Pietro Metastasio
Eu sou negro, branco, pardo sou de várias etnias!
Eu sou cigano!
Eu sou indígena!
Eu sou Afro!
Eu sou homossexual, eu sou lésbica, eu sou lgbt!
E só quero amor!
Eu sou candoblé, eu sou católica, eu sou evangélico, sou de várias religiões!
Eu sou Brasileiro, eu sou Africano, Eu sou Japonês, Eu sou Americano, eu sou de várias culturas!
Eu sou pobre, eu sou rico!
Eu tenho deficiência mental, física e intelectual, isso faz diferença pra você?
Eu sou médico, pedreiro, professor, dançarina, advogado, sou de várias profissões!
Eu sou emo, sou gótico, sou hippie, sou funkeiro, sou de várias tribos!
Eu não sou nada, Eu sou tudo!
Sou excluído ou incluído?
Sou amado ou odiado?
Sou visível ou invisível?
Somos todos diferentes, devíamos ser iguais na diferença?
Quem sou eu nesse mundo?
Eu sou a Diversidade!
Sabe aquela sensação de dever cumprido, de sede saciada, de sonho realizado, do fim da história, do ponto final? Tive a oportunidade de sentir tudo isso num único dia, mas até chegar nesse tal dia, foi doloroso e difícil. Houve críticas, repúdios, votos de desistência e truques cruéis para que minha queda fosse definitiva. Absorvi a benevolência dos fatos e ignorei as facas travestidas de conselhos e um cuidar fingido. A face da verdade sempre esteve pronta para que socassem até eu aprender todas as coisas que eu jamais deveria fazer e ser. Detesto os troféus que vêm sem saber o que de fato fiz, porque, é necessário se sentir útil para a família, a comunidade e os amigos de infância, creio, talvez, que essa seja minha busca. Que caia gotas de chuva para lavar minha alma e assumo o meu cansaço de tentar e definitivamente, desejo partir nesse exato momento, nesta única satisfação real, pois, descobrir o que é ser feliz sem depender de ninguém, apenas de mim e das circunstâncias que mesmo criei.
Eu nunca soube realmente o que significa o amor, um beijo verdadeiro, um olhar profundo que me falasse algo subjetivo, mãos sinceras que acariciaram os meus cabelos, abraços quentes de saudades e sorrisos que remetessem aos desejos. Os meus ouvidos nunca escutaram um "eu te amo" que viesse na mesma frequência do coração, um toque no corpo que me deixasse arrepiado ou um simples nada que me indicasse esse tal sentimento. Talvez é muita pretensão minha ter tudo isso nesta experiência de vida ou também podem ser que essas coisas tomadas como referências de um sentimento único e real não traduzam de perto o sentido que busco, mas até o momento o amor que ainda não tive é algo que se passa lá fora e não aqui dentro.
Não são palavras soltas.
Grite, dance, transpire, destrua, renove, reconstrua.
Despeça, reencontre, descubra, deixe, abrace, silencie, adormeça.
Respire, inspire, transe, ame, abandone, coma, chore.
Segure, caia, permaneça, desabafe, cante, compre, sorria.
Não são coisas bobas.
Sou politicamente incorreto, demasiadamente nostálgico, periodicamente indecifrável, dramaticamente vítima, facilmente destrutível e puramente ácido e corrosivo. Mas ainda tenho uma virtude que me resta: Ser Humano.
Estou rodeado de cachos, talvez os mais levianos. Estou solto, não total. Estou preso a ti, com sentenças e palavras ditas sem blasfémias e conjugações. É um amor, não solto, mais total.
Declarar amor eterno é tão falso quanto parece ser. Você pode amar, só não pode decidir quando vai começar e nem por quanto tempo vai durar.
O mundo é cheio de escolhas, opções, caminhos, atalhos e outros nomes que dão para abster o real sentido daquilo que decidimos, quando tomamos decisões nem sempre existem outras possibilidades nas quais analisamos, apenas fazemos. O que é engraçado, que só depois elas surgem como fantasmas, nos trazendo instabilidade e dúvidas sobre o que julgamos anteriormente como certo ou errado.
Me sinto triste essa semana, é o luto de meu nascimento. Pra quê existir? comemorar? Quero terminar essa existência o mais breve possível, porque já sofri o suficiente para aprender que viver é uma grande mentira.
Aeroportos já viram mais beijos sinceros que casamentos. Paredes de Hospitais já ouvirão preces mais honestas do que na igreja. A verdade absoluta das pessoas na maioria das vezes só aparece na hora da dor ou na ameça da perda. Portanto não deixe pra depois o que pode ser feito ou dito ágora!
