Poema a Morte das Casas de Ouro Preto

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De tanto pensar na morte
Mais de cem vezes morri.
De tanto chamar a sorte
A sorte chamou-me a si.

Deixá-la ir, a alma lastimosa,
Que perdeu fé e paz e confiança,
À morte queda, à morte silenciosa…

Por milhões de anos, os primeiros homens acreditaram que a morte era o único fim do indivíduo e que a dor, a tristeza e a melancolia eram inevitáveis e incuráveis. Estavam de tal maneira habituados a ver constantemente a morte e a dor (inclusive a morte de filhos e irmãos jovens), que as consideravam um fato corriqueiro e irremediável. E, assim, abandonavam os corpos e não os sepultavam, da mesma forma como fazem os animais ainda hoje.
Depois, em um certo momento, os seres humanos "descobrem (isto é, inventam) o outro mundo: podemos inclusive datar essa descoberta, porque coincide com a construção da primeira sepultura. A mais antiga, de noventa mil anos atrás, foi encontrada em Belém, na Judéia, que é também o lugar de um famoso berço. Desde então, o homem é o único ser vivo que enterra seus mortos, talvez por medo do contágio, do mau cheiro e do nojo causados pela putrefação.
Mas isto não explica por que deixavam, ao lado dos corpos, também utensílios e objetos preciosos que deviam ajudar o defunto na outra vida. Fica evidente aqui a esperança de que o corpo ressuscite e de que exista uma vida ultraterrena num outro mundo que fica além deste.
Em resumo, há noventa mil anos criou-se esta primeira e grande consolação, que suaviza a idéia do fim definitivo.

Pelo estreito corredor da morte

Hoje quando eu soube estar tudo acabado
vi que não são minhas suas palavras,
que não é mais meu o rosto beijado,
E aflita
Agora grita em minha alma brava!

Choro tarde, e para você notar, Hasteio
a bandeira da dor num grande mastro
E enquanto o coração lhe bate em cheio
e lhe afaga,
minha vida se apaga, como se apagam seus
rastros!

Choro, porque tateei o amor com descrença
o amanhã será ontem dentro do meu ser
e o ontem e o hoje não terão diferença
será sofrer,
Será viver pelo simples fato de viver!

Hoje eu não vejo, nem sinto a primavera
me perco sem ver o sul, oeste, leste ou norte
E meus sentidos em compasso de espera
paralizam
E deslizam pelo estreito corredor da morte!

Turno à Janela do Apartamento

Silencioso cubo de treva:
um salto, e seria a morte.
Mas é apenas, sob o vento,
a integração da noite.
Nenhum pensamento de infância,
nem saudade nem vão propósito.
Somente a contemplação
de um mundo enorme e parado.
A soma da vida é nula.
Mas a vida tem tal poder:
na escuridão absoluta,
como líquido, circula.
Suicídio, riqueza ciência...
A alma severa se interroga
e logo se cala. E não sabe
se é noite, mar ou distância.
Triste farol da ilha rosa.

A morte.

Olho para a janela, um anjo vem me visitar.
Não sei se estou sonhando, ou é somente minha imaginação.
Ele sorri e acena.
Estou confuso. Ele me chama...e eu vou.
Ele é uma criança pura e cheia de energia e eu sou apenas um adulto, sem tempo.
Saio da minha prisão, pego em suas mãos e caminhamos juntos até as estrelas.
Ele não diz nenhuma palavra, mas o sorriso dele já me diz tudo.
Sei que vou ficar bem, e com o tempo as pessoas também ficaram bem sem mim.

Talvez a morte seja a unica certeza na vida,
ele não é cruel, apenas vem e te leva de todo sofrimento gerado.
Porque a unica coisa que sabemos da vida é sofrer....
Talvez a morte seja tão doce quanto a vida .

Ao contrário...

A morte me trouxe vida.
A dor me fortaleceu.
O sofrimento me curou.
A ausência me aproximou.
A falta me preencheu.
O não foi como um sim.
As palavras me alimentaram.
O alimento não me saciou.
A água me deu o refrigério.
O frio me acalmou.
Alguns abraços me ergueram.
O olhar me apaixonou.
Mas o fogo alimentou as brasas que por pouco não apagou.

Quando as trevas se desfazem diante da luz, quando o ódio é vencido pelo amor, quando a morte se encontra com a vida, quando os projetos humanos caem por terra e se deixam levantar os projetos divinos e, principalmente, quando se abrem os olhos e não não se consegue ver mais nada, o ideal é seguir o coração, pois "Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos".

Saint-Exupery, Antoine de, O Pequeno Príncipe.

