Perdi uma grande Amiga
Tenho certeza de uma coisa, eu perdi algo importante na minha vida, mas não fui o grande perdedor. Porque não perdí a razão. Sempre procurei corrigir meus erros e caminhar no caminho certo.
ETERNIDADE
Era uma casa grande de frente ampla pra um imenso campo de pasto, que se perdia ao longe com elevações de algumas colinas onde invariavelmente o sol repousava nos finais das tardes. Um rio riscava a paisagem com algumas curvas sinuosas donde surgiam carroças e mulheres com bacias nas cabeças seguidas por crianças que vadiavam entre flores, libélulas, borboletas e alguns passarinhos que festejavam a aurora ou alardeavam nos finais de tardes, anunciando as noites. Neste cenário vivemos os mais belos anos de nossas vidas de uma paixão, que certamente inspiraria poetas, romancistas, cantores e qualquer ser vivente com um pouco de sensibilidade.
Protagonista desta história, posso afirmar, que a felicidade faz galopar o tempo num tropel frenético e irrefreável. Foi lindo, foi infindo, foi infinito; mas até o infinito é arrastado pelo galopar enlouquecido do tempo; e um dia eu me vi sozinho, tonto com o serpentear do rio, as vertiginosas colinas e um vulto que dava sentido àquele cenário. ah, tantas coisas mudaram naquele cenário; os horizontes foram se limitando dando lugar a torres, antenas e telhados: mas o que eu via era o passado, longe de asfaltos e pontes, perto de auroras incríveis e ocasos paradisíacos. Um dia reuniram-se irmãos, filhos e netos e choraram pelos que eu jamais choraria. O tempo galopara a minha existência; mas agora, este plasma infinito dessa ternura louca, fiel e inabalável insiste: é uma casa grande, de frente ampla pra um imenso campo de pasto que se perde ao longe nas elevações de algumas colinas, onde invariavelmente o sol repousa nos finais de tardes... com sua roupa branca como a candura de um anjo, ela caminha em minha direção sem nenhuma pressa, sabe que temos toda a eternidade...
o que eu sinto ninguém sabe.
Tem palavras que ninguém vê.
Tem momentos que tenho vontade desaparecer.
Mas tudo e ser magoada por palavras de quem eu julgo amiga...
Você é uma flor linda, que todos os dias exala seu suave perfume, da sua amizade. Um lindo ser que chegou na minha vida pra ficar, pois o amor foi a primeira vista.
Minha amiga, sou grata de todo meu coração, e peço a Deus por você, para que em suas lutas de sempre de encontro com a vitória, e que ela te envolva, trazendo toda felicidade que merece.
Muito obrigada por ser minha amiga.
Milhões de beijinhos.
Olha, Deus coloca pessoas no seu caminho porque você também é uma mulher maravilhosa e flor do jardim de Deus. Por isso, Deus manda seus jardineiros para cuidar da rosa mais preciosa que ele tem. É você, amiga. 🌹😍
DE LADY NAZA
PARA UMA AMIGA
Estou pensando em como falar para você amiga, que você é a sua carrasca, você é vitima de você mesma, ou desse coração traiçoeiro, que te faz seguir, por caminhos que te levam ao abismo emocional, esse teu coração gigolô! Amiga, se ame mais que tudo, seja a sua melhor amiga, e faça da verdade a sua canção, não minorize seu querer, nem sub - valorize seus princípios, costumes e cultura, porque essa é a sua bagagem da vida, que você tem que carregar junto com seus demais pertences para onde você for! Aprenda que quem quiser você tem que querer o pacote completo e do jeito que você é verdadeiramente! Nunca pense em se trair, tentando ser quem você não é, só para agradar seja lá quem for, ninguém merece isso! Ame-se, Ame-se
Sua vida foi tão breve
Como de uma borboleta
Que sai do casulo
Voa pelo mundo
Enche a natureza de cores
Entra nos jardins
Beija as flores
E voa pra longe
Até se perder no horizonte
Mas deixa pelo caminho
Todo seu inesquecível perfume
Que voa com o vento
E se espalha pelo mundo
A náusea
11 de dezembro de 2012
O Estado de S.Paulo
O grande Cole Porter tem uma letra de música que diz: "Conflicting questions rise around my brain/ Should I order cyanide or order champagne?" ("Questões conflitantes rondam minha cabeça/ devo pedir cianureto ou champanha?")
