Pessoas Pobres
E quando todos os dias ficam iguais, é porque as pessoas deixaram de perceber as coisas boas que aparecem em suas vidas sempre que o sol cruza o céu.
Quando se trata de pessoas comuns, é inútil atribuir-lhes qualquer sabedoria. Basta que lhes atribuamos cegueria, apenas cegueira.
Ainda que doa deixar algumas pessoas morrerem, se agarrar a elas é viver mal assombrado.
Ainda que doa deixar algumas pessoas morrerem, se agarrar a elas é viver mal assombrado.
O romantismo saiu perdendo com isso. Não sou saudosista. Mas as pessoas atualmente não desfrutam mais o amor como ele é. O coração não dá mais pulos, tudo é materialista.
O destino afasta naturalmente algumas pessoas. Porque seguimos caminhos diferentes, porque pensamos já não sermos mais amigas e cúmplices com a mesma intensidade de antes, porque mudamos e achamos que isso é ruim ou que isso impede alguma coisa, ou simplesmente porque deixamos o destino nos
afastar.
Hoje foi mais um daqueles aniversários em que você já não curte mais contar os
anos. Mas o mais interessante é notar o quanto a tradição do “parabéns, tudo de bom!" te traz pessoas, que te trazem lembranças e que te fazem pensar nisso
tudo.
Para o meu próximo aniversário, SAIBAM: uma ligação para eu ouvir a voz de vocês ou abrir a porta daqui de casa para ter um de vocês pronto pra me dar um abraço verdadeiro, vale mais do que mil mensagens no Facebook ou celular.
A 93 milhões de milhas do Sol
As pessoas preparam-se, preparam-se
Porque lá vem, é uma luz
Uma linda luz, além do horizonte
Para dentro de nossos olhos
Oh, minha nossa, que linda
Oh, minha bela mãe
Ela me disse, filho, você irá longe na vida
Se fizer tudo direito, amará o lugar onde estiver
Apenas tenha certeza de que onde quer que vá
Você sempre poderá voltar para casa
A 240 mil milhas da Lua
Percorremos uma longa distância para pertencer a esse lugar
Para compartilhar essa vista da noite
Uma noite gloriosa
Além do horizonte há outro céu brilhante
Oh, minha nossa, que lindo
Oh, meu pai irrefutável
Ele me disse, filho, às vezes, pode parecer escuro
Mas a ausência da luz é uma parte necessária
Apenas tenha certeza de que você nunca está sozinho,
Você sempre poderá voltar para casa
Casa
Casa
Você sempre pode voltar
Toda estrada que é uma subida escorregadia
Mas sempre há uma mão na qual você pode se segurar
Olhando profundamente pelo telescópio
Você pode perceber que seu lar está dentro de você
Apenas tenha certeza de que onde quer que você vá
Não, você nunca está sozinho,
Você sempre voltará para casa
Casa
Casa
A 93 milhões de milhas do Sol
As pessoas preparam-se, preparam-se
Porque lá vem, é uma luz
Uma linda luz, além do horizonte
Para dentro de nossos olhos
Se as pessoas levassem mais a sério
as minhas brincadeiras de dizer verdades
elas já teriam me calado a muito tempo.
Nem faço muita questão que as pessoas me conheçam a fundo. Tem gente que não merece o nosso coração aberto. Certas pessoas não precisam conhecer nossa alma. Porque elas nem vão saber o que fazer com tanta informação. Tem gente ruim no mundo, já me convenci disso. Espero que você entenda isso também. E que não sofra tanto ao constatar que nem todo mundo quer o seu bem. Algumas pessoas sentem prazer em perturbar os outros. O que ganham em troca? Não sei. E nem quero descobrir.
#SomosPobresMasTemosConsciênciaPolítica:
E se ainda fôssemos uma monarquia estaríamos da forma que estamos hoje? Palhaços são eleitos, corruptos têm apoio do governo, pessoas sem nenhuma condição política e totalmente desconhecedores das causas públicas são representantes de gente, ladrões são taxados de heróis e bandidos enriquecem seus filhos e familiares às custas do dinheiro público que deveria ser investido em escolas, saúde, segurança e bem-estar social (a verdadeira bolsa família que todo o Brasil merece). Precisamos de uma reforma política profunda e urgente... Não precisamos de paliativos e maquiagens do governo para enganar a população. Todos que me conhecem sabem que não gosto de política, no entanto, agora tenho que me manifestar também porque vivo neste país, sou pai de duas lindas filhas e não posso admitir que lhes roube o direito de viver uma vida melhor com direito a todas as riquezas desta nossa tão maravilhosa terra chamada de Brasil! Não sou nenhum famoso ou filiado a algum partido político e nem mesmo tenho retenções políticas, este meu grito é um grito por socorro a nossa gente... O grito de um pai que não quer suas crianças entregues ao infortúnio dos que as querem aliciar com sutileza para os caminhos pérfidos de uma vida obscura e de um padrão educacional que jamais se viu em qualquer país desenvolvido. Sim, escrevo o meu protesto, a minha repugnância, o meu desabafo... O desabafo de um cidadão que cansou desse sistema corrupto que nos rouba o direito a vivermos uma vida de fato melhor... Seja a monarquia parlamentarista, seja um golpe militar, seja uma reforma da democracia republicana... Não importa, queremos um Brasil melhor!
Se você concorda comigo, passe adiante e vamos provar para os nossos governantes que podemos ser pobres e muitos semialfabetizados, porém temos uma consciência política amadurecida para as conquistas que nos são por direito. Sem mais... Abraços e tudo de bom!
Em 1948, quando começaram a demolir as casas térreas para construir os edifícios, nós, os pobres que residíamos nas habitações coletivas, fomos despejados e ficamos residindo debaixo das pontes. É por isso que eu denomino que a favela é o quarto de despejo de uma cidade. Nós, os pobres, somos os trastes velhos.
Ai dos que decretam leis injustas, para negarem justiça aos pobres, para arrebatarem o direito aos aflitos do meu povo, a fim de despojarem as viúvas e roubarem os órfãos! (Isaías 10:1)
Quem me dera eu fosse pó que rola na estrada e os pés dos pobres me tivessem pisando. Quem me dera eu fosse o burro do moleiro e que ele me batesse e me estimasse. Antes isso do que ser aquele que passa pela vida olhando pra traz, sentindo pena.
E os pobres coitados acham que estão a salvo. Eles acham que a guerra acabou! Apenas os mortos viram o fim da guerra.
As crianças ricas brincam nos jardins com seus brinquedos prediletos. E as crianças pobres acompanham as mães a pedirem esmolas pelas ruas. Que desigualdades tragicas e que brincadeira do destino.
