Perder Alguem Morte
A morte tem dessas coisas: desperta o sentimental que há em nós. Diante de um túmulo vemos apenas o bom, ou o que queremos ver.
A linguagem simbólica da crucificação é a morte do velho paradigma; ressurreição é um salto para toda uma nova maneira de pensar.
"Eu desaprovo o que você diz, mas defenderei até a morte seu direito de dizê-lo", era a sua atitude agora.
Nota: Trecho da biografia que a autora escreveu sobre Voltaire, referindo-se à atitude deste, fazendo uma paráfrase de um trecho de "Essay on Tolerance" de Voltaire.
...MaisNão tenho medo de fera,de homem...ou de amar novamente...o medo é o principio da morte e ainda não estou preparado para esta jornada.
A vida perguntou para a morte:
"Por que todo mundo me ama e te odeia?"
A morte respondeu:
"Porque você é uma linda mentira e eu sou uma dolorosa verdade."
Independentemente do que tenhamos feito como preparação para a morte, ela nos encontra despreparados.
Aqueles que amamos jamais nos deixam verdadeiramente, harry. Existem coisas que a morte não pode tocar pintura... e lembrança..... e amor.
- Dumbledore em Harry Potter e a criança amaldiçoada-
Mestres da Guerra
Vocês que fabricam as grandes armas
Vocês que fabricam os aviões da morte
Vocês que fabricam todas as bombas
Vocês que se escondem atrás de muros
Vocês que se escondem atrás de mesas
Só quero que saibam
Que posso ver através de suas máscaras
Tenho horror a hospitais, os frios corredores, as salas de espera, ante-salas da morte, mais ainda a cemitérios onde as flores perdem o viço, não há flor bonita em campo santo. Possuo, no entanto, um cemitério meu, pessoal, eu o construí e inaugurei há alguns anos, quando a vida me amadureceu o sentimento. Nele enterro aqueles que matei, ou seja, aqueles que para mim deixaram de existir, morreram: os que um dia tiveram a minha estima e perderam.
Quando um tipo vai além de todas as medidas e de fato me ofende, já com ele não me aborreço, não fico enojado ou furioso, não brigo, não corto relações, não lhe nego o cumprimento. Enterro-o na vala comum de meu cemitério – nele não existe jazigo de família, túmulos individuais, os mortos jazem em cova rasa, na promiscuidade da salafrarice, do mau caráter. Para mim o fulano morreu, foi enterrado, faça o que faça, já não pode me magoar.
Raros enterros – ainda bem! – de um pérfido, de um perjuro, de um desleal, de alguém que faltou à amizade, traiu o amor, foi por demais interesseiro, falso, hipócrita, arrogante – a impostura e a presunção me ofendem fácil. No pequeno e feio cemitério, sem flores, sem lágrimas, sem um pingo de saudade, apodrecem uns tantos sujeitos, umas poucas mulheres, uns e outros varri da memória, retirei da vida.
Encontro na rua um desses fantasmas, paro a conversar, escuto, correspondo às frases, às saudações, aos elogios, aceito o abraço, o beijo fraterno de Judas. Sigo adiante, o tipo pensa que mais uma vez me enganou, mal sabe ele que está morto e enterrado.
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