Platao Tristeza
"O maior peso da vida é: ser obrigado a carregar a tristeza dos outros, enquanto eles carregam a felicidade."
Meu Deus, tira essa tristeza do meu coração! Leva essa angústia embora! Traz de volta a minha paz!
Não consigo nem escrever, me faltam ideias, me faltam pensamentos, me sobram as lágrimas.
E a certeza de que o que foi não há de voltar.
Quando a tristeza vier, quando o desânimo bater, quando se esgotam as esperanças, surgem os milagres.
Nada nos ensina mais sobre recomeços ao que o nascer de um novo dia.
Onde Jesus chega tudo novo se faz!
❝ ... que a paz seja plena em nossos lares ... que a alegria contamine a tristeza ... trazendo conforto aos corações feridos ... e harmonia em meio aos conflitos ... que as bençãos mais lindas nos acompanhem ... e que tenhamos a magnífica luz de Deus iluminado e renovando nossa fé ... edificando sempre a nossa Alma ... ❞
A INSPIRAÇÃO E O POETA
Sendo poeta
um sonhador),
não choro versos
sem conhecer
tristeza e dor...
Também decanto
em riso farto,
se for de parto
bem natural;
só se meu canto
não for postiço...
Para ter carro,
tenha-se casa;
quero ter asas,
mas antes vou
compor meu céu...
Sentir se a poça
é funda ou rasa
dirá, com calma,
se vale a pena
pescar a lua;
lançar minh´alma...
Entre as hipérboles ...
Sempre achei que uma das figuras de linguagem mais fácil de ser ensinada fosse a hipérbole. Nós professores de Língua Portuguesa só precisamos ensinar que hipérbole é dar intensidade ... aumentar o que de fato é realmente...
Pois é ...
Me enganei...
Quando proferimos uma frase, seja ela em um contexto literário ou não, sai de nossa boca carregando consigo td o contexto em que foi pronunciada.
"ESTOU MORRENDO DE FOME"
Sim, morremos...
" O calor está de matar"
Dependendo da intensidade e falta de hidratação ele mata mesmo ...
Mas, a minha frase de hoje. .. a que me levou a refletir sobre as aulas é "MORRER DE TRISTEZA"...
Morremos!
A cada nova lembrança de um cheiro. .. de um toque... do sabor de um tempero... ao ouvir uma música. ..
A tristeza nos mata por alguns instantes no presente e nos leva a lugares em que estivemos. .. nos faz saborear com prazer ilícito a saudade. .. e por instantes morremos para viver um outro tempo. .. uma outra experiência. ..
MORREMOS PARA VIVER NOVAMENTE! !!
Só é preciso tomar cuidado para não entrar em coma estando vivo entre os dois universos, vivendo tanto fora do presente que não consigo notar o futuro.
Dizem que um dia para de doer...
Dizem. ..
E então talvez depois que voltemos nossa mente ao corpo. ..
A consigamos dizer outra frase carregada de hipérboles. ..
"MORRI DE TANTA FELICIDADE"
E sejamos nós a dizer aos nossos amigos. ..
UM DIA PASSA...
Por agora só estou morrendo. ..
Lembro a cada instante que sou luz, apoio, escuta, acolhimento e na grande maioria das vezes apenas uma mão estendida.
...
..
.
A amizade melhora a felicidade e diminui a tristeza, porque através do amigo, duplicam-se as alegrias e se dividem os problemas.
Quando a tristeza bater em sua porta, abra um belo sorriso e diga: desculpa, mas hoje a felicidade chegou primeiro!
"Quando quiser algo lute pois antes a tristeza de não ter vencido do que a vergonha de não ter lutado!"
Apague com o sorriso a tristeza que existe no teu rosto.
Assim não darás a quem te ama a tristeza de te ver chorar.
E assim darás a quem te ama a alegria de te ver sorrir.
Anda em mim, soturnamente,
uma tristeza ociosa,
sem objetivo, latente,
vaga, indecisa, medrosa.
Como ave torva e sem rumo,
ondula, vagueia, oscila
e sobe em nuvens de fumo
e na minh’alma se asila.
Uma tristeza que eu, mudo,
fico nela meditando
e meditando, por tudo
e em toda a parte sonhando.
Tristeza de não sei donde,
de não sei quando nem como…
flor mortal, que dentro esconde
sementes de um mago pomo.
Dessas tristezas incertas,
esparsas, indefinidas…
como almas vagas, desertas
no rumo eterno das vidas.
Tristeza sem causa forte,
diversa de outras tristezas,
nem da vida nem da morte
gerada nas correntezas…
Tristeza de outros espaços,
de outros céus, de outras esferas,
de outros límpidos abraços,
de outras castas primaveras.
Dessas tristezas que vagam
com volúpias tão sombrias
que as nossas almas alagam
de estranhas melancolias.
Dessas tristezas sem fundo,
sem origens prolongadas,
sem saudades deste mundo,
sem noites, sem alvoradas.
Que principiam no sonho
e acabam na Realidade,
através do mar tristonho
desta absurda Imensidade.
Certa tristeza indizível,
abstrata, como se fosse
a grande alma do Sensível
magoada, mística, doce.
Ah! tristeza imponderável,
abismo, mistério, aflito,
torturante, formidável…
ah! tristeza do Infinito!
A Morte
Oh! que doce tristeza e que ternura
No olhar ansioso, aflito dos que morrem…
De que âncoras profundas se socorrem
Os que penetram nessa noite escura!
Da vida aos frios véus da sepultura
Vagos momentos trêmulos decorrem…
E dos olhos as lágrimas escorrem
Como faróis da humana Desventura.
Descem então aos golfos congelados
Os que na terra vagam suspirando,
Com os velhos corações tantalizados.
Tudo negro e sinistro vai rolando
Báratro abaixo, aos ecos soluçados
Do vendaval da Morte ondeando, uivando…