Permanecer em Silencio
Quando mais quis falar palavra alguma encontrei, talvez seja por que naquela hora ficar em silencio era a melhor coisa a se fazer.
Cada sorriso teu revela-me uma garotinha, uma menina, que timidamente em silêncio implora pela segurança de um abraço onde possa aconchegar!
IRA
Surgiu do leito do rio sem margens
Cantando a serenata do silêncio,
Do mar de desejos que a pele esconde,
Trazia sal no corpo inviolável.
Banhando-se no sol da estranha tarde
Cabelo aos pés mulher completamente,
Tatuou nas retinas dos meus olhos,
A forma perfeita da tez morena.
Com a lâmina dos raios penetrantes,
Arando fortemente as minhas carnes,
Espalhou sementes de dor e espanto.
Deixando-me abraçado à sua sombra,
Desceu no hálito da boca da argila
E, ali, adormeceu profundamente.
"Existem situações aos quais, no silêncio de suas respostas é que saem as melhores frases a serem ditas."
Há momentos em que a alma almeja o refúgio do silêncio, onde as interrogações se esvaem como névoa ao romper da aurora, e as respostas moldadas pela mente perecem em sua efêmera fragilidade. O ato de viver, por um ínfimo e plácido instante, encontra repouso. É nesse delicado interlúdio que concedemos ao coração, com sua sabedoria atávica, o privilégio de sussurrar o que sempre soube, mas que os ruídos do mundo abafavam. E ele sussurra, com a leveza de uma brisa acariciando as copas das árvores, revelando mistérios que só o silêncio é capaz de desvelar.
É na quietude do cosmos que captamos a voz de Deus, sutil como um eco longínquo, porém tão inabalável quanto uma montanha. Mesmo quando o intransponível se ergue à nossa frente, e os olhares ao redor nos envolvem em incredulidade, é Ele quem nos sopra ao ouvido: vai, avança, e concretiza. Pois, quando até o último vestígio de fé em nós mesmos se rompe, Deus permanece crente, sustentando-nos com a esperança que já não conseguimos vislumbrar.
No escuro da noite, há quem chore em segredo,
No peso do peito, um silêncio, um medo.
Mas, meu amigo, nas sombras se esconde,
Uma luz suave, no horizonte.
Sei que agora parece tão frio,
Como se a vida fosse um mar vazio.
Mas cada onda que vem e que vai,
Carrega a promessa de paz que se trai.
Os dias difíceis também têm fim,
E logo o amanhã trará um jardim.
Onde as flores renascem, a esperança revém,
É um lembrete sutil: tudo ficará bem.
Segure minha mão, não soltes jamais,
Pois juntos seguimos, enfrentando os temporais.
A tristeza é passageira, o sorriso também,
E assim como a dor, logo vai e se tem.
A vida é feita de idas e voltas,
De momentos de luz, de cores revoltas.
Então lembre-se, amigo, e não solte a fé,
Pois tudo vai passar, e a paz voltará com um só pé.
Vivo a vida, sem amarras...
Sinto o vento, sinto a liberdade...
No silêncio, encontro meu ser...
Vida introspectiva, momentos de saber...
Não quero perder a espontaneidade,
Deixar que a vida se torne rotineira.
Lanço olhar para o horizonte,
E vejo um mundo cheio de possibilidades...
São tantas as aventuras, tantos os sonhos...
São tantas as camadas, tantos os mistérios...
Coração alegre, alma livre.
Vivendo no abandono imposto...
Melhor assim...
Não sinto o pesar dos anos...
Sigo em frente, com liberdade e ousadia...
Porque a vida é um presente,
Um labirinto, cheio de desafios...
Mas não me perco, não me desvio...
Não me preocupo, não me atenho...
Possuidor de um coração contemplativo...
Nunca desisto...
Sandro Paschoal Nogueira
As vezes o silêncio é a melhor maneira de nos vermos como pessoa.
Pois dar um salto adiante e não saber regrá-lo é realmente muito desconfortável.
Minha Pequena
Em meio ao silêncio da noite estrelada,
Teu olhar encontra o meu, e tudo faz sentido.
Me deixam de perna bamba, teus sorrisos,
Como a brisa suave que dança entre as folhas.
Teu amor é a melodia que embala meus dias,
Um doce encanto que me faz me sentir vivo.
És a luz que ilumina meu caminho,
O sonho que desperta meu coração adormecido.
Cada palavra tua é um verso de ternura,
Cada toque, uma promessa de eternidade.
Nos teus braços, encontro meu refúgio,
E no teu amor, a razão do meu existir.
O Silêncio
Machuca a minha alma,
Como uma lâmina afiada,
Rasgando fragmentos do meu ser.
O silêncio,
Traz saudade do timbre da sua voz,
Grave, informal, incompreensível...
Mas ainda assim, tão familiar.
Eu gostava de ouvir.
Agora, resta-me acostumar ao vazio,
A sua ausência.
Peço apenas: fique longe!
Não quero reviver a dor
Que um dia dilacerou minha essência,
Encharcou meu rosto com rios de lágrimas.
Ao menos, um adeus...
Mesmo que mísero.
Silêncio
A maior confissão de amor é o silêncio.
Aquela pausa onde o olhar fala por si.
Onde que por uma força estranha sabemos o que o outro está pensando.
Esse silêncio antecede sempre.
Uma risada leve.
Um beijo trêmulo.
Um abraço forte.
Um carinho, em silêncio. MC
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