Pessoas Desconhecidas
Escritores não são exatamente pessoas. Se forem bons, eles são um monte de pessoas tentando se transformar em uma pessoa só.
Seja uma pessoas simples, mas seja quem realmente você quer ser, livre de opiniões alheias, livre de imposições, livre de modismo, livre de certas inquietações , livre de prisões.... seja aquela pessoa que vive por merecer e não para que o outro venha te perceber
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Não se deixe enganar, há pessoas preocupadas somente com a sua utilidade. Elas te veem como um produto que, quando preciso, é retirado da prateleira, usado e depois esquecido novamente. Mas quando for a sua vez de depender dessas pessoas — seja para pedir um conselho, jogar conversa fora ou simplesmente aproveitar a companhia em silêncio — elas não estarão lá.
Então você entenderá que há um momento em que também é preciso ficar indisponível, ocupado, ausente.
Você sentirá a necessidade de aprender a ignorar, tirar da prioridade e a dizer "não". E isso não é por maldade ou vingança, mas por defesa, proteção.
Você cansou de viver na prateleira da vida, empoeirado. Doando tudo de si e não recebendo nada. Não que você busque recompensas ao ajudar sempre. Mas é que reciprocidade de cuidado é essencial.
Não faça com as outras pessoas aquilo que você não gostaria que lhe fizessem, mas também não permita que façam com você o que você não seria capaz de fazer aos outros!
As vezes ouço algumas pessoas falando que sumi,que não dou mais notícias, que eu as esqueci ... Não tenho culpa se tenho uma memória seletiva e extremamente involuntária.
Liga não, as pessoas são assim mesmo. Umas são o que são, outras fingem que são, algumas pensam que são, tem as que querem ser, as que não conseguem ser, as que precisam ser, as que cansaram de ser e as que vão ser… E tem muito mais, acredito. Mas a melhor de todas elas, são as que são e ainda nos fazem ser.
Cada relacionamento entre duas pessoas é absolutamente único. Por isso você não pode amar duas pessoas da mesma maneira. Simplesmente não é possível. Você ama cada pessoa de modo diferente por ser quem ela é e pela especificidade do que ela recebe de você.
As pessoas tem estrelas que não são as mesmas. Para uns, que viajam, as estrelas são guias. Para outros, elas não passam de pequenas luzes. Para outros, os sábios, são problemas. Para o meu negociante, eram ouro. Mas todas essas estrelas se calam. Tu porém, terás estrelas como ninguém.
É engraçado, mas já reparou que, quanto mais especiais são as coisas, menos atenção as pessoas parecem dedicar a elas? Parece que acham que elas nunca vão mudar.
Eu não preciso deletar ninguém da minha vida, pessoas não são excluídas como um número, uma foto ou coisa parecida. Cada um que passa pela nossa vida, marca de um jeito, tem um sentido. Sou pessoa de personalidade forte, sorrio bastante, choro também. Dou valor a muita gente, considero todos, quando falo de amor, não é bobo. Por isso eu levo em conta de que as pessoas são diferentes e cada uma tem um lugar especial dentro de mim. Não quero que gostem de mim pelo que tenho ou deixo de ter, quero que gostem pelo que sou!
Bendito sejam as pessoas iluminadas, aquelas sinceras e de coração aberto, que chegam em nossas vidas sem pedir nada em troca, apenas para iluminar e adoçar nossos dias com sua bondade e com seu amor. (Priscilla Rodighiero)
Nós somos apenas simples pessoas movidas pela vingança em nome da justiça. Mas se a vingança é chamada de justiça, então dessa justiça irá nascer ainda mais vingança... e então se toma uma corrente de ódio.
“Tempo perdido seria o tempo em que não vivemos como pessoas, em que não fizemos experiências, não aprendemos, não realizamos, não desfrutamos nem sofremos. Tempo perdido é tempo não preenchido, vazio.”