Sinto-me assim, como articulista. Para que escrever? Nada adianta, nada. E como meu trabalho é ver o mal do mundo, um dia a depressão bate. A náusea - não a do Sartre, mas a minha. Não aguento mais ver a cara do Lula, o homem que não sabe de nada, talvez nem conheça a Rosemary, não aguento mais ver o Sarney mandando no País, transformando-nos num grande "Maranhão", com o PT no bolso do jaquetão de teflon, enquanto comunistas e fascistas discutem para ver quem é mais de "esquerda" ou de "direita", com o Estado loteado por pelegos sem emprego, não suporto a dúvida impotente dos tucanos sem projeto; não dá mais para ouvir quantos campos de futebol foram destruídos por mês nas queimadas da Amazônia, enquanto ecochatos correm nus na Europa, fazendo ridículos protestos contra o efeito estufa; não aguento mais contar quantos foram assassinados por dia, com secretários de segurança falando em "forças-tarefas" diante de presídios que nem conseguem bloquear celulares, não suporto a polêmica nacionalismo-pelego x liberalismo tucano, tenho enjoo de vagabundos inúteis falando em "utopias", bispos dizendo bobagens sobre economia, acadêmicos decepcionados com os 'cumpanheiros' sindicalistas, mas secretamente fiéis à velha esquerda, que só pensa em acabar com a mídia livre, tremo ao ver a República tratada no passado, nostalgias masoquistas de tortura, indenizações para moleques, heranças malditas, ossadas do Araguaia e nenhuma reforma no Estado paralítico e patrimonialista, não tolero mais a falta de imaginação ideológica dos homens de bem, comparada com a imaginação dos canalhas, o que nos leva à retórica de impossibilidades como nosso destino fatal e vejo que a única coisa que acontece é que não acontece nada, apesar dos bilhões em propaganda para acharmos que algo acontece. Odeio a dúvida de Dilma, querendo fazer uma política modernizante, mas batendo cabeça para o PT, esse partido peronista de direita.
Não aturo a dúvida ridícula que assola a reflexão política: paralisia x voluntarismo, processo x solução, continuidade x ruptura; deprimo quando vejo a militância dos ignorantes, a burrice com fome de sentido, balas perdidas sempre acertando em crianças, imagens do Rio São Francisco com obras paradas e secas sem fim, o trem-bala de bilhões atropelando escolas e hospitais falidos, filas de doentes no SUS, caixas de banco abertas à dinamite, declarações de pobres conformados com sua desgraça na TV; tenho engulhos ao ver a mísera liberdade como produto de mercado, êxtases volúveis de 'descolados' dentro de um chiqueirinho de irrelevâncias, buscando ideais como a bunda perfeita, bundas ambiciosas querendo subir na vida, bundas com vida própria, mais importantes que suas donas, odeio recordes sexuais, próteses de silicone, pênis voadores, sucesso sem trabalho, a troca do mérito pela fama, não suporto mais anúncio de cerveja com louras burras, abomino mulheres divididas entre a 'piranhagem' e a 'peruice', repugnam-me os sorrisos luminosos de celebridades bregas, passos de ganso de manequim, notícias sobre quem come quem, horroriza-me sermos um bando de patetas de consumo, rebolando em shoppings assaltados, enquanto os homens-bomba explodem no Oriente e Ocidente, desovando cadáveres na Palestina e em Ramos, ônibus em fogo no Jacarezinho e Heliópolis, a cara dos boçais do Hamas querendo jogar Israel no mar e o repulsivo Bibi invadindo a Cisjordânia, o assassino pescoçudo Assad eliminando o próprio povo, enquanto formigueiros de fiéis bárbaros no Islã recitam o Alcorão com os rabos para cima, xiitas sangrando, sunitas chorando, tudo no tão mal começado século 21, século 8.º para eles ainda, não aguento ver que a pior violência é nosso convívio cético com a violência, o mal banalizado e o bem como um charme burguês, não quero mais ouvir falar de "globalização", enquanto meninos miseráveis fazem malabarismo nos sinais de trânsito, cariocas de porre falam de política e paulistas de porre falam de mercado, museus pós-modernos em forma de retorcidos bombardeios em vez da leveza perdida de Niemeyer, espaços culturais sem arte nenhuma para botar dentro, a não ser sinistras instalações com sangue de porco ou latinhas de cocô de picaretas vestidos de "contemporâneos", não aguento chuvas em São Paulo e desabamentos no Rio, enquanto a Igreja Universal constrói templos de mármore com dinheiro arrancado dos ignorantes sem pagar Imposto de Renda, festas de celebridades com cascata de camarão, matéria paga com casais em bodas de prata, políticos se defendendo de roubalheira falando em "honra ilibada", conselhos de ética formado por ladrões, suplentes cabeludos e suplentes carecas ocultando os crimes, anúncios de celulares que fazem de tudo, até "boquete"; dá-me repulsa ver mulheres-bomba tirando foto com os filhinhos antes de explodir e subir aos céus dos imbecis, odeio o prazer suicida com que falamos sem agir sobre o derretimento das calotas polares, polêmicas sobre casamento gay, racismo pedindo leis contra o racismo, odeio a pedofilia perdoada na Igreja, vomito ao ver aquele rato do Irã falando que não houve Holocausto, cercados pelas caras barbudas da boçal sabedoria de aiatolás, repugnam-me as bochechas da Cristina Kirchner destruindo a Argentina, a barriga fascista do Chávez, Maluf negando nossa existência, eternamente impune, confrange-me o papa rezando contra a violência com seus olhinhos violentos, não suporto Cúpulas do G20 lamentando a miséria para nada, tenho medo de tudo, inclusive da minha renitente depressão, estou de saco cheio de mim mesmo, desta minha esperançazinha démodé e iluminista de articulista do "bem", impotente diante do cinismo vencedor de criminosos políticos.
