Poema a Morte das Casas de Ouro Preto
Consideração não se pede, se adquiri, e se por um acaso você não a conquistou é porque ela nunca existiu simplesmente ela foi um dia inevitável ou meramente impossibilitada de se ocultar...
Às vezes o meu lado adulto não admite esse amor criança que sinto, daí então, me entristeço e fujo de mim mesmo...
Virtualmente falando, sou mais a vida real,
Ainda não me esqueci das minhas vontades fisiológicas...
Os olhos daqueles que escondem, não conseguem fingir verdades, simplesmente
cegam de credibilidades...
Se te falarem, que vivo pensando em ti, lembre-se
que nossa sincronia não transparece à insensatez...
Ao sair molhada do banho, lembre-se que o aroma que me deixa alucinado,
é o perfume da tua alma limpa...
Pode clamar ao teu Deus pelas tentações que te levam ao delírio,
Mas tenha certeza que Ele também é meu Deus...
Tentei encontrar nestas nuvens de noite enluarada, a forma mais parecida
com teu rosto, mas a brisa foi generosa e mostrou-me na claridade da lua o teu amor...
Se nos soubemos em fim de outono, nossas primaveras serão constantes.
E a cada flor que nascer, será um verso que te dou...
Um dia ainda terei a felicidade de reencontrar meu amor, e aprendi com o tempo que as dificuldades da vida nos tornam cada vez mais esperançosos, e a danada como dizem é a última a morrer...
Sou o único sabedor da sua ausência, da dor da última despedida, do sabor das lágrimas, do beijo, de você.
Quero seus sussurros em meus ouvidos,
quando em meio aos seus delírios me apossar da tua essência...!
Torna-se gigante o homem astuto, generoso, solidário e honesto... E
o homúnculo se arrasta pelas valas da desonestidade e egoísmo...