Futilidade. A pior coisa do mundo são as pessoas fúteis. Querer prejudicar, humilhar, jogar indiretas por Orkut, Twitter ou blogs? Perca de tempo! E ainda dizem que não tem meu tempo.. Realmente, você não tem o meu tempo, pois meu tempo é pouco, meu tempo é raro, eu o aproveito, eu sei como o utilizar, e você usando-o para escrever baboseiras em Orkut? Sinceramente! Sou eu que não tenho seu tempo! Antes de querer falar que os outros estão errados se corrija primeiro, olhe para você e veja quem realmente errou, quem foi amiga e quem foi a falsa! Faça isso, é o mínimo que você pode fazer, afinal, você não tem meu tempo, você tem mais que isso. Você tem futilidade dentro de você. E isso é A PIOR COISA DO MUNDO!
"Aquele que usa o conhecimento para prejudicar e manipular as pessoas por ego e capricho, é covarde e fraco"
Houve uma época em que eu pensava que as pessoas deviam ter um gatilho na garganta: quando pronunciasse — eu te amo —, mentindo, o gatilho disparava e elas explodiam. Era uma defesa intolerante contra os levianos e que refletia sem dúvida uma enorme insegurança de seu inventor. Insegurança e inexperiência. Com o passar dos anos a idéia foi abandonada, a vida revelou-me sua complexidade, suas nuanças. Aprendi que não é tão fácil dizer eu te amo sem pelo menos achar que ama e, quando a pessoa mente, a outra percebe, e se não percebe é porque não quer perceber, isto é: quer acreditar na mentira. Claro, tem gente que quer ouvir essa expressão mesmo sabendo que é mentira. O mentiroso, nesses casos, não merece punição alguma.
Por aí já se vê como esse negócio de amor é complicado e de contornos imprecisos. Pode-se dizer, no entanto, que o amor é um sentimento radical — falo do amor-paixão — e é isso que aumenta a complicação. Como pode uma coisa ambígua e duvidosa ganhar a fúria das tempestades? Mas essa é a natureza do amor, comparável à do vento: fluido e arrasador. É como o vento, também às vezes doce, brando, claro, bailando alegre em torno de seu oculto núcleo de fogo.
O amor é, portanto, na sua origem, liberação e aventura. Por definição, anti-burguês. O próprio da vida burguesa não é o amor, é o casamento, que é o amor institucionalizado, disciplinado, integrado na sociedade. O casamento é um contrato: duas pessoas se conhecem, se gostam, se sentem a traídas uma pela outra e decidem viver juntas. Isso poderia ser uma coisa simples, mas não é, pois há que se inserir na ordem social, definir direitos e deveres perante os homens e até perante Deus. Carimbado e abençoado, o novo casal inicia sua vida entre beijos e sorrisos. E risos e risinhos dos maledicentes. Por maior que tenha sido a paixão inicial, o impulso que os levou à pretoria ou ao altar (ou a ambos), a simples assinatura do contrato já muda tudo. Com o casamento o amor sai do marginalismo, da atmosfera romântica que o envolvia, para entrar nos trilhos da institucionalidade. Torna-se grave. Agora é construir um lar, gerar filhos, criá-los, educá-los até que, adultos, abandonem a casa para fazer sua própria vida. Ou seja: se corre tudo bem, corre tudo mal. Mas, não radicalizemos: há exceções — e dessas exceções vive a nossa irrenunciável esperança.
Conheci uma mulher que costumava dizer: não há amor que resista ao tanque de lavar (ou à máquina, mesmo), ao espanador e ao bife com fritas. Ela possivelmente exagerava, mas com razão, porque tinha uns olhos ávidos e brilhantes e um coração ansioso. Ouvia o vento rumorejar nas árvores do parque, à tarde incendiando as nuvens e imaginava quanta vida, quanta aventura estaria se desenrolando naquele momento nos bares, nos cafés, nos bairros distantes. À sua volta certamente não acontecia nada: as pessoas em suas respectivas casas estavam apenas morando, sofrendo uma vida igual à sua. Essa inquietação bovariana prepara o caminho da aventura, que nem sempre acontece. Mas dificilmente deixa de acontecer. Pode não acontecer a aventura sonhada, o amor louco, o sonho que arrebata e funda o paraíso na terra. Acontece o vulgar adultério - o assim chamado -, que é quase sempre decepcionante, condenado, amargo e que se transforma numa espécie de vingança contra a mediocridade da vida. É como uma droga que se toma para curar a ansiedade e reajustar-se ao status quo. Estou curada, ela então se diz — e volta ao bife com fritas.
