Perdemos tanto Tempo

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O amor me ensinou que reciprocidade é mais rara que paixão, e por isso vale tanto, eu só fico onde sou correspondido, onde meu coração tem lugar.

Somente cada um sabe as dores e renúncias que passa, que enfrenta, que carrega; por tanto, pare de julgar a vida do outro, se nao tem intenção alguma de ajudar, fica na tua, cala tua boca, se incomode apenas com tua vida e segue com a ligua dentro da boca mas com ela fechada.
LucianaMorais

Ninguém valoriza o processo que é vivido por quem tenta chegar até o sucesso, tanto é que só o resultado final produz efeito de impressionar.

Não entendo por que gostamos tanto de alguém a ponto de todos os dias lembrarmos dela e de como ela é importante em nossa vida.

Se você aceita é porque concorda,
Portanto é tanto quanto⁠.

Como um sentimento pode arder tanto assim dentro do meu peito? Esse sentimento chama-se SAUDADE.

"Nós alimentamos nossos monstros com 'e se', e eles engordam tanto que acabam ocupando a sala inteira, sem nunca terem existido de verdade."

No meu profundo silêncio, posso ser tanto a resiliência quanto a dor que escondo dentro de mim.
Posso ser o medo, mas também posso ser a força que ainda não ousei revelar ou que moldo conforme meus altos e baixos.

"Se estou sozinho é porque não achei ninguém cuja presença me agradasse tanto quanto a minha própria"

Se você olhasse para as estrelas, poderia contemplar o tanto de coisas que eu não sei e não aprendi...e se olhasse para dentro de si mesmo, veria o tanto de coisas, que sabe mais do que eu...

⁠Não se preocupe tanto. Se for o plano de Deus, vai se realizar e ninguém vai impedir.

⁠De tanto ouvir sem interpretar, quase virei tamanduá. Vovó falava que formiga era boa pras vistas.

⁠Com tanto humano latindo, muito em breve, dialogar será privilégio dos cães.

Com tanto humano latindo, muito em breve, dialogar será privilégio dos cães.




Há uma medonha cacofonia tomando conta do mundo.




Fala-se muito — mas ouve-se quase nada.




As palavras, outrora pontes entre consciências, hoje se erguem como muros de pura vaidade.




Infelizmente, o verbo já está perdendo o dom de unir.




Transformando-se em arma, em ruído, em reflexo de uma humanidade que insiste em confundir — por maldade, descuido ou capricho — tom e volume com a razão.




Cada um late a própria certeza, a própria verdade,
defendendo-a como quem protege um osso invisível.




Nos palcos digitais, nas praças e nas conversas de esquina,
o diálogo virou duelo,
a escuta, fraqueza,
e o silêncio — que quase sempre foi sabedoria —
agora é interpretado como rendição.




Latimos para provar que existimos,
mas quanto mais alto gritamos,
menos presença há em nossas vozes.




Perdemos o dom de conversar
porque deixamos de querer compreender.




Estamos quase sempre empenhados em ouvir só para responder.




Talvez, por ironia divina,
os cães — que nunca precisaram de palavras —
sejam hoje os últimos guardiões do diálogo.




Eles não falam, mas entendem.
Não argumentam, mas acolhem.
Escutam o tom, o gesto, o invisível…




Enquanto o homem se afoga em certezas,
o cão permanece fiel à simplicidade da escuta.




E quando o mundo estiver exausto de tanto barulho,
talvez apenas eles saibam o que significa realmente conversar:
olhar nos olhos, respirar junto,
e compreender o que o outro sente —
antes mesmo de dizer.




Porque, no fim das contas,
o diálogo nunca foi sobre ter razão,
mas sobre ter alma suficiente para ouvir.




E talvez, enquanto o humano retroalimenta o medo do cão chupar manga,
o maior — e único — medo do cão
seja tanto humano latindo.⁠

⁠Talvez os políticos-influencers não tivessem demorado tanto para instrumentalizar as redes sociais, se soubessem que poderiam alugar as nossas cabeças pagando apenas com a moeda barata das narrativas.

⁠Com tanto charlatão disputando a atenção dos desavisados, até o anticristo que haveria de vir já deve estar furioso.






Afinal, vivemos tempos em que qualquer voz mais alta se acha digna de púlpito, e qualquer promessa vazia se fantasia de revelação.




O que deveria causar espanto já virou espetáculo; o que exigiria discernimento virou produto; e o que pedia responsabilidade virou palco para vaidades espirituais.






Talvez o maior sinal dos tempos não seja a chegada de alguma figura sombria, mas a facilidade com que entregamos nossa lucidez na bandeja da carência a quem não a merece.




Porque, no fim, o perigo não está no “que há de vir”, mas no tanto de mentira que já deixamos entrar — sorrateira, confortável e bem empacotada.






Se há algo a temer, não é um anticristo hipotético, mas a multidão de pequenas farsas que sequestram consciências todos os dias.




E, diante disso, o gesto mais revolucionário ainda é simples: pensar, questionar e não terceirizar a própria fé.






Talvez não haja confusão e carência espiritual maior que aguardar por anticristos, aplaudindo de pé os que já vieram.

⁠E se você não estiver nesse futuro pelo qual tanto se cobra e, em nome dele, se impede de viver o agora?


Talvez o amanhã tenha se tornado um credor impiedoso, cobrando juros altos demais sobre uma vida que só pode ser paga no presente.


Promete-se sentido depois, descanso depois, felicidade depois — e, enquanto isso, o hoje vai sendo adiado, silenciado, desperdiçado…


Vivemos como se a existência fosse um rascunho, um ensaio para um tempo que talvez nunca chegue.


Ora, negligenciamos tanto o percurso que alcançamos nossos objetivos, mas perdemos a empolgação por fragilizar-nos demais.


E quase sempre guardamos abraços, adiamos risos, engavetamos sonhos, tudo para honrar um futuro que não garante presença nem permanência.


Mas se — ao final — descobrirmos que ele nunca nos incluiu nos seus planos?


O agora não é um obstáculo a ser superado, mas o único território onde a vida de fato acontece.


Negá-lo é trocar o certo pelo hipotético, o palpável pela promessa.


Não se trata de abandonar o amanhã, de deixar de sonhar, mas de lembrar que nenhum futuro vale o preço de um presente não vivido.


Talvez a verdadeira imprudência não seja viver intensamente o hoje, mas hipotecar a própria vida em nome de um amanhã que pode jamais nos chamar pelo nome.


O melhor dia para viver é hoje, às vezes o amanhã tem a estranha mania de ser tarde demais.

⁠Fique com saudade, sim… mas mantenha a postura. Quem te trata como tanto faz, não merece teu esforço.

... tanto
um notório saber,
quanto⁠ uma honesta
expressão de Fé, resultarão
em conceitos vagos, insípidos -
exceto, quando regularmente
abastecidos pelos
nutrientes da
sensatez!

... um homem
minimamente sensato
é aquele capaz de encantar-se
tanto com os grandes quanto com
os pequenos detalhes da vida...
Sejam os aparentes, sejam os não
revelados, que ele, centrado e
intuitivo, reconhece que
existem!