Poema a Morte das Casas de Ouro Preto
Tristes são aquelas que dão atenção a algo idêntico a uma pedra, com uma cor que ilude e um valor que não existe.
Houve um tempo em que eu era uma mulher e ele, um homem. Mas, nosso amor cresceu, até não existir mais nem ele nem eu. Lembro-me apenas, vagamente, que antes éramos dois e que o amor, intrometendo-se, tornou-nos um só.
O AMOR E LINDO COSMOPAX UM SONHO UM JOGO COMO ESTE QUE EU CONHEÇO, UMA PESSOA NESTE JOGO QUE ME DEIXOU MANUCO BELEZA AMO COSMOPAX POEMISTA
Quando não se restringes a vida sobretudo o sentir você não se nega a soberania de vossas vontades.
Fluido sutil cuja a existência e admitida em todos os vão do universo a qual se oculta na atmosfera.
Não me move, meu Deus, para querer-te
O céu que me hás um dia prometido:
E nem me move o inferno tão temido
Para deixar por isso de ofender-te.
Tu me moves, Senhor, move-me o ver-te
Cravado nessa cruz e escarnecido.
Move-me no teu corpo tão ferido
Ver o suor de agonia que ele verte.
Moves-me ao teu amor de tal maneira,
Que a não haver o céu, ainda te amara
E a não haver o inferno te temera.
Nada me tens que dar porque te queira;
Que se o que ouso esperar não esperara,
O mesmo que te quero te quisera.
Por que as pessoas entram na sua vida?
Pessoas entram na sua vida por uma "Razão", uma "Estação" ou uma "Vida Inteira". Quando você percebe qual deles é, você vai saber o que fazer por cada pessoa.
De todos os meios possíveis para perceber ou interpretar ,aconselho que não seja por SMS ,facebook ,email,Skype e o pior " whatsapp fdp"
Carta: As Juras que Prometi
Por Caio Cavalcante
29 de Agosto de 2013.
As Juras que Prometi.
São Joaquim da Barra, 14 de setembro de 1995.
Mariana, meu baby,
Promessa é dívida, então pagarei. Hoje estou aqui para te dizer que as juras que um dia te fiz ainda estão aqui dentro do meu coração intactas e continuam as mesmas. Agora, a única coisa que mudou foi a forma de enxergar o mundo e poder te proporcionar estrelas maiores e mais brilhantes. Rego nosso amor como um florista rega as rosas de uma pequena estufa no meio do nada.
Nunca pude ter a noção de tamanho amor na minha vida como é o amor que sentimos um pelo outro. Ainda assim, me passou pela cabeça a ideia de te dar uma coisa ainda maior do que um céu cheio de estrelas: vou te dar o céu azul anil com um sol ofuscante para iluminar o teu dia e te tirar desses dias cinzentos que anda vivendo.
Impressionante a minha capacidade de te amar porque hoje estou aqui te escrevendo a continuação de um poema não finalizado, e estou escrevendo com meus mais singelos sentimentos. Gosto quando pensa em “nós”, porque eu também penso todos os dias.
Amo cada olhar, cada gesto, cada detalhe do teu sorriso que ficou marcado em minha mente que não me sai dos pensamentos. Outro dia mesmo, me pego imaginando a mesma coisa que passou pela sua mente: o casamento.
Um momento nosso e crucial em nossas vidas que eu prometo que assim que estivermos legalmente casados perante Deus, prometo te fazer a mulher mais feliz do mundo. Sei que isso é meio frase feita de novela, mas é a realidade, é o que sinto.
Tenho que ir, já está tarde, mas não antes de deixar carimbada e selada a minha marquinha.
Um grande beijo,
Evandro Aparecido Arantes.
Grilos
O Grilo Falante saíra pelo mundo e assim chegara a China, onde encontrara outros grilos submetidos a uma triste sina: eram obrigados a lutar entre si para diversão de uns poucos espectadores. No meio deles o Grilo Falante se destacava, sobretudo, porque falava duas línguas: a dos humanos e a dos grilos. O que considerava uma dádiva do destino. Era uma oportunidade para que assumisse o papel de defensor dos oprimidos. Assim como Espártaco liderara uma revolta de gladiadores, ele lideraria os grilos não falantes numa rebelião. Empolgado, fazia discurso atrás de discurso: “Nós grilos, somos vitimas dos humanos!” Proclamava. “Eles fazem com que a gente se mate, e para quê? Para que tenham diversão, uma diversão cruel, doentia...uni-vos, grilos! Nada tendes a perder, a não ser a vossa condição de escravos!”
