Poema a Morte das Casas de Ouro Preto
Se pudéssemos imaginar o quão terrível é o adversário da humanidade(imagine...), não terminaríamos de ler está máxima.
Durante o tempo em que a tinta e o gesso importarem mais que a alimentação e cuidado, em declínio continuaremos.
Todo ano, os ru-manos pegam a árvore mais pontuda lá da floresta e enchem ela de festão e bolinhas, até que a árvore fique toda brilhante e bonita. Depois, colocam uma estrela mágica brilhante no topo dela, fazem um desejo e, de manhã cedo, eles ganham tudo aquilo que pediram.
Que trágico. Que triste. Tentando se encaixar. Você nunca vai ser um rato de verdade. Você é uma desajustada. É uma esquisita. Uma aberração.
Quando penso no passado, meu maior arrependimento é ter me escondido das pessoas a minha volta. Parei de prestar atenção nelas e deixei que não prestassem mais atenção em mim.
Tirando as bebidas, as festas, e os momentos de falsas felicidades, resta apenas um coração vazio carente de Deus. Até quando continuará se enganando?
Para estar aqui hoje, muitos animais foram mortos para me alimentar. Muita árvores deram os seus frutos. Muitas plantas deram suas folhas.
…Espero alguém que viaje o mundo, que prove todos os sabores da vida,
que beije outras bocas, prove de outros corpos, mas que volte para o ponto de partida…
…oponto em que você me sentiu pela primeira vez, o ponto em que você olhou nos meus olhos, e viu neles a mesma escuridão que há nos seus…
Sempre serei o sol.
Você é uma nuvem carregada, de um dia nublado, que me impede de iluminar e ver as pessoas, a cidade, a água do mar. O que me conforta, é saber que nem todo dia, é dia de chuva. E que eu sempre irei arder na pele daqueles que me procuram para sentir-se vivos.
Quando insisto em alguém, não é porque estou carente, só quero que a pessoa não me perca, eu gosto que me conheçam e notem o quão incrível eu sou, para depois que descartarem vejam o que perdeu.
Não temos responsabilidade com o erro, faça sempre o que é certo. Saiba que Deus, te fará um vaso novo, lindo e sem defeitos.
