Permanecer em Silencio

Cerca de 24525 frases e pensamentos: Permanecer em Silencio

O silêncio é preenchido por uma voz que não pronuncia palavras, mas apenas um nome, sugerindo uma comunicação além da linguagem comum. A respiração como "o som de Deus" reforça a ideia de que a presença divina está na essência da vida, no pulsar mais íntimo, no simples ato de existir.

O silêncio não reside no vazio,
mas em si mesmo, profundo e calmo.
O mundo se despe de impérios,
de parasitas e sanguessugas,
das rebeliões que desafiam forças.
Em silêncio, o mundo se libertou.

Ela iluminou meu caminho em silêncio, guiando cada passo com uma suavidade única.
Agora, deseja apagar essa luz — e eu entendo, é seu direito.
Só peço que espere eu chegar em casa, para que eu possa acender a minha própria luz.
Depois disso, pode partir.
Obrigado por toda a atenção, e pela claridade que me deu quando eu mais precisei...

A gente se entende no silêncio, no olhar — como se nossas almas conversassem numa linguagem só nossa. É algo tão natural, tão intrínseco, que se confunde com a rotina e, sem alarde, vai tecendo os fios da história que construímos juntos, dia após dia.

Não me ligue de madrugada, por favor.
Deixe que o silêncio da noite embale meu sono tranquilo,
e que eu continue sonhando contigo,
com teu sorriso sereno, com teu abraço que me acolhe mesmo à distância.
O som do telefone, estridente e impiedoso,
vai romper esse instante mágico —
vai me arrancar dos teus braços imaginários,
vai dispersar as imagens doces que dançam na minha mente adormecida.
Estou em sonhos felizes ao teu lado,
num lugar onde só nós dois existimos,
onde o tempo não corre e o mundo lá fora não importa.
Se eu acordar, nosso momento de sonho vai se desfazer,
como névoa ao sol da manhã,
e tudo o que restará será a saudade do que quase foi real.

No silêncio do passado esquecido, espero por ti.
Na estrada deserta, na curva estreita, encaro o destino que insiste em me assombrar.
Se vivo de ilusões e a esperança já se dissipou,
peço-te: não busques saber onde estou.
Habito um limbo — esquecido até por mim —
sem rastros, sem lembranças, apenas sendo.
Aguardo, sem saber quando,
o dia incerto,
a hora de partir.

Na escuridão abissal da alma, o silêncio ecoa como um lamento antigo, implorando por misericórdia e compaixão.
Um grito, nascido do assombro e do medo, ergue-se suplicante, rasgando o vazio:
— Tenha piedade! Estou à deriva neste oceano sem margens,
cercado de presenças espectrais, mas condenado à solidão absoluta e só,
como quem caminha entre sombras e jamais encontra repouso no devastado vazio..

No momento em que a verdade me escolheu, permaneci em silêncio antes de ouvir a última frase. Assim, posso reconhecer os caminhos sem precisar me perder na própria verdade.

Será que ainda resta tempo para fugir, para ouvir o silêncio, para dizer o que nunca foi dito.
Ou será que o medo — mesmo pequeno — continuará a sussurrar, escondido, tentando me convencer de que a felicidade e o amor são apenas lampejos destinados a iluminar breves instantes?
Instantes que se tornam eternos somente quando ousamos vivê-los, enquanto o tempo ainda nos pertence.
É uma tortura existir sem descobrir, de verdade, o que significa viver..

Eu te amo — não para agradar aos que nos observam,
mas por nós, pelo silêncio que só nós dois compreendemos,
pela verdade que nasce quando teu olhar encontra o meu.Amo porque meu coração escolheu teu nome sem pedir licença,
porque cada gesto teu semeia em mim um universo inteiro.Eu te amo — não para provar nada a ninguém,
mas porque, quando é amor de verdade,
ele existe por si, vive por si e basta por si...

Não tenho nada a te dizer,
assim como nada há em ti que eu queira ouvir.
Entre nós, o silêncio pesa mais
do que qualquer palavra que ousou existir.
Não há afeto, nem ternura,
nem sequer o vestígio de uma paixão.
O que resta é um espaço deserto,
um quarto esquecido, onde a emoção
apagou a luz e deixou a porta entreaberta.
E nesse vão,
o que antes foi esperança virou pó,
e o que poderia ser carinho amor
transformou-se em distância,
cravada no peito como ausência.

Te procurei nas lembranças que guardei
No silêncio das noites eu chorei
O perfume das flores se perdeu
E o som dos meus versos se calou


Mas sigo firme na minha doutrina
Que é amar mesmo quando a vida desafina
Pois quando o coração não é ouvido
O sonho se torna ferido


E no vazio da ausência compreendi
Que o amor não se força, ele nasce ou se deixa partir
O que restou foi a lição da dor
De quem entregou a alma em nome do amor.

