Poema a Morte das Casas de Ouro Preto

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⁠LEVANTAI-VOS

Erguei-vos, ó almas massacradas idas,
Levantai-vos agora de mastro erguido
Como o pau das caravelas das investidas
Que vos roubaram a liberdade sem sentido.

Que heróis seriam agora os matadores,
Homens sem estrada,
Sem rumo,
De uma bravura louca, exacerbada?

Apenas peças de xadrez seis,
Dos reis e gentes de outras greis,
Em aventuras mesquinhas
Na mesa jogadas ao acaso
Decidido o abate no xeque-mate,
Dos negros, índios e raças de outros sóis
Idas brancas, tostadas e mongóis.

E assim , pergunta um poeta ao mundo:
Será que o descobrir é mais profundo
Que achar por sorte das encruzilhadas
Terras havidas, nascidas e já achadas?

(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 04-02-2023)

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

⁠Subjetivamente

E os teus olhos serão testemunha de tudo que eu puder conquistar,
um dia acordei e vi o céu se abrindo só pra mim,
em particular o sol contou meus planos futuros,
mas tarde, a lua se entregou completamente e fomos felizes tomando um banho de mar.

Inserida por Ricardossouza

Assinei

⁠Assinei um decreto,
nele deixei claro a minha insatisfação com a saudade,
dei créditos ao amor,
e deixei o tempo em débito.

Inserida por Ricardossouza

Torre de vigilância


⁠Uma torre de vigilância bem alta,
uma xícara de café bem quente,

um abalo sísmico, um gole de café derramado, solo balançando com movimentos desconectados da realidade,

pensamentos dançantes, uma voz baixinha vinda do interior pedindo para eu ficar firme,

o que era passageiro e perigoso já passou, a torre de vigilância continua intacta, o café tem cheiro de novidades.

Inserida por Ricardossouza

⁠Decreto

Há quanto tempo , meus cabelos não sentem o toque das suas mãos
Há quanto tempo meu rosto não sente suavidade dos seus lábios

Há quanto tempo , o meu corpo não reconhece mais o seu desejo .
Há que eras seus olhos não tiram mais as minhas roupas

Desde quando sou um tanto faz assim
Por quais motivos, o beijo os cuidados sumiram
Não há desculpas para tamanha crueldade

Não há perdão para tamanha covardia
Desde quando , fazer amor
Ficou tão improvável
A que ponto meus próprios carinhos

Vão me satisfazer .
Até que ponto eu cheguei amando por nós dois
Onde eu estava que não vi.

Inserida por Ariane28

⁠MAR LONGE DE TÃO PERTO

Um dia destes vou morrer, ó mar...
Sem te poder sequer avisar
Ou mandar um recado pelo ar
Pela terra e não por mar,
Que mar já és tu tão distante
Deste meu penado cante,
Poema ao longe sem te abraçar.

O que me fizeram, ó mar!?...
Agora que não tenho força de andar
Para sentir-te num solfejo
E amar a areia que amas num beijo.

Manda uma concha da tua água até mim,
Que mate a sede dos meus pés
E abrande a minha mágoa sem fim.

Que a tua água salgada
Seja cura abençoada
Das chagas deste meu ser
Um pouco antes de eu morrer
Na cama deste poema,
Dilema sempre de mim.

(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 05-02-2023)

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

⁠⁠Na escuridão do inverno sombrio,
Onde a mente se perde em devaneios,
Eu encontro a verdade, pura e dura,
Que me guia nos meus mais profundos desejos.
Não importa as trevas que venham a surgir,
Ou a luz que ofusque o meu caminho,
Tudo é efêmero como o fogo,
E só a verdade é que sempre permanece.
E é ela que me guia como uma bússola.
Ela me conduz ao conhecimento sagrado,
Eu supero o sofrimento e evoluo em virtude.
Eu busco a verdade onde quer que se oculte,
Eu busco a verdade em todas as partes,
Nos livros, na natureza e nas artes,
Eu sei que ela é a chave da vida,
E que sem ela, tudo é uma mentira.
Eu seguirei em busca da verdade,
Mesmo que ela seja difícil de encontrar,
Eu sei que ela é o caminho certo,
E que é por ela que vou me guiar.

Inserida por Guilhermevital

Eclodiu

De dentro, para fora
Explode em uma onda gigantesca
Um coração de alma vagante
Um eu destroçado.

