Poema a Morte das Casas de Ouro Preto
MOMENTO DE ORAÇÃO
(Vamos falar com Deus)
Senhor meu Deus e Pai,
agradeço pelo dia que está começando.
Peço paz, amor e esperança em nossos corações.
Peço também amparo para quem precisa de apoio;
nesses momentos difíceis que passamos,
e que possamos estar firmados no Senhor;
para alcançar dias melhores.
Perdoe nossas faltas,
em nome do nosso Senhor Jesus Cristo.
Amém.
Espero que hoje seja um dia de alegria e muitas bênçãos para você. Que Deus abençoe você com muita paz e felicidade, e os seus sonhos fiquem mais perto de se realizarem.
Nunca deixe de lutar por aquilo que acredita, nem perca a fé se algo não corre como deseja. Deus coloca obstáculos no caminho de quem consegue superá-los, para que se aprenda e se fortaleça com eles.
Tenha um bom dia abençoado por Deus!
Sua doce tristeza gelada, é amarga e contagiante, Como os estranhos sentimentos da minha mente delirante, meu coração amargo, esta ficando oco e paralisado, e por isso, eu deixo, minha triste felicidade, de lado, pois meus pulmões rasgados, estão perdendo seu ar, e você sempre vai ser a minha linda estrela guia, que eu nunca mais poderei alcançar...
Paz, paz! Ele não está morto, não está dormindo - apenas despertou do sonho da vida.
Soneto de autopostumação
Sensações póstumas devem ser reconfortantes,
pelo alívio do sofrimento de uma vida inteira,
tornando todo o peso do dia a dia uma besteira,
uma vez do outro lado nada mais será como antes...
Preocupações de outrora em vida serão irrelevantes,
parte de uma extinta realidade passageira,
meu espírito, móvel velho em que se tirou poeira;
renovado, fará de angústias e mágoas coisas distantes...
Não há medo, confio no que mereço, por tudo que fiz;
a morte é um processo natural, calmo e bem-vindo,
finalmente terei a chance de ser bem mais feliz...
Ao partir sei que a caminho do maior estarei indo,
será bom, jamais vi uma caveira com semblante infeliz,
todas espontaneamente estão sempre sorrindo.
Medo
Medo de ver a polícia estacionar à minha porta.
Medo de dormir à noite.
Medo de não dormir.
Medo de que o passado desperte.
Medo de que o presente alce voo.
Medo do telefone que toca no silêncio da noite.
Medo de tempestades elétricas.
Medo da faxineira que tem uma pinta no queixo!
Medo de cães que supostamente não mordem.
Medo da ansiedade!
Medo de ter que identificar o corpo de um amigo morto.
Medo de ficar sem dinheiro.
Medo de ter demais, mesmo que ninguém vá acreditar nisso.
Medo de perfis psicológicos.
Medo de me atrasar e medo de ser o primeiro a chegar.
Medo de ver a letra dos meus filhos em envelopes.
Medo de que eles morram antes de mim, e que eu me sinta culpado.
Medo de ter que morar com a minha mãe em sua velhice, e na minha.
Medo da confusão.
Medo de que este dia termine com uma nota infeliz.
Medo de acordar e ver que você partiu.
Medo de não amar e medo de não amar o bastante.
Medo de que o que amo se prove letal para aqueles que amo.
Medo da morte.
Medo de viver demais.
Medo da morte.
Já disse isso.
Era sorridente
Da dor era descrente
Era feliz
Protejer-se da ilusão não quis
Se apaixonou,
Com o amor se contaminou
Morreu
E ninguém percebeu.
Talvez eu deva ficar aqui
Isolada, trancada, amuada.
Talvez eu deva ser assim:
Ser o que eu nunca fui em mim.
Ou talvez eu deva fazer isto:
No meu viver dar um sumiço.
Vivo hoje, morto amanhã.
As emoções que senti
Os momento que vivi
As palavras que foram ditas ou não ditas
Sonhos realizados,
planejados,
inacabados,
frustrados.
Amores vividos,
fingidos,
não correspondidos
acabam aqui.
Tudo termina aqui.
Este é o fim.
Poesia.
ELE
O momento em que eu sinto
O arrepio sufocante entrando em meu corpo
A minha mente gira e transborda loucura
Meu olhos exalam fúria, sonho morto
É eu sei, é paranoia
Não, a vida que é uma paranoia
É uma maçã podre, lugar de estórias
Um cristal escuro, um relógio sem ponteiro
Mas a questão do arrepio
Do toque à um canto afinado
Me leva a um questionamento tão vil
Ele aparece em diferentes estágios?
Em segundos ele arranca a pele com um sopro
Da emoção ao pensamento flutuante
Do medo ao frio do inverno
É aí que ele e a morte viram amantes.
“Às vezes eu amo-te
Às vezes eu não,
E quando não amo-te
Sou escuridão,
Às vezes dolorida,
Às vezes só desilusão,
É quando perco a vida
Num segundo vão,
Às vezes almejo a morte,
Às vezes mansidão,
Quando peço sorte
Para a imensidão,
Às vezes apenas preciso,
Às vezes, na solidão
Poder alimentar meu vício
De amar-te até quando eu não.”
Micropoemas do infortúnio - 2
Para viver um grande amor
Inês e Neves deram-se o sim.
Quando Inês já era morta,
sem falar que aí já morrera o Neves,
tal o tardamento.
Eu x2
Penso muitas formas
de mim, varios eu’s
outra dose
Jack Daniel’s
certamente o poeta dorme tarde,
mas morre cedo.