Te encontro nas frestas do silêncio,
te desenho nas linhas invisíveis do vento, a tua essência distância está em mim,
O perfume da tua pele
se mistura às lembranças,
como se cada vento
trouxesse de volta tua presença queme faz bem.
O sabor do teu beijo ressuscita a felicidade
repousando em minha boca,
é promessa que não se desfaz,
pela eternidade em um instante.
Queria poder tocar-te todos os dias,
sentir o calor das tuas mãos,
mergulhar nos teus olhos
como quem descobre o infinito.
E então dizer, sem reservas, sem pressa
que és chama que ilumina,
ternura que acolhe,
porto seguro e tempestade,
morada e destino,
a razão que pulsa em minha vida vivida por você.

A música que ouves, leve brisa no ar,
Agita tua mente a se soltar.
No silêncio do peito, começa a dançar,
Um ritmo de amor, pronto a despertar. Notas que deslizam, ternas, ao vento,
Deslizam suaves, sem pressentimento.
No compasso do corpo, suave sentimento,
Coração sussurra o doce encantamento. Entre acordes sutis, floresce a paixão,
No abraço invisível da inspiração.
Cada verso encanta, luminosa ilusão,
Refúgio sereno, pura emoção. Deixa que a canção embale teus sonhos,
E o amor, silencioso, escreva seus poemas.
No balanço do som, o tempo é uma verbena ao luar,
Dança no peito, o amor que um dia foi tristonho.

A quem ama em silêncio e espera,
Em sonhos que vagam, secretos, inteiros,
Proibido revelar o que o peito encerra,
Na sombra das horas, tão só e verdadeiro. Escuta o silêncio que o vento destina,
Palavras não ditas, na alma guardadas,
São luzes ocultas, chama que fascina,
Nos cantos do peito, juras seladas. Que ninguém veja o amor que se oculta,
Nem quebre o encanto de tão doce espera,
Pois o que é segredo, em alma adulta,
Vive em suspiros, em espera sincera. Assim ama aquele que não se entrega,
Guardando no tempo sua melodia,
Pois o amor em segredo navega,
Na doce prisão da poesia.

Guardo em silêncio,
viajando em agonia suave,
a liberdade que dança leve,
como brisa que beija a pele d’Alvorada. Estar só é meu campo aberto,
onde floresce a calma da alegria,
um jardim secreto onde habita
a estrela pura do meu ser. Sozinho, encontro a melodia
que os mundos não ouviram ainda,
felicidade que não se grita,
mas se sorri no peito, discreto viajante asornado e feliz. E assim, solto nas asas do tempo,
sou interior um aprendiz, sou paz, sou voo —
um mistério doce e só meu,
a liberdade em pele e em sonho.

Ela não me deixa, mesmo que eu queira fugir,
sussurra verdades que me fazem sentir.
No silêncio profundo, onde o eco é vilão,
encontro na solidão a minha mão. Entre sombras longas e o vazio sem fim,
ela é minha sombra, meu próprio jardim.
No duelo calmo, no peito, na mão,
estou de mãos com a minha solidão.

Ela me guia em silêncio,
Onde ninguém ousa a ir
um fio invisível que não se rompe,
um eco que insiste em permanecer
Tenho a melhor companhia.


Companhia fiel, sombra discreta,
não me abandona no confronto,
mesmo quando o amanhã ameaça,
ela se senta ao meu lado e espera.


Há ternura em sua persistência,
há dor em sua constância,
mas também há força —
pois quem caminha com a solidão
aprende a ouvir o próprio coração.


E no vazio que ela abre,
nasce um espaço de criação:
um palco onde o silêncio fala,
um espelho onde encontro a mim.

O silêncio que você escolheu. Não foi falta de amor, foi falta de escuta. O fracasso nos visitou, e diante dele você tenta recolher palavras que não são tuas, como se pudesse reconstruir o que nunca quis compreender.
Mas eu não nego o que fomos. Não apago o que ardeu em nós. A verdade é dura, mas também é libertadora: ela abre espaço para que eu não viva de ilusões, e sim de esperança.
Eu sigo, mesmo ferido, com o coração aberto. Porque amar não é negar a dor, é atravessá-la com coragem. E se o destino ainda me permitir, quero viver feliz — não com palavras emprestadas, mas com sentimentos verdadeiros, com alguém que saiba ouvir, sentir e permanecer.
O amor não morre no fracasso. Ele renasce na esperança.

Vejo rugas no olhar,
feliz, mas vestindo dor,
que soluça em silêncio,
chorando vergonha,
chicotada pelo medo feroz.
Vejo carícias roubadas,
em corpos marcados, contaminados,
sorriso largo, mas falso,
encostado no abismo sem defesa,
sem um muro, sem proteção.
Vejo o caos convivendo
no mesmo cálice com a saudade,
uma saudade esquecida,
que se perde na ausência da esperança.
A verdade arde,
e mesmo assim, resiste —
um amor cru,
feito de chagas e bravura,
sem medo de seus próprios fantasmas.