Poema a Morte das Casas de Ouro Preto
Amor
Verte no peito
sorriso doce
fúlgido olhar
rompe alvorada
florece nas manhãs
volúpia intensa.
Na pele orvalhada
propaga o amor
em ondas continuas
desprovido de agrura
enlaça mansidão
e repousa paixão
@zeni.poeta
E mesmo quando os pensamentos
etiverem agitados e em movimento.
ou que a alma grite
É preciso ter um tempo pra ouvir
o que a alma diz
pra não sentir-se só.
Reflexão;
Até a eletricidade, tem o seu lado positivo e negativo.
Essa descoberta pra mim foi um choque!
Transferência indevida
Os pais não devem transferir seu mau humor
para os filhos. Eles não merecem tal opressão.
A compreensão deles não alcança tal atitude
dos pais. Eles simplesmente sofrem e não lhes
é permitido responder. Nenhuma transferência dessa natureza deverá ser feita. Compromisso firmado!
Despiu toda uma história
foi absorvida por inteira
fez-se de amor
o destino proverá novas vestes
e frutos
para recomeçar tudo outra vez
é setembro
haverá primavera...
Tente imaginar!
O tamanho do teu abraço sabe o quanto eu sinto verdade, confiança e determinação de explorar o teu amor,
o barulho gostoso das ondas do mar ao entardecer, o cheiro do mato as seis da manhã, ou porque não revelar a mesma sensação de prazer quando as nuvens são a melhor e mais bonita paisagem do alto da montanha,
será em vão se eu tentar te explicar ou da razão as sensações e emoções que são liberadas pelos tão concretos sentimentos vindos do coração.
Verdade profunda
A simplicidade da nossa relação é um prato bem degustado todos os dias,
é incomum fixar nos teus olhos verdes e não enxergar um arco íris de paixão,
quando os raios iluminam o céu noturno e chegam a tocar o chão eu consigo ver o inimaginável, consigo sentir o poder da tua energia inesgotável vindos do que é mais profundo no teu coração,
um grito do destino no presente ecoa rapidamente pelo tempo como um brinde aos prêmios de uma vida.
Dia do escritor
Nos mares velejo em altas ondas
ora tempestuosas, ora calmas
ora curtas, ora prolongadas
remo, remo, remo
a procura de um destino
alguém que desfrute
do meu velejar.
@zeni.poeta
DE NATUREZA SELVAGEM
De onde vim deixei um mundo inteiro
Minhas várias gerações
Trazendo opções
De habitar novas versões
Descobri mistérios
Entrei em vales
Acendi fogueiras
Dancei em rodas
Usei ervas
Cantei para lua
Amei ao sol
Pisei na terra
Em cachoeiras lavei-me
No mar mergulhei
Mergulhei em mim
Renasci
Renasço todos os dias
Abraço
Almas que chegam
Lavo pés, beijo mãos
Recebo bênçãos
Aprendo lições
Boas vibrações
Eu me enxergo
Eu sou vista
Eu vivo grandes conquistas
Eu sirvo
Com todos os meios
Eu curo
Com todas as fontes
Eu tenho
O mundo de onde vim
Minha origem
Eu mantenho
A verdade eu carrego
Eu entrego
Eu pinto um livro
Aquarelando as páginas
Com tons, pétalas e
O brilho de lágrimas
De fé e devoção
Que me comovem
Me movem
Me convém
Convencem
A viver a natureza selvagem
De quem eu sou
Raízes de concreto
um azul de inundar areias
de expor um mar de sombras
de dizer que legal
é verão
e muitos verão, o que os homens fizeram
por ganância, inteligência ou estupidez...
É comum olharmos para o céu e desejarmos contemplar um sinal extraordinário da parte de Deus; de igual forma, diariamente, os olhos do Senhor estão sobre nós desejando contemplar alguém que o busque.
"Todos se desviaram e juntamente se coromperam; não há quem faça o bem, não há um sequer."
PESADELOS
Enrolam-se como áspides
Serpentes venenosas
Pela calada do meu sono
Em mono
Por falta de estéreo
Neste mistério
De horrorizar
O som dos medonhos.
Enfiam máscaras de mortos
Idos,
Absortos,
Sem perdão
De alguma salvação.
Depois, no filme, entre flatos
De cus abstratos,
Caricatos,
Talvez de gatos,
Aparecem então os vivos
Cativos
Já de morte anunciada,
Malignos seres na encruzilhada.
Fazem-me suar,
Transpirar
A estopinhas
Molhar a roupa do corpo
Vivo e não morto!
Mais eis que, no final,
Há sempre um vencedor.
Surge alguém que já está
Lá,
Na terra verdade e me salva a recato.
Depois, vem aquela estúpida
Vontade de mijar
De duas em duas horas
E eu acabo de matar
O pesadelo
Ao afogá-lo na água
Que brota,
Abundantemente,
Sem piedade,
Do autoclismo.
(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 15-04-2023)
PERNAS
Era nas tuas pernas
Macias
Morenas
Espelhando desejos
Que eu encostava a cabeça minha
Quando não tinha
Aconchego nem beijos.
Pernas não são eternas
Fraquejam
Perdem brilho
E cor.
Depois resta a saudade
De um tempo de ardor
Que alimentava o amor
Nas tuas pernas
Fraternas
Quentes
Que guardavam cavernas
Ferventes
Ardentes
No tição
Da paixão.
(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 15-04-2023)
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