Ela me chama
O meu peito explode como uma supernova
Dissipando o encanto alegre entre as minhas virilhas
O músculo tenro balança medíocre como um sino
A morte dança e geme desnuda à cada badalada
Me excita
Preciso fomentar o peito com padecimento
Calado no açoite ferir-me à clausura
Conciso e consciente
Morrer.
Vazio
Há tempos que não sinto nada ao me mover
Que estou inerte numa estranha ambição de me preencher
De encontrar algo ou alguém que traga-me à vida
De criar apreço por qualquer coisa que seja-me querida
Por vezes submeto-me à futilidade, por vezes a algum vínculo profundo
Mas ainda sinto-me só, incompleta, um poço sem fundo
O essencial falta-me, não vivo nada verdadeiramente
Como se não existisse passado, futuro ou presente
Algumas pessoas contentam-se ao molhar os pés, outras a cintura
Outras um pouco mais profundas mergulham de cabeça nessa aventura
À mim seria necessário o afogamento
Talvez eu fosse completa, por pelo menos um momento
Uma Supernova que passou a vida a buscar
Algo ou alguém para se afundar
Para dar fim ao vazio de dentro de mim
Explodi e parti, para um oceano sem fim.
Senhor Deus
Cansado de anjos sem asas
um passaro
resolveu chamar
Gostaste tanto do meu amigo
que ao seu lado resolveu colocar?
do silencio do piado
a rigidez do corpo
é confirmado
a alma dele não estava mais lá...
Não fique surpreso nem admirado
apenas com um olhar apatico
pois meu amigo não tive a chance de ensinar a voar
Não aprendeu a caçar
nem a cantarolar
so a pedir comida
e chegar perto quanto eu chamar
Se o senhor o levou
so te suplico uma coisa
cuide bem dele
e me de forças
para mais uma perda
eu conmseguir suportar.
Carta aos Anjos
Não vejo mais o trem partir
Preso na vida da escuridão
Não quero mais sorrir
Só encontro solidão
Mas mesmo na escuridão
Tentava encontrar o caminho
Lutando pela minha salvação
Enfrentando o frio sozinho
A tristeza que me faz ir
É o mesmo medo me faz cair
Quero um lugar sem dor
Onde a vida já não tem valor
Minha mente, aflita
Com vida que me atormenta
Não suporto mais esse grito
Um corpo que não aguenta
A solidão me sufoca
E o desespero é meu guia
Leve-me até a corda
E a morte me arrepia
Com lágrimas nos olhos
E o coração em despedida
Dou adeus aos meus anjos
E me entrego à partida.
Sinto o peso da solidão
Que cerca como um abraço
É a dor do meu coração
Que me leva a este cansaço
A angústia em minha mente
Me faz perder nosso laço
O sofrimento é meu presente
Eu não suporto meu fracasso
A solidão me sufoca
E o desespero é meu guia
Não vejo mais a vida
E a morte me arrepia
Não há mais razão de ser
Nessa vida sem sentido
Apenas o desejo de morrer
Me traz um pouco de alívio
Com lágrimas nos olhos
E o coração em despedida
Dou adeus aos meus anjos
E me entrego à partida.
Poemas ao vento
Dores jamais ditas
Sentimentos jamais falados
Vidas perdidas
Amores se foram
Logo logo irão
Para sua casa
E vão se derramar sem sobrar um tostão
Dores que vão e vem
Como matá-las?
Se livrar de tal fatídico
Isso seria possível?
Sem elas não há sentido
Vidas sem esvaem
Sem propósito
Sem carne somente os ossos
Falei e falei que fiquei sem tempo
Minha vida e minha carne está partindo
ETERNO
Mergulhei nas duras pedras
E afoguei-me na escuridão
Todo o meu ser fez-se em guerra
Lutando contra minha razão
Desfrutei doçuras, esferas
A alegria era o motor
Libertei todas as feras
De uma paixão em ardor
Mas, o tempo sombreou a soleira
Amarelaram-se as verdes folhas
E a caminhada antes ligeira
Desacelerou todas as coisas
Vi as horas estampadas no rosto
E a minha força fraquejar
Senti o cansaço chegar a coice
E me lançar contra o mar
E na imensidão mergulhei
Perdi-me sem poder voltar
E tudo o que eu deixei
Foi o amor que puder
Céu Purpura
Sob ruas nevoentas, não enxergo justiça
Sem horas para contar minha insônia
Divago louco, envolto no pálido tato
Segurando a linha tênue da vida
Em pele conflitante a minha
A morte possui senso de humor
Rindo ele esteve, do nosso genuíno amor
Pintando-a, assim, de provocador roxo
Jus as suas vestimentas fúnebres
Destoante de seu cerne perfeito
Forçado estou, ao fardo doloroso
De carregar a obra-prima mortal
Sublime aroma angelical a fugir
De seus cabelos sem luz a revirar-me
Sua essência absoluta, do meu lado a ficar
Zombeteira aos olhos impudicos
Sua posição transcende sangue e carne
Me isolando de ti, abriu celebres asas
Largando a existência antiga
A qual amei perdidamente
Mas pouco me falta
Não serei capaz de dá-la a terra
A mim sempre pertenceu e assim será
Dissipado em eterna aflição
Deita-se em mim sem mais tensão
Inabilitado do pensar
O que me resta é apreciar
Juntos as suas preferidas Violetas
O céu purpura de seus lábios.
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