Platao - Apologia de Socrates
Os velhos caluniam o tempo presente atribuindo-lhes os males de que padecem, consequências do passado.
É preferível morrer de fome mas livre de desgostos e medos a viver na abundância acossado por preocupações, temores, desconfianças e desejos incontroláveis.
Viver uma vida extraordinária não significa realizar grandes feitos, basta estar na direção oposta à maioria.
O problema é que as pessoas não querem ouvir outras opiniões, pois elas só querem ouvir o que lhes convém.
O despertar
No anoitecer gélido,
acomodado junto ao supedâneo
contemplo a construção simétrica e harmoniosa,
com colunas e pórticos jônicos,
circunvalado pelo jardim recoberto de hera,
as luzes, reverberadas por candeeiros concatenados,
proporcionam beatitude!
Absorto nas obras helenísticas:
as aspirações, a razão e o irracional,
os questionamentos socráticos,
a busca das verdades pelas suas ideias,
as perguntas frequentemente reveladoras...
O saber, injustamente retribuído com uma taça de cicuta!
“Acalma-te poeta, a intenção não é a de emular nem exortar...
Quais as perguntas que te fizestes ultimamente?
Do que tens medo?
Pergunta-te, sê um crítico, não hesites!
Eis o ardil, conhece-te a ti mesmo, é fundamental...”
Na presença da solitude,
refutando imagens icônicas,
repleto de perguntas.
Repasso o epítome que desafia...
Recolho-me às mais profundas nuances do ser.
As luzes, impetuosas, irrompem...
Uma epifania...
É o despertar da filosofia
O triunfo da Eudaimonia...
Compreensível? Está indo a fundo? Não...
Tudo acaba no silêncio reflexivo deste poema...
"A Excelência não está no saber, mas sim na busca, busca de algo subjetivo que não pode ser mensurado, mas apenas avaliado por uma performance que excede conhecimento de pessoas existentes."
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