Perda de um Amor por Orgulho

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⁠Se a vida é feita de muitas páginas e peripécias, façamos dela a nossa história escrita.

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

⁠Não nasci para ser santo, mas também não quero morrer diabo.

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

⁠Quando a imaginada ficção se torna realidade nua e crua na vida da gente, de que vale duvidar da verdade?

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

⁠As guerras, sobretudo as maiores das outras demais guerras, nascem inexoravelmente da miópica cegueira dos soturnos cérebros desmiolados, os tais que se consideram ser iluminados pelos deuses com pés de barro.

Que nojo, que náuseas e dó me metem todos aqueles que nesta sociedade em declínio vertiginoso, ainda não arranjaram uma unha de vergonha em irem à missa de tais sumidades tirânicas.

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

⁠Sete dias de paz em todos os dias, semanas e anos do mundo e é só

multiplicar, pelo dobro, pelo menos.

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

⁠A jactância, a fanfarronada, a vanglória de alguns galifões de crista baixa, geralmente é só e felizmente bem absorvida, assimilada, por seres de memória curta e nada dada ao sentido do pensar.
Depois, é só ler como vai o pensamento, a reflexão, a atuação em palco da vida de tanta massa humana que preenche espaço deste século XXI e que pensaríamos ser o futuro mais risonho da humanidade terráquea.
Como a gente boa, sem querer, se engana.

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

⁠Quando se quer tapar o sol com uma peneira, é bruta asneira que vai dar em tormenta, porque a peneira derrete ou rebenta.

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

⁠Antes de metermos a pata na poça, arrumemos primeiro a poça, para podermos meter a pata.

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

⁠Enquanto a gente não se revolta, não há meio de o mundo dar outra volta.

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

⁠Já nem sei se viver é sonhar.

Só sei que sem sonhar, não vivo.

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

⁠Não há sonho mais real que aquele que se sonha antes do próprio sonhar.

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

⁠ERA

Como se fosse hoje, minha mãe partiu
Num treze de maio que o Maio sentiu
Como se fosse a mãe dele a fugir
Para outro maio de sentir
Como ele sentiu.
Era Fátima no altar do mundo
Era esse o mundo de minha mãe
Deixando os que amava em horror profundo
E a Fatinha dela, pequenina, também.
Era o desabar de vidas coloridas
Entre flores vivas, vividas
E num relâmpago destruídas
Por um raio de vidas partidas.
Era, como se fosse hoje, treze de um maio
De há quarenta e cinco idos, falidos
Nos gemidos de minha moribunda mãe
Ao ir-se sem o primogénito ver...
Meu Deus, que razão de sofrer !?
Que castigos!
Só depois de tu ires, ó Cristo é que foi a tua mãe!
Eu que tanto queria partir em vez da minha
Choro agora e sempre, pela manhãzinha
A dor que só sente quem a não tem...

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

INDIFERENTE OU TALVEZ SEMPRE TRISTE

⁠A tristeza inventa sabores de doçura
E se o triste diz isso a alguém contente
Sempre de frente ou com ar diferente
O outro lhe responde ser loucura.

Tão triste é ser triste já sem cura
Aos olhos malignos de satânica gente
Que nunca sentiu e jamais sente
A alegria de ser triste com ternura.

Tantas vezes sonhei ser sorridente
Cantar e dançar nos palcos do mundo
No rir só por rir tão indiferente.

Arrependi-me logo em tom profundo
Do alegre de ser dessa obscura gente
Prefiro ser triste que alegre ser imundo.

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

É mais fácil amputarem-me as pernas que cortarem a raiz do meu pensamento e calarem a razão de eu ser assim.⁠

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

Quando estou só, nunca estou sozinho.
Procuro sempre a companhia de mim mesmo e basta-me.⁠

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

⁠Jamais alguém me matará por escárnio ou indiferença.
A presa, tem armas mais poderosas que o caçador e no final vence a verdade.

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

⁠Se eu amanhã não tiver a esperança noutro depois, é sinal que o meu hoje anda de mal comigo e não me dá futuro.

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

⁠⁠Porque será que os carniceiros dos talhos dos corpos e carnes que abatem no mundo, aventesmas com ares de loucos profetas, sempre renegaram o apelo sentido dos poetas?

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

AS BRUXAS DA BANDA DE CÁ
NAS NOITES DE LUA MEIA
ENQUANTO NÃO HOUVER LUA CHEIA

Ó bruxas, que seguem cegamente o poeta
Porque o perseguis, inúteis madraças
Nas arremetidas das noites baças
Quando ele só quer paz de anacoreta?

Senhor meu das odes minhas, ó profeta
Livra-me destes vulcões de lava
Deste bruxedo que não se acaba
Neste peito cansado de correr sem meta!

Fugi de mim, loucas sombras feiticeiras
Do meu leito de desprezo e desamor
Deixai-me sentir o viver, ó coveiras!

Da minha vida já ida de sonhador
Neste tempo amargo em que as bandeiras
Ficaram sem mastro de adriça, nem amor!

(Carlos De Castro, em Maiorca, 07-06-2022)

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

⁠Se eu dissesse que tenho à venda o meu destino a custo zero, seriamente estaria a fazer publicidade enganosa.

Inserida por CarlosVieiraDeCastro