Mas às vezes não é assim. Às vezes o sonho vem, baixa das nuvens em fogo e pousa aos teus pés um candelabro cintilante. Dura uma tarde? Uma semana? Um mês? Pode durar um ano, dois até, desde que as dificuldades sejam de proporção suficiente para manter vivo o desafio e não tão duras que acovardem os amantes. Para isso, o fundamental é saber que tudo vai acabar. O verdadeiro amor é suicida. O amor, para atingir a ignição máxima, a entrega total, deve estar condenado: a consciência da precariedade da relação possibilita mergulhar nela de corpo e alma, vivê-la enquanto morre e morrê-la enquanto vive, como numa desvairada montanha-russa, até que, de repente, acaba. E é necessário que acabe como começou, de golpe, cortado rente na carne, entre soluços, querendo e não querendo que acabe, pois o espírito humano não comporta tanta realidade, como falou um poeta maior. E enxugados os olhos, aberta a janela, lá estão as mesmas nuvens rolando lentas e sem barulho pelo céu deserto de anjos. O alívio se confunde com o vazio, e você agora prefere morrer.
A barra é pesada. Quem conheceu o delírio dificilmente se habitua à antiga banalidade. Foi Gogol, no Inspetor Geral quem captou a decepção desse despertar. O falso inspetor mergulhara na fascinante impostura que lhe possibilitou uma vida de sonho: homenagens, bajulações, dinheiro e até o amor da mulher e da filha do prefeito. Eis senão quando chega o criado, trazendo-lhe o chapéu e o capote ordinário, signos da sua vida real, e lhe diz que está na hora de ir-se pois o verdadeiro inspetor está para chegar. Ele se assusta: mas então está tudo acabado? Não era verdade o sonho? E assim é: a mais delirante paixão, terminada, deixa esse sabor de impostura na boca, como se a felicidade não pudesse ser verdade. E no entanto o foi, e tanto que é impossível continuar vivendo agora, sem ela, normalmente. Ou, como diz Chico Buarque: sofrendo normalmente.
Evaporado o fantasma, reaparece em sua banal realidade o guarda-roupa, a cômoda, a camisa usada na cadeira, os chinelos. E tudo impregnado da ausência do sonho, que é agora uma agulha escondida em cada objeto, e te fere, inesperadamente, quando abres a gaveta, o livro. E te fere não porque ali esteja o sonho ainda, mas exatamente porque já não está: esteve. Sais para o trabalho, que é preciso esquecer, afundar no dia-a-dia, na rotina do dia, tolerar o passar das horas, a conversa burra, o cafezinho, as notícias do jornal. Edifícios, ruas, avenidas, lojas, cinema, aeroportos, ônibus, carrocinhas de sorvete: o mundo é um incomensurável amontoado de inutilidades. E de repente o táxi que te leva por uma rua onde a memória do sonho paira como um perfume. Que fazer? Desviar-se dessas ruas, ocultar os objetos ou, pelo contrário, expor-se a tudo, sofrer tudo de uma vez e habituar-se? Mais dia menos dia toda a lembrança se apaga e te surpreendes gargalhando, a vida vibrando outra vez, nova, na garganta, sem culpa nem desculpa. E chegas a pensar: quantas manhãs como esta perdi burramente! O amor é uma doença como outra qualquer.
E é verdade. Uma doença ou pelo menos uma anormalidade. Como pode acontecer que, subitamente, num mundo cheio de pessoas, alguém meta na cabeça que só existe fulano ou fulana, que é impossível viver sem essa pessoa? E reparando bem, tirando o rosto que era lindo, o corpo não era lá essas coisas... Na cama era regular, mas no papo um saco, e mentia, dizia tolices, e pensar que quase morro!...
Isso dizes agora, comendo um bife com fritas diante do espetáculo vesperal dos cúmulos e nimbos. Em paz com a vida. Ou não.
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