Daí, faço minha a dúvida de Cole Porter: devo pedir ao garçom uma pílula de cianureto ou uma "flute" de champagne rosé?
Hoje todas as flores da minha amizade acordaram com uma grande missão: transformar a tua vida em um belíssimo jardim...
Porque afinal de contas, ter uma Amizade Linda assim como a Sua, não é apenas uma grande felicidade, mas também uma Grande Honra!!!
Babhina
Descrevo que era Realmente Naquele Tempo a Cidade da Bahia
A cada canto um grande conselheiro,
que nos quer governar cabana, e vinha,
não sabem governar sua cozinha,
e podem governar o mundo inteiro.
Em cada porta um freqüentado olheiro,
que a vida do vizinho, e da vizinha
pesquisa, escuta, espreita, e esquadrinha,
para a levar à Praça, e ao Terreiro.
Muitos mulatos desavergonhados,
trazidos pelos pés os homens nobres,
posta nas palmas toda a picardia.
Estupendas usuras nos mercados,
todos, os que não furtam, muito pobres,
e eis aqui a cidade da Bahia.
Meus "amigos"? Uns mentiram, uns se afastaram, alguns mudaram, e a grande maioria foi embora.
Mas os verdadeiros estão aqui comigo!
"Minhas partidas nunca são pra valer. A grande verdade é que não consigo ir. Partir de você, seria como partir de mim."
Tenho um mundo grande. Sonhos maiores ainda. Carrego nos olhos a suavidade de um sentir desajustado. Sou o que sou. O que fui não interessa. O que resta é essa normalidade exagerada que não se limita. Finjo ser normal. E não convenço. Brinco de ser menina, arco-íris, luz e purpurina.
O tempo apaga as feridas, mas não um grande amor. A distância separa dois corpos, mas não duas almas.
Sou intenso, sinto muito, sinto grande.
Sinto tanto que sempre acho que o problema
está em mim por sentir demais, quando, na verdade,
as pessoas que não estão prontas
pra tamanha imensidão.
Grande parte das nossas frustrações acontece quando a gente espera que o outro tenha as mesmas atitudes que nós teríamos em determinada situação. Mas o outro é somente o outro. Ninguém é igual a ninguém. E nunca será. E pra nos ajudar a sair do fundo do poço, porão ou subsolo… Só a gente mesmo. O outro, por mais que te ame e queira teu bem, não pode fazer isso por ti. Nem que ele quisesse.
O grande homem é, pois, aquele que
reconhece quando e em que é pequeno. O homem pequeno é aquele
que não reconhece a sua pequenez e teme reconhecê-la; que
procura mascarar a sua tacanhez e estreiteza de vistas com ilusões
de força e grandeza, força e grandeza alheias. Que se orgulha dos
seus grandes generais, mas não de si próprio. Que admira as idéias
que não teve, mas nunca as que teve. Que acredita mais
arraigadamente nas coisas que menos entende, e que não acredita
no que quer que lhe pareça fácil de assimilar.
A única grande regra da composição - e se eu fosse professor de retórica insistiria nisso - é falar a verdade. É a primeira, a segunda e a terceira. O importante é simplesmente falar a verdade. Falar exaustivamente até que consigam transmitir sua mensagem.
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