Mil e uma palavras doloridas
Mil e uma maneiras diferentes de ferir
A cada passo nessa escuridão
Imensa é minha inércia

Quais quer que seja , meus
Pensamentos jaz em bolhas
Flutuantes por aí
Aqui morrera eu

Um patético poeta , com manias insanas
E vontade de grandeza .

Inserida por Ariane28

⁠“⁠CAMAS FLAMAS E GELO
Dormem e derretem de tão quentes,
Nas camas de colchão
Altos, fofos e gostosos,
Bem cheirosos
A traques de amor por ereção.
Por entre gritos esganiçados
Da aceitação dos sémenes conspurcados,
Lá vão…
Na lascívia da podridão.
E a cenografia deste ato
Primeiro, de apresentação,
Após o intervalo,
Vai ter o segundo,
Na forma de um falo
E dará, de facto
E com novo fato,
Lugar a outra versão.
Ei-la, então:
Na cama, dois bonecos,
A jogar matrecos,
Como dois recos
Marrecos,
Possuídos,
Parecidos
Com australopithecus
De há milhões de anos idos,
Na forma rudimentar
De ficar aos urros, após copular.

(Carlos De Castro, in Há Um Livro por Escrever, em 08-02-2023)”

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

⁠ATÉ TU NATUREZA!


Nessa Nova Era, que se inicia, até a Natureza está mostrando o seu lado mais forte de destruição na Terra, catástrofes que nem os maiores videntes poderiam prever e imaginar.

Seria ficção se não fosse fatos em nossos dias. Coisas da natureza que não se via há muito tempo, parece que também resolveram reaparecer para dar uma força ao maligno, enviando terremotos, enchentes como nunca antes vistas em nossa época e outras catástrofes.

E agora quem culparemos pelas tragédias mundiais e locais?
Volta Bolsonaro, cadê você? Sem você não teremos um culpado.
Verdade, mas ainda a culpa continua sendo do Bolsonaro, afinal ele fugiu do Brasil e sorrateiramente roubou todas as coisas boas da humanidade só para ele, como sempre fez, o que comprova que ele é realmente um verdadeiro genocida.

Todavia, esquecendo um pouco o Bozo, percebemos que pelo que parece, o Demônio ao perceber que a casa estava vazia, começou a colocar em prática aquilo que melhor sabe sabe fazer contra a humanidade, a Destruição.

E assim pelo que parece, quando o Demônio quer destruir a raça humana, não manda apenas seu filho, vem também junto para conferir se o serviço foi bem executado.

Inserida por ANTONIO9G9ALMEIDA

⁠TUDO VAI MAL,TUDO CERTO COMO DOIS E DOIS SÃO 5.

Nessa nova era nada mais justo, tudo novo ou será tudo Maduro? E para que reclamar se somos democratas.

Novo Estado, um país com fronteiras aumentadas, agora não temos apenas o litoral Atlântico, mas também o Pacífico e de quebra o Mar do Caribe.
Novos ídolos, Che Guevara e outros terroristas.
Novo mito, unicamente Fidel Castro.
Novo idioma, a Linguagem Neutra. São todos, todas, todxs, elu, amigue, namorade ...
Nova Economia. O Estado é a Economia.
Nova Justiça. A Justiça é o Estado.
Nova Família. O Estado é a Família.
Nova Religião. O Estado é a Religião
Novo Deus. O Estado é Deus.
Nova Democracia. O Estado é a Democracia.
Nova Liberdade, bem, a Liberdade é o pensamento que não pode ser livre.

Inserida por ANTONIO9G9ALMEIDA

⁠COPIANÇOS

Tantos a querer copiar
Episódios,
De uma vida
De história sofrida,
Para atingir certos pódios
Mais altos, mas de maior caída.

Pobres tontos, ai se soubessem
O princípio dum meio sem fim,
Talvez alguém estarrecesse
E se afastasse de mim.

Ainda se fossem copistas
Daquilo que não escrevi
Por respeito ao que não senti,
Vá lá, ó malabaristas.

Cada vida, é uma história
E se não me falha a memória,
Será sempre intransmissível.

Querer ser,
Sem ser,
É impossível.

(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 11-02-2023)

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

⁠A um renascimento.
Na transformação.
Que a luz interior
lhe dê clareza!
Na sua jornada
diante da vida!

