Perdi uma grande Amiga
Asa de um lado só
Só tenho uma asa.
Um lado mudo de pássaro.
O céu me namora,
mas eu sou do chão.
Se tivesse duas,
voava em linhas tortas,
fazia rasantes no azul
e inventava nuvens novas.
Com uma só,
fico brincando com o vento,
sonhando ser passinho,
pés no chão e cabeça nos ares.
Quem sabe um dia,
no finalzinho da lida,
a asa murcha cresça
e eu, enfim, conheça o céu.
Minha asa pulsa,
como se já soubesse do infinito.
Uma asa é quase nada,
ou tudo — depende do corpo que sonha.
"Talvez eu seja uma garota no corpo de um garoto, porque é tudo contraditório: mulheres falam que homens não têm sentimentos, homens não prestam. Talvez eu não seja um homem, porque todas essas palavras não me descrevem."
Aquele que fere o amor de uma mulher, não é digno de receber um amor maior, pois quem não sente a dor do outro, vive doente no vazio do seu próprio eu .
Faça uma viagem,visite novos lugares,conheça pessoas e cidades.
Estar dentro de um avião é uma delícia,até porque o destino é a felicidade
Que entre nós não falte verdade
Mesmo que seja uma dura verdade
Não minta, mesmo se tiver vontade
Pois se não a mais dura verdade
Será, que tu passará a ser saudade
Esquecer é uma necessidade
Envolto de singularidade
De momentos
Querer viajar nos detalhes
É necessário navegar
É preciso viver novas experiências
Construir entrelinhas intensas
Dádivas de amplitude dedicada da vida.
Quando tudo parecer perdido, lembre-se que ainda não acabou...
Enquanto houver sentimentos, sempre haverá uma chance....
com grandes poderes vem grandes responsabilidades
e com grandes responsabilidades vem grandes ansiedades
e com grandes ansiedades vem grandes depressões
e com grandes depressões vem grandes tristezas
e com grandes tristezas vem grandes vontades de morrer
e com grandes vontades de morrer vem grandes mortes
e com grandes mortes vem mais grandes mortes e tristezas
e com grandes mortes e tristezas tudo dá errado
e tudo dando errado prejudica mais e mais a humanidade
e a humanidade prejudicada demonstra q nós somos mt fracos.
nao viva com um olho aberto e o outro fechado , pois com um vc pode enchergar o futuro para aprender coisas que a vida tem a ensinar , e o outro vc pode ver que o passado te ensinou muita coisa... T_T
um poema
"Vc foi a mulher que nem a Deusa da beleza Afrodite bateu de frente, a mulher desejada pir todos e todas por sua beleza exuberante, uma mulher mais bela que todas as manhãs e anoiteceres as mais bela das belas entre todas que nem Deus sobe diferencia se era um anjo ou se era uma Deusa."
Quando voce ,cozinha com coração é como se você temperasse aquele prato com a alma.
Nada mais prazeroso,que você cozinhar com coração para quem você ama,você pega uma panela,e ali acrescenta ingredientes,mas principal ingrediente para você qual seria?
A vida é uma dança.
Permita que o corpo fale.
Deixe-se levar pelo ritmo da vida.
Aceite as incertezas.
Aprenda com os tropeços.
Nem tudo sai como planejado.
Há beleza nos imprevistos, nas pausas, nos recomeços.
Tem dias de leveza, outros de intensidade. Mas em cada passo, há vida. Então dance. Mesmo quando chover, mesmo quando doer.
Porque viver é sentir.
E sentir… É a coreografia mais sincera da existência.
“Capoeiristas são almas gêmeas no jogo.
Na roda, pra sair o jogo perfeito, tem que ter intimidade, tem que ter amizade.
É troca de energia, é confiança no olhar,
É saber o tempo do outro e respeitar o gingado.
Porque capoeira não se joga sozinho — se constrói a dois, no ritmo do coração.”
"Peso de Uma Mão Só"
Ela se aproximou como quem oferece abrigo,
mas só procurava abrigo em mim.
Trazia a capa da amizade,
mas por dentro só carregava espera —
espera de tudo que eu podia fazer.
Fazia de mim degrau,
escada, ponte,
me pedia tudo,
e eu — tola por amizade — dava.
Corria por ela,
dobrava o tempo,
me sacrificava em silêncio
por uma amizade que era só espelho,
refletindo só o que a favorecia.
E quando a luz se acendia,
ela estava no centro.
O brilho era dela,
o feito era dela,
eu era só a sombra que ninguém nomeia.
E o mundo a aplaudia,
como se ela fosse santa,
como se o esforço fosse dela,
como se eu não existisse atrás da cortina puxada.
Fui corpo sem rosto,
mão sem palma,
voz que ecoava no fundo
sem nunca tocar o ar.
Ela nunca quis me conhecer,
só queria o que eu podia oferecer.
E quando precisei,
sequer se virou.
Hoje vejo:
amizade que pesa só de um lado
é corrente, não laço.
É prisão, não afeto.
Crônica – Carta de uma alma para outra.
Por Diane Leite
Eu não sei quando foi que minha alma esbarrou na tua. Talvez tenha sido antes do tempo. Talvez tenha sido depois que o tempo parou. Só sei que, desde aquele instante, nada mais coube no raso.
Você chegou como quem não queria ficar, mas ficou. Como quem não queria se apegar, mas se apegou. Veio com suas defesas tão afiadas que me cortaram só de encostar. E mesmo assim, eu fiquei. Eu, que sempre fui vento, virei âncora quando te vi.
E não é porque você me ofereceu abrigo. Mas porque, de algum modo estranho e inexplicável, eu senti que era eu quem te oferecia casa — mesmo sem ter paredes.
Não me apaixonei por suas certezas. Me apaixonei pelas dúvidas que você não conseguia esconder. Pelo medo mal disfarçado de não ser suficiente. Pela forma como tentava me segurar com silêncios, planilhas e conselhos, como quem teme que o amor escorra pelos dedos se não tiver um roteiro para seguir.
Mas eu não vim com manual. Eu sou caos e templo. Sou água que escorre por onde quiser e chama que arde mesmo sem oxigênio.
E talvez por isso você tente me controlar. Como se precisasse provar que ainda tem domínio sobre algo. Mas, veja bem... eu nunca pedi que me segurasse. Só pedi que me visse.
Não como quem analisa. Mas como quem reconhece.
Porque eu reconheci você.
Na tua fala contida, na tua necessidade de dar antes de receber, no jeito torto de cuidar como quem diz: “Não sei amar bonito, mas te amo à minha maneira.”
E eu aceitei. Porque minha alma não quer moldes, quer presença.
Mas às vezes, eu também me perco. Me perco querendo te provar que não sou ameaça. Me perco tentando merecer o que já é meu por direito: o amor que pulsa quando nossos silêncios se abraçam.
E então eu volto para mim. Lembro que não preciso gritar para ser ouvida. Que não preciso pagar pelo que me foi entregue com carinho. E que amar não é uma dívida, é uma dança.
Você vem do mundo dos números. Eu, do mundo dos sonhos. E mesmo assim, encontramos um compasso. Às vezes, fora do tempo. Às vezes, desafinados. Mas ainda assim… nossos passos se reconhecem.
E se eu escrevo isso agora, é porque sei: você me entende melhor nas entrelinhas.
Talvez a gente tenha sido feito disso mesmo — de tudo que não se explica, mas se sente.
Então, se um dia o mundo duvidar de nós, que ao menos nossas almas não duvidem uma da outra.
Porque eu não me lembro de onde vim.
Mas sei que, desde que te encontrei,
eu estou voltando pra casa.