No começo os grilos ficaram perplexos, sem saber o que fazer, mas aos poucos foram se entusiasmando com a pregação e acabaram autorizando o Grilo Falante a negociar com os humanos, condições de vida mais justas. O Grilo Falante disse aos proprietários dos grilos que nada tinha a ver com política. O que ele queria era proteção para seus companheiros. E listou suas condições: as lutas, daí em diante, deveriam ser apenas simuladas, de brincadeira. A caixa em que lutavam seria confortável, com ar condicionado. Os grilos teriam direito a ração dupla de alimento e, etc...
Na falta de alternativa, os donos dos grilos aceitaram as condições. Mas estão atrás do Pinóquio. Pagarão a ele qualquer quantia para que leve o Grilo Falante embora da China.
Reflexão: Os mais espertos se sobressaem sempre sobre os demais.
Quem trabalha e mata a fome,
Não come o pão de ninguém.
Quem ganha mais do que come,
Sempre come o pão de alguém.
Quem não luta pelo que come,
Merece o salário que tem.
As vezes eu quero chorar
mas o dia nasce e eu esqueço...
sempre quero te amar
e ai então eu amanheço.
Eu não sei dançar tão devagar assim
pra te acompanhar.
Tudo parece mais real e vívido quando você está morrendo. Você quer sentir, saborear e amar. Mas, ao mesmo tempo, a intensidade é insuportável.
A gente mata no coração. Vai deixando de querer bem. E um dia a pessoa morreu.
Ninguém conhece a ninguem, acesso ao coração do outro quem tem?
A vida é uma ilusão, quem mais se ilude é que vive bem. A realidade é terrível e cruel, uns mandam outros para o inferno e dizem que vão para o céu.
Ninguem tem certeza de nada, podes crêr, porque a única certeza que temos, vamos morrer.
No palco da vida,
quando as cortinas se fecharem de um lado,
todas as coisas nos serão reveladas do outro.
Descobriremos então o que valeu a pena,
mas muito mais, o que não valeu a pena viver,
pois estávamos presos às ilusões do mundo material.
Por isso,
aqueles que mais se entregarem às experiências espirituais,
serão os que menos sofrerão do sentimento
de terem desperdiçado a vida.
A Apedrejada
Meu nome é Asho
Tenho treze anos e vou morrer
Por apedrejamento.
Ao relento
Dos corações endurecidos.
Fui condenada por prevaricação.
Num tribunal paralelo.
Meu crime?
Fui violentada,
Estuprada.
Rasgada na minha inocência
Eu só tenho treze anos
Acudam-me. Quem pode salvar-me?
A primeira pedra feriu a minha cabeça.
Pulei dentro do buraco,
Cheio de pedras
Tentando fugir.
Eles vieram atrás
50 homens,
Fortes e raivosos.
Acossaram-me.
Socorram-me.
Agora me apedrejam sem parar.
A dor é aguda e atroz
Vomitei.
Gritei.
Urinei.
Defequei.
Inúmeras vezes de dor.
Agonizei.
Cadê a Anistia Internacional?
Onde está a voz dos Direitos Humanos?
Estou agonizante
Só tenho treze anos.
Não quero morrer.
Muito menos agora,
Por lapidação.
Abriram vários buracos na minha cabeça.
Esfacelaram-me.
Estou sofrendo dores
Do tamanho da maldade deles.
Enfim, vou morrer
Após duas horas dolorosas.
Com a vergonhosa aquiescência do mundo
Eleni Mariana de Menezes
Nós aceitamos!
Aceitamos o último sorriso,
o último abraço,
o último beijo,
o último olhar.
Aceitamos a morte do tempo,
as perdas... enfim, aceitamos!
Todavia, não estamos preparados e por isso sofremos calados,
vivendo a eterna aceitação de que a vida aos poucos morre.
E o que resta? É aceitar!
