Permanecer em Silencio
🎶 Madrigal Romântico — “O Silêncio do Amor” 🎶
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Tudo que é dito pelo silenzio,
a alma entende, o amor consente,
é chama mansa, é luz serena,
que arde e não se apaga em mim.
Te busco no sopro da brisa,
no rumor do mar, no jardim,
onde teu nome repousa
feito flor no meu existir.
Ah, meu amor calado,
tão vivo, tão dentro de mim,
que até o céu, enamorado,
se cala só pra ouvir-te assim.
E quando a noite respira,
meu coração te diz sem som:
no silêncio, o amor suspira…
é eterno o teu nome, meu dom.
Ah, vento amigo, me leva contigo,
onde o silêncio sabe cantar.
No sopro do sonho, o elo é antigo —
dois lados do vento, voltando ao mar.
És doce emoção,
na grafia dos meus olhos,
vens no silêncio da noite,
me retenho em sua luz,
es vento, sol, estrelas.
_♡ e Arte.
mas não posso tocar_te.
Somos Todos, Cisnes de Um Lago Encantado. Entre Mergulhos, Alaridos e Silêncio, vamos lentamente saíndo de Cena... No nosso Palco da Vida... Rolemberg.
Madrugada💞💞💞
Sinto o silêncio.
Minha respiração está em ti
Pensamentos voam
Te procure nesse espaço
Tento adormecer
Procuro meu repouso nas suas asas
Um coração um pensando em ti
Beijos amore💞
____Rosa Angel 👼🏻
O som e o silêncio sucedem a luz, a sabedoria antecede os três, o sucesso brota dos quatro, a sensatez esta para os cinco, o justo recebe os seis e Deus controla os sete.
A mentira precisa ser bem contada para sobreviver; a verdade, mesmo em silêncio, dura a vida inteira.
Pensar-te é um oceano.
Imaginar-te nenúfar entre os dedos escorrendo do néctar
o silêncio primordial
no êxtase de todas as tulipas
bebendo-te é púrpura loucura.
Dos gestos
a alma que perdura,
palavras e risos
percorrendo avidamente o esgar cruel do tempo
que deixaste em meu corpo inteiro
saudade,
este viver ousadamente sem nada ser ou possuir.
Pensar-te meu amor mais sublime
nas fragas do vento ou num desesperado grito de ave
é sentir teu fôlego entre
minhas pernas
tua língua brincando em meu ventre
meus dedos entrelaçados aos teus
revolvida, encharcada e concebida,
extasiada em teus cabelos,
como crianças besuntadas de mel e marmelada
roendo maçãs
no entardecer da infância
enquanto a fome doía
na alma grande
das gentes.
Pensar-te tudo e nada.
Beber-te chuva.
Célia Moura, in "Terra De Lavra"
AMOR QUE TRANSBORDA NO SILÊNCIO
Vivo ao lado de alguém que me chama
pelo nome que o mundo conhece,
cumpro rituais de um amor que repousa,
mas meu peito… esse nunca esquece.
Ele busca outro olhar na distância,
outra voz que não ecoa aqui,
um sorriso que mora na ausência
e insiste em não me deixar partir.
Divido a vida, a mesa, o abraço,
mas o coração, teimoso, não se divide:
segue correndo por caminhos proibidos,
onde a tua lembrança ainda vive.
No toque que recebo, penso no teu,
no beijo que dou, sinto faltar o teu jeito,
e a culpa abre fendas no peito
que só tua presença fecharia, talvez.
Não é desamor o que me habita,
mas um amor que nasceu fora do tempo,
um incêndio que não pedi pra acender,
mas agora que arde… só me resta o silêncio.
E sigo assim, entre o dever e o desejo,
entre o abraço que tenho e o que sonho,
amando em segredo aquilo que nunca tive,
mas que, em mim, já se tornou um reino.
O silêncio é o momento em que nós abrimos a mente e o coração para recebermos a Palavra de Deus de maneira amorosa, carinhosa e suave. Silêncio é o momento em que nós preparamos o coração para ser transformado pela presença do Pai. Silêncio é o momento indispensável para termos uma disciplina espiritual de cultivar a presença de Deus e mais nada. Silêncio é o momento em que nós preparamos o coração para na presença do Senhor, sermos transformados pela graça dele, é o momento onde Cristo nos remodela à sua imagem e nos liberta de todas as amarrações e preocupações desta vida.
Sentava-se no chão, e respirava fundo com o caderno aberto à frente, um branco de silêncio. Branco de tudo o que não conseguia dizer, um branco que ameaçava engolir o resto de tudo que construiu. Ele olhava para aquela página como quem olha para o próprio fim. Sabia que nunca se entra duas vezes na mesma história, mas naquele dia não conseguia entrar em história nenhuma.
Entre o incômodo de uma mentira educada e uma verdade deselegante, o silêncio pode ser a melhor alternativa.
PALADAR DAS LÁGRIMAS
Provei o silêncio que escorria entre minhas falhas,
Um gosto antigo, ácido — quase memória primordial.
Cada lágrima carregava um nome que eu esqueci,
E ainda assim… elas sabiam exatamente quem eu era.
No reflexo fraturado da noite,
Bebi o que restou de mim —
E descobri que o amargo também é um tipo de luz.
Há um estudo secreto no modo como caímos:
O chão não é punição — é um espelho invertido.
Os erros, mestres sem rosto, me ensinaram a mastigar a dor
Como quem degusta a origem do próprio destino.
E quanto mais ruía, mais eu percebia…
Que ruínas têm um idioma que só o coração partido entende.
Deixei os joelhos encontrarem o pó da terra.
Deixei meu peito rachar sem piedade.
E no paladar das lágrimas, sorvi
Um perfume de verdade crua —
O gosto do que somos antes de fingirmos força.
A tempestade me tomou pela voz,
Mas devolveu-me um canto que nunca ousei cantar.
Aprendi que a chama mais pura
Nasce do que a água não conseguiu apagar.
Que o pranto, quando sincero,
É o batismo que escolhe o seu próprio sacerdote.
Ali, no fundo da dor que me molda,
Compreendi que cada renúncia era um portal,
E cada portal — um retorno ao meu nome original.
No fim, não chorei mais pelo que perdi,
Mas pelo que precisei destruir para enfim me ver.
E quando a última lágrima tocou a minha língua,
O universo inteiro tremeu em silêncio.
Não era despedida — era nascimento.
Porque somente quem conhece o sal da própria alma
É capaz de criar mundos onde antes só havia sombra.
Não tema o vale. É nele que você é moldado para a montanha. A preparação acontece no silêncio do deserto, não no barulho do cume.
