Perdi uma grande Amiga
Se uma pessoa me disser que é errado ter esperança, eu responderei que ela está errada, todas as vezes.
Eu poderei responder isso para sempre.
Eu parecia uma lua perdida – meu planeta destruído em algum cenário de cinema-
catástrofe – que continuava, apesar de tudo, numa órbita muito estreita pelo espaço
vazio que ficou, ignorando as leis da gravidade.
Eu era como uma concha, como uma casa vazia, por meses sem ninguém - uma casa condenada - eu era completamente inabitável. Nenhum investimento poderia me deixar funcional outra vez.
Inveja sentimento maldito que feri como uma faca e destroi como uma bomba, quem sente não passa de uma pessoa
de poucos objetivos, que no sucesso do próximo vê a tristeza no intimo do seu fracasso.
Era uma vez uma voz.
Um fiozinho à-toa. Fiapo de voz.
Voz de mulher. Doce e mansa.
De rezar, ninar criança, muitas histórias contar.
De palavras de carinho e frases de consolar.
Por toda e qualquer andança, voz de sempre concordar.
Voz fraca e pequenina. Voz de quem vive em surdina.
Um fiapo de voz que tinha todo o jeito de não ser ouvido.
Não chegava muito longe. Ficava só ali mesmo, perto de onde ela vivia.
Um pontinho no mapa.
Um homem não deixa de ser homem porque se assumiu gay, assim como uma mulher não deixa de ser mulher porque assumiu ser lésbica. Temos que aprender a diferenciar o que é sexualidade e o que é gênero.
Um brinde as sardas; as espinhas; e ao ovo frito.
Um brinde a frivolidade caiada.
Quero uma selfie do meu quarto revirado, do meu look em dia de faxina.
Um brinde ao volume do cabelo, e ao pão com tomate.
Um brinde a cereja que eu roubei do bolo, e ao bolo que levei da vida.
Um brinde as meias rasgadas, e um brinde ao pinhão que esmaguei no dente.
Vamos brindar os que se assumem apaixonados, e brindar aquele presente improvisado.
Um brinde ao amor perdido, ao aniversário esquecido.
Um brinde ao mendigo!
Sem desculpas, culpas e negações.
Vamos brindar a pele ressecada, e a conta negativada.
Brindemos a realidade das coisas, da vida, dos sentimentos, da sorte.
Traga lá um chimarrão! Vamos brindar de cuia, que o vinho anda muito caro.
O que faz uma mulher ser diferente, não é o tom da maquiagem... seus atos e atitudes, definem o brilho de sua
imagem.
Todavia, prossigamos! Seja de que maneira for! Saímos a campo para uma luta,lutemos, então! Não vimos já como a crença removeu montanhas? Não basta então termos descoberto que alguma coisa está sendo ocultada? Essa cortina que nos oculta isto e aquilo, é preciso arrancá-la!
O que é transmitido à maioria da humanidade é, de fato, uma informação manipulada que, em lugar de esclarecer, confunde.
Sinto como se o Sol tivesse se posto e não tivesse nascido por cinco dias. Estou vivendo uma noite infinita.
Foi uma infância...
De brincar com
bolhas de sabão.
Vestir vestidos rodados.
Correr no mato.
Viver a liberdade!
