãe natureza age com tanta sincronia!

Mas essa não era qualquer noite
Pois ela está ao meu lado
Tão bela quanto a Flor da Noite
Só o olhar dela me deixa encurralado

Entra Ela e a Noite? Difícil de se escolher
Se bem que Ela pode me deixar
Ao contrário da noite, a sua beleza é árdua de se descrever
Afinal, sua existência é ímpar

Olha que controverso!
Sobre "A Noite" pensei em fazer o poema
Mas a coloquei nos versos
O amor e o poema, que grande dilema!

Sinceramente, eu não sei o que dizer
Ou há algo a se ressaltar
Por não saber o que fazer
Porque logo por ela eu fui me apaixonar?

Entra Ela e a Noite? Ainda não sei
Dificilmente uma eu escolherei
Mais difícil ainda uma esquecerei
Mas sei que só uma para sempre, eu amarei

Inserida por Arthur_

⁠E lá tudo era perfeito…

Lá, ninguém era cego ou mau olhado
Porque eram todos Reis do Reinado;
Não havia roubos ou ladrões,
Nem corretivos ou cem perdões;
Eram amigas, a pressa e a perfeição;
Quem caçava com gato, tinha cão;
Havia galhos para todos os macacos
E promessas não caiam em sacos;
Águas nunca vinham em bicos,
Os espertos não eram Chicos
E todo o pecado era omisso!
O feiticeiro era amigo do feitiço
E este não se virava a ninguém;
Não havia mentiras a beijar bem,
Todas socavam com verdades;
Casas não tinham portas e grades
Pois não haviam almas gulosas.
Lá dentro havia um mar de rosas
Na carta fechada do casamento
Porque todo o mar era bento.
As rosas não tinham espinhos
E gaviões não seduziam ninhos.
As cercas não eram puladas
Nem por bruxas nem por fadas;
Maridos diabos eram santos;
Não havia querelas pelos cantos;
Judas era coisa que não havia
Nem sequer no dicionário;
O vinho não batia nas cabeças
E a culpa casava-se sempre
Quanto mais não seja
Com o confessionário!

Inserida por luismateus

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