Inserida por Shirleimiriam

CARTA A UM AMOR IMPOSSÍVEL

Escrevi-lhe uma carta, numa tarde de verão,
E meti-a no correio pela minha própria mão.
Esperei,
Desesperei
E quase endoideci
Por não obter resposta.

Em mim, fez-se depressão.
Comecei a ter vida de inferno,
Quando me entregaram na mão
Numa manhã fria de inverno,
A carta que eu tinha
Tão perfeitinha,
Escrito numa tarde de verão...

Vinha, ainda por abrir,
Suja, enrugada,
Já de cor amarelada
Como filha pródiga a vir.

No verso, no lado contrário,
Li, em letras garrafais,
Que foram para mim fatais:
"Desconhecida no destinatário”.

(Carlos De Castro, In Há Um Livro Por Escrever, em 11-02-2023)

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

⁠Eu irei

Não se deve impedir alguém
De fazer o que quer
Nem de ir embora quando deseja
Abra a porta e também o coração

A uma dor que paira , entre o querer
E entre não lutar sozinho
Há situação , eminentes
Como campo minado

Cheio de bombas prontas
Pra explodir, abrindo a casca
Eu percebi que a ferida
É muito mais profunda do que aparentava

Ainda sangra , ainda dói
E pode ser que doa
Por dias meses , anos
Ou até a vida toda

A dor vai ficar , a dor sempre fica
Aprendi a gostar dela
Talvez até dimais .

Inserida por Ariane28

INSÓNIAS

⁠Toda a prava madrugada
Libertina e devassada
Sem assentar olho no sono
Que não me quer como amante,
Talvez por eu ser tão distante
Das carícias de tal mono.

Sono, meu repouso sem esperança
Em vez de me trazeres bonança
Vais-te vingando de mim,
E assim:
Fazes-me sonhar acordado
Com tristes e murchas flores,
Ossos em desalinho,
Velas sem chama, a arder.

Fica descansado, podes crer:
Os ossos, sou eu a crescer
Até morrer
Velhinho,
As flores,
São os meus amores,
Vou regá-los com carinho,
As velas, são a luz do meu caminho.

(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 12-02-2023)

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

⁠A vida é um vazio constante
Sem sentido, sem rumo, sem chance
Nada importa, tudo é inútil
Não há esperança, apenas tormento fútil

Os sonhos são apenas ilusões
E as realizações, meras confusões
O amor é uma fraude passageira
E a felicidade, uma mentira esperançosa e vã

Não há verdade, apenas percepção
E a morte é a única libertação
Então por que lutar, por que tentar
Se tudo se resume ao mesmo, ao pesar

E assim eu me perco nesta escuridão
Sem rumo, sem fé, sem coração
Vagando nesta vida sem sentido
Em busca de algo que jamais encontrarei, um fim ao vazio.

Inserida por xALVESFELIPE

A vida é uma viagem sem sentido,
Um caminho que nos leva ao nada.
Nossos esforços são em vão,
E tudo que fazemos é passageiro.

Não há propósito na existência,
Apenas a dor e a solidão.
Não há verdade ou justiça,
E toda a luta é inútil.

Nossos sonhos e ambições,
Desaparecem com o tempo.
Tudo o que resta é a tristeza,
E a esperança de tempos melhores.

Mas mesmo assim, nós seguimos,
Como marionetes controlados pelo destino.
Caminhando sem rumo,
Em busca de algo que nunca encontraremos.

Assim é a vida, cruel e vazia,
Um labirinto sem fim.
Mas não há escapatória,
E nós somos presos aqui para sempre. Ou será que não somos?

Inserida por xALVESFELIPE


Em teu caminho, muitos se perdem sem luz
Mas eu, como um guerreiro, luto contra a luz
E procuro encontrar minha verdade, minha razão
Sem medo de encarar a escuridão

Porque sei que é nela que se encontra a força
A força que move o universo, a força da vida
E eu quero viver como um verdadeiro guerreiro

Sem temor de enfrentar a dor, sem medo de sofrer
Porque é na dor que se encontra a sabedoria
E é na sabedoria que encontraremos a verdade

Então, eu sigo em frente, sem medo de cair
Porque sei que, no final, encontrarei a minha luz
E viverei como um ser livre, como um ser humano.

Inserida por xALVESFELIPE

⁠Sou a multiplicidade do eu
A incansável busca por mim mesmo
Sou a poesia que nunca acaba
A expressão da alma, que é infinita.

Inserida por xALVESFELIPE

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