Só quando voce passa perto da morte é que descobre o quanto ela realmente te assusta. E depois disso ela passa a te acompanhar em suas ações, como um predador que por pouco ficou sem a sua janta e agora a quer mais do que nunca, pois já sentiu o cheiro do sangue.
É terrível esquecer um momento único e “inesquecível”. Mais terrível é nunca ter tido um momento único e inesquecível. E, pior do que isso, é apenas ter um momento único e inesquecível e saber que nunca mais poderá ter de novo.
Se a vida te der limões... Caia na real, ninguém vai te dar limões. E se der, esteja preparado para devolver, pois será cobrado.
AME MAIS! beije muito, chore com vontade... DÊ GENEROSAMENTE!
Erre. Faça aquilo que mais teme, GRITE!
Harmonize-se mais. Importe-se menos, junte amigos. LUTE PELO QUE ACREDITA! "ORE" queira loucamente! Ria frequentemente. SONHE! Trabalhe com prazer...
Use a imaginação VIVA!
XE-QUE-MA-TE
Zele por você.
Todas as pessoas são hipócritas. O que difere são dois aspectos: o grau da hipocrisia e o quanto cada um se esforça para ser menos hipócrita.
"A melhor parte para um médico legista na alta idade é saber que sempre teremos um corpo para tocar. Mesmo que seja para abri-lo."
Hoje fui ao cinema e quando as luzes se ascenderam continuei sentado ali, imobilizado e observador, notei que ao sair eu não tinha alguém para comentar sobre o filme, para dar risadas sobre as impressões que tive, para segurar a minha mão e caminhar até a saída. Fiz o trajeto até meu carro tentando não refletir sobre o que estava escancarado e eu relutava em disfarçar. As luzes da cidade me cegava e se embaçavam com as lágrimas que insistiam em tornar o chão como seu objeto de libertação e redenção. A minha garganta deu-se um nó, daqueles de marinheiro, complexos em desvendar a ponta que desafogaria as minhas mágoas. O meu corpo queimava em constante ardência por permanecer com aquela verdade congelada. Com isso, tirei uma simples e louvável solução: não irei mais ao cinema, prometo.
Desacreditar para acreditar
Aboli do meu dicionário existencial a palavra "acreditar", parece ser profundo, mas, foi tudo tão superficial e individual. Resolvi seguir as suas instruções impressas em entre linhas, mensagens subliminares, olhares dispersos, indiferença notória, agressividade robusta, fuga no responder e um vago espaço emanado do silêncio de uma indecisão. Cai a chuva na janela e cada gota representa uma lágrima própria e escoa sem parar algo contido, me sinto aliviado e descarregado de uma tempestade conflitante, ouço de longe os trovões da sua garganta me dizendo: não se prenda a nada e nem a mim, triste barulho que me partiu entre um antes e um novo agora que me espera ansioso para ser transformado em chamas vermelhas de vida - antes pálido e sem tons - não há tempo para reparar em pleonasmos, porque tudo se repete em um ciclo desequilibrado. O que me preenchia talvez volte a se reintegrar em alguma parte que escapou da auto-culpa e das reflexões racionais, grande avanço se considerar o passado como meu único modo de te esperar, em uma curta temporada cheia de restrições - aceitas sem contestações, pois, era o que eu tinha de você. Se soubesse o quanto queria me referir a sua inóspida representação com um teor de realidade e possibilidades, empregando muitos "se" com formatos impossíveis em minhas viagens frustrantes em torno do seu pensar, se entregaria ao que eu estava disposto a enfrentar sem desistir. Então, siga, sem pesares ou remorsos, sinônimos de um sigilo que guardarei, porém, sem um significado singular naquele meu velho dicionário que te disse ser. Abre-se um lindo sol que me liberta da cegueira momentânea e provocada que bloqueava uma aventura sobre novos horizontes. E que luz forte será aquela? Onde esteve durante toda a precipitação? Hoje, passo a "acreditar" que ela sempre esteve dentro de mim e com essa força de cura desconhecida pelo meu inconsciente. Assim, vou deixar essa luz invadir meu monótono e redirecionar os trilhos, pois, descobri que ainda sou capaz de me reconsquistar a cada dia mais e tudo isso não se torna contrário ou utópico quando somos capazes de reproduzir um amor alheio àquele sentido por nós mesmos.
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