A morte

A morte vem de longe
Do fundo dos céus
Vem para os meus olhos
virá para os teus
Desce das estrelas
Das brancas estrelas
As loucas estrelas
Trânsfugas de Deus
Chega impressentida
Nunca inesperada
Ela que é na vida
A grande esperada
A desesperada
Do amor fratricida
Dos homens, ai! dos homens
Que matam a morte
Por medo da vida

Muitas vezes, deixamos nos levar
Por magoas, ressentimentos
Tentamos enganar a nós mesmos
Escondendo o que sentimos
Deixamos o mal, sobressair ao bem
Sofremos por orgulho bobo
Sabendo que dentro do coração
O amor esta muito mais além
Ah! mágoa....mágoa ....mágoa
Que não deixa você enxergar
Que dentro do meu peito, meu coração
Bate mais forte por você
Minha amada, minha adorada
Meu dia é sombrio...cinzento
Meu mundo não é mais mundo
Pois você não sou mais amado
O amor....ah! esse amor infinito
Esse amor lindo, carente
Sedento...sedento por você
Pois você....é tudo que há em mim!...

Inserida por Yanic

Estranha essa vida da gente
Muitas vezes não entendo
Por que amar é tão complicado
Mas é assim que vivemos
Deus quando criou o amor
Fez dele a coisa mais sensivel
Mas também a mais complicada
Não entendo as pessoas
Um dia dizem amar, estar apaixonada
No outro te desprezam, te chutam
Como um objeto qualquer
Não entendo....
Mas a vida continua, a fila anda
A mágoa de mais uma desilusão
Com os dias vai passar....
E o meu coração de novo
Por alguém vai se apaixonar
Pois só vou deixar de amar
Quando Deus pra Ele me levar....

Inserida por Yanic

Culpa

Cheguei cansada.
Colhi as flores
Murchas, coitadas,
Descoloridas, empoeiradas,
Pareciam mortas...
Reguei as flores,
Como sangue em carne viva,
Dilaceradas, de pétalas escorridas
No ralo da pia.
Não ressuscitaram.
Agora vão me culpar por todas as queimadas da vida.

Inserida por MeMorte

Mulher

Injusto te comparar
A qualquer flor.
Esta é passageira,
Ainda que sua beleza
Se eternize no olhar.
Você, forjada em carne,
Ganha de longe
Na arte de encantar.
Injusto te comparar
À brisa da manhã.
Esta, de tal frescor
Que acalma e anima,
Também passa, se vai.
Você, com sua força
É turbilhão de emoções
Que alucina e atrai.
Sim... É injusto
Comparar-te ao fugidio,
Porque tua presença
Se faz mesmo perene
Como o puro ouro
Que não se deixa corroer
Pelo tempo que passa:
És vívida, firme, duradoura.
Mulher...
És sem comparação
A mais perfeita obra
De toda Criação!

⁠Oxum para mim é a rainha soberana que comanda toda minha vida.

É aquela que me acalenta nos dias tristes.
É aquela que chora comigo nos dias de aflições.

É aquela que me dá colo quando não estou bem.
É aquela que briga por mim diante as injustiças da vida.

Oxum é amor.
Oxum é a minha rainha.
Oxum é a minha mãe.

Ora ye ye Ó

Pra mim, ⁠o teu corpo é arte,
pelos os teus belos traços,
a graciosidade das tuas cores,
além da tua linda face,
detalhes que agradam
muito os meus olhos,
sinto prazer em apreciar-te
de um jeito bastante caloroso,
além da tua rica personalidade,
assim, és uma mulher
que vale mais do que ouro
e devo te valorizar de verdade.

Quem é você?
Que é capaz de provocar
Mulher,moleca,menina sapeca
O desafio de quem te conhece e tentar desvendar
Cabelo de ouro , olha e sorriso safado .
Menina levada , arteira e empolgada .
Menina que passa e leva , quem conhece não ha esquece,
Com olhar instigante , te envolve e te cerca , menina da Cidade espertar dificil laçar ainda mais de domar , ela chega te domina é se melhorar estraga,
É ela quem te escolhe , ela provoca , ela te engana de menina moça, mais no fundo tem uma devassa .

⁠Nao conviva, não aceite, nem dê ouvidos a pessoas que não te valoriza. Você é tão valioso quanto o ouro... nunca deixe que digam que vc não é especial, pois você é relíquia, uma grandiosa obra de arte esculpida por Deus.
Não aceite menos, não aceite viver de migalhas, não implore atenção e afeto de ninguém.
Esteja sempre vivendo de cabeça erguida, se vista de alto estima, porque você não precisa provar nada pra ninguém.

Vida e morte, morte e vida

Já não sei mais o que é a morte,

Nunca soube o que é vida,

vida e morte, morte e vida,

aí quem me dera ter a sorte de encontrar a fórmula da vida!

vida e morte, morte e vida ,

será que existe morte? será que existe vida?

morte e vida, vida e morte

vida ,vida ,morte, morte,

Em fim o que é a morte? afinal o que é vida?

Inserida por pretoepardo

As Flores são mesmo uma ironia da Sorte,pois
"enfeitam na Vida e enfeitam também na Morte".


ter..fª 06/10/2009 23:56 pm
Lord JOHN